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Teoria Geral do Processo


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4°PERÍODO - UNESA
TEORIA GERAL DO PROCESSO
Plano de Ensino
Unidade 1
Teoria geral do processo.
Unidade 2
Jurisdição.
Unidade 3
Tutela jurisdicional.
Unidade 4
Ação.
Unidade 5
Processo 
Sociedade e Direito
Não há sociedade sem direito
O direito exerce na sociedade a função ordenadora, isto é, de coordenação dos interesses que se manifestam na vida social, de modo a organizar a cooperação entre pessoas e compor os conflitos que se verificarem entres os seus membros.
O critério que deve orientar essa coordenação ou harmonização é o critério do justo e do equitativo.
Sociedade e Direito
Sem dúvida o direito é a mais importante e eficaz forma de controle social, entendido como o conjunto de instrumentos de que a sociedade dispõe na sua tendência à imposição dos modelos culturais, dos ideais coletivos e dos valores que persegue, para a superação das antinomias, das tensões e dos conflitos que lhe são próprios.
Conflitos e insatisfações
Esses conflitos caracterizam-se por situações em que uma pessoa, pretendendo para si determinado bem, não pode obtê-lo – seja porque:
(a) aquele que poderia satisfazer a sua pretensão não a satisfaz, 
(b) o próprio direito proíbe a satisfação voluntária da pretensão.
Conflitos e insatisfações
Toda Pretensão gera uma reação (positiva ou negativa)
conflitos
Conflitos e insatisfações
Ante essas duas situações surgem à insatisfação, sendo esta um fator antissocial, independente de a pessoa ter ou não ter direito ao bem pretendido. 
Conflitos e insatisfações
A eliminação dos conflitos ocorrentes na vida em sociedade pode-se verificar por obra de um ou de ambos os sujeitos dos interesses conflitantes, ou por ato de terceiro. 
Na primeira hipótese, um dos sujeitos (ou cada um deles) consente no sacrifício total ou parcial do próprio interesse (autocomposição) ou impõe o sacrifício do interesse alheio (autodefesa ou autotutela).
Na segunda hipótese, enquadram-se a defesa de terceiro, a conciliação, a mediação e o processo (estatal ou arbitral).
Da autotutela à jurisdição
Autotulela
Autocomposição
Jurisdição
Da autotutela à jurisdição
Hoje, se entre duas pessoas há um conflito, caracterizado por uma das causas de insatisfação descritas acima (resistência de outrem ou veto jurídico à satisfação voluntária), em princípio o direito impõe que se quiser por fim a essa situação, seja chamado o Estado Juiz, o qual virá dizer qual a vontade do ordenamento jurídico para o caso concreto (declaração) e, se for o caso, fazer com que as coisas se disponham, na realidade prática, conforme essa vontade (execução). Nem sempre foi assim.
Da autotutela à jurisdição
Autotutela
São fundamentalmente dois os traços característicos da autotutela: 
a) ausência de juiz distinto das partes; 
b) imposição da decisão por uma das partes à outra. (uso da força)
Não existia a preocupação em saber quem era o possuidor do direito.
Da autotutela à jurisdição
São 3 formas de auto composição:
1- desistência (renúncia da pretensão);
2- submissão (renúncia à resistência oferecida à pretensão);
3- transação (concessões recíprocas)
Da autotutela à jurisdição
Na autotutela, aquele que impõe ao adversário uma solução não cogita de apresentar ou pedir a declaração de existência ou inexistência do direito: satisfaz-se simplesmente pela força (ou seja, realiza a sua pretensão).
A autocomposição e a arbitragem, ao contrário, limitam-se a fixar a existência ou inexistência do direito: o cumprimento da decisão naqueles tempos iniciais, continuava dependendo da imposição de solução violenta e parcial (autotutela).
Da autotutela à jurisdição
A evolução da chamada justiça privada para a justiça pública, o Estado, já suficientemente fortalecido, impõe-se sobre os particulares e, prescindindo da voluntária submissão destes, impõe-lhes autoritativamente a sua solução para os conflitos de interesses.
À atividade mediante a qual os juízes estatais examinam as pretensões e resolvem os conflitos dá-se o nome de jurisdição. (os juízes agem em substituição das partes).
Da autotutela à jurisdição
Jurisdição:
Assim provisoriamente podemos definir jurisdição como:
Instrumento por meio do qual os órgãos jurisdicionais atuam para pacificar as pessoas conflitantes, eliminando os conflitos e fazendo cumprir o preceito jurídico pertinente a cada caso que lhes é apresentado em busca de solução.
A pacificação é o escopo magno da jurisdição
Da autotutela à jurisdição
Jurisdição
A pacificação é o escopo magno da jurisdição
A doutrina moderna aponta outros escopos do processo, a saber: 
a) educação para o exercício dos próprios direitos e respeito aos direitos alheios (escopo social);
b) preservação do valor liberdade, a oferta de meios de participação nos destinos da nação e do Estado e a preservação do ordenamento jurídico e da própria autoridade deste (escopo político); 
c) a atuação da vontade concreta do direito (escopo jurídico).
Da autotutela à jurisdição
E hoje, prevalecendo as ideias do Estado Social, em que ao Estado se reconhece a função fundamental de promover a plena realização dos valores humanos, isso deve servir, de um lado, para pôr em destaque a função jurisdicional pacificadora como fator de eliminação dos conflitos que afligem as pessoas e lhes trazem angústia; de outro, para advertir os encarregados do sistema, quanto à necessidade de fazer do processo um meio efetivo para a realização da justiça. Afirma-se que o objetivo síntese do Estado contemporâneo é o bem-comum e, quando se passa ao estudo da jurisdição, é lícito dizer que a projeção particularizada do bem comum nessa área é a pacificação com justiça.
Meios alternativos de pacificação social
A crise na atuação do Estado na solução dos conflitos
Atualmente a autotutela é definida como crime, seja quando praticada pelo particular (art. 345 CP) seja pelo próprio Estado (art. 350 CP).
O tempo é inimigo da efetividade da função pacificadora. A permanência de situações indefinidas constitui, como já foi dito, fator de angústia e infelicidade pessoal.
Meios alternativos de pacificação social
Ao lado da duração do processo (que compromete tanto o penal como o civil ou trabalhista), o seu custo constitui outro óbice à plenitude do cumprimento da função pacificadora através dele. O processo tem-se mostrado um instrumento caro, seja pelos honorários advocatícios, seja pelo custo às vezes bastante elevado das perícias. 
Tudo isso, como é perceptível à primeira vista, concorre para estreitar o canal de acesso à justiça através do processo.
Meios alternativos de pacificação social
Conciliação, mediação e arbitramento
Conciliação – juizados especiais – processos trabalhistas CLT arts 847 e 850, CPC art. 125 , inc. IV, Novo CPC art.s 165 a 175. 
Mediação - Novo CPC art.s 165 a 175. 
Arbitragem – Lei 9307/96
Relação do Direito Processual com outros ramos
Direito Processual
Direito Constitucional
Direito Penal
Direito Civil
Direitos coletivos
A triologia estrutural do Direito Processual
Trilogia estrutural do processo é uma teoria segundo a qual todos os institutos processuais estão ligados direta ou indiretamente àqueles 3 institutos:
jurisdição, processo e ação
jurisdição é provocada mediante o direito de ação e será exercida por meio daquele complexo de atos que é o processo.
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípios Universais do Direito
a) princípio da legalidade;
b) princípio lógico;
c) princípio dialético;
d) princípio político.
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípio da Legalidade
Art. 5°, II da CF – Segundo “ninguém será obrigado a fazer ou deixa de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”
Aplica-se no processo quando afirma que o juiz para seu julgamento deverá aplicar as normas legais.
Somente quando não houver norma que se socorre a analogia, aos costumes e aos princípios gerais do direito.
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípio Lógico
É aquele que impõe aos atos e decisões
das autoridades públicas uma sustentação racional.
No ordenamento este princípio é enunciado no art. 93, IX da CF.
É através da motivação das decisões que a autoridade presta conta à sociedade da forma que desenvolve o poder do Estado.
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípio dialético
É a observância da lógica e da razoabilidade na decisões, através do debate e da argumentação.
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípio Político
Representa o dever do juiz em dar efetivo cumprimento, através de seus atos, das normas e valores contidos na CF.
O processo não pode ser somente um instrumento de aplicação concreta da lei, mas a realização da justiça assegurada na Constituição.
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípio gerais do Processo
Princípios informativos do processo
Princípio do devido processo legal;
Princípio da demanda;
Princípio do contraditório;
Princípio do duplo grau de jurisdição;
Princípio da boa-fé e da lealdade processual;
Princípio da verdade real
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípio do devido processo legal
É uma garantia individual – art. 5° XXXV;
O devido processo é o processo justo;
É aquele que não só tem a observância da forma da lei, como também garante o acesso a justiça, a efetivação da ampla defesa e do contraditório, do juiz natural e competente.
Como também a aplicação da norma conforme a vontade do ordenamento jurídico constitucional
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípio da demanda ou da ação
Indica a atribuição à parte da iniciativa de provocar o exercício da função jurisdicional
A jurisdição é inerte e necessita de provocação do interessado
O Juiz fica limitado ao pedido das partes.
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípio do Contraditório
O processo considera as partes pelo prisma da igualdade;
Este consiste na necessidade de ouvir a pessoa perante a qual será proferida a decisão.
É garantia do direito de defesa, durante todo o curso do processo;
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípio do Contraditório
Art. 5° CF – entende do STF que este princípio se desdobra nos seguintes direitos:
Direito a informação;
Direito de ver seus argumentos considerados
Direito de manifestação;
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípio do Contraditório
Decorrem três consequências básicas desse princípio:
A sentença só afeta a pessoas que foram parte no processo, ou seus sucessores;
Só há relação processual completa após regular citação processual;
Toda decisão só é proferida depois de ouvidas ambas as partes.
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípio do Contraditório
Os casos da tutela provisória – art. 294 até 311 do CPC – Lei 13.105/2015.
O direito de participar do contraditório é nessa ordem, disponível.
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípio da recorribilidade e do duplo grau de jurisdição
Todo ato do juiz que possa prejudicar um direito ou um interesse da parte deve ser recorrível, como meio de evitar ou emendar erros e falhas que são inerentes aos julgamentos humanos.
Para complementar o princípio da recorribilidade existe a dualidade de instância.
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípio da boa- fé e da lealdade processual
Estado e partes conjugam esforços no processo para solucionar o litígio.
A lei não tolera a má-fé e arma o juiz de poderes para atuar de ofício contra a fraude processual. – art. 142 do CPC – Lei 13.105/2015
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípio da verdade real
Embora a verdade real, em sua substância absoluta, seja um ideal inatingível pelo conhecimento limitado do homem, sua busca é fundamental para uma decisão justa.
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípio da verdade real
A liberdade de convencimento, fica limitada ao juiz, para garantia das partes em dois sentidos.
Sua conclusão deverá basear-se apenas nos “fatos e circunstâncias constantes dos autos”; e
A sentença necessariamente deverá conter “os motivos que lhe formaram o convenciamento”
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípios informativos do procedimento
Princípio da oralidade;
Princípio da publicidade;
Princípio do economia processual;
Princípio do eventualidade ou preclusão;
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípio da oralidade
Os elementos que caracterizam o processo oral em sua pureza conceitual são:
a identidade da pessoa física do juiz, de modo que este dirija o processo desde o seu início até o julgamento;
a concentração, isto é, que em uma ou em poucas audiências próximas se realize a produção das provas e o julgamento da causa;
a irrecorribilidade das decisões interlocutórias.
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípio da publicidade
Todos, e não apenas os litigantes, têm direito de conhecer e acompanhar tudo que passa durante o processo.
É preceito constitucional – art. 93, IX CF
Exceções (segredo de justiça)
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípio da economia processual
O processo deve-se inspirar no ideal de propiciar às partes uma Justiça barata e rápida, do que se extrai a regra básica de que “deve tratar-se de obter o maior resultado com o mínimo de emprego de atividade processual”
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípio da eventualidade ou da preclusão
O processo deve ser dividido em fases ou momentos;
O processo sempre caminha para frente;
Assim a preclusão consiste na perda da faculdade de praticar um ato processual, quer porque já foi exercitada a faculdade processual, no momento adequado, quer porque a parte deixou escoar a fase.
Princípios Informadores do Direito Processual
Princípio da eventualidade ou da preclusão
Fases do processo civil:
Postulação: pedido do autor e resposta do réu;
Saneamento: solução das questões meramente processuais ou formais para preparar o processo;
Instrução: coleta de provas; e
Julgamento: solução do mérito da causa
Natureza da norma processual
A norma processual integra-se no direito público. E, com efeito, a relação jurídica que se estabelece no processo não é uma relação de coordenação, mas de poder e sujeição, predominando sobre os interesses divergentes dos litigantes o interesse público na resolução dos conflitos e controvérsias.
A natureza de direito público da norma processual não importa em dizer que ela seja necessariamente cogente. Tem-se, no caso, as normas processuais dispositivas (eleição de foro)
Fontes da norma processual
Fontes – Designa o lugar donde dimana alguma coisa, pelo que fonte do direito é o lugar de onde provém a norma jurídica que ainda não existe na sociedade.
 
Chamam-se fontes formais do direito os meios de produção ou expressão da norma jurídica. Tais meios são a lei (em sentido amplo), os usos e costumes, o negócio jurídico.
PRINCÍPIO DO PRIMADO DA LEI
Fontes da norma processual
Como fonte da norma processual, a lei abrange, em primeiro lugar, as disposições de ordem constitucional, como aqueles preceitos da Constituição Federal que criam e organizam tribunais, que estabelecem garantias da Magistratura, que fixam e discriminam competências, que estipulam as diretrizes das organizações judiciárias estaduais, que tutelam o processo como garantia individual.
Fontes da norma processual
A lei, como fonte da norma processual stricto sensu, será em princípio de origem federal (art.22 cF). Mas, além da tradicional ressalva quanto às normas de organização judiciária no âmbito estadual , que deverão ser formuladas pelos órgãos estaduais. (art. 125, §1°), a Constituição Federal admite a lei estadual em concorrência com a federal quando: a) à criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas; b) procedimentos em matéria processual (art. 24 X – XI)
Lei Processual
Seu objeto compreende o complexo de tudo o que concerne ao exercício da jurisdição, de modo que nele se entrevêem:
Regras de organização
estática de jurisdição, como a distribuição de atribuições entre os componentes dos órgãos judiciários, horário de funcionamento dos serviços forenses, competência de juízes auxiliares etc;
Regras sobre a forma e a dinâmica do exercício da ação em juízo (procedimento); e
Normas e princípios gerais ou específicos de interpretação e equacionamento da função jurisdicional e do exercício do direito de ação.
Lei Processual
Assim a lei processual é toda aquela que disciplina a função jurisdicional desenvolvida pelos juízes e tribunais, quando convocados pelos titulares de interesses jurídicos em conflito.
Eficácia da lei processual no espaço e no tempo
Toda norma jurídica tem eficácia limitada no espaço e no tempo, isto é, aplica-se apenas dentro de dado território e por um certo período de tempo.
Eficácia da lei processual no espaço e no tempo
Eficácia no tempo
O início do vigor da lei processual começa após sua publicação, respeitada a vacatio legis de 45 dias, se outro prazo não for especificadamente estatuído.
A lei processual em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.
Eficácia da lei processual no espaço e no tempo
Eficácia no tempo
Assim questiona-se o que ocorre quando uma lei surge durante a tramitação de um processo:
A questão coloca-se, pois, apenas no tocante aos processos em curso por ocasião do início de vigência da lei nova. Diante do problema, três diferentes sistemas poderiam hipoteticamente ter aplicação:
Eficácia da lei processual no espaço e no tempo
Eficácia no tempo
O da unidade processual, segundo o qual, apesar de se desdobrar em uma série de atos diversos, o processo apresenta tal unidade que somente poderia ser regulado por uma única lei, a nova ou a velha, de modo que a velha teria de se impor para não ocorrer a retroação da nova, com prejuízo dos atos já praticados até a sua vigência.
O das fases processuais, para o qual distinguir-se-iam fases processuais autônomas (postulatória, ordinatória, instrutória, decisória e recursal), cada uma suscetível, de per si, de ser disciplinada por uma lei diferente; 
O do isolamento dos atos processuais, no qual a lei nova não atinge os atos processuais já praticados, nem seus efeitos, mas se aplica aos atos processuais a praticar, sem limitações relativas às chamadas fases processuais.
Eficácia da lei processual no espaço e no tempo
Eficácia no espaço
O princípio que regula a eficácia espacial das normas de processo é o da territorialidade, que impõe sempre a aplicação da Lex fori. No tocante às leis processuais a aplicação desse princípio justifica-se por uma razão de ordem política e por uma de ordem prática.
Eficácia da lei processual no espaço e no tempo
Eficácia no espaço
Cada Estado nacional somente pode exercer uma função pública nos limites do seu território, que é a base física da sua soberania. Para exercê-la no território de outro Estado nacional dependerá de autorização desse, de acordo com a sua própria legislação nacional.
Interpretação da lei processual
Interpretar a lei consiste em determinar o seu significado e fixar o seu alcance
O intérprete utiliza de métodos de interpretação, que são:
Gramatical ou filológico;
Lógico-sistemático;
Histórico;
Comparativo;
Interpretação da lei processual
Interpretação e integração
Considerado como ordenamento jurídico, o direito não apresenta lacunas: sempre haverá no ordenamento jurídico, ainda que latente e inexpressa, uma regra para disciplinar cada possível situação ou conflito entre pessoas.
O preenchimento de lacunas mediante a pesquisa e a formulação de regras jurídico denomina-se integração.
O preenchimento das lacunas da lei faz-se através da analogia e dos princípios gerais do direito.
Consiste a analogia em resolver um caso não previsto em mediante a utilização de regra jurídica relativa à hipótese semelhante.
Organização Judiciária: A estrutura judiciária nacional
Para a divisão racional do trabalho é conveniente que se instituam organismos distintos, outorgando-se cada um deles um setor da grande massa de causas que precisam ser processadas no país. 
Atende-se, para essa distribuição de competência, a critérios de diversas ordens: às vezes, é a natureza da relação jurídica material controvertida que irá determinar a atribuição de dados processos a dada Justiça; outras, é a qualidade das pessoas figurantes como partes; mas é invariavelmente o interesse público que inspira tudo isso.
Organização Judiciária: A estrutura judiciária nacional
São estes os organismos que compõem a estrutura judiciária brasileira:
Justiça Federal – CF art. 106-110
Justiça do Trabalho – CF art. 111-117
Justiça Eleitoral – CF art. 118 – 121
Justiça Militar – CF art. 122 – 124
Justiça Estadual ordinárias – CF art. 125 – 126
Justiça Militar Estadual (art. 125 CF)
Organização Judiciária: A estrutura judiciária nacional
Dentre elas, só a Justiça do Trabalho não tem competência penal alguma; e
Só as Justiças Militares não têm qualquer competência civil.
Organização Judiciária: A estrutura judiciária nacional
Justiça Comum
Justiça Especial
No seio da própria justiça comum, também, há alguma relação de especialidade, cabendo: a) à Federal, as causas em que for parte a União ou certas outros pessoas, ou fundado em tratado internacional, e ainda as referentes aos crimes praticados contra a União, b) às Estaduais e as demais.
Organização Judiciária: A estrutura judiciária nacional
STF e STJ
Entre os tribunais da União, todavia, dois existem que não pertencem a qualquer das Justiças. Trata-se do STF e do STJ.
São órgãos de superposição, isto é, julgam recursos interpostos em causas que já tenham exaurido todos os graus das Justiças comuns e especiais. Em outras palavras, eles se sobrepõem a elas.
Organização Judiciária: A estrutura judiciária nacional
STF
Sua função básica é a de manter o respeito a Constituição e sua unidade substancial em todo o país, o que faz através de uma série de mecanismos diferenciados – além de encabeçar o Poder Judiciário inclusive em certas causas sem conotação constitucional. Como cabeça do Poder judiciário, compete-lhe a última palavra na solução das causas que lhe são submetidas.
Organização Judiciária: A estrutura judiciária nacional
STF
Repercussão Geral
Súmulas Vinculantes
Grau de Jurisdição – Grau de Recurso e também Competência Originária
Organização Judiciária: A estrutura judiciária nacional
STF
Ingresso, Composição e Funcionamento
O ingresso não se faz por carreira, mas por nomeação do Presidente da República, depois de aprovada a escolha pelo Senado Federal. Os Ministros devem estar no gozo dos direitos políticos, ter mais de trinta-e-cinco e menos de sessenta-e-cinco anos de idade, notável saber jurídico e reputação ilibada e ainda devem ser brasileiros natos.
Organização Judiciária: A estrutura judiciária nacional
STJ
O STJ é o defensor da Lei Federal, compete-lhe julgar recursos interpostos contra decisões dos Tribunais de Justiça ou Tribunais Regionais Federais, que contrariem ou neguem vigência a tratado ou Lei federal (art. 105, inc. III, letra “c”).
Organização Judiciária: A estrutura judiciária nacional
STJ
Ingresso, composição e Funcionamento
O STJ é composto por 33 ministros 
A composição é heterogênea, incluindo 1/3 de ministros nomeados entre juízes dos Tribunais Regionais Federais, 1/3 entre desembargadores e 1/3 entre advogados e membros do Ministério Público (Const. Art. 104, par. Único).
A escolha é feita pelo Presidente da República, a partir e listas elaboradas na forma constitucional art. 94 CF.
Após a escolha (indicação) o Senado Federal deverá aprovar ou reprovar a indicação (art. 52 CF)
Desjudicialização
Desjudicialização
Função Jurisdicional
Função executiva ou administrativa
Desjudicialização
Acesso à Justiça
Lei n° 11.441/07
CPC de 2015
Desjudicialização
Divórcio - art. 731 CPC
Inventários – art. 610 §1° do
CPC
Usucapião – art. 216 A da Lei 6.015/73
Demarcação – art. 571 do CPC
Jurisdição
Conceito
É uma das funções do Estado, mediante a qual este se substitui aos titulares dos interesses em conflito para, imparcialmente, buscar a pacificação do conflito que os envolve, com justiça.
Jurisdição
A jurisdição é ao mesmo tempo:
Poder: É a manifestação do poder estatal, conceituado pela capacidade de decidir imperativamente.
Função: É o encargo que têm os órgãos estatais de promover a pacificação de conflitos.
Atividade: é o complexo de atos do juiz no processo, exercendo poder e cumprindo a função
Jurisdição
Caráter Substitutivo
O Estado substitui, com uma atividade sua, as atividades daqueles que estão envolvidos no conflito trazido à apreciação.
A imparcialidade é uma exigência da lei.
Jurisdição
Características
Lide 
Inércia
Definitividade
Jurisdição
Princípios da Jurisdição
Investidura;
Aderência ao território;
Indelegabilidade;
Inevitabilidade;
Inafastabilidade;
Juiz natural;
Inércia
Jurisdição
Investidura
Corresponde de que a jurisdição só será exercida por quem tenha sido regularmente investido na autoridade de juiz.
Aderência ao Território
Estabelece uma limitação territorial da atuação do juiz.
Jurisdição
Indelegabilidade
É vedado a quaisquer dos poderes delegar suas atribuições. Desta forma, não pode um juiz por sua conveniência delegar suas funções a outro órgão.
Inevitabilidade
a atuação jurisdicional a todos sujeita independente da vontade da parte.
Jurisdição
Inafastabilidade 
Garante a todos o acesso ao Poder Judiciário, o qual não pode deixar de atender a quem venha a juízo.
Juiz Natural
Ninguém pode ser privado de ser julgado por um juiz independente e imparcial, indicado por normas constitucionais e legais.
Jurisdição
Espécies de Jurisdição.
Unidade da jurisdição
A jurisdição, como expressão do poder estatal soberano, a rigor não comporta divisões, pois falar em diversas jurisdições num mesmo Estado significaria afirmar a existência, aí, de uma pluralidade de soberanias, o que não faria sentido.
Jurisdição
Jurisdição Penal e Civil
	Quanto a pretensão ela é dividida em penal e civil (não penal). Sendo a jurisdição penal (causas penais, pretensões punitivas) e jurisdição civil (por exclusão, causas e pretensões não penais). 
Jurisdição
Relacionamento entre jurisdição penal e civil
Suspensão prejudicial do processo-crime – arts 92-94 CPP;
Prova Emprestada 
Prova da falsidade de um documento.
Jurisdição
Jurisdição Especial e Comum
	A Constituição Federal instituiu vários organismos jurídicos, cada um deles constituindo uma unidade administrativa autônoma e recebendo da própria Lei Maior os limites de sua competência.
Jurisdição
Jurisdição Especial e Comum
Justiça Federal (comum)
Justiça Militar; arts. 122 - 124
Justiça Eleitoral; arts. 118 - 121
Justiça do Trabalho; arts. 111-116
Justiça dos Estados (comum) arts. 125-126
Jurisdição
Jurisdição Superior ou Inferior
	É da natureza humana o inconformismo perante decisões desfavoráveis: muitas vezes, aquele que sai vencido em um processo quer nova oportunidade para demonstrar as suas razões e tentar outra vez o ganho da causa.
Jurisdição
Jurisdição Superior ou Inferior
Jurisdição inferior é exercida pelos juízes que ordinariamente conhecem do processo desde o seu início.
Jurisdição Superior é exercida pelos órgãos a que cabem recursos contra decisões proferidas pelos juízes inferiores.
Jurisdição
Jurisdição Voluntária e Contenciosa
	Jurisdição contenciosa é a jurisdição propriamente dita, isto é, aquela função que o Estado desempenha na pacificação ou composição dos litígios.
Jurisdição voluntária é a que o Estado realiza a gestão pública em torno de interesses privados, como se dá nas nomeações de tutores, nas alienações de incapazes, etc...
Jurisdição
Jurisdição Voluntária
	Couture ressalta que a denominação jurisdição voluntária não é jurisdição e nem voluntária, a uma, porque sua índole não é jurisdicional, e, a outra, porque, em muitos casos, a intervenção dos juízes é imposta pela lei, sob pena de sanções pecuniárias ou privação do fim esperado.
Jurisdição
Contenciosa 
Atividade jurisdicional
	(substitutiva)
Existência de partes
Produz coisa julgada
Existe uma lide.
Voluntária
Atividade Administrativa
(não substitutiva)
Existência de interessas
Não há coisa julgada
Existe um dissenso
AÇÃO
Do monopólio da justiça decorreram duas importantes conseqüências, portanto:
1- a obrigação do Estado de prestar a tutela jurídica aos cidadãos; e
2- um verdadeiro e distinto direito subjetivo – o direito de ação - oponível ao Estado-juiz, que se pode definir como direito à jurisdição.
AÇÃO
A ação: Direito subjetivo à prestação jurisdicional
	A ação é, portanto, o direito subjetivo que consiste no poder de produzir o evento a que está condicionado o efetivo exercício da função jurisdicional (Liebman)
AÇÃO
A ação: Direito subjetivo à prestação jurisdicional
	
	Exerce-a, na verdade, não apenas o autor, mas igualmente o réu, ao se opor à pretensão do primeiro e postular do Estado um provimento contrário ao procurado por parte daquele que propôs a causa, isto é a declaração de ausência do direito subjetivo invocado pelo autor.
AÇÃO
A ação: Direito subjetivo à prestação jurisdicional
	Logo, tanto para o autor como para o réu, a ação é o direito a um pronunciamento estatal que solucione o litígio, fazendo desaparecer a incerteza ou a insegurança gerada pelo conflito de interesses, pouco importando qual seja a solução a ser dada pelo juiz.
AÇÃO
Autonomia do Direito de Ação
	O direito subjetivo, que o particular tem contra o Estado e que se exercita através da ação, não se vincula ao direito material da parte, pois não pressupõe que aquele que o maneje venha a ganha a causa.
AÇÃO
Autonomia do Direito de Ação
	Enfim e acima de tudo, a ação é um direito abstrato (direito à composição do litígio), que atua independentemente da existência ou inexistência do direito substancial que se pretende fazer reconhecido e executado.
	Em outras palavras, “o exercício da ação não fica vinculado ao resultado do processo”
AÇÃO
Evolução do Direito de Ação
Duas correntes se formaram sobre a autonomia do direito de ação:
A que o considerava como um direito autônomo e concreto; e
A que o classificava como direito autônomo e abstrato.
AÇÃO
Evolução do Direito de Ação
A que o considerava como um direito autônomo e concreto
	Para os defensores da ação como direito concreto à tutela jurisdicional, este direito público subjetivo, embora diverso do direito material lesado, só existe quando também exista o próprio direito material a tutelar.
AÇÃO
Evolução do Direito de Ação
A que o classificava como direito autônomo e abstrato.
	Para essa teoria, o direito de ação é o direito à composição do litígio pelo Estado, que, por isso, não depende da efetiva existência do direito material da parte que provoca a atuação do Poder Judiciário
AÇÃO
Prestação Jurisdicional e tutela jurisdicional
	Distingue-se, portanto, a prestação jurisdicional da tutela jurisdicional, visto que esta só será prestada a quem realmente detenha o direito subjetivo invocado, e aquela independe da efetiva existência de tal direito.
AÇÃO
Condições da Ação – Civil
São requisitos necessários ao exercício da ação, sem os quais ela não existe:
Interesse de agir ou interesse processual
Legitimidade das partes ou legitimatio ad causam.
Art. 485, VI
AÇÃO
Condições da Ação – Civil
Interesse de agir – traduz a necessidade da tutela jurisdicional para evitar ameaça ou lesão ao direito.
Ex.: dívida não vencida.
AÇÃO
Condições da Ação – Civil
Legitimidade das partes – traduz a pertinência subjetiva da lide, de modo que o autor seja aquele a quem a lei assegura o direito de invocar a tutela jurisdicional, e o réu, aquele em face de quem pode o autor pretender algo.
Ex.: Marido que cobra crédito da esposa.
AÇÃO
Condições da Ação
– Civil
E a possibilidade jurídica do pedido?
A ausência de previsão legal não impede o exercício da ação e nem o julgamento do conflito.
AÇÃO
Condições da Ação – Penal
São requisitos necessários ao exercício da ação, sem os quais ela não existe:
Interesse de agir ou interesse processual
Legitimidade das partes ou legitimatio ad causam.
Possibilidade jurídica do pedido.
Representação da parte ofendida ou representante (condição específica)
AÇÃO
Condições da Ação – Penal
Possibilidade jurídica do pedido, pois a denúncia ou a queixa deverá fundar-se, necessariamente, num fato típico e antijurídico, expressamente previsto no direito material penal. 
(Nullum crimen nulla poena sine lege)
AÇÃO
Condições da Ação
Defesa contra a ação.
Se a afirmação por uma das partes não for contradita pela outra, nem posta em dúvida pelo juiz, configura mero ponto, mas, havendo discordância, o ponto converte-se em questão.
AÇÃO
Condições da Ação
Defesa contra a ação.
	As questões preliminares ou prévias são pertinentes as pressupostos processuais; as questões intermediárias são pertinentes às condições da ação; e as questões finais são pertinentes à pretensão deduzida em juízo, ou seja, ao mérito da causa. 
AÇÃO
Classificação das Ações
	
	As ações são classificadas pela doutrina sob mais de um aspecto, conforme se trate de ação civil, trabalhista ou penal.
AÇÃO
Classificação das ações
	A ação civil pode ser classificada:
		1- Ação Individual e coletivas:
			a) conhecimento: a1: declaratória; a2: condenatória e a3: constitutiva.
			b) execução: b1: de título extrajudicial; b2: de sentença contra a Fazenda Pública
			c) E as cautelares?
AÇÃO
Classificação das ações
	A ação trabalhista pode ser classificada:
a) Dissídio individual: declaratório; constitutivo; condenatório; de execução e cautelar.
 b) Dissídio coletivo: constitutivo; declaratório.
AÇÃO
Classificação das ações
	A ação penal pode ser classificada:
1- Ação Pública: a) condicionada e b) incondicionada.
2- Ação Privada: a) exclusivamente privada; b) subsidiária da ação pública; c) privada personalíssima
AÇÃO
Elementos da Ação
	Os elementos dão individualidade no caso concreto:
		a) partes;
		b) pedido; e
		c) causa de pedir ou causa petendi
AÇÃO
Elementos da Ação
Partes
	São os titulares das posições ativa e passiva na demanda judicial; aquele que age e aquele que reage em juízo; aquele que exercita o direito de ação e aquele em face de quem esse direito é exercido.
AÇÃO
Elementos da Ação
Pedido
Se divide em: mediato e imediato
Mediato: é o bem ou interesse que se quer ver tutelado pela sentença;
Imediato: é aquilo que imediatamente se pede, que é a atuação da lei, consistente numa providência jurisdicional.
AÇÃO
Elementos da Ação
Causa de Pedir
	É a razão ou o motivo pelo qual se exercita a ação.
Duas teorias:
Da individuação – basta ao autor indicar na petição inicial a causa próxima;
Da substanciação – deve o autor indicar a causa remota do pedido, ou seja, o fato constitutivo do seu direito, quanto a próxima, fundamento jurídico do pedido.
PROCESSO
Etimologicamente, processo significa marcha avante ou caminhada. O processo, pode ser encarado pelo aspecto dos atos que lhe dão corpo e das relações entre eles e igualmente pelo aspecto das relações entre os seus sujeitos.
PROCESSO
O processo é indispensável à função jurisdicional exercida com vistas ao objetivo de eliminar conflitos e fazer justiça mediante a atuação da vontade concreta da lei. É, por definição, o instrumento através do qual a jurisdição opera.
É instrumento para o legítimo exercício do poder.
PROCESSO
PROCESSO
Relação Jurídica Processual e Relação Material.
3 são os aspectos que distingue da relação de direito material;
Por seus sujeitos;
Por seu objeto;
Por seus pressupostos.
PROCESSO
Sujeitos da relação
Três são os sujeitos da relação:
Estado, demandante e demandado.
Teorias sobre a caracterização da relação processual:
Linear;
Angular;
Triangular.
PROCESSO
Teoria linear
A relação processual era somente entre autor e réu, não alcançando o juiz
AUTOR 
RÉU
PROCESSO
Teoria Angular
A relação jurídica processual interliga os sujeitos parciais ao juiz, não havendo relação entre autor e réu.
JUIZ 
AUTOR 
RÉU
PROCESSO
Teoria triangular
Entende que a relação jurídica que se forma no processo alcança todos os sujeitos processuais, reciprocamente considerados: partes e juiz.
JUIZ 
AUTOR 
RÉU
PROCESSO
Os triangularistas combatem a angularidade da relação jurídica processual, por que as partes têm o dever de lealdade processual recíproca; estão sujeitas ao pagamento das custas processuais; podem convenciaonar a suspensão do processo; podem transacionar e outros.
Para os angularistas não existe relação entre autor e réu, porque tudo no processo se passa por intermédio do juiz.
PROCESSO
Objeto
O objeto do processo é o mérito da causa, que coincide com a pretensão trazida pelo demandante para ser apreciada pelo juiz – ou seja, a exigência de subordinação do interesse alheio ao próprio.
PROCESSO
Pressupostos processuais
O processo, como conceito lógico-jurídico, pode existir na mente de qualquer um, mas, para que exista, concretamente, no mundo dos fatos, impõe a lei o preenchimento de certos requisitos, sem os quais não existirá; requisitos estes que a doutrina, convencionou de chamar de pressupostos processuais do processo.
PROCESSO
Pressupostos processuais
Os pressupostos processuais dividem-se em de existência e validade, que se dividem em objetivo e subjetivos.
PROCESSO
Pressupostos de existência
Pressupostos de existência subjetivos estão relacionados aos sujeitos do processo: Juiz e Partes.
Não pode haver um processo sem a presença de autor, juiz e réu, porque, segundo a concepção dominante, a relação jurídica processual é um vínculo de, no mínimo, três sujeitos: autor, juiz e réu.
PROCESSO
O Pressuposto de existência objetivo é a lide, pois é a razão de ser do processo.
A lide é, sabidamente, o “conflito de interesses qualificado pela pretensão de um dos interessados e pela resistência do outro”; o conteúdo objetivo do processo; porque é para resolver a lide que se instaura o processo.
PROCESSO
Pressupostos de validade
Pressupostos de validade subjetivos também dizem respeito aos sujeitos processuais : partes (autor e réu) e juiz.
					capacidade de ser parte;
Quanto às partes – capacidade para estar em juízo
					capacidade postulatória
					
PROCESSO
Pressupostos de validade
Pressupostos de validade subjetivos também dizem respeito aos sujeitos processuais : partes (autor e réu) e juiz.
					- estar investido de jurisdição
Quanto ao juiz 
					- ser competente
PROCESSO
Pressupostos de validade
Pressupostos de validade objetivo também dizem respeito ao objeto.
	
			- ausência de litispendência;
Lide
			- ausência de coisa julgada.
Questões
1ª Questão. O Ministério Público Federal ofereceu denúncia em face de Alan Cunha, em virtude do mesmo ter supostamente praticado o crime previsto no art. 171, parágrafo 3º do CP, já que vinha recebendo benefício previdenciário manifestamente indevido. O processo criminal tramitou perante uma das Varas Federais Criminais da Seção Judiciário do Rio de Janeiro, culminando pela prolação de uma sentença penal condenatória. Neste mesmo ato decisório, o  magistrado determinou que o denunciado deve ressarcir o INSS (autarquia federal) da importância de R$ 122.820,00, que seria o montante indevidamente recebido em virtude da sua conduta criminosa. Indaga-se: pode o magistrado, lotado em juízo especializado em matéria criminal, efetuar a liquidação dos prejuízos cíveis sofridos? Justifique a resposta.
Questões
1ª Questão. Tubo S/A deseja impetrar um mandado de segurança contra ato de comissão de licitação da Petrobrás S/A por ter sido inabilitada para o certame. Pergunta-se: qual é o juízo competente para processar e julgar a referida demanda? Justifique a sua resposta.
Questões
Em demanda promovida por Marcos em face de Associação dos Idosos Brasileiros, o juiz profere decisão saneadora afastando a preliminar de ilegitimidade passiva suscitada pela parte demandada. 
Indaga-se: 
a) Se no curso do procedimento forem produzidas provas que demonstrem a ilegitimidade da parte, poderá o juiz proferir sentença definitiva de improcedência do pedido? Fundamente com a abordagem da Teoria Eclética do Direito de Ação e da Teoria da Asserção; 
b) A decisão do juiz que desacolhe a preliminar de ilegitimidade passiva levantada pelo demandado sofre os efeitos da preclusão se a parte supostamente prejudicada não impugná-la no tempo e modo devidos? Justifique.
Questões
1ª Questão.
Luciano impetra mandado de segurança apontando como autoridade coatora o gerente regional de arrecadação da Receita Federal, que presenta a União. Como teve negada a liminar pretendida pelo magistrado, o seu advogado resolve instaurar um novo processo de conhecimento, mas em rito ordinário, envolvendo as mesmas partes, pedido e causa de pedir. Há litispendência neste caso, mesmo tratando-se de processos que observam procedimento distinto? Justifique a resposta.
Questões
1ª Questão.
Gustavo promove demanda em face de Fabiano, perante o juízo da 1ª Vara Cível, tendo sido proferida sentença que lhe foi favorável, com a condenação do demandado a lhe pagar a quantia de R$ 100.000,00. Não foram interpostos recursos e a sentença transitou em julgado. Ocorre que o devedor não honrou o pagamento fixado na sentença.
Indaga-se: 
a) Qual medida Gustavo deverá adotar?  Justifique.
b) Haverá necessidade de instauração de um novo processo? Justifique.
c) O que é processo sincrético? Justifique.
Questões
1ª Questão.
Humberto promoveu ação de conhecimento em face de Jurandir. No curso do processo, o advogado do demandante renuncia o seu mandato e o autor, intimado para regularizar a capacidade postulatória não constituir outro procurador judicial.
Indaga-se:
Qual será a consequência processual? A resposta seria a mesma caso esta situação envolvesse o demandado? Justifique as respostas.

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