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Caso Concreto 5 Arnaldo contratou, por telefone, serviço de TV a cabo por meio do qual recebeu, em comodato, aparelho de recepção de sinal. Passado algum tempo, informou, também por telefone, que desejava realizar distrato, além de ser indenizado pelo que gastou nas despesas com o uso da coisa, consistentes em aquisição de televisor compatível com a tecnologia do aparelho de recepção de sinal. A prestadora de serviço informou que, para realização do distrato, Arnaldo deveria assinar um instrumento escrito. Além disto, recusou-se a indenizar Arnaldo e exigiu de volta o aparelho de recepção de sinal. A prestadora de serviço tem ou não tem razão? Explique sua resposta. Não tem razão quanto à forma do distrato, que pode ser feito da mesma maneira que o contrato, ou seja, se o contrato foi realizado por telefone, o distrato pode ser procedido da mesma forma (art. 472 CC). Quanto a indenização, a mesma não é cabível por parte da prestadora de serviços pela despesa com o uso da coisa e pela exigência na devolução do aparelho.
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