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HIPERTIREOIDISMO 3 (1)

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
A PACIENTES COM PROBLEMAS
 ENDÓCRINOS
 HIPERTIREOIDISMO
Aumento da síntese e liberação dos hormônios tireoidianos pela glândula tireoide.
HIPOTIREOIDISMO
É uma doença do sistema endócrino em que a glândula tiroide não produz hormonas da tiroide em quantidade suficiente.
PANCREATITE
Inflamação do pâncreas.
ETIOLOGIA
HIPERTIREOIDISMO- Dependentes de produção aumentada de hormônio tireoidiano; Produção excessiva de TSH; Produção autônoma excessiva de T3 e T4 (independente do TSH); Liberação aumentada de T3 e T4.
HIPOTIREOIDISMO- Deficiência de Iodo; Estrogênio Excessivo; Deficiência de Proteína; Deficiência de Progesterona; Gorduras Poliinsaturadas; Dieta e Alimentação
PANCREATITE- Alcoolismo- ingestão aguda; Obesidade e dietas gordurosas; Hiperlipidemia; Induzida por fármacos; Refluxo do conteúdo duodenal no ducto pancreático; Infecção (caxumba, hepatite B, CMV, herpes simples); Hipercalcemia; Traumatismos; Iatrogênica (CPER)
FISIOPATOLOGIA
 HIPERTIREOIDISMO
 As concentrações séricas de T3 habitualmente se elevam mais que as de T4, provavelmente em razão de aumento de secreção de T3 e da conversão de T4 em T3 nos tecidos periféricos.
 Em alguns pacientes, apenas o T3 está elevado (toxicose por T3). 
 A toxicose por T3 pode ocorrer em doenças habituais que produzem hipertireoidismo.
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HIPOTIREOIDISMO
 A falta do iodo impede a produção do hormônio da tireóide por essa glândula; como consequência, não há hormônio disponível para inibir a produção de TSH pela hipófise anterior através do mecanismo de feedback, o que possibilita à hipófise secretar quantidade excessivamente grande de TSH.
PANCREATITE- A injúria celular pelas enzimas ativadas aciona a liberação de substâncias (mediadores) que ativam o sistema complemento e as plaquetas, além de atraírem neutrófilos e formarem radicais livres, iniciando assim um processo inflamatório local, levando à alteração de permeabilidade capilar e à formação de edema.
EPIDEMIOLOGIA
HIPERTIREOIDISMO- Mais frequente em mulheres (cinco para cada homem) e em tabagistas.
HIPOTIREOIDISMO- Duas a dez vezes mais comum entre mulheres do que homens.
PANCREATITE- 18 a cada 10.000 habitantes.
TRATAMENTO
HIPERTIREOIDISMO- Medicamentos antitireoidianos- A droga preferida é o metimazol e para as mulheres grávidas ou lactantes, o propiltiouracil (PTU); Radioativo; Cirúrgia; Uso de beta-bloqueadores.
HIPOTIREOIDISMO- radioiodoterapia, medicamentos e cirurgia.
PANCREATITE- Pausa alimentar, fluidoterapia, analgesia e monitorização de eventuais disfunções.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
HIPERTIREOIDISMO- Falta de motivação, relacionado com a irritabilidade, hiperexcitabilidade, apreensão e instabilidade emocional;
HIPOTIREOIDISMO- Risco de temperatura corporal desequilibrada;
PANCRETITE- Dor aguda relacionada à obstrução das vias biliares, irritação química de superfícies peritoneais pelo exsudato pancreático.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
HIPERTIREOIDISMO
Controle de SSVV ( temperatura desequilibrada). 
 Avaliar temperatura corporal de 2/2 horas, caso esteja sem alteração, de 4/4 horas.
Manter atitude tranquila e compreensiva ao abordar o paciente, já que sua ansiedade foge de seu controle
 Toda vez que prestar cuidados
Observar a evidência de intoxicação pelo iodo caso o paciente esteja fazendo uso dessa medicação: edema de mucosa bucal, coriza e erupções cutâneas.
 Logo após a utilização dos medicamentos
HIPOTIREOIDISMO
Observar sinais de depressão e confusão mental
 Toda vez que tiver contato com paciente e na prestação dos cuidados
Verificar sinais vitais (hipotermia: aquecer o paciente) de 2/2 horas e controlado de 4/4 hs.
Realizar controle hídrico de 4/4 hs.
PANCREATITE
Monitorização Hemodinâmica rigorosa;
 Realizar de 2/2 hs
 Avaliação e controle da dor;
 A cada 4 horas e administração de medicamento conforme prescrição
 Controle das náuseas e vômitos
 A cada 2 horas e logo após alimentação
REFERÊNCIAS
CARPENITO-MOYET, L J. Manual de Diagnósticos de Enfermagem. 11ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 
NANDA. Diagnóstico de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2012-2014/[NANDA Internacional]; tradução: Regina Machado Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros [et al.] – Porto Alegre: Artmed, 2013.
 NETTINA, SM.; Distúrbios da tireoide; BRUNNER, Prática de Enfermagem; Rio de Janeiro – RJ, 2011.
SANTOS JS, EJ SCARPELINI S, SANKARANKUTTY AL. Pancreatite aguda: atualização de conceitos e condutas. Medicina (Ribeirão Preto). 2003.
SMELTZER; SC; BARE, BG. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 
VILAR L. Endocrinologia clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2006.

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