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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM PROBLEMAS ENDÓCRINOS HIPERTIREOIDISMO Aumento da síntese e liberação dos hormônios tireoidianos pela glândula tireoide. HIPOTIREOIDISMO É uma doença do sistema endócrino em que a glândula tiroide não produz hormonas da tiroide em quantidade suficiente. PANCREATITE Inflamação do pâncreas. ETIOLOGIA HIPERTIREOIDISMO- Dependentes de produção aumentada de hormônio tireoidiano; Produção excessiva de TSH; Produção autônoma excessiva de T3 e T4 (independente do TSH); Liberação aumentada de T3 e T4. HIPOTIREOIDISMO- Deficiência de Iodo; Estrogênio Excessivo; Deficiência de Proteína; Deficiência de Progesterona; Gorduras Poliinsaturadas; Dieta e Alimentação PANCREATITE- Alcoolismo- ingestão aguda; Obesidade e dietas gordurosas; Hiperlipidemia; Induzida por fármacos; Refluxo do conteúdo duodenal no ducto pancreático; Infecção (caxumba, hepatite B, CMV, herpes simples); Hipercalcemia; Traumatismos; Iatrogênica (CPER) FISIOPATOLOGIA HIPERTIREOIDISMO As concentrações séricas de T3 habitualmente se elevam mais que as de T4, provavelmente em razão de aumento de secreção de T3 e da conversão de T4 em T3 nos tecidos periféricos. Em alguns pacientes, apenas o T3 está elevado (toxicose por T3). A toxicose por T3 pode ocorrer em doenças habituais que produzem hipertireoidismo. 5 HIPOTIREOIDISMO A falta do iodo impede a produção do hormônio da tireóide por essa glândula; como consequência, não há hormônio disponível para inibir a produção de TSH pela hipófise anterior através do mecanismo de feedback, o que possibilita à hipófise secretar quantidade excessivamente grande de TSH. PANCREATITE- A injúria celular pelas enzimas ativadas aciona a liberação de substâncias (mediadores) que ativam o sistema complemento e as plaquetas, além de atraírem neutrófilos e formarem radicais livres, iniciando assim um processo inflamatório local, levando à alteração de permeabilidade capilar e à formação de edema. EPIDEMIOLOGIA HIPERTIREOIDISMO- Mais frequente em mulheres (cinco para cada homem) e em tabagistas. HIPOTIREOIDISMO- Duas a dez vezes mais comum entre mulheres do que homens. PANCREATITE- 18 a cada 10.000 habitantes. TRATAMENTO HIPERTIREOIDISMO- Medicamentos antitireoidianos- A droga preferida é o metimazol e para as mulheres grávidas ou lactantes, o propiltiouracil (PTU); Radioativo; Cirúrgia; Uso de beta-bloqueadores. HIPOTIREOIDISMO- radioiodoterapia, medicamentos e cirurgia. PANCREATITE- Pausa alimentar, fluidoterapia, analgesia e monitorização de eventuais disfunções. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM HIPERTIREOIDISMO- Falta de motivação, relacionado com a irritabilidade, hiperexcitabilidade, apreensão e instabilidade emocional; HIPOTIREOIDISMO- Risco de temperatura corporal desequilibrada; PANCRETITE- Dor aguda relacionada à obstrução das vias biliares, irritação química de superfícies peritoneais pelo exsudato pancreático. CUIDADOS DE ENFERMAGEM HIPERTIREOIDISMO Controle de SSVV ( temperatura desequilibrada). Avaliar temperatura corporal de 2/2 horas, caso esteja sem alteração, de 4/4 horas. Manter atitude tranquila e compreensiva ao abordar o paciente, já que sua ansiedade foge de seu controle Toda vez que prestar cuidados Observar a evidência de intoxicação pelo iodo caso o paciente esteja fazendo uso dessa medicação: edema de mucosa bucal, coriza e erupções cutâneas. Logo após a utilização dos medicamentos HIPOTIREOIDISMO Observar sinais de depressão e confusão mental Toda vez que tiver contato com paciente e na prestação dos cuidados Verificar sinais vitais (hipotermia: aquecer o paciente) de 2/2 horas e controlado de 4/4 hs. Realizar controle hídrico de 4/4 hs. PANCREATITE Monitorização Hemodinâmica rigorosa; Realizar de 2/2 hs Avaliação e controle da dor; A cada 4 horas e administração de medicamento conforme prescrição Controle das náuseas e vômitos A cada 2 horas e logo após alimentação REFERÊNCIAS CARPENITO-MOYET, L J. Manual de Diagnósticos de Enfermagem. 11ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. NANDA. Diagnóstico de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2012-2014/[NANDA Internacional]; tradução: Regina Machado Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros [et al.] – Porto Alegre: Artmed, 2013. NETTINA, SM.; Distúrbios da tireoide; BRUNNER, Prática de Enfermagem; Rio de Janeiro – RJ, 2011. SANTOS JS, EJ SCARPELINI S, SANKARANKUTTY AL. Pancreatite aguda: atualização de conceitos e condutas. Medicina (Ribeirão Preto). 2003. SMELTZER; SC; BARE, BG. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. VILAR L. Endocrinologia clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2006.
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