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Relatório Impacto Ambiental

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 
EMPREENDIMENTO “VIVER BEM PARAUAPEBAS” 
WTORRE PARAUAPEBAS EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIS LTDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SETEMBRO 2009 
 
 
 
 
RIMA – EMPREENDIMENTO “VIVER BEM PARAUAPEBAS” 
FOCO AMBIENTAL CONSULTORIA – WTORRE PARAUAPEBAS EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIAS LTDA 
2 
 
 
 
1 - APRESENTAÇÃO .......................................................... 7 
2 - EMPRESAS EXECUTORAS ......................................... 9 
2.1 WTORRE S.A. ................................................................ 10 
2.2 FOCO AMBIENTAL CONSULTORIA............................. 11 
3 - EQUIPE TÉCNICA ....................................................... 12 
4 - VIVER BEM PARAUAPEBAS ...................................... 16 
4.1 JUSTIFICATIVA PARA IMPLANTAÇÃO DO 
EMPREENDIMENTO ................................................................... 17 
4.2 PONTOS POSITIVOS PARA IMPLANTAÇÃO DO 
EMPREENDIMENTO ................................................................... 18 
4.3 OBJETIVO DA IMPLANTAÇÃO DO 
EMPREENDIMENTO ................................................................... 19 
4.4 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ............ 19 
LOCALIZAÇÃO ..................................................................................... 19 
FASES DE IMPLANTAÇÃO PREVISTAS ............................................. 20 
ZONEAMENTO E USO DO SOLO ........................................................ 21 
INFRA-ESTRUTURAS .......................................................................... 24 
TIPOLOGIA DAS CASAS E EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS ...................... 26 
5 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ......................................... 37 
5.1 DIAGNÓSTICO DO MEIO FÍSICO ................................ 38 
CARACTERIZAÇÃO REGIONAL .......................................................... 39 
CARACTERIZAÇÃO LOCAL ................................................................. 41 
CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................. 48 
 
 
5.2 DIAGNÓSTICO DO MEIO BIÓTICO .............................. 49 
VEGETAÇÃO TERRESTRE ................................................................. 50 
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS ............................................................ 56 
FITOPLÂNCTON .................................................................................. 59 
ZOOPLÂNCTON ................................................................................... 61 
MACROINVERTEBRADOS AQUÁTICOS ............................................ 63 
ICTIOFAUNA ........................................................................................ 65 
FAUNA TERRESTRE ........................................................................... 67 
MOSQUITOS ........................................................................................ 68 
ANFÍBIOS ............................................................................................. 70 
RÉPTEIS .............................................................................................. 73 
AVES .................................................................................................... 76 
MAMÌFEROS ........................................................................................ 79 
CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................. 82 
5.3 DIAGNÓSTICO DO MEIO SOCIOECONÔMICO .......... 83 
CARACTERIZAÇÃO REGIONAL .......................................................... 83 
CARACTERIZAÇÃO LOCAL ................................................................ 87 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................ 102 
5.4 SÍNTESE MULTIDISCIPLINAR DA QUALIDADE 
AMBIENTAL DA ÁREA .............................................................. 103 
5.5 PROGNÓSTICOS ........................................................ 105 
MEIO FÍSICO ...................................................................................... 106 
MEIO BIÓTICO ................................................................................... 107 
MEIO SÓCIO-ECONÔMICO E CULTURAL ........................................ 110 
ÍNDICE 
 
RIMA – EMPREENDIMENTO “VIVER BEM PARAUAPEBAS” 
FOCO AMBIENTAL CONSULTORIA – WTORRE PARAUAPEBAS EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIAS LTDA 
3 
6 AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL .................... 117 
6.1 LEVANTAMENTO DAS ATIVIDADES DO 
EMPREENDIMENTO ................................................................. 118 
6.2 IDENTIFICAÇÃO DOS ASPECTOS ............................ 118 
6.3 IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS ............................. 119 
6.4 PASSIVOS AMBIENTAIS ............................................ 122 
6.5 VALORAÇÃO DOS IMPACTOS IDENTIFICADOS ..... 123 
6.6 DISTRIBUIÇÃO DE CLASSES DE IMPACTOS .......... 123 
6.7 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A VALORAÇÃO 
DOS IMPACTOS ........................................................................ 127 
7 DELIMITAÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA ........... 128 
7.1 AII E AID – MEIO FÍSICO E MEIO BIÓTICO ............... 130 
7.2 AII E AID – MEIO SÓCIO ECONÔMICO E CULTURAL130 
8 PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL .............................. 135 
8.1 ALTERNATIVAS PARA IMPLANTAÇÃO ..................... 138 
8.2 PROGRAMA AMBIENTAL PARA CONSTRUÇÃO ..... 139 
8.3 PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS 
DEGRADADAS .......................................................................... 142 
8.4 PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA 
INTEGRIDADE DOS ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS .............. 145 
8.5 PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E APOIO 
COMUNITÁRIO .......................................................................... 147 
SUB-PROGRAMA DE APOIO À ORGANIZAÇÃO E FORTALECIMENTO 
DAS REPRESENTAÇÕES COMUNITÁRIAS ........................................ 148 
SUB-PROGRAMA DE PREVENÇÃO E COMBATE À PROSTITUIÇÃO 
INFANTIL ............................................................................................... 150 
SUB-PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS . 150 
SUB-PROGRAMA DE TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO 
PROFISSIONAL .................................................................................... 151 
8.6 PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL ................ 152 
1ª ETAPA ............................................................................................ 153 
2ª ETAPA ............................................................................................ 153 
3ª ETAPA ............................................................................................ 154 
8.7 PROGRAMA DE COLETA SELETIVA ......................... 155 
8.8 PROGRAMA DE GESTÃO DE RISCOS DE 
ACIDENTES COM BARRAGENS .............................................. 157 
8.9 PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL DAS ÁREAS 
VERDES ..................................................................................... 159 
SUB-PROGRAMA DE USO E MANUTENÇÃO DAS ÁREAS DE 
PRESERVAÇÃO ................................................................................... 160 
SUB-PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................... 161 
8.10 CONSIDERAÇÕES FINAIS PARA GESTÃO 
AMBIENTAL: PROGRAMA DE APOIO TÉCNICO À 
PREFEITURA PARA O PLANEJAMENTO E 
DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES ......................................... 163 
9 GLOSSÁRIO ................................................................ 164 
 
 
 
 
RIMA – EMPREENDIMENTO “VIVER BEM PARAUAPEBAS” 
FOCO AMBIENTAL CONSULTORIA – WTORRE PARAUAPEBAS EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIAS LTDA 
4 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1. Organograma das empresas do Grupo WTorre ............................. 10 
Figura 2. Localização do município de Parauapebas ...................................20 
Figura 3. Imagem a esquerda apresenta a vista aérea da área urbana de 
Parauapebas, com os setores (setas laranja) de crescimento da cidade (Plano 
Diretor do Município) e com a marcação da área do empreendimento “Viver 
Bem Parauapebas” (rosa escuro). Na imagem a direta uma ampliação da área 
do empreendimento “Viver Bem Parauapebas”. ........................................... 20 
Figura 4. Projeto geral do empreendimento “Viver Bem Parauapebas”, com os 
oitos bairros previstos, para as duas fases de implantação da obra (Fonte: 
Jaime Lerner Arquitetos Associados) ........................................................... 21 
Figura 6. Reservatório de água construído para atender o Bairro 2 do 
empreendimento imobiliário “Viver Bem Parauapebas. ................................ 25 
Figura 7. Estação de Tratamento de Esgotos instalada no prolongamento da 
Rua 35 e tem a função de receber parte do resíduo da rede coletora de 
esgotos do Bairro 03 do empreendimento imobiliário “Viver Bem 
Parauapebas”. .............................................................................................. 25 
Figura 8. Tamanho dos lotes e das casas planejadas para implantação no 
empreendimento imobiliário “Viver Bem Parauapebas”. ............................... 26 
Figura 9. Modelo da tipologia residencial Orquídea ...................................... 27 
Figura 10. Casa da tipologia Orquídea modelo do empreendimento. ........... 27 
Figura 11. Planta da tipologia residencial Orquídea ..................................... 27 
Figura 12. Modelo da tipologia residencial Seringueira................................. 28 
Figura 13. Planta da tipologia residencial Seringueira. ................................. 28 
Figura 14. Modelo da tipologia residencial Vitória Régia .............................. 29 
Figura 15. Planta da tipologia residencial Vitória Régia ................................ 29 
Figura 16. Modelo da tipologia residencial Cedro ......................................... 30 
Figura 17. Planta da tipologia residencial Cedro ........................................... 30 
Figura 18. Modelo da tipologia residencial Açaí. .......................................... 31 
Figura 19. Planta da tipologia residencial Açai. ............................................ 31 
Figura 20. Modelo da tipologia residencial Castanheira ............................... 32 
Figura 21. Planta da tipologia residencial Castanheira ................................. 32 
Figura 22. Modelo de edificação que serão construídas no Residencial 
Tapajós. ....................................................................................................... 34 
Figura 23. Planta do Residencial Tapajós nota-se a presença de sete blocos 
de edifícios, estacionamentos e áreas de convivência e lazer ..................... 34 
Figura 24. Planta do apartamento de dois quartos, presente no Residencial 
Tapajós ........................................................................................................ 35 
Figura 25. Planta do apartamento de três quartos, presente no Residencial 
Tapajós ........................................................................................................ 35 
Figura 26. Planta do apartamento cobertura duplex de dois quartos e 107m², 
presente no Residencial Tapajós ................................................................. 36 
Figura 27. Planta do apartamento cobertura duplex de três quartos e 114m², 
presente no Residencial Tapajós ................................................................. 36 
Figura 28. Temperatura Média (ºC) e Precipitação Total Média (mm) na região 
de Marabá/PA. Fonte: Normais Climatológicas 1961-1990, Estação 
Climatológica de Marabá (DNMET, 1992). ................................................... 39 
Figura 29. Gnaisse ....................................................................................... 41 
Figura 30. Metagranito ................................................................................. 41 
Figura 31. Laterita ........................................................................................ 41 
Figura 32. Área de relevo plano ................................................................... 42 
Figura 33. Área de declividade elevada e encostas íngremes (fundo) ......... 42 
Figura 34. Áreas associadas à rede de drenagem ....................................... 42 
Figura 35. Perfis dos solos da área do empreendimento. (a) Latossolo 
Vermelho-Amarelo Eutrófico; (b) Argissolo Vermelho-Amarelo Eutrófico; (c) 
Neossolo Regolítico Eutrófico; (d) Neossolo Litólico Eutrófico; (e) Gleissolo 
RIMA – EMPREENDIMENTO “VIVER BEM PARAUAPEBAS” 
FOCO AMBIENTAL CONSULTORIA – WTORRE PARAUAPEBAS EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIAS LTDA 
5 
Háplico Tb Distrófico. ................................................................................... 44 
Figura 36. Igarapé em processo avançado de assoreamento ...................... 47 
Figura 37. Igarapé margeado por vegetação herbácea, sem indícios de 
assoreamento ............................................................................................... 47 
Figura 38. Floresta Ombrófila Densa Sub-montana, localizada na área de 
empreendimento “Viver Bem Parauapebas” (Parauapebas-PA) ................... 50 
Figura 39. Floresta Ombrófila Aberta Sub-Montana, localizada na área do 
empreendimento “Viver Bem Parauapebas” (Parauapebas-PA) ................... 51 
Figura 40. Savana Metalófila localizada na Serra dos Carajás (PA) ............. 51 
Figura 41. Mapa de localização dos locais de coleta de informações para 
caracterização vegetal da área do empreendimento “Viver Bem Parauapebas” 
(Parauapebas/PA) ........................................................................................ 53 
Figura 42. Pastagem com indivíduos arbóreos remanescentes da vegetação 
original e da regeneração localizada na área do empreendimento “Viver Bem 
Parauapebas” (Parauapebas-PA) ................................................................. 54 
Figura 43. Aspecto da vegetação das zonas alagadas do empreendimento 
“Viver Bem Parauapebas” (Parauapebas-PA) ............................................. 54 
Figura 44. Lagoa localizada na área do empreendimento. ........................... 56 
Figura 45. Igarapé localizado no interior do fragmento de mata da área do 
empreendimento........................................................................................... 56 
Figura 46. Processo de erosão na margem do igarapé da Sede. Nota-se a falta 
de vegetação. ............................................................................................... 57 
Figura 47. Presença de pisoteio de gado no fundo do igarapé. .................... 57 
Figura 48. Representantes do microfitoplâncton da área do empreendimento. 
Coscinodiscus sp. (A); Pinnularia sp. (B); Aulacoseira sp. (C); Micrasterias sp. 
(D); Coelastrum microporum (E); Pleurotaenium sp. (F). Fonte: V. Costa, 2009. 
Empreendimento “Viver Bem Parauapebas”. Parauapebas, Pará. ............... 60 
Figura 49. Representantes do zooplâncton coletado nos ambientes estudados. 
Fonte: S. Brito, 2009. .................................................................................... 62 
Figura 50. Representantes da ictiofauna coletados na área do 
empreendimento imobiliário Viver Bem Parauapebas: A – Lambari (Astyanax 
sp.2 - Characidae); B - Enéus (Corydoras aeneus - Callichthyidae); C - Jurupari 
(Satanoperca jurupari - Cichlidae); D – Lambari (Bryconops melanurus - 
Characidae); E – Orbicular (Brachychalcinus orbiculares - Characidae); F – 
Cascudo (Ancistrus sp. 1 - Loricariidae). ...................................................... 66 
Figura 51. À esquerda sapo-de-chifre Proceratophrys concavitympanum e à 
direita pererequinha Scinax cf. nebulosus.................................................... 71 
Figura 52. Perereca Hypsiboas multifasciatus em atividade de vocalização. 71 
Figura 53. Rã-cachorro Physalaemus cuvieri ............................................... 72 
Figura 54. O sapo-de-flecha Allobates marchesianus com os girinos no dorso
 ..................................................................................................................... 72 
Figura 55. Jacarés observados na área do empreendimento, à esquerda 
jacaré-coroa (Paleosuchus trigonatus) e à direita jacaré-tinga (Caiman 
crocodilus) .................................................................................................... 75 
Figura 56. Corais amostradas na área do emprrendimento, à esquerda 
Micrurus hemprichii e à direita Micrurus paraensis. ...................................... 75 
Figura 57. Arara-azul-grande (Anodorhinchus hyacinthinus) ........................ 77 
Figura 58. À esquerda a curica (Amazona amazonica) e à direita o tucano-
grande-de-papo-branco (Ramphastos tucanus) ........................................... 78 
Figura 59. À esquerda canário-do-mato (Emberizoides herbicola) e à direita 
caraxué (Turdus nudigenis), novos registros taxonômicos para a área. ....... 78 
Figura 60. À esquerda espécie de morcego Vampyressa bidens e à direita 
roedor Proechimys sp. ................................................................................. 80 
Figura 61. Boi (Bos taurus) e Cachorro (Canis familiares) ........................... 81 
Figura 62. Macaco-mão-de-ouro(Saimiri sciureus) ....................................... 81 
Figura 63. Possível toca de tatu-canastra (Priodontes maximus) ................. 81 
Figura 64. Prédios residenciais em área de expansão recente no bairro Beira 
Rio, em Parauapebas................................................................................... 85 
Figura 65. Taxa de crescimento anual da população em Parauapebas. Fonte: 
Censo Demográfico 1991 e 2000, Contagem Populacional de 1996 e 2007 e 
RIMA – EMPREENDIMENTO “VIVER BEM PARAUAPEBAS” 
FOCO AMBIENTAL CONSULTORIA – WTORRE PARAUAPEBAS EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIAS LTDA 
6 
Estimativa de População 2008. .................................................................... 88 
Figura 66. Alagamentos em áreas de ocupação residencial irregular às 
margens do Igarapé Ilha do Côco, entre os bairros Liberdade e União, em 
conseqüência das chuvas ocorridas em mai/09. .......................................... 89 
Figura 67. Vila Palmares I, sede distrital mais próxima da cidade de 
Parauapebas. ............................................................................................... 91 
Figura 68. Ampliação do limite de expansão urbana de Parauapebas ......... 92 
Figura 69. Trecho de rompimento da rodovia PA-275 entre Parauapebas e 
Marabá. ........................................................................................................ 93 
Figura 70. Situação precária da rodovia PA-150 em Canaã dos Carajás. .... 93 
Figura 71. Lançamento de esgoto a céu aberto no bairro Betânia e 
escoamento direto para o igarapé Ilha do Côco. .......................................... 95 
Figura 72. Área do “Lixão” de Parauapebas, onde é feita a disposição final de 
resíduos sólidos recolhidos em todo o município. ......................................... 95 
Figura 73. Obra paralisada de construção do novo prédio do hospital municipal 
de Parauapebas. .......................................................................................... 97 
Figura 74. Rua do comércio, no bairro Da Paz. Importante centro comercial da 
cidade. .......................................................................................................... 98 
Figura 75. Avenida principal na entrada do projeto Viver Bem Parauapebas, 
pela PA-275 e anúncio do novo Shopping Center a ser construído. ............. 99 
Figura 76. O rio Parauapebas e a Serra dos Carajás, patrimônio natural e 
paisagístico da cidade. ............................................................................... 100 
Figura 77. Canteiro Central da PA-275 no bairro Cidade Nova, na área central 
de Parauapebas, com arborização, pista de caminhada e áreas de 
estacionamento. ......................................................................................... 100 
Figura 78. Distribuição os impactos nas classes de significância para o projeto 
“Viver Bem Parauapebas”, Parauapebas, PA. ............................................ 124 
Figura 79. Gráfico dos impactos positivos e negativos por classe para o projeto 
“Viver bem Parauapebas”, Parauapebas, PA. ............................................ 124 
Figura 80. Impactos do projeto “Viver bem Parauapebas” classificados como 
pouco significativos. Em vermelho os impactos negativos e em azul os 
positivos. .................................................................................................... 125 
Figura 81. Impactos do projeto “Viver bem Parauapebas” classificados como 
significativos. Em vermelho os impactos negativos e em azul os positivos. 125 
Figura 82. Impactos do projeto “Viver bem Parauapebas” classificados como 
muito significativos. Em vermelho os impactos negativos e em azul os 
positivos. .................................................................................................... 126 
Figura 83. Impactos do projeto “Viver bem Parauapebas” classificados como 
extremamente significativos. Em vermelho os impactos negativos e em azul os 
positivos. .................................................................................................... 126 
Figura 84: Limite da AII dos meios Físico e Biótico .................................... 131 
Figura 85: Limite da AID dos meios Físico e Biótico ................................... 132 
Figura 86: Área de Influência Indireta para o meio socioeconômico e cultural
 ................................................................................................................... 133 
Figura 87: Área de Influência Direta para o meio socioeconômico e cultural134 
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1:Impactos ambientais por componente ambiental e fase do 
empreendimento do o empreendimento imobiliário “Viver bem Parauapebas”. 
Em vermelho os impactos adversos e em componentes ambientais, MF=meio 
físico, MB=meio biótico e MSEC&C=meio socioeconômico e cultural. ....... 120 
Tabela 2:Passivos ambientais identificados durante levantamento dos dados 
de campo do projeto “Viver Bem Parauapebas”, PA. ................................. 122 
Tabela 3. Classes de significância de impactos do projeto “Viver bem 
Parauapebas”, Parauapebas, PA. .............................................................. 123 
 
 
 
 
RIMA – EMPREENDIMENTO “VIVER BEM PARAUAPEBAS” 
FOCO AMBIENTAL CONSULTORIA – WTORRE PARAUAPEBAS EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIAS LTDA 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 - APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIMA – EMPREENDIMENTO “VIVER BEM PARAUAPEBAS” 
FOCO AMBIENTAL CONSULTORIA – WTORRE PARAUAPEBAS EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIAS LTDA 
8 
O presente documento apresenta o Relatório de 
Impacto Ambiental (RIMA). Este documento é 
constituído por um resumo do Estudo de Impacto 
Ambiental (EIA) e reflete as conclusões deste estudo. 
 
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) foi necessário 
para o processo de licenciamento prévio do 
empreendimento “Viver Bem Parauapebas”, sob a 
responsabilidade da empresa WTorre Parauapebas 
Empreendimentos Residenciais, pertencente ao Grupo 
WTorre S.A. 
 
A execução deste Estudo de Impacto Ambiental foi 
orientado pela Resolução CONAMA n
O
 001/86, que 
preceitua que projetos urbanísticos acima de 100 ha ou 
em áreas derelevante interesse ambiental são 
passíveis deste tipo de estudo, este também foi 
orientado pelo “Termo de Referência” da Secretária 
Estadual de Meio Ambiente do estado do Pará. 
 
Apresenta-se neste Relatório de Impacto Ambiental 
(RIMA) a empresa responsável pela implantação do 
empreendimento, a empresa executora do Estudo de 
Impacto Ambiental, uma descrição do 
empreendimento, os diagnósticos ambientais do meio 
físico, biótico e socioeconômico, a avaliação de 
impactos ambientais e por fim o programa de gestão 
ambiental com proposições de medidas de redução, 
compensação e/ou controle dos impactos ambientais 
gerados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIMA – EMPREENDIMENTO “VIVER BEM PARAUAPEBAS” 
FOCO AMBIENTAL CONSULTORIA – WTORRE PARAUAPEBAS EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIAS LTDA 
9 
 
 
 
 
 
 
2 - EMPRESAS 
EXECUTORAS 
 
 
 
 
 
 
RIMA – EMPREENDIMENTO “VIVER BEM PARAUAPEBAS” 
FOCO AMBIENTAL CONSULTORIA – WTORRE PARAUAPEBAS EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIAS LTDA 
10 
2.1 WTORRE S.A. 
A WTorre S.A. é uma empresa com 29 anos de 
atuação, que possui um portfólio de mais de 196 
projetos, quantificando até o momento, mais de 5 
milhões de m² construídos e um montante de 2,3 
bilhões de ativos com atuação na maioria dos estados 
brasileiros e internacionalmente. 
 
O grupo WTorre transformou-se em um dos mais 
importantes grupos empresariais do Brasil, com 
soluções completas e inovadoras em diferentes focos 
de atuação. Devido à diversidade de atuações, o grupo 
é divido por cinco empresas principais e setores, sendo 
estes: WTorre Engenharia, WTorre Empreendimentos, 
WTorre Residencial, WTorre Óleo e Gás e Zeter 
Terraplanagem (Figura 1). A empresa WTorre 
Parauapebas Empreendimentos Residenciais LTDA, 
também pertence ao Grupo WTorre S.A, está inserida 
no setor da WTorre Parauapebas e foi criada para a 
instalação do empreendimento imobiliário “Viver Bem 
Parauapebas”. 
 
Figura 1. Organograma das empresas do Grupo WTorre 
 
Criada em 2007, a WTorre Parauapebas tem como 
foco na qualidade de vida, por meio da união de 
moradia, trabalho, lazer e cultura. 
 
A WTorre Parauapebas desenvolverá um 
empreendimento com uma visão integrada de 
sustentabilidade. No aspecto econômico, a empresa 
associa-se a um grande centro gerador de emprego 
(Complexo Minerário de Carajás) e apresenta soluções 
urbanísticas que objetivam oferecer preços acessíveis 
e justos. No âmbito social, busca o crescimento urbano 
RIMA – EMPREENDIMENTO “VIVER BEM PARAUAPEBAS” 
FOCO AMBIENTAL CONSULTORIA – WTORRE PARAUAPEBAS EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIAS LTDA 
11 
com infra-estrutura completa, diminuindo a formação 
de favelas e a invasão em áreas de proteção 
permanente, gerando treinamento e qualificação de 
mão de obra local e regional, além de utilizar mão de 
obra feminina, ampliando a oportunidade de inserção 
da mulher no mercado de trabalho. Ainda no âmbito 
social, o projeto representa um modelo de qualidade 
de vida para município, com a entrega de infra-
estruturas de saneamento, energia elétrica, asfalto e 
lazer, na maioria das vezes carentes na região. Já para 
o meio ambiente apresenta um projeto urbanístico que 
objetiva a preservação e integração da vegetação, rios 
e lagos. Privilegia plantas nativas para o paisagismo. 
 
2.2 FOCO AMBIENTAL CONSULTORIA 
A Foco Ambiental Consultoria LTDA foi criada no ano 
de 2008 com o intuito de atender às demandas do 
setor, através de serviços especializados em meio 
ambiente. 
 
A empresa foi constituída pela união de três 
profissionais da área de Biologia com experiência em 
pesquisa científica, gestão e licenciamento ambiental e 
consultoria técnica especializada. Devido sua eficiência 
e a alta qualidade dos serviços prestados, em tão 
pouco tempo de existência, a Foco Ambiental 
Consultoria já possui uma vasta e diversificada 
clientela, apresentando como principais clientes o 
Grupo WTorre e a Vale. 
 
A Foco Ambiental Consultoria LTDA compôs a equipe 
técnica para execução do Estudo de Impacto 
Ambiental e é responsável pelos documentos que 
apresentam os dados deste estudo, o EIA e o RIMA. 
 
 
 
 
 
 
RIMA – EMPREENDIMENTO “VIVER BEM PARAUAPEBAS” 
FOCO AMBIENTAL CONSULTORIA – WTORRE PARAUAPEBAS EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIAS LTDA 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 - EQUIPE TÉCNICA 
 
 
 
 
 
 
 
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FOCO AMBIENTAL CONSULTORIA – WTORRE PARAUAPEBAS EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIAS LTDA 
13 
FUNÇÃO PROFISSIONAL QUALIFICAÇÃO REGISTRO PROFISSIONAL 
Coordenação Geral Raquel Vieira Marques M.Sc. em Ecologia/Bióloga CRBio 42454/6 
Auxílio na Coordenação Geral 
Eduardo Loureiro 
Paschoalini 
Biólogo CRBio 44359/06 
Auxílio na Coordenação Geral Cesar de Sá Carvalho Neto Biólogo CRBio 44397/04 
Coordenação Temática – Meio 
Sócio Econômico e Cultural 
Márcia Soares Dias Geógrafa CREA: 83481 
Coordenação Temática – 
 Meio Físico 
Fernanda Maria Belotti 
M.Sc. em Análise 
Ambiental/Geógrafa 
CREA: 85903 
Coordenação Temática – Meio 
Biótico – Fauna 
Raquel Vieira Marques M.Sc. em Ecologia/Bióloga CRBio 42454/6 
Sub-coordenação Temática – Meio 
Biótico – Flora 
Rodrigo Trigueiro Dr. Engenheiro Agrônomo CREA 67574 
Sub- coordenação Temática – Meio 
Biótico – Ecossistemas Aquáticos 
Tommaso Giarrizzo Dr. em Ciências Naturais 
CREA (numero do protocolo: 
20097000649) 
Caracterização do Empreendimento Robson Ney Costa Engenheiro Civil CREA: 92742 
Responsabilidade Técnica – 
Entomofauna 
Eric Luiz Rodrigues de Sá 
M.Sc. em 
Entomologia/Biólogo 
CRBio 44284/4 
Responsabilidade Técnica – 
Ictiofauna 
Tommaso Giarrizzo Dr. em Ciências Naturais 
CREA (numero do protocolo: 
20097000649) 
Responsabilidade Técnica – 
Herpetofauna 
Cesar de Sá Carvalho Neto Biólogo CRBio 44397/04 
Responsabilidade Técnica – 
Avifauna 
Raquel Vieira Marques M.sc. em Ecologia/Bióloga CRBio 42454/6 
Responsabilidade Técnica – 
Mastofauna 
Eduardo Loureiro 
Paschoalini 
 
Biólogo 
 
CRBio 44359/06 
 
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FOCO AMBIENTAL CONSULTORIA – WTORRE PARAUAPEBAS EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIAS LTDA 
14 
Responsabilidade Técnica – Macro 
Invertebrados Aquáticos 
Allan Jamesson 
M.Sc.em Biologia 
Animal/Engenheiro Ambiental 
CREA 14726 
Responsabilidade Técnica – 
Fitoplâncton 
Vanessa Bandeira da 
Costa 
M.Sc. em Biologia 
Ambiental/Bióloga 
CRBio 52464/06 
Responsabilidade Técnica – 
Zooplâncton 
Tommaso Giarrizzo Dr. em Ciências Naturais 
CREA (numero do protocolo: 
20097000649) 
Diagnóstico de Zooplâncton 
Stélio Ângelo da Costa 
Brito 
M.Sc. Biologia Animal/Biólogo 
Diagnóstico de socioeconomia AII, 
AID e ADA 
Helena Maria de Souza 
M.sc. em Relações 
internacionais/Geógrafa 
 
Diagnóstico e Mapeamento de uso 
do solo e caracterização do entorno 
AID e ADA 
João Alves da Silva Geógrafo 
Diagnóstico de cultura, turismo e 
lazer AII, AID e ADA 
Junio Ribeiro Leme Geógrafo CREA 111250 
Elaboração dos estudos de 
arqueologia AII, AID e ADA 
Marcos Pereira Magalhães Cientista Social 
Apoio de campo na execução dos 
estudos arqueológicos 
Silvinho Santos Silva Técnico em arqueologia 
Apoio no estudo dos perfis de solo 
Rodrigo de Menezes 
Trigueiro 
Dr. Engenheiro Agrônomo CREA 67574 
Caracterização geológica e 
Hidrogeológica 
Maximiliano de Souza 
Martins 
Dr. em Geologia CREA 74513 
Cartografia – Meio Sócio Econômico 
e Cultural 
João Alves da Silva Geógrafo 
Cartografia– Meio Físico Rosemary Campos Ribeiro Geógrafa 
Cartografia – Meio Biótico 
Eduardo Loureiro 
Paschoalini 
Biólogo CRBio 44359/06 
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15 
 
 
Diagnóstico de Entomofauna 
Pedro Antonio dos Santos 
Filho 
Geógrafo 
Diagnóstico de Entomofauna 
Paulo Juarez Rodrigues da 
Neves 
Engenheiro Agrônomo CREA 2434 
Diagnóstico de Avifauna Lincoln Silva Carneiro M.Sc. em Biologia/Biólogo CRBio: 52778/06 
Diagnóstico de Mastofauna Aline Gaglia Alves Bióloga CRBio: 44047/04 
Diagnóstico de Ictiofauna 
Alessandro Loureiro 
Paschoalini 
Biólogo CRBio 70078/04 
Diagnóstico de Ictiofauna Nelson da Silva Balão Pescador 
Auxiliar na administração, revisão e 
diagramação 
Nathali Cardoso Costa Bióloga CRBio 52755/06 
Motorista e auxiliar de campo Edivan Mateus Pereira Auxiliar administrativo 
Motorista Joiris de Jesus Aragão Auxiliar de campo 
Estagiário - Avifauna Fabio Atroch Estudante 
Auxiliar de campo 
Cesar Mauro Alves de 
Souza 
Nível Básico 
Auxiliar de campo Antônio Lizandru Paes Nível Básico 
Auxiliar de campo Isaque Barbosa Matos Nível Básico 
Auxiliar de campo 
Antônio Gomes da Silva 
Neto 
Nível Básico 
Auxiliar de campo Roberto Aragão Nível Básico 
Auxiliar de campo Gileno Aragão Nível Básico 
Auxiliar de campo Ilson de Jesus Pereira Nível Básico 
Auxiliar de campo Salatiel Dias Oliveira Nível Básico 
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16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 - VIVER BEM 
PARAUAPEBAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17 
4.1 JUSTIFICATIVA PARA IMPLANTAÇÃO DO 
EMPREENDIMENTO 
A transformação ocorrida em apenas três décadas 
trouxe vários desafios para a região sudeste paraense 
e para o Estado no seu conjunto. Muitas famílias 
chegam à região para trabalhar, mas se deparam com 
diversas dificuldades no sentido de conquistar uma 
melhor qualidade de vida, pois o crescimento dos 
municípios da região e em especial de Parauapebas, 
não foi acompanhado de suficientes investimentos em 
infra-estrutura, habitação, saneamento básico, saúde, 
entre outros. 
 
Hoje, a cidade de Parauapebas possui mais de 
150.000 habitantes, sendo uma das maiores 
economias do estado do Pará, tendo com as principais 
atividades a mineração e a pecuária extensiva, o que 
faz o município atrair anualmente um grande numero 
de imigrantes estimando um crescimento anual da 
população de 19%. 
 
 
O Projeto Viver Bem Parauapebas, incluído na área 
dos novos loteamentos, diferencia-se dos demais pela 
sua concepção em altos padrões de planejamento 
urbano e com infra-estrutura física completa, inclusive 
de saneamento básico. É tido como referência de 
modelo construtivo, contrastando com a tendência de 
crescimento desordenado de Parauapebas. 
 
A proposta prevê a concentração da ocupação em 
pontos adequados do território, com padrão construtivo 
definido visando assegurar uma paisagem edificada 
qualificada, entremeados por áreas de proteção 
ambiental com usos compatíveis, de forma a 
simultaneamente garantir a densidade necessária à 
instalação de uma dinâmica urbana minimizando o 
impacto do empreendimento no ambiente. 
 
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18 
4.2 PONTOS POSITIVOS PARA IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 
 
 Mais de 320 empregos diretos gerados; 
 Comunidade totalmente planejada; 
 Estrutura completa de lazer; 
 Áreas destinadas para equipamentos públicos, tais como escolas, postos de 
saúde, creches, centros comunitários, entre outros; 
 Pólos de comércio e serviços; 
 Vias asfaltadas, planejadas e arborizadas, atendendo todos os lotes; 
 Infra-estrutura completa de saneamento (água e esgoto tratados), com 
estação tratamento de esgoto próprio e energia elétrica; 
 Integração com a natureza através do tratamento dos igarapés e vegetação 
preservada; 
 Preservação de matas nativas, fauna e flora locais. 
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19 
4.3 OBJETIVO DA IMPLANTAÇÃO DO 
EMPREENDIMENTO 
O principal objetivo do Grupo WTorre com a 
implantação do projeto imobiliário “Viver Bem 
Parauapebas” é a venda de unidades habitacionais 
com foco na qualidade de vida, por meio da união de 
moradia, trabalho, lazer e cultura, aplicando o que há 
de mais moderno em termos de conceitos de 
sustentabilidade: economicamente viável, 
ambientalmente correto e socialmente justo. 
 
4.4 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 
LOCALIZAÇÃO 
O empreendimento em questão está localizado no 
município de Parauapebas, distante aproximadamente 
700 km de Belém. Faz limites ao norte com Marabá, ao 
sul com Água Azul do Norte e Canaã dos Carajás, a 
leste com Curionópolis, e a oeste com o município de 
São Félix do Xingu (Figura 2). 
 
 
 
 
 
 
A área do empreendimento posiciona-se no extremo 
leste do território do município de Parauapebas e 
conecta-se a malha viária municipal e regional por 
meio das rodovias estaduais PA-160 e PA-275. É 
coincidente com os territórios das Fazendas Novo 
Brasil e Boa Esperança, totalizando uma superfície na 
ordem de 676,27 hectares. 
 
A área adquirida para o empreendimento possui 7 
milhões de metros quadrados e representa uma 
extensão da cidade, no seu eixo de crescimento, com 
capacidade para cerca de 12 mil unidades e irá conter 
diversos equipamentos públicos (Figura 3) . 
 
 
 
 
 
 
 
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20 
 
 
 
 
Figura 3. Imagem a esquerda apresenta a vista aérea da área 
urbana de Parauapebas, com os setores (setas laranja) de 
crescimento da cidade (Plano Diretor do Município) e com a 
marcação da área do empreendimento “Viver Bem Parauapebas” 
(rosa escuro). Na imagem a direta uma ampliação da área do 
empreendimento “Viver Bem Parauapebas”. 
A área do empreendimento “Viver Bem Parauapebas” 
possui a drenagem promovida pela bacia do Igarapé 
do Côco, afluente direto do Parauapebas pela margem 
direita, e mais especificamente, pelas sub-bacias de 
seus dois principais afluentes, Igarapé da Sede e 
Igarapé Barra Mansa. Foram delimitadas as bacias e 
sub-bacias hidrográficas e locada na área de estudo, 
para melhor visualização, onde se tem que a mesma é 
drenada quase que integralmente pela sub-bacia do 
Igarapé da Sede, o qual deságua no Igarapé Barra 
Mansa no extremo norte do terreno 
 
FASES DE IMPLANTAÇÃO PREVISTAS 
O Projeto Geral do empreendimento “Viver Bem 
Parauapebas” possui cerca de 7.000.000 metros 
quadrados de terreno, com mais de 30% de área de 
preservação, foi desenvolvido para atender toda a 
demanda habitacional da região, com a previsão de 
mais de 12.000 unidades residenciais distribuídos em 
oitos bairros. 
Figura 2. Localização do município de Parauapebas 
 
Visão Aérea de Parauapebas Visão do Empreendimento 
EIXO ESTRUTURANTE
ANFITEATRO
PREFEITURA
UNIVERSIDADE
LAGO
FLORESTA
JARDIM BOTÂNICO
HORTO
CAPELA 
ECUMÊNICA
HOTEL / 
CONVENÇÕES
TEATRO
SERVIÇOS
PARQUE
PARQUEHABITAÇÃO
HABITAÇÃO
HABITAÇÃO
HABITAÇÃO
HABITAÇÃO
HABITAÇÃO
HABITAÇÃO
ESCOLA / CRECHE
SERVIÇOS
SALÃO DE ATOS
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21 
A primeira fase de implantação do projeto “Viver Bem 
Parauapebas” compreende a instalação dos bairros 2, 
1 e 3 respectivamente. Nesta estão previstos a entrega 
de 1795 lotes residências, 21 lotes habitacionais 
verticais, 13 lotes de uso misto, 3 lotes comerciais, 12 
lotes de serviços, 7 lotes institucionais. O potencial da 
primeira fase do empreendimento é de 2.085 unidades 
(incluído casas e apartamentos), além de mais de 300 
mil m2 de áreas comercializáveis. Depois de concluída, 
essa etapa do empreendimento visa atender uma 
população de aproximadamente 5.000 habitantes 
(Figura 4). 
 
ZONEAMENTO E USO DO SOLO 
A espacialização do projeto urbanístico resultou na 
definição de um conjunto de sete macrozonas 
estabelecidas a partir do uso predominante em cada 
uma delas, acompanhadas de um conjunto compatível 
de parâmetros de uso do solo (Figura 5). 
 
 
 
 
 
Figura 4. Projeto geral do empreendimento “Viver Bem 
Parauapebas”, com os oitos bairros previstos, para as duas fases de 
implantação da obra (Fonte: Jaime Lerner Arquitetos Associados) 
 
 
 
 
Bairro 1 
Bairro 2 
Bairro 3 
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22 
 
 
 
 
Figura 5. Representação das diretrizes de zoneamento e uso do solo do empreendimento “Viver Bem Parauapebas”. Todo o zoneamento relatado 
acima está apresentado nesta figura (Fonte: Jaime Lerner Arquitetos Associados) 
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23 
 
 
 
 Zona de Serviços: localizadas ao longo das ligações 
regionais, acolherão principalmente usos comerciais e 
de serviços de maior porte (como as instalações fabris 
do empreendimento); 
 Zona Comercial: distribuída principalmente ao longo 
da Via Parque e no entorno das Praças, será ocupada 
pelas principais âncoras de comércio e serviços no 
interior do empreendimento; 
 Zona Mista: distribuída ao longo da Via Parque e no 
entorno das Praças de Vizinhança, conjugam 
atividade comercial e de serviços de pequeno porte no 
térreo e habitação multifamiliar (edifícios) nos demais 
pavimentos; 
 Zona de Preservação Integral: delimita a área de 
mata; 
 
 
 
 
 Zona Residencial: ocupando a maior parte da 
porção urbanizada do empreendimento, divide-se em 
duas subzonas. Uma com uso predominante de 
habitação unifamiliar, com edificações de até dois 
pavimentos, e outra de habitação multifamiliar, em 
edifícios de até quatro pavimentos; 
 Zona Institucional: distribuída em intervalos 
estratégicos no território do empreendimento, destina-
se principalmente à instalação dos equipamentos 
públicos, comunitários e da rede de serviços sociais 
necessária ao atendimento das necessidades da 
população local. 
 Zona de Preservação Parcial: subdividida em 
parques lineares dos bairros a área destinada à 
instalação de um clube. 
 
 
As macrozonas serão estabelecidas conforme as principais características das ocupações destas, sendo estas: 
 
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24 
INFRA-ESTRUTURAS 
 
 
 Terraplenagem e abertura do sistema de 
arruamento; 
 Demarcação das quadras e lotes com piquetes de 
concreto conforme normas da Prefeitura Municipal; 
 Rede de distribuição de água para abastecimento 
público conforme normas do Serviço Autônomo de 
Água e Esgoto. O sistema de captação e 
distribuição de água será implantado pelo 
empreendedor e mantido pela Prefeitura de 
Parauapebas (Figura 6); 
 Rede coletora de esgotos sanitários e ligações 
domiciliares conforme normas do Serviço 
Autônomo de Água e Esgoto. O sistema será 
implantado pelo empreendedor e mantido para a 
Prefeitura (Figura 7); 
 
 
 
 Estações de tratamento de esgoto. As estações de 
tratamento de esgoto serão implantado pelo 
empreendedor e mantido para a Prefeitura; 
 Rede de distribuição de energia elétrica e 
iluminação pública conforme normas CELPA 
Centrais Elétricas do Pará. A rede de distribuição 
de energia elétrica e iluminação será implantado 
pelo empreendedor e mantido para a Prefeitura e 
pela CELPA; 
 Guias, sarjetas e pavimentação asfáltica conforme 
normas da Prefeitura Municipal. As sarjetas, guias 
e a pavimentação serão implantados pelo 
empreendedor e mantido para a Prefeitura; 
 Plantio de grama e árvores em áreas verdes, 
institucionais e canteiros das avenidas, conforme 
Em cumprimento às legislações federais e municipais, serão implantados os seguintes equipamentos urbanos de 
infra-estrutura: 
 
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25 
normas da Prefeitura Municipal. Os canteiros 
verdes serão implantados pelo empreendedor e 
deverão ser mantidos pela Prefeitura; 
 Colocação de placas com denominação dos 
logradouros públicos serão de responsabilidade do 
empreendedor, porém a manutenção deverá ser 
por conta da Prefeitura; 
 Sistema de drenagem, composta por captações, 
canal de drenagem e sistema de contenção. O 
sistema de drenagem será implantado pelo 
empreendedor e mantido para a Prefeitura; 
 Serão implantados dois barramentos no igarapé da 
Sede, com o objetivo de formação de dois 
reservatórios para o controle de volume hídrico e 
enchentes, além de lazer e paisagismo. 
 As estruturas esportivas e de lazer serão 
implantadas pelo empreendedor e mantidas pela 
Prefeitura. 
 
Figura 6. Reservatório de água construído para atender o Bairro 2 
do empreendimento imobiliário “Viver Bem Parauapebas. 
 
Figura 7. Estação de Tratamento de Esgotos instalada no 
prolongamento da Rua 35 e tem a função de receber parte do 
resíduo da rede coletora de esgotos do Bairro 03 do 
empreendimento imobiliário “Viver Bem Parauapebas”. 
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26 
TIPOLOGIA DAS CASAS E EDIFÍCIOS 
RESIDENCIAIS 
 
 
Na área do empreendimento “Viver Bem Parauapebas” 
haverá habitação horizontal, edifícios e habitação 
vertical, casas. Neste residencial haverá seis modelos 
de casas e também estão previstos a construção de 
edifícios de apartamentos residenciais, que até o 
momento, existem projetos para tipologia de dois e três 
quartos. 
 
Casas 
 
As casas estão dividas entre seis tipologias, instaladas 
em lotes de 125 m², 187,5 m² e 250 m², entre casas de 
térreo ou sobrado (Figura 8). As casas estão 
distribuídas em todos os bairros e são apresentadas no 
zoneamento em áreas de zona residencial de 
habitação unifamiliar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8. Tamanho dos lotes e das casas planejadas para 
implantação no empreendimento imobiliário “Viver Bem 
Parauapebas”. 
 
 
 
 
 
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27 
 
 
 
 
 Figura 9. Modelo da tipologia residencial Orquídea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10. Casa da tipologia Orquídea modelo do empreendimento.Figura 11. Planta da tipologia residencial Orquídea 
A tipologia de casa denominada Orquídea é representada por casas térreas geminada duas a duas, com 
área de 50,76m², que corresponde à tipologia de 51m², em lote de 125m² (Figuras 9, 10 e 11). 
 
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28 
 
 
 
 
 
Figura 12. Modelo da tipologia residencial 
Seringueira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 13. Planta da tipologia residencial Seringueira. 
A casa sobrado geminada com área de 71,95 m², que corresponde à tipologia de 72m², em lote de 125m² é 
denominada Seringueira (Figuras 12 e 13). 
 
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Figura 14. Modelo da tipologia residencial 
Vitória Régia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 15. Planta da tipologia residencial Vitória Régia 
A Vitória-Régia corresponde à casa térrea geminada com área de 84,92m², que corresponde à tipologia de 
85m², em lote de 187,50m² (Figuras 14 e 15). 
 
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Figura 16. Modelo da tipologia residencial Cedro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 17. Planta da tipologia residencial Cedro 
A casa sobrado geminada duas a duas denominada Cedro, possui área de 92,86m², que corresponde a 
tipologia 93m² e ocupa terreno de 187,50m² (Figuras 16 e 17). 
 
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Figura 18. Modelo da tipologia residencial Açaí. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 19. Planta da tipologia residencial Açai. 
A casa Açaí térrea isolada com área de 109,58m², que corresponde à tipologia de 109m², em lote de 250m² 
(Figuras 18 e 19). 
 
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Figura 20. Modelo da tipologia residencial Castanheira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 21. Planta da tipologia residencial Castanheira 
A Casa sobrado isolado com área de 142,02m², que corresponde à tipologia de 142m², em lote de 250m², é 
chamada de castanheira (Figura 20 e 21). 
 
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33 
 
 
Recentemente foi lançado o primeiro o residencial de 
edifícios para a área do empreendimento imobiliário 
“Viver Bem Parauapebas”, Residencial Tapajós. Este 
será o padrão considerado para a implantação dos 
demais edifícios residenciais do empreendimento 
(Figura 22). 
 
O Residencial Tapajós, esta projetado para o km 62, 
PA 257, rua 9, quadra 6, localizado no bairro 2. Trata-
se de um condomínio composto por sete blocos de 
prédios, cada edifício contendo quatro pavimentos e 
quatro apartamentos por andar totalizando 112 
unidades. Estão previstas 116 vagas de garagem, 
sendo uma para cada apartamento e mais quatro para 
visitantes. A área do terreno será de 6.926,11 m² e de 
área construída 6.884,68 m². 
 
Na área comum do condomínio, o Residencial Tapajós 
 
 
irá oferecer dois espaços gourmets, praça de 
convivência, playground, brinquedoteca, praça de 
vizinhança e portaria, além de medidores 
individualizados de luz e água (Figura 23). 
 
Haverá a opção de apartamentos no térreo de 46m² e 
53m², de dois e três quartos respectivamente, com 
vaga de garagem, quintal privativo, sala, cozinha 
americana, um banheiro e área de serviço. Também 
haverá opção de apartamentos com a mesma 
descrição, mas sem o quintal privativo (Figuras 24 e 
25). 
 
Para finalizar, também haverá a opção de coberturas 
duplex, de 107m² e 114m², de dois e três quartos 
respectivamente, com vaga de garagem, sala, 
varanda, cozinha americana, um banheiro, área de 
serviço, com espaços para piscina e churrasqueira 
(Figuras 26 e 27). 
Edifícios de Apartamentos Residenciais 
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Figura 22. Modelo de edificação que serão construídas no 
Residencial Tapajós. 
 
Figura 23. Planta do Residencial Tapajós nota-se a presença de sete 
blocos de edifícios, estacionamentos e áreas de convivência e lazer 
 
 
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Figura 24. Planta do apartamento de dois quartos, presente no 
Residencial Tapajós 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 25. Planta do apartamento de três quartos, presente no 
Residencial Tapajós 
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36 
 
Figura 26. Planta do apartamento cobertura duplex 
de dois quartos e 107m², presente no Residencial 
Tapajós 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 27. Planta do apartamento cobertura duplex de três quartos 
e 114m², presente no Residencial Tapajós 
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37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 DIAGNÓSTICO 
AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
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38 
 
O Diagnóstico ambiental permite a obtenção de 
informações necessárias a previsão e análise dos 
impactos ambientais. Os estudos de diagnóstico foram 
planejados e conduzidos conforme às exigências 
legais, a seleção das questões relevantes, pontos 
críticos e particularidades ambientais da área. Foram 
caracterizadas condições atuais locais e regionais, 
objetivando um conhecimento integrado das 
características físicas, biológicas, sociais e culturais do 
meio, bem como de suas potencialidades e fragilidades 
em relação à implantação do empreendimento. Para 
todos os temas o diagnóstico foi realizado conforme 
três etapas: pesquisa bibliográfica (levantamento de 
dados secundários), coleta de dados em campo 
(levantamento de dados primários) e confecção do 
relatório ambiental de cada tema. 
 
 
5.1 DIAGNÓSTICO DO MEIO FÍSICO 
A descrição do meio físico possui grande importância 
em estudos ambientais, uma vez que abrange uma 
série de aspectos que se inter-relacionam para compor 
uma paisagem. 
 
Os componentes do meio físico atuam como substrato 
e condicionante para o desenvolvimento da fauna e 
flora aquáticas e terrestres, bem como para a 
ocupação e desenvolvimento das diversas atividades 
humanas, sendo essenciais em qualquer estudo 
relacionado à ocupação e transformação de uma área. 
 
A caracterização ambiental dos aspectos do meio 
físico serve como suporte à identificação de impactos 
ambientais decorrentes do empreendimento e na 
definição de alternativas de recuperação e reabilitação 
da área, reduzindo osimpactos negativos, restituindo a 
qualidade ambiental da área e garantindo a 
sustentabilidade ambiental do empreendimento. 
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39 
CARACTERIZAÇÃO REGIONAL 
 
Foi realizado um levantamento de dados bibliográficos 
e cartográficos relativos à geologia, geomorfologia, 
pedologia, hidrografia e clima da área de estudo. As 
principais fontes consultadas foram sites de instituições 
reconhecidas pelo trabalho realizado nas áreas acima 
citadas, dentre elas: Agência Nacional de Águas 
(ANA); Centro de Previsão de Tempo e Estudos 
Climáticos (CPTEC); Companhia de Pesquisa de 
Recursos Minerais (CPRM); Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE); Instituto Nacional de 
Meteorologia (INMET). Os dados da Estação 
Climatológica de Marabá também foram utilizados 
neste estudo, por esta ser a estação climatológica mais 
próxima da área do empreendimento. 
A temperatura média anual da região de estudo é de 
26,1ºC, variando entre 26,9ºC em agosto e setembro, 
meses mais quentes; e 24,3ºC em fevereiro, mês mais 
frio. A região apresenta elevada pluviosidade 
 
 
(ocorrência de chuvas), com total anual de 2.087,5 
mm. O período chuvoso ocorre no inverno da região, 
dezembro a abril, com 76% de chuvas concentradas 
nessa época do ano. Os meses menos chuvosos 
ocorrem no verão da região, maio a setembro. (Figura 
28). 
 
Figura 28. Temperatura Média (ºC) e Precipitação Total Média 
(mm) na região de Marabá/PA. Fonte: Normais Climatológicas 
1961-1990, Estação Climatológica de Marabá (DNMET, 1992). 
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40 
 
 
 
O balanço hídrico para a região de Marabá e entorno 
indica que o excesso hídrico (período de excesso de 
água) estende-se de dezembro a abril e o déficit 
hídrico (período de escassez de água) de maio a 
outubro. 
 
O clima regional é úmido, com temperaturas elevadas, 
com chuvas concentradas no inverno e grande déficit 
hídrico de verão. 
 
A área de inserção regional do empreendimento 
apresenta diversos processos minerários no 
Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, 
incluindo requerimentos de autorização de pesquisa, 
requerimentos de registro de licença, requerimentos de 
disponibilidade para pesquisa e requerimento de 
grupamento mineiro. 
 
 
 
No município de Parauapebas existem duzentos e 
setenta e quatro processos ativos, sendo que as 
principais substâncias minerais abordadas são ferro, 
níquel, cobre, ouro, prata, chumbo, zinco, alumínio, 
manganês, estanho, berílio, diamante industrial, granito 
(para brita e ornamental), cristal de rocha (quartzo), 
areia e cascalho. 
 
A maior parte da área de influência do 
empreendimento apresenta baixo grau de 
potencialidade espeleológica, excetuando-se as 
formações ferríferas responsáveis pelo 
desenvolvimento do Carste Laterítico na Serra dos 
Carajás, e algumas pequenas porções com potencial 
médio, localizadas em áreas próximas aos rios 
Itacaiúnas e bacia do rio Parauapebas. 
 
 
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41 
CARACTERIZAÇÃO LOCAL 
 
O levantamento de campo na área do empreendimento 
“Viver Bem Parauapebas” foi realizado no período de 
08 a 23 de abril para a caracterização local do meio 
físico na área de implantação. 
 
Na área de implantação do empreendimento “Viver 
Bem Parauapebas” não foram identificadas 
ocorrências minerais e processos minerários 
cadastrados no DNPM, também não foram 
identificadas feições espeleológicas. A geologia da 
área é composta por três tipos de rocha: gnaisse, 
metagranito e laterita (Figuras 29, 30 e 31). 
 
A geomorfologia pode ser dividida, de maneira geral, 
em três compartimentos: um compartimento composto 
por vertentes de relevo suave a suave ondulado, com 
declividades reduzidas e topografia plana; um 
compartimento composto por vertentes de declividade 
elevada e encostas íngremes; e um compartimento 
associado à rede de drenagem (igarapés), 
representado por áreas de relevo plano, sujeitas ao 
excesso d´água (Figuras 32, 33 e 34). 
 
Figura 29. Gnaisse 
 
Figura 30. Metagranito 
 
Figura 31. Laterita 
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42 
 
 
Figura 32. Área de relevo plano 
 
 
Figura 33. Área de declividade elevada e encostas íngremes 
(fundo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 34. Áreas associadas à rede de drenagem 
 
 
 
 
 
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43 
 
As áreas de relevo suave (plano) a suave ondulado 
não apresentam erosão aparente, uma vez que a 
declividade reduzida facilita a infiltração da água da 
chuva, diminui a enxurrada e a velocidade da parcela 
de água que escoa pelo terreno, reduzindo 
conseqüentemente a atuação dos processos erosivos. 
 
As áreas de declividade elevada (áreas que 
apresentam grande desnível no terreno), também não 
apresentam erosão aparente (erosão evidenciada 
através de sulcos) embora sejam muito propensas à 
erosão e escorregamentos. Uma vez que a declividade 
acentuada influencia negativamente na estabilidade do 
material, facilitando seu transporte pela água da chuva 
e/ou pela ação da gravidade. Há presença de 
pequenos colúvios, depósitos superficiais de materiais 
transportados das partes superiores das vertentes para 
a base das mesmas, em virtude da declividade 
elevada. 
 
As áreas associadas à rede de drenagem, como são 
deprimidas (rebaixadas) em relação ao entorno, não 
são propensas à erosão, sendo sujeitas à 
sedimentação tanto de origem natural, nas épocas de 
extravasamento dos igarapés sobre suas planícies de 
inundação; quanto por causas antrópicas, em virtude 
do carreamento por águas pluviais de sedimentos 
oriundos da erosão do entorno, favorecida pela 
exposição do solo em virtude da execução de obras de 
terraplanagem. 
 
Os solos da área do empreendimento são classificados 
como Latossolos Vermelho-Amarelos Eutróficos (ricos 
em nutrientes), Argissolos Vermelho-Amarelos 
Eutróficos, Neossolos Regolíticos Eutróficos, 
Neossolos Litólicos Eutróficos e Gleissolos Háplicos Tb 
Distróficos (pobres em nutrientes). 
 
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44 
Os Latossolos e Argissolos são solos evoluídos e profundos, e ocupam as áreas de relevo plano a suave 
ondulado. Os Neossolos são solos jovens e rasos, que ocorrem nas áreas de relevo íngreme (grande desnível do 
terreno) e nas áreas de laterita, que é uma rocha muito resistente à alteração, o que impede a formação de solos 
profundos. Os Gleissolos são solos que ocorrem em áreas com excesso de água (áreas encharcadas), 
localizando-se nas margens dos igarapés (Figura 35). 
 
(a) (b) (c) (d) 
(e) 
Figura 35. Perfis dos solos da área do empreendimento. (a) Latossolo Vermelho-Amarelo Eutrófico; (b) 
Argissolo Vermelho-Amarelo Eutrófico; (c) Neossolo Regolítico Eutrófico; (d) Neossolo Litólico Eutrófico; 
(e) Gleissolo Háplico Tb Distrófico. 
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45 
Estes solos foram enquadrados em três grupos de 
capacidade de uso: GRUPO A: terras passíveis de 
utilização com culturas anuais, perenes, pastagens 
e/ou reflorestamento e vida silvestre (Latossolos e 
Argissolos); GRUPO B: terras normalmente impróprias 
para cultivos intensivos, mas adaptadas para 
pastagens e/ou reflorestamento e/ou vida silvestre 
(Neossolos); GRUPO C: terras não adequadas para 
cultivos anuais, perenes, pastagens ou 
reflorestamento, porém apropriadas para proteção da 
flora e fauna silvestre, recreação ou armanezamento 
de água (Gleissolos). 
 
Os Latossolos da área foram enquadrados na CLASSE 
I: terras que têm nenhuma ou muito pequenas 
limitações permanentes ou riscos de depauperamento. 
São próprias para culturas anuais climaticamente 
adaptadas, com produção de colheitas entre médias e 
elevadas, sem práticas ou medidas especiais de 
conservação do solo. Normalmente, são solos 
profundos, de fácil mecanização, com áreas planas ou 
com declividades muito suaves, sem riscos de 
inundação e sem grandes restrições climáticas. Não há 
afloramentos de rocha, nem o lençol de água é 
permanentemente. 
 
Os Argissolos, como apresentam limitação em virtude 
do risco de erosão, foram enquadrados na CLASSE III: 
terras próprias para lavouras em geral, mas que, 
quando cultivadas sem cuidados especiais, ficam 
sujeitas à severos riscos de depauperamento, 
principalmente no caso de culturas anuais. Requerem 
medidas intensas de conservação de solo, para serem 
cultivadas segura e permanentemente, com produção 
média a elevada de culturas anuais adaptadas. 
 
Os Neossolos Regolíticos e Litólicos possuem como 
fatores limitantes a elevada propensão à erosão, a 
reduzida profundidade do solo e elevada 
pedregosidade, sendo, portanto, enquadrados na 
CLASSE VI: terras impróprias para cultivos anuais, 
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46 
mas que podem ser usadas para produção de certos 
cultivos permanentes úteis, como pastagens, florestas 
artificiais e, em alguns casos, mesmo para algumas 
culturas permanentes protetoras do solo, como 
seringueira e cacau, desde que adequadamente 
manejadas. O uso com pastagens ou culturas 
permanentes protetoras deve ser feito com restrições 
moderadas, com práticas especiais de conservação do 
solo, uma vez que, mesmo sob esse tipo de 
vegetação, são medianamente suscetíveis ao desgaste 
físico e químico pelos fatores de degradação do solo. 
 
Os Gleissolos apresentam como principal limitação à 
propensão à inundação e problemas por excesso de 
água, sendo enquadrados na CLASSE VIII: terras 
impróprias para serem utilizadas com qualquer tipo de 
cultivo, inclusive o de florestas comerciais ou para 
produção de qualquer outra forma de vegetação 
permanente de valor econômico. Prestam-se apenas 
para proteção e abrigo da fauna e flora silvestre, para 
fins de recreação e turismo ou de armazenamento de 
água. Constituem-se em áreas de preservação 
permanente, uma vez que ocorrem margeando os 
cursos d´água. 
 
A hidrografia da área do empreendimento é 
representada por uma série de igarapés, alguns em 
processo de assoreamento, ocasionado pelo pisoteio 
do gado devido à ocupação rural anterior da área e, 
principalmente, em virtude do carreamento de 
sedimentos oriundos das áreas de terraplanagem 
(Figura 36). 
 
Os igarapés encontram-se margeados por vegetação 
herbácea (gramíneas) e possuem extensas áreas 
alagáveis principalmente no período do chuvoso, com 
a subida do nível de água local, o que faz com que o 
leito dos igarapés extravase para a planície de 
inundação (Figura 37). 
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47 
 
Figura 36. Igarapé em processo avançado de 
assoreamento 
 
Figura 37. Igarapé margeado por vegetação herbácea, 
sem indícios de assoreamento 
 
 
 
De acordo com levantamento de dados físicos, 
químicos e biológicos da água e do sedimento 
realizado nos principais cursos de água da área do 
empreendimento por estudos do meio biótico, a 
qualidade da água dos igarapés é boa, apresentando, 
entretanto, elevados teores de manganês, ferro e 
alumínio dissolvidos. Como estes elementos são 
constituintes naturais dos solos da região em virtude 
de sua elevada ocorrência nas rochas de origem, sua 
introdução nos corpos de água é relacionada à 
deposição de partículas de solo em virtude da erosão, 
agravada na área pela presença de solo exposto, o 
que facilita a ação erosiva da água da chuva. 
 
 
 
 
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48 
 
 
 
A rede de drenagem é controlada por falhas 
geotectônicas, o que significa que os cursos d’água se 
orientam na direção dessas falhas. 
 
As fraturas ocorrentes nas rochas da área são meios 
preferenciais de infiltração de águas da chuva, 
favorecendo conseqüentemente o acúmulo de água 
subterrânea. Estas redes de fraturas, materializadas 
pelos cursos d´água fortemente alinhados em um 
padrão nitidamente retangular, agem 
conseqüentemente como zonas de recarga 
preferenciais. 
 
 
 
 
 
 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Os impactos ambientais gerados em decorrência da 
implantação do empreendimento são: intensificação da 
erosão, intensificação do assoreamento, alteração da 
qualidade da água, redução da recarga do aqüífero, 
diminuição da vazão das nascentes, alteração da 
dinâmica fluvial, alteração da morfologia das vertentes 
e alteração da qualidade do ar. O emprego de um 
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, de 
um Plano Ambiental para Construção e a adoção de 
medidas como o atendimento aos limites de vazão 
estabelecidos na outorga de direito de uso de recurso 
hídrico para o empreendimento e a manutenção das 
vazões mínimas consideradas no projeto das 
barragens podem assegurar o adequado controle e 
monitoramento de tais impactos, contribuindo para a 
manutenção da qualidade ambiental da área mesmo 
após a implantação do empreendimento. 
 
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5.2 DIAGNÓSTICO DO MEIO BIÓTICO 
 
 
O levantamento de espécies é a primeira etapa para 
conservação e uso racional dos ecossistemas 
precedendo qualquer outra atividade relacionada à 
vegetação e fauna silvestre nas áreas de influência de 
empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental. 
Somente a partir dos resultados obtidos no 
levantamento, é possível avaliar os efeitos das 
interferências humanas sobre as comunidades 
naturais. 
 
Neste estudo, o diagnóstico ambiental do meio biótico 
está dividido em diagnóstico da vegetação terrestre, 
diagnóstico do ecossistema aquático e o diagnóstico 
da fauna terrestre. 
 
 
 
 
 
 
As análises sobre o meio biótico servem de suporte à 
identificação de impactos decorrentes do 
empreendimento, visando reduzir os efeitos negativos 
e restituir a qualidade ambiental da área, garantindo a 
sustentabilidade ambiental do empreendimento. 
 
A seguir apresentaremos o estudo de vegetação 
terrestre, depois passarmos pelo diagnóstico dos 
ecossistemas aquáticos e por fim o estudo de fauna 
terrestre.RIMA – EMPREENDIMENTO “VIVER BEM PARAUAPEBAS” 
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50 
VEGETAÇÃO TERRESTRE 
 
Caracterização Regional 
 
 
A região onde está inserido o empreendimento 
pertence ao domínio da Floresta Pluvial Tropical. Nesta 
Floresta Tropical há predomínio da Floresta Ombrófila, 
que caracteriza-se por apresentar mata alta e densa, 
com a folhagem sempre verde. Na região há dois tipos 
de Floresta Ombrófila, a Densa Sub-montana e a 
Aberta Sub-montana. 
 
A Floresta Ombrófila Densa Sub-montana apresenta 
árvores com copas conectadas e algumas árvores que 
podem ultrapassar 50 metros de altura. Nesta Floresta 
também ocorrem plântulas (plantas que ainda estão se 
desenvolvendo), palmeiras de pequeno porte, epífitas, 
como bromélias e orquídeas, e plantas trepadeiras, 
chamadas lianas herbáceas, em maior quantidade 
(Figura 38). 
 
 
 
 
Figura 38. Floresta Ombrófila Densa Sub-montana, localizada na 
área de empreendimento “Viver Bem Parauapebas” (Parauapebas-
PA) 
 
A formação de Floresta Ombrófila Aberta Sub-montana 
ocorre alternando-se em mosaicos com a própria 
Floresta Densa. Neste tipo de floresta há menor 
conexão das copas das árvores e há predomínio de 
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51 
palmeiras, cipós e/ou sororocas. Em partes desta 
região, a devastação da vegetação, seja pelo corte 
raso, seja pelo extrativismo madeireiro seletivo, tem 
provocado um aumento na ocorrência de palmeiras, 
especialmente do babaçu (Orbignya phalerata) e 
também do inajá (Attalea maripa), com tendência a 
formar imensos “cocais” (Figura 39). 
 
 
Figura 39. Floresta Ombrófila Aberta Sub-Montana, localizada na 
área do empreendimento “Viver Bem Parauapebas” (Parauapebas-
PA) 
Na região também é encontrada uma formação vegetal 
diferente das florestas, é a Savana Metalófila, 
conhecidas na região como canga. São áreas de 
vegetação que sofrem grande influência da grande 
quantidade de ferro no solo e da exposição solar. Essa 
vegetação é encontrada na Serra dos Carajás e na 
Serra Pelada (Figura 40). 
 
 
Figura 40. Savana Metalófila localizada na Serra dos Carajás (PA) 
 
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52 
Caracterização Local 
 
A caracterização da vegetação do local do 
empreendimento foi realizada por meio da observação 
e identificação dos indivíduos ocorrentes de forma 
isolada nas áreas de pastagem e nos núcleos de 
vegetação das zonas as margens dos rios e lagos, 
além do estudo do fragmento florestal remanescente 
na área do empreendimento (Figura 41). 
 
Em função do tipo de ocupação e uso do solo, a região 
onde está inserido o empreendimento transformou-se 
num mosaico de pastagens, vegetações secundárias e 
pequenos fragmentos florestais. Estes fragmentos 
possuem extrema importância na manutenção da 
diversidade local além de abrigarem espécies 
ameaçadas como a castanha-do-pará (Bertholletia 
excelsa) e a itaúba-preta (Mezilaurus itauba). 
 
 
De forma geral, o restante da paisagem é formada, 
predominantemente, por pastagens de brachiarão 
(Brachiaria brizantha), freqüentemente colonizadas por 
palmeiras e arbustos. Dentre os arbustos observa-se a 
presença de assa peixe (Vernonia ferruginea), pata de 
vaca flor branca (Bauhinia forficata), rabo de camaleão 
(Cassia sp.), entre outros. Em alguns locais nota-se o 
predomínio do babaçu (Orbignya phalerata), espécie 
que vem invadindo grandes extensões dessas 
pastagens. Em meio a estas pastagens tem-se a 
presença de algumas árvores remanescentes da 
floresta original e diversos troncos mortos (Figura 42). 
 
Nas áreas próximas aos corpos de água, ocorre a 
formação da vegetação com espécies típicas dos 
ambientes alagados (Figura 43). 
 
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53 
 
Figura 41. Mapa de localização dos locais de coleta de informações para caracterização vegetal da área do empreendimento “Viver Bem 
Parauapebas” (Parauapebas/PA) 
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Figura 42. Pastagem com indivíduos arbóreos remanescentes da 
vegetação original e da regeneração localizada na área do 
empreendimento “Viver Bem Parauapebas” (Parauapebas-PA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 43. Aspecto da vegetação das zonas alagadas do 
empreendimento “Viver Bem Parauapebas” (Parauapebas-PA) 
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Devido à interferência antrópica foram observadas 
espécies frutíferas exóticas, como manga, mamão, 
laranja e limão, ocorrendo somente nas áreas de 
pastagens e alagados. 
 
O diagnóstico da vegetação revela que apesar dos 
anos de interferência antrópica sobre o remanescente 
florestal estudado, não foram verificadas espécies 
exóticas em sua composição, indicando que a área de 
estudo, ainda que fragmentada, representa bem a 
vegetação existente antes da ocupação antrópica. 
Esse resultado tem importante valor no que diz 
respeito ao uso da área para educação ambiental da 
comunidade. Foram observadas espécies de valor 
alimentício, artesanal, paisagístico, medicinal e da 
indústria de cosméticos. Os diversos usos 
diagnosticados serão considerados não apenas na 
 
 
 
avaliação de impactos, mas também para indicação de 
medidas de manejo e conservação da área estudada. 
 
As pastagens e áreas alagadas, fortemente 
impactadas por ações passadas, principalmente o uso 
intensivo para a pecuária, apresentam a necessidade 
de especial atenção no que diz respeito à sua 
conservação e manejo. Conforme legislação 
específica, as áreas alagadas, praticamente todas 
localizadas à beira dos corpos de água do 
empreendimento, constituem área de preservação 
permanente (APP) que possuem grande importância 
para a conservação e manutenção da qualidade 
ambiental dos ecossistemas aquáticos e terrestres. 
 
 
 
 
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 ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS 
 
 
O presente estudo teve como principal objetivo realizar 
os diagnósticos da qualidade da água, limnológicos 
(fitoplânctons e zooplânctons) e da comunidade de 
peixes nos principais corpos de água localizados na 
área de influência do empreendimento imobiliário 
“Viver Bem Parauapebas”. 
 
O diagnóstico foi realizado na microbacia do igarapé 
Ilha do Coco, localizada na sub-bacia do rio Itacaiúnas, 
município de Parauapebas, Pará. Na área do 
empreendimento existe um único fragmento florestal 
bem preservado, de aproximadamente 105 hectares. A 
parte restante do terreno é totalmente degradada, com 
formações de pasto ou solo exposto compactado, 
alagados e lagoas artificiais (Figuras 44 e 45). 
 
 
 
 
 
 
Figura 44. Lagoa localizada na 
área do empreendimento. 
Figura 45. Igarapé localizado no 
interior do fragmento de mata da 
área do empreendimento. 
 
 
As coletas de dados foram realizadas entre agosto de 
2008 (período seco) e abril de 2009 (período chuvoso) 
em oito pontos para as análises limnológicas

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