Buscar

TRABALHO LEG. PENAL ESPECIAL

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Pós-graduação em Direito penal e processual penal
Resenha do Artigo ou Caso: o sítio paz nas montanhas
Nome do aluno (a) Ivanilton de Araújo Santos.
 Trabalho da disciplina: legislação penal especial. 
 
 Tutor: Prof. Daniela de Oliveira Duque Estrada
Local: Rio de Janeiro.
Ano.2017
Artigo ou Caso: O Sítio Paz nas Montanhas
 TÍTULO : Envolvimento em posse e porte de armas e depósito de drogas.
 
RESENHA CRÍTICA:
INTRODUÇÃO.
O Sítio Paz nas Montanhas:
Trata-se do caso concreto O Sítio Paz nas Montanhas fica localizado na Estrada Teresópolis-Friburgo, nos Lotes 20 a 25 do Loteamento Parque Bom Jardim, na Cidade de Teresópolis, Rio de Janeiro. O sítio possui dez mil metros quadrados e quinhentos metros quadrados de área construída, composta por casa principal com cinco quartos, quadra poliesportiva, piscina e casa anexa para moradia de funcionários, com dois quartos.
Resumo do objeto resenhado:
O presente caso concreto versa sobre o sitio paz nas montanhas, onde o senhor Floriano Pacheco adquiriu um bem imóvel e lá residia com seu três netos Antônio Pedro e Carlos, todavia, com passar do tempo o senhor Floriano veio a óbito tendo como únicos herdeiros seus netos Antônio, Pedro e Carlos lá permanecendo sua moradia sem se que abrir o inventario para fazer a partilha do bem.
Nesse contexto, com o falecimento de seu avô Floriano os seus netos Antônio, Pedro e Carlos começaram a fazer festas no sitio com bebedeiras, sons alto e algazarras. Todavia, seus vizinhos não suportavam mais com as algazarras naquele local onde os mesmos efetuavam disparos de arma de fogo o que resultou em uma noticia criminis junto ao departamento de policia daquela circunscrição.
Nesse sentido, Antônio, Carlos, e Pedro ambos foram denunciados pela pratica do crime de posse de arma de fogo e munições não permitida no âmbito do interior do sitio, posteriormente ás armas foram apreendidas ,nas mesmas circunstâncias ambos foram surpreendidos com a deflagração da policia em sua propriedade com depósitos de entorpecentes e balanças de precisão onde todo material foram apreendidos e conduzidos para o departamento de policia para a lavratura do flagrante delito. Posteriormente, o parquet membro do ministério público impetrou a denuncia em face de Pedro ,Antônio e Carlos por haver indícios e materialidade dos crimes a eles imputados tais como: posse de arma de fogo, tráfico de drogas, porte de arma de fogo ambos previstos na lei nº 10.826/2003( estatuto do desamamento artigo 12 e 14) e lei 11.343/2006( lei de tráfico de drogas artigo 33,34,35,36,37.
	3 CONCLUSÃO DA RESENHA. 
	 
Nesse contexto geral, o caso em tela vislumbra pontos imprescindíveis em relação a conduta do agente na violação dos crimes de posse irregular de arma de fogo de uso permitido consoante artigo 12 , porte ilegal de arma de fogo de uso restrito consoante o artigo 16, e disparo de arma de fogo ambos da lei 10.826/2003.
Nesse entendimento, os netos do senhor Floriano tais como: Antônio, Carlos, e Pedro tinha que ter o registro da arma de fogo que possuía após o falecimento de seu avô Floriano, sendo assim foi imputado a eles a pratica do crime de posse ilegal de arma de fogo consoante o artigo 12 da lei 10.826/2003 e disparo de arma de fogo consoante artigo 15 d lei ,haja vista, que com a inobservância do devido processo legal do registro das armas ambos foram denunciados pelo parquet por posse ilegal de arma de fogo e disparo de arma de fogo.
Nesse viés, os agentes para que pudesse possuir a arma de fogo em sua residência ou dependência desta os mesmos deveria levar a registro junto ao departamento da policia federa, ou seja, tendo que atribuir alguns requisitos para obter a posse de arma tais como: comprovação de idoneidade com certidões negativas de antecedentes criminais e de não estar respondendo a inquérito policial ou processo criminal, apresentação de documentos comprobatórios de ocupação licita e de residência certa, capacidade técnica e aptidão psicológica para o manuseio do artefato. 
 Porquanto, mesmo que o agente tenha levado a registro junto o departamento da policia federal para possuir em sua residência ou dependência desta, só poderá está com a arma em sua casa, não lhe concedendo o direito de portar em outros ambientes distinto de sua casa podendo responder por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
Por outro lado, houve apreensão pela policia de uma certa quantia de drogas entorpecentes e balança de precisão para aferir o peso da droga para uma eventual venda, posteriormente em sede policial foi lavrado o auto de flagrante de tráfico de drogas consoante o artigo 33 da lei 11.343/2006 em face Antônio, Carlos, e Pedro.
Diane o exposto, a jurisprudência do rio grande do sul vem se posicionado acerca do tráfico.
	1. Número: 70074792904 
	
	Tipo de Processo: Apelação Crime
	
	Tribunal: Tribunal de Justiça do R
	
	
 Ementa: APELAÇÃO CRIME. TRÁFICO DE DROGAS. INSURGÊNCIAS DEFENSIVAS. PRELIMINARES DE NULIDADE. MÉRITO. PLEITOS DE ABSOLVIÇÃO DE DOIS RÉUS E DESCLASSIFICAÇÃO DO CRIME IMPUTADO AO TERCEIRO ACUSADO. 1. Preliminar. Alegação de nulidade do laudo toxicológico pela não indicação da quantidade de reagente utilizada. Desimporta à constatação do princípio ativo do entorpecente examinado pelo perito, a quantidade de reagente empregado na metodologia de avaliação; ou seja, não é a quantidade de reagente utilizada na perícia que irá determinar se aquela substância especificamente considerada é apta a causar dependência física ou psíquica. O que importa no resultado do exame é a coloração obtida com os reagentes de modo a constatar com segurança a presença de princípio ativo que determina dependência química. 2. Preliminar de nulidade do reconhecimento de pessoas através de fotografia. Eventual nulidade de ato praticado pela polícia judiciária no inquérito policial, não constitui nulidade que possa se estender ao processo. Caso concreto em que o reconhecimento dos réus levado a efeito por fotografia, não encontra disciplina no art. 226 do CPP que trata do reconhecimento pessoal. de desclassificação do crime.
1

Continue navegando