Buscar

1 DIREITO DAS OBRIGAÇÕES

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Frutos
 É uma utilidade renovável que a coisa principal periodicamente produz e cuja percepção não diminui a sua substância (ex: grãos, frutas, bezerro, juros, aluguel).
 
Quanto à natureza, os frutos podem, ainda, ser classificados em:
Naturais: gerados de per si pelo bem principal, sem que haja intervenção humana direta. São resultado do desenvolvimento orgânico vegetal ou animal;
Industriais: Resultantes da atividade industrial humana (bens manufaturados);
Civis ou Rendimentos: Originados de uma relação jurídica ou econômica (juros, aluguel, dividendos).
Apresentação do Professor
Nome: Fernando Lacerda Rocha
Contato Acadêmico
fernando.lacerda@hotmail.com
CONTATO SOCIAL
https://www.facebook.com/fernando.lacerdarocha
fernandointel
fernandointel
2
EMENTA
Conceito e princípios do Direito das Obrigações. 
Modalidades das obrigações. 
Transmissão das obrigações. 
Adimplemento e extinção das obrigações. 
Inadimplemento das obrigações. 
Perspectivas do Direito das Obrigações.
Sistema de Avaliação
AVALIAÇÕES
PONTOS A SEREM DISTRIBUÍDOS E LANÇADOS NO PERSEUS
PESO
N1 (NOTA 1) PESO TOTAL DE 35%
Composta por ao menos um teste teórico ou prático.
10,0
35%
N2 (NOTA 2) PESO TOTAL DE 35%
Composta por [Provão (7,5 pontos = 75%) + Outras Avaliações (2,5 pontos = 25%)]
10,0
35%
N3 (NOTA 3) PESO TOTAL DE 30%
Composta pelo desenvolvimento e apresentação pública de Projeto Integrador (PI)
10,0
30%
Soma da N1, N2 e N3
30,0
100 %
Avaliação Substitutiva (SUB)
Mediante requerimento prévio a ser preenchido e entregue diretamente ao professor da disciplina, poderá substituir a menor nota (N1 ou a N2)
10
 
4
Bibliografia Básica
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro 2: Teoria Geral das Obrigações. 21. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 
FARIAS, Cristiano Chaves de. Direito das Obrigações. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006.
GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil II: obrigações. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
5
Bibliografia Complementar
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro 3: teoria das obrigações contratuais e extracontratuais. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
LISBOA, Roberto Senise. Manual Elementar de Direito Civil: v.2. Obrigações e responsabilidade Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil: direito das obrigações. 32. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Vol. II, 3ª ed., São Paulo, Ed. Método.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil III. Teoria Geral das Obrigações e dos Contratos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
6
Procedimentos Metodológicos
Aulas expositivas dialogadas;
Debates;
Possíveis estudos de caso;
Dinâmicas de grupo e técnicas vivenciais;
Possíveis exercícios práticos individuais e em grupo;
Possíveis orientações de trabalhos.
7
Faltas e Justificativas
Caso haja falta justificada por parte do aluno, o aluno deverá, previamente ou em até 10 dias, o atestado justificando apenas a falta.
Exercícios deverão ser feitos normalmente.
CONTROLE DE PRESENÇA DE ALUNOS NÃO MATRICULADOS
O aluno deverá apresentar ao professor em TODAS as aulas em que estiver presente o formulário de presença.
Quando o nome do aluno for inserido no Perseus, o mesmo deverá apresentar ao professor o controle para registro de presença.
PROVÃO
O provão será realizado no dia 17/11/2016.
COMPOSIÇÃO DAS NOTAS DAS DISCIPLINAS PRESENCIAIS
N1= 35% MF ≥ 70% = APROVADO N3= 30% N2= 35% NF= N1+ N2+ N3= 100%
SUB = prova substituição as N1e/ou N2,conforme Regimento.
As N1 e N2 - Poderão compor a participação do aluno, o comprometimento nas atividades, a frequência, os trabalhos, os testes de conhecimento, as provas, os seminários entre outros instrumentos precisando, no entanto, estar expresso nesse documento.
A N3(somente disciplinas presenciais) - Projeto Integrador - compõe a nota para aprovação do aluno. É desenvolvido de forma orientada somente para as disciplinas presenciais. 
PI
Integração interdisciplinar programáticos das disciplinas do segundo período envolvendo os seguintes temas: Aspectos constitucionais dos princípios do Acesso à Justiça, da dignidade da pessoa humana e da Assistência Judiciária; Obrigações na órbita nacional e ressarcibilidade civil; Políticas públicas como ferramentas de efetividade social do Acesso à Justiça e Acesso à Justiça como garantia do principio da legalidade.
1- NOME DO PROJETO: Dignidade da pessoa humana e cidadania: A inaplicabilidade do Principio do Acesso à Justiça na Comarca de Unaí-MG.
2- PÚBLICO-ALVO: Sociedade Unaiense e comunidade acadêmica.
3- JUSTIFICATIVA: É notório em nossa sociedade, que a sociedade não conhece o seu direito de acesso à Justiça, mas de forma efetiva. Por tal motivo, os alunos farão uma pesquisa bibliográfica e de campo no intuito de demonstrar se as políticas públicas implementadas na região de Unaí-MG estão conseguindo levar ao conhecimento da população seus direitos e como efetiva-los. Desta forma poderão apontar obstáculos e soluções para este problema social.
4- OBJETIVO GERAL E OBJETIVOS ESPECÍFICOS: O aluno deverá conhecer os princípios do Acesso à Justiça, da legalidade, da Assistência Judiciária e demais princípios constitucionais, aplicando a ele todo o aprendizado das disciplinas do curso, tais como Direito Constitucional I, Direito Civil I, Direito Penal I, Sociologia e Antropologia Jurídicas e ainda Metodologia e Pesquisa cientifica. Como objetivos específicos o aluno deverá demonstrar a efetividade do Acesso à Justiça na Comarca de Unaí e os mecanismos estatais e sociais para efetiva-los tais como o processo eletrônico, a Defensoria Pública, o SAJ e os NPJs.
5- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Base teórica jurídica pautada na doutrina de Mauro Cappelletti 
6- CULMINÂNCIA: o conteúdo e desenvolvimento concentrado em pesquisa bibliográfica e de campo, resultando em uma apresentação prática que será realizada no dia 05/12/2016 e uma produção acadêmica de relevância à comunidade estudantil.
Apresentação dos Alunos
Apresentem-se, informando o objetivo de vida, o objetivo no curso e o objetivo na disciplina.
17
18
INICIANDO O PLANO DE ENSINO
SCHULD
HAFTUNG
Situações em que o débito e a responsabilidade não caminham juntos
O devedor não estará obrigado a pagar o débito (há débito, mas não há responsabilidade).
Terceiro (não devedor) responder pela dívida alheia (não há débito, mas há responsabilidade). 
 
21
Responsabilidade - Inadimplemento
O patrimônio do devedor responderá pelo inadimplemento das obrigações por ele assumidas.
22
Direitos Reais x Direito de Crédito
Direitos reais (afeta a coisa diretamente) são tratados pelo Direito das Coisas/Reais (posse, propriedade, etc). Regula a relação entre o sujeito e o bem.
Direitos de crédito (exigir o cumprimento de determinada pessoa) integram o estudo do Direito das Obrigações. Regula a relação entre os sujeitos. 
23
Direitos Reais x Direitos Obrigacionais DISTINÇÕES
 Em relação ao sujeito de direito: no direito de crédito (pessoal) sempre existirá a dualidade de sujeitos (credor e devedor), enquanto no direito real há apenas um sujeito e sua relação com a coisa. 
 Quanto à ação: quando violado um direito de crédito, a pessoa poderá direcionar sua ação apenas contra o indivíduo que figura na relação como sujeito passivo (devedor), enquanto quando um direito real for violado, o titular da ação real poderá ingressar contra quem detiver a coisa.
24
Direitos Reais x Direitos Obrigacionais DISTINÇÕES
Em relação ao limite: o direito pessoal (de crédito) é ilimitado, ou seja, permite-se a criação de figuras contratuais não previstas na lei (contratos inominados e contratos nominados), enquanto o direito real não pode ser objeto de livre convenção, estando limitado e regulado na lei, não havendo a possibilidade de as partes estipularem direitos reais não previstos na lei (imposição de tipos). 
25
Direitos Reais
x Direitos Obrigacionais DISTINÇÕES
Em relação à extinção: os direitos de crédito (pessoais) extinguem-se pela inércia do sujeito, enquanto os direitos reais conservam-se até que se constitua uma situação contrária em proveito de outro titular.
26
Classificação das Obrigações
Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.
Correlatos Art. 92, 93 e 94, CC
Acessórios: - Frutos;
 -Produto; 
 -Pertença; 
 -Benfeitorias
Quanto ao estado em que se encontra, os frutos, segundo Flávio Tartuce, também podem ser classificados em:
Pendentes: são aqueles que estão ligados à coisa principal, e que não foram colhidos;
Percebidos: são os já colhidos do principal e separados.
Estantes: são aqueles frutos que foram colhidos e encontram-se armazenados.
Percipiendos: são os frutos que deveriam ter sido colhidos, mas não foram.
Consumidos: são os frutos que foram colhidos e não existem mais.
Produto: é uma utilidade não renovável, cuja percepção diminui a substância da coisa principal (Ex: minerais extraídos de minas e pedreiras; petróleo extraído de um poço).
Pertença: é a coisa que, sem integrar o bem principal, justapõe-se ou acopla-se a ele, de modo duradouro, para facilitar a sua utilização, ao serviço ou ao aformoseamento de outro (art. 93 do CC). 
Benfeitorias: 
Pablo Stolze define benfeitoria como “a obra realizada pelo homem, na estrutura da coisa principal, com o propósito de conservá-la, melhorá-la ou embelezá-la”. 
Segundo o art. 96 do CC, as benfeitorias podem ser:
Necessárias: As que tem por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore.
Úteis: As que aumentam ou facilitam o uso do bem.
Voluptuárias: As de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.
Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.
Artigos correlatos: 389; 402; 444; 458;492;611;1.267, CC.
Deterioração da Coisa
Art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.
Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos.
DA TRADIÇÃO
Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.
Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes.
Artigos correlatos: Art. 1.226, 1.245, 1.267
Obrigação de Restituir
Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda.
Art. 239. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos.
Deterioração da coisa
Art. 240. Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a indenização; se por culpa do devedor, observar-se-á o disposto no art. 239.
Art. 241. Se, no caso do art. 238, sobrevier melhoramento ou acréscimo à coisa, sem despesa ou trabalho do devedor, lucrará o credor, desobrigado de indenização.
CJF – ENUNCIADO 15 – Art. 240: as disposições do Art. 236 do novo Código Civil também são aplicáveis à hipótese do Art. 240, in fine.
Res perit domino
Art. 242. Se para o melhoramento, ou aumento, empregou o devedor trabalho ou dispêndio, o caso se regulará pelas normas deste Código atinentes às benfeitorias realizadas pelo possuidor de boa-fé ou de má-fé.
Parágrafo único. Quanto aos frutos percebidos, observar-se-á, do mesmo modo, o disposto neste Código, acerca do possuidor de boa-fé ou de má-fé.
Artigos correlatos: Art. 1.214, 1.216, 1.219, 1.220 e 1.221, do CC.
Resumo Obrigação de Dar/Restituir
Obrigação de Dar coisa Incerta
Art. 243. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade.
Artigos correlatos: Art. 104, II; Art. 166 – CC
Instituto da Concentração – Escolha
Em regra, cabe ao devedor
Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.
Artigo correlato: Art. 1.929, CC.
Individualização – Deve recair na coisa média – nem a melhor, nem a pior -.
Art. 245. Cientificado da escolha o credor, vigorará o disposto na Seção antecedente.
Transforma-se em obrigação de dar coisa certa.
Art. 246. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.
Obrigações consistentes em emitir declaração de vontade
 Pesquisar
Das Obrigações de Fazer
Art. 247. Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele exequível.
Classificação: Quem deve executar?
				Fungível
				Infungível
Art. 248. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos.
Ex.: Morte; Doença; Inviabilidade Econômica.
REsp 332.772 STJ OBRIGAÇÃO. FAZER. REVISTA. CONVERSÃO. PERDAS. DANOS. 
RECURSO ESPECIAL - CONTRATO DE FORNECIMENTO DE REVISTAS - OBRIGAÇÃODE FAZER - COMPROVAÇÃO, PELA EDITORA-RÉ, DA INVIABILIDADE ECONÔMICADO CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO, EM RAZÃO DE ONEROSIDADE EXCESSIVA – (...)
II - Independentemente de a impossibilidade ser jurídica ou econômica, o cumprimento específico da obrigação pela recorrida, no caso concreto, demandaria uma onerosidade excessiva e desproporcional, razão pela qual não se pode impor o comportamento que exige o ressarcimento na forma específica quando o seu custo nãojustifica a opção por esta modalidade ressarcimento; 
III - E lícito ao julgador valer-se das disposições da segunda parte do § 1º do art. 461 do Código de Processo Civil para determinar,inclusive de ofício, a conversão da obrigação de dar, fazer ou não-fazer, em obrigação pecuniária (o que inclui o pagamento de indenização por perdas e danos) na parte em que aquela não possa ser executada.
Art. 249. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível.
Artigos correlatos: Art. 815 – 821 – CPC
Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de autorização judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido.
Astreintes – Posição do STJ?
Obrigações de Não Fazer
Art. 250. Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne impossível abster-se do ato, que se obrigou a não praticar.
Artigos correlatos: Art. 822 – 823, CPC.
Art. 251. Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos.
Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o credor desfazer ou mandar desfazer, independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido.
Classificação quanto ao Objeto:
Quanto ao objeto a obrigação pode ser:
 alternativa, 
 facultativa, 
 cumulativa, 
 divisíveis ou indivisíveis,
 líquidas e ilíquidas.
Obrigações Alternativas
Obrigações Simples e Complexas
Diz-se
simples, a obrigação que tem por objeto uma só prestação (p. ex.: Entregar um veículo). Do mesmo modo sucede quando tem um só sujeito ativo e um único sujeito passivo.
Há obrigação complexa ou composta quando há pluralidade prestação, desdobrando-se em:
Obrigações Cumulativas;
Obrigações Alternativas; e 
Obrigações Facultativas. 
Obrigações Cumulativas / Conjuntivas
Partícula “e”
Obrigações Alternativas/Disjuntivas
Partícula “ou”
O direito de escolha quanto ao objeto caberá ao devedor, desde que não haja previsão expressa ao contrário (art. 252, CC). 
Princípio “favor debitoris”
Importante: Exceção – Legado – Art. 1.932.
Entretanto, o credor não está obrigado a receber parte em uma prestação e parte em outra (§ 1º). 
POR QUÊ? 
Indivisibilidade do Pagamento
Se a obrigação for de prestação periódica, o direito de escolha poderá ser exercido em cada período (§ 2º).
 
A escolha caberá ao juiz caso haja pluralidade de optantes (devedores) e estes não chegarem a um consenso (§ 3º), da mesma forma que o será quando a escolha couber a um terceiro que não queira ou não possa exercitar a opção (§ 4º).
Apesar de o CC/2002 não estabelecer um prazo para que o devedor realize a escolha, aplica-se a previsão contida no art. 800 do CPC → 10 dias.
De acordo com o art. 256 do CC, se as prestações se tornarem impossíveis, sem culpa do devedor, extinguir-se-á a obrigação. 
Tornando-se impossível apenas uma das prestações e a escolha não seja do credor, a obrigação concentrar-se-á na prestação remanescente (art. 253, CC), independentemente de haver culpa do devedor. 
Se houver culpa do devedor e a escolha cabia ao credor, este poderá exigir a prestação remanescente ou o valor da que se impossibilitou, além de perdas e danos (art. 255, primeira parte, CC)
Se a impossibilidade de ambas prestações decorrer de culpa do devedor e couber a ele a escolha, ficará obrigado a pagar ao credor o valor da última prestação que se tornou impossível e perdas e danos (art. 254, CC). 
Já se a impossibilidade decorrer de culpa do devedor e a escolha cabia ao credor, este poderá pleitear o valor de qualquer uma das prestações alternativas (à sua escolha), além das perdas e danos (art. 255, segunda parte, CC).
Obrigação Cumulativa
Há um credor, um devedor e dois objetos;
A prestação somente será cumprida com a entrega de ambos objetos. 
Há uma pluralidade de prestações que devem ser cumpridas conjuntamente, como se fossem uma só. 
58
Obrigações Facultativas
Trata-se de obrigação simples, há uma única prestação.
Fica facultado ao devedor, e só a ele, exonerar-se mediante o cumprimento de prestação diversa e predeterminada.
Ex.: a deferida ao dono da coisa perdida e achada por outrem, de abandoná-la, para exonerar-se da obrigação de pagar recompensa e indenizar despesas ao descobridor.
Art. 1.234. Aquele que restituir a coisa achada, nos termos do artigo antecedente, terá direito a uma recompensa não inferior a cinco por cento do seu valor, e à indenização pelas despesas que houver feito com a conservação e transporte da coisa, se o dono não preferir abandoná-la.
“Contrato de arrendamento rural – Forma de pagamento – Percentual sobre o valor do produto colhido – Descaracterização para parceria rural – Inocorrência. ‘No arrendamento, a remuneração do contrato é sempre estabelecida em dinheiro, equivalente ao aluguel da locação em geral. O fato de o aluguel ser fixado em dinheiro, contudo, não impede que o cumprimento da obrigação seja substituído por quantidade de frutos cujo preço corrente no mercado local, nunca inferior ao preço mínimo oficial, equivalha ao aluguel, à época da liquidação’ (Artigo 18, do Regulamento). ‘Trata-se de obrigação facultativa, pois o devedor pode optar por substituir seu objeto quando do pagamento’. (SÍLVIO DE SALVO VENOSA. Direito Civil, 3. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2003. p. 360). Apelação não provida” (TJMG, Acórdão 1.0118.05.003165-7/001, Canápolis, 10.ª Câmara Cível, Rel. Des. Pereira da Silva, j. 26.06.2007, DJMG 13.07.2007). 
Obrigações Divisíveis e Indivisíveis
Arts. 257 a 263, CC
As obrigações divisíveis são aquelas que admitem o cumprimento fracionado ou parcial da prestação (art. 257, CC).
As obrigações indivisíveis só podem ser cumpridas por inteiro (art. 258, CC).
concursu partes fiunt
AS PARTES SE SATISFAZEM PELO CONCURSO, PELA DIVISÃO
Efeitos da divisibilidade 
Cada um dos credores só tem direito de exigir sua fração no crédito;
Cada devedor só tem de pagar a própria quota no débito;
Se o devedor solver integralmente a dívida a um só dos vários credores, não se desobrigará com relação aos demais co-credores;
O credor que recusar o recebimento de sua quota, por pretender solução integral, pode ser constituído em mora;
E) A insolvência de um dos co-devedores não aumentará a quota dos demais;
 “O novo Código introduziu, na indivisibilidade dos bens, o critério da diminuição considerável do valor, que pode ocorrer, por exemplo, na hipótese de dez pessoas herdarem um brilhante de cinquenta quilates, que, sem dúvida, vale muito mais do que dez brilhantes de cinco quilates”.
Carlos Roberto Gonçalves
A indivisibilidade da prestação pode ser:
 Física/material/natural: quando decorre da própria natureza da prestação; Animal
 Legal/jurídica: quando decorre de previsão legal; Pequena propriedade agrícola – módulo rural não pode ser fracionado;
 Convencional/contratual: a indivisibilidade decorre da vontade das partes.
 Judicial: quando a indivisibilidade é determinada pelos tribunais. Art. 950, Parágrafo Único.
Se houver pluralidade de devedores na obrigação indivisível, todos os devedores são responsáveis pela dívida em sua integralidade (art. 259, CC), sendo que se um dos devedores cumprir a prestação, integralmente, terá direito de regresso – sub-rogação - contra os demais devedores.
Art. 346, CC.
Se houver pluralidade de credores, o devedor somente se desonera da obrigação pagando a todos, conjuntamente, ou a um deles, dando este caução de ratificação dos outros credores (art. 260, CC).
O credor que recebeu a prestação deverá repassar aos demais credores a proporcionalidade devida a cada um destes (art. 261, CC) – PRESTAÇÃO INDIVISÍVEL?
 Nas relações internas de cocredores cessa a indivisibilidade.
Documento escrito e expresso pelos credores confirmando o pagamento realizado a um dos devedores.
Se um dos credores remitir (perdoar) a dívida, a remissão será proporcional à sua quota parte, podendo os demais credores exigir a prestação, descontada a quota parte do credor remitente (art. 262, CC). 
Remissão (perdoar – remitir) # Remição (pagar – remir)
Sendo o objeto indivisível, far-se-á o desconto da quota parte na prestação com base na proporção em dinheiro.
Art. 263, CC - a obrigação deixa de ser indivisível se for resolvida em perdas e danos. 
Se o objeto perecer por culpa de todos os devedores, deverão indenizar o credor, em partes iguais (§ 1º). 
Se o objeto perecer por culpa de um dos devedores, apenas ele será civilmente responsável pela indenização (§ 2º).
Percebe-se que qualquer das três espécies de obrigação (dar, fazer e não-fazer) pode ser divisível ou indivisível 
Ex: dar dinheiro é divisível, mas dar um cavalo é indivisível; pintar um quadro é obrigação de fazer indivisível, mas plantar cem árvores é divisível; não revelar segredo é indivisível, mas não pescar e não caçar na fazenda do vizinho é divisível.  
DAS OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS
Classificação Quanto aos Sujeitos (Partes)
Considerando-se o elemento subjetivo da relação obrigacional (os sujeitos), a obrigação poderá ser: fracionária ou solidária (art. 264, CC).
72
Obrigações Fracionárias:
Nas obrigações fracionárias há a concorrência de uma pluralidade de credores ou devedores, sendo que cada um responde por uma proporcionalidade da dívida ou do crédito. Tais obrigações, por óbvio, pressupõem a divisibilidade da prestação.
73
Obrigações Fracionárias:
Art. 257 do CC - se
houver mais de um devedor ou credor e a obrigação for divisível, presume-se dividida a obrigação em tantas quantas forem as partes.
 O CC/2002 adota a fracionariedade e não a solidariedade nas obrigações. Só se admitirá a responsabilização quando expressamente previsto na lei ou convencionado pelas partes (art. 265 do CC). 
74
As obrigações fracionárias estão definidas no Art.257 do Código Civil (CC). Essa classificação caracteriza-se pela existência de pelo menos dois credores ou devedores em um ou nos dois polos da obrigação. Em regra, as obrigações são fracionárias, isto é, a solidariedade não se presume
Obrigações Solidárias
Nas obrigações solidárias há uma pluralidade de credores ou devedores e cada tem o direito de receber (solidariedade ativa) ou a obrigação de pagar (solidariedade passiva) toda a dívida. 
Art. 130, III, do CPC; Art. 34, CDC
Nas obrigações solidárias, mesmo que o objeto seja divisível, ele é visto como uma unidade e cada co-obrigado responderá pela dívida integralmente, cabendo-lhe apenas o direito de regresso face aos demais co-obrigados. 
76
Observações
A solidariedade não se presume  Lei ou vontade das partes; Devedor e avalista; Pais e Filhos; Empregados e Empregadores.
Art. 266 – Díspares podem ser as relações jurídicas referentes a cada titular, isoladamente considerado.
A unidade objetiva não impede a multiplicidade de vínculos obrigacionais distintos, com qualidades diferentes.
Solidariedade Ativa (arts. 267 a 274 do CC)
Ensina Sílvio de Salvo Venosa (2008, p. 107) que a “importância prática desta modalidade das obrigações é escassa, já que não tem outra utilidade se não servir como mandato para recebimento de um crédito em comum, o que pode ser feito por mandato típico”.
Qualquer um dos credores poderá exigir do devedor o cumprimento da obrigação, sendo que este exonera-se perante todos ao cumpri-la a qualquer um dos credores. 
Aquele que recebeu a prestação, fica responsável perante os co-credores – o devedor deixa de figurar na relação, que passa a existir apenas entre os co-credores. Corresponsabilidade entre credores
78
O pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante do que foi pago.
Ação de execução do restante.
Solidariedade Ativa (arts. 267 a 274 do CC)
Se algum dos credores solidários falecer, cada herdeiro terá direito a reclamar apenas a parcela correspondente ao seu quinhão hereditário, exceto se a prestação for indivisível, oportunidade em que poderá reclamar a prestação por inteiro, ficando responsável perante todos os demais credores.
81
Solidariedade Ativa (arts. 267 a 274 do CC)
As exceções (defesas) pessoais oponíveis contra um dos credores solidários não atinge os demais. Ex: coação.
As exceções pessoais são defesas de mérito existentes somente contra determinados sujeitos, como aquelas relacionadas com os vícios da vontade (erro, dolo, coação, estado de perigo e lesão) e as incapacidades em geral, como é o caso da falta de legitimação.(TARTUCE)
83
Solidariedade Passiva (arts. 275 a 285 do CC)
Ocorre quando há uma pluralidade de devedores e todos são responsáveis pelo pagamento da dívida, integralmente.
Sempre haverá o direito de regresso do devedor que quitou a obrigação com relação aos demais devedores solidários (art. 283, CC).
Art. 7, §Úº, CDC; Art. 932, III, c/c 942, § Ú, CC.
Art. 12, Lei 10.741/03 – Estatuto do idoso
85
Direito civil e processo civil. Ação de alimentos proposta pelos pais idosos em face de um dos filhos. Chamamento da outra filha para integrar a lide. Definição da natureza solidária da obrigação de prestar alimentos à luz do Estatuto do Idoso. - A doutrina é uníssona, sob o prisma do Código Civil, em afirmar que o dever de prestar alimentos recíprocos entre pais e filhos não tem natureza solidária, porque é conjunta. - A Lei 10.741/2003, atribuiu natureza solidária à obrigação de prestar alimentos quando os credores forem idosos, que por força da sua natureza especial prevalece sobre as disposições específicas do Código Civil. - O Estatuto do Idoso, cumprindo política pública (art. 3º), assegura celeridade no processo, impedindo intervenção de outros eventuais devedores de alimentos. - A solidariedade da obrigação alimentar devida ao idoso lhe garante a opção entre os prestadores (art. 12). Recurso especial não conhecido.
Superior Tribunal de Justiça - REsp 775565 / SP - Recurso Especial 2005/0138767-9. Relatora: Ministra Nancy Andrighi, julgado em 13 de junho de 2006. 
ACIDENTE DE TRÂNSITO. TRANSPORTE BENÉVOLO. VEÍCULO CONDUZIDO POR UM DOS COMPANHEIROS DE VIAGEM DA VÍTIMA, DEVIDAMENTE HABILITADO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO PROPRIETÁRIO DO AUTOMÓVEL. RESPONSABILIDADE PELO FATO DA COISA. - Em matéria de acidente automobilístico, o proprietário do veículo responde objetiva e solidariamente pelos atos culposos de terceiro que o conduz e que provoca o acidente, pouco importando que o motorista não seja seu empregado ou preposto, ou que o transporte seja gratuito ou oneroso, uma vez que sendo o automóvel um veículo perigoso, o seu mau uso cria a responsabilidade pelos danos causados a terceiros. - Provada a responsabilidade do condutor, o proprietário do veículo fica solidariamente responsável pela reparação do dano, como criador do risco para os seus semelhantes. Recurso especial provido.
(STJ - REsp: 577902 DF 2003/0157179-2, Relator: Ministro ANTÔNIO DE PÁDUA RIBEIRO, Data de Julgamento: 13/06/2006, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ 28.08.2006 p. 279)
Enunciado 348 da 4ª Jornada de Direito Civil do Conselho de Justiça Federal. “O pagamento parcial não implica, por si só, renúncia à solidariedade, a qual deve derivar dos termos expressos da quitação ou, inequivocadamente, das circunstâncias do recebimento da prestação pelo credor”.
Exemplo: Há um credor A e três devedores B, C e D, sendo a dívida de R$ 30.000,00. Se B paga R$ 5.000,00, poderá ainda ser demandado nos R$ 25.000,00 restantes, o que não exclui, por lógico, C e D.
Solidariedade Passiva (arts. 275 a 285 do CC)
Também aqui há a possibilidade de o devedor opor exceções pessoais e comuns, sendo que somente aproveitará aos demais devedores solidários a exceção comum (art. 281, CC).
89
Solidariedade Passiva (arts. 275 a 285 do CC)
No caso de falecimento de um dos devedores solidários, poderá ocorrer três situações (art. 276, CC):
 dívida indivisível: qualquer dos herdeiros ou demais devedores poderá ser compelido a efetuar o pagamento integral da obrigação.
 dívida divisível: cada herdeiro pagará sua quota parte na dívida, até o limite da sua parte na herança. Aqui não há a possibilidade de o credor cobrar integralmente a dívida de apenas um herdeiro, pois a cobrança integral somente poderá ser realizada mediante acionamento coletivo dos herdeiros – cada herdeiro é responsável por sua quota parte, não há solidariedade entre os herdeiros, mas tão somente entre estes (herdeiros) e os demais devedores. 
Art. 1792, CC.
90
Ex.: Há um credor A e três devedores B, C e D, sendo a dívida de R$ 30.000,00. D, um dos devedores, vem a falecer, deixando dois herdeiros E e F, cada um destes somente poderá ser cobrado em R$ 5.000,00, metade de R$ 10.000,00, que é quota de D, pois com a morte cessa a solidariedade em relação aos herdeiros. E isso, ainda, até os limites da herança.
Solidariedade Passiva (arts. 275 a 285 do CC)
O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remissão (perdão) parcial da dívida por ele obtida não aproveita aos demais, que permanecerão solidariamente responsáveis pela obrigação remanescente (art. 277, CC).
92
Ex.: Caso A seja credor de B, C e D por R$ 90,00, a remissão da dívida que exonera o devedor B fará com que A só possa cobrar R$ 60,00 de C e D.
Art. 279. Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos só responde o culpado.
Art. 280. Todos os devedores respondem pelos juros
da mora, ainda que a ação tenha sido proposta somente contra um; mas o culpado responde aos outros pela obrigação acrescida.
Solidariedade Passiva (arts. 275 a 285 do CC)
Art. 282, CC - o credor poderá renunciar a solidariedade com relação a um dos devedores. 
Nesta situação, o credor somente poderá exigir do devedor exonerado da solidariedade a sua quota parte na obrigação, perdendo o direito de exigir-lhe o cumprimento integral da prestação;
Os demais devedores permanecerão solidariamente responsáveis pela prestação, abatendo-se o valor do devedor beneficiado pela renúncia.
95
Enunciado 349, CJF/STJ. “Com a renúncia da solidariedade quanto a apenas um dos devedores solidários, o credor só poderá cobrar do beneficiado a sua quota na dívida; permanecendo a solidariedade quanto aos demais devedores, abatida do débito a parte correspondente aos beneficiados pela renúncia”.
Art. 283. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos co-devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores.
Art. 955, CC.
A é credor de B, C e D, devedores solidários, por uma dívida de R$ 30.000,00. Se B a paga integralmente, poderá cobrar de C e D somente R$ 10.000,00 de cada um, valor correspondente às suas quotas (totalizando R$ 20.000,00
Art. 284. No caso de rateio entre os co-devedores, contribuirão também os exonerados da solidariedade pelo credor, pela parte que na obrigação incumbia ao insolvente.
Art. 285. Se a dívida solidária interessar exclusivamente a um dos devedores, responderá este por toda ela para com aquele que pagar.
E aí? Exemplos? Devedor solidário, cuja dívida não é de seu “interesse”?
FIADOR - Art. 828, CC
Subsidiária
Solidariedade x Indivisibilidade
Diferenças entre a solidariedade e a indivisibilidade nas obrigações (por Caio Mário da Silva Pereira):
- a causa da solidariedade é o título e a da indivisibilidade é a natureza da obrigação;
- na solidariedade, cada devedor paga por inteiro, porque deve integralmente, enquanto na indivisibilidade paga a totalidade em razão da impossibilidade de repartir a prestação em quotas;
101
Solidariedade x Indivisibilidade
 a solidariedade é uma relação subjetiva (visa facilitar a satisfação do crédito) e a indivisibilidade é objetiva (assegura a unidade da prestação);
 a indivisibilidade justifica-se com a própria natureza da prestação, quando o objeto é, em si mesmo, insuscetível de fracionamento, enquanto a solidariedade é sempre de origem técnica, resultando da lei ou da vontade das partes;
102
Solidariedade x Indivisibilidade
a solidariedade cessa com a morte dos devedores, enquanto a indivisibilidade subsiste enquanto a prestação suportar;
a indivisibilidade termina quando a obrigação se converter em perdas e danos, enquanto a solidariedade conserva este atributo. 
103
Obrigações Líquidas e Ilíquidas
Na obrigação líquida a prestação é certa e individualizada; 
Na obrigação ilíquida a prestação carece de especificação do seu quantum para ser cumprida.
	Há a necessidade de liquidação.
104
Obrigações quanto ao Elemento Acidental
A obrigação poderá ser condicional, modal ou a termo.
Obrigação Condicional: são obrigações condicionadas a um evento futuro e incerto. Enquanto não implementada a condição, não poderá o credor exigir o cumprimento da obrigação. 
Ex.: Um alfaiate que compra tecido de uma fábrica e condiciona o pagamento se vender as roupas feitas com o material. 
Obrigações quanto ao Elemento Acidental
Obrigação a termo: sua exigibilidade ou sua resolução está subordinada a evento futuro e certo.
Ex.: Obrigação de dar um carro a alguém no dia em que completar 18 anos de idade.
Obrigação modal: são oneradas com um encargo/modo (ônus) imposto a uma das partes, que experimentará um benefício maior que a outra. 
OBS: Se a obrigação não se enquadra dentre as classificações acima, diz-se que é uma obrigação pura.
106
Obrigações quanto ao Conteúdo
Obrigações de Meio: o devedor se obriga a empreender sua atividade, sem garantir o resultado esperado.
 
Obrigações de Resultado: o devedor se obriga a produzir o resultado esperado pelo credor. 
Obrigações de Garantia: têm por conteúdo a eliminação de um risco que pesa sobre o credor.
107

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando