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CASO 1 AO 7

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CASO 1
 Questão discursiva: 
1) A data da sessão de julgamento da apelação interposta por Manoel Carlos foi devidamente publicada no Diário Oficial. Diante do alto número de recursos pautados para serem julgados, o julgamento da apelação de Manoel foi transferida para sessão do dia seguinte. Após o julgamento desfavorável do respectivo recurso, o advogado de Manoel requereu a nulidade do julgamento vez que não foi intimado e que o recurso não poderia ter sido julgado no dia posterior à data previamente designada. Assiste razão ao patrono de Manoel? 
R = Sim, nos termos do art. 935, se exige um prazo de (5) cinco dias no mínimo entre a publicação da pauta e a seção de julgamento. É proibido ao órgão fracionário transferir para o dia seguinte quando isso ocorrer antes do prazo, sendo causa de nulidade.
CASO 3
1) Marcos Antônio ingressou com uma ação declaratória em face do plano de saúde Vida Saudável, responsável por atender importante parcela da população brasileira, visando obter reconhecimento da abusividade de determinada cláusula que impede o tratamento de pacientes com doenças infectocontagiosas. Diante da repercussão social do julgado, a associação de portadores de HIV solicitou seu ingresso como amicus curiae, o que foi prontamente autorizado pelo juiz da causa. Diante do caso indaga-se: 
a) Poderá a associação atuar como se parte fosse?
Não, pois não tem legitimidade para ser parte, o juiz pode determinar mediante requerimento ou de ofício ao intervenção do amicus Curie que atua no sentido de esclarecer sobre determinado assunto no qual é especialista, podendo este ser pessoa física ou jurídica.
CASO 4
 1) Carlos ingressou com uma ação indenizatória em face da Construtora JSP com o objetivo de obter indenização pela demora na entrega de seu imóvel. Após a citação, constatou-se que a construtora encerrou suas atividades irregularmente, o que motivou o autor a requerer a desconsideração da personalidade jurídica, que foi indeferido de plano pelo juiz. Terminada a instrução, o juiz condenou a construtora a indenizar ao autor no valor de R$10.000,00, devidamente atualizado e com juros legais. Irresignado com a sentença o autor interpôs recurso de apelação visando reformar a decisão interlocutória que indeferiu a desconsideração da personalidade como também aumentar o valor fixado a título de indenização. Diante do caso indaga-se: 
a) A apelação de Carlos foi formulada adequadamente? Não
b) O juiz sentenciante poderá inadmitir o recurso de Carlos? 
Quanto ao pedido de reforma do valor não está errado, mas contra decisão que julga desconsideração da personalidade jurídica cabe agravo de instrumento, podendo o juiz inadmitir o recurso.
CASO 5 1:07 do dia 03/04
1)Rafael e José impetraram Mandado de Segurança em face do Município visando obter a reintegração na Guarda Municipal, considerando que foram exonerados arbitrariamente por abuso de poder da municipalidade. O juiz excluiu José sob o fundamento de que, na hipótese, não cabe litisconsórcio. José interpôs agravo de instrumento que, após a devida distribuição, foi inadmitido sob o fundamento de que contra a referida decisão o recurso cabível é a apelação. Agiu adequadamente o Relator? 
CASO 6 
1) Márcia ingressou com uma ação de revisão de cláusulas contratuais em face da Editora Encanto no I Juizado Especial da Comarca de Salvador. Após a realização da audiência de instrução e julgamento o juiz proferiu sentença julgando procedente o pedido da autora. A ré opôs embargos de declaração, sob o argumento de que houve erro material e omissão no julgado, no prazo legal, sendo este rejeitado pelo julgador. Após a publicação da decisão que julgou os embargos a empresa embargante interpôs recurso inominado no prazo de 10 dias. O recurso foi inadmitido pelo juiz por intempestividade, considerando a regra disposta no art. 50 da Lei nº 9.099/95. Agiu adequadamente o juiz? 
O juiz agiu equivocadamente, posto que de acordo com a redação do artigo 1065 do CPC, que alterou o artigo 50 da Lei 9099, os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição do recurso inominado para ambas as partes, logo o recurso foi interposto tempestivamente.
CASO 7
1) Determinado Tribunal Regional Federal confirmou a sentença proferida por juízo federal no sentido de negar a equiparação de soldos entre militares das forças armadas. Inconformado, o recorrente interpôs recurso extraordinário, que foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal. O Ministro Relator entendeu que a violação ao texto constitucional era reflexa, por necessitar de revisão de lei federal, e inadmitiu o recurso extraordinário. Agiu adequadamente o relator?
Não, quando o relator verificar que a matéria do RE traz uma violação reflexa à constituição, a primeira afronta é à Lei Federal, ele vai remeter o RE ao STJ para ser julgado como RESP, é uma fungibilidade prevista em lei, art. 1033 do CPC.

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