Artigo sobre consistência e slump 2

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16/04/2017 consistência
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Consistência do concreto
Slump­test
Objetivo: determinação da trabalhabilidade e controle da
quantidade de água adicionada no concreto fresco.
Veja a tabela com os limites de abatimento conforme o tipo de
concreto.
Veja também as recomendações quanto ao aceite do material.
Norma indicada:
NBR NM 67:1996 ­ Concreto ­
determinação da consistência pelo
abatimento do tronco de cone
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O equipamento utilizado para a verificação do
abatimento nas obras é o Cone de Abrams, que é
constituído de um tronco de cone de chapa
metálica, semelhante a um funil, com 30 cm de
altura, base maior de 20 cm e base menor de 10
cm. O ensaio deverá ser feito sobre uma base rígida
(chapa metálica) nivelada.
Detalhe: técnico nivelando a superfície com berço
de areia para a realização do ensaio.
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Detalhe: cone de Abrams colocado sobre a chapa
nivelada e com funil superior, pronto para receber
as camadas de concreto.
Observação: antes da colocação do concreto deve­se
umedecer a fôrma tronco­cônica.
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A amostra de concreto deve ser recolhida direto da calha do
caminhão­betoneira, em quantidade suficiente para o ensaio
(aproximedamente 30 litros) e colocado num carrinho­de­mão.
Evite de recolher a amostra já da primeira carga da betoneira, o
ideal é esperar que a metade do concreto já tenha sido
descarregado, retirando a amostra do terceiro quarto da carga.
Na prática, a amostra pode ser recolhida após a descarga de
aproximadamente 0,5 m3 de concreto.
Depois de colocada no carrinho, a amostra deverá ser
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remisturada com uma pá, de forma a assegurar sua
homegeneidade.
Cuidado: nunca retirar a amostra de concreto já
bombeado, lançado e adensado nas fôrmas.
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Munido dos demais instrumentos (haste, colher,
régua ou trena), apoiando os pés sobre os estribos
do cone para que fique firme, coloque a primeira
das tres camadas de concreto, até atingir
aproximadamente 1/3 da altura da fôrma.
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Com a haste metálica, apiloe a primeira camada de
maneira uniforme por toda a seção do cone com 25
golpes de forma a promover o correto adensamento
da camada.
Em seguida, repita a operação de enchimento e
adensamento, para as duas outras camadas,
evitando no adensamento de fazer com que a haste
penetre na camada anterior já adensada.
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Retire o funil e com a haste metálica ou a régua,
retire o excesso de concreto da superfície superior e
alise (régua ou desempenadeira).
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Retire o cone, puxando para cima, verticalmente,
com cuidado.
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Imediatamente após a retirada do cone, coloque­o
invertido ao lado da massa abatida e com auxílio da
haste como referência de altura, meça com a régua
(trena) a distãncia a parte inferior da haste entre o
centro (ponto médio) da massa, expressando o
resultado em centímetros.
O valor obtido determina a consitência do concreto.
Limite de abatimento no Slump­test
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(adaptado de RIPPER, 1995)
Tipo de obra/serviço ConsistênciaTrabalhabilidade
Concreto com controle razoável 
agregados medidos em volume
vibração manual ou mecânica
mínimo (cm) máximo (cm)
Fundações e muros não armados firme 2,0 6,0
Fundações e muros armados firme a plástico 3,0 7,0
Estruturas usuais e Lastros plástico 5,0 7,0
Peças com alta densidade de
armaduras plástico a mole 7,0 9,0
Concreto aparente plástico a mole 6,0 8,0
Concreto bombeado até 40 m mole 8,0 10,0
Concreto bombeado + 40 m muito mole 9,0 13,0
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Condições para o aceite
Embora a amostra ideal seja aquela retirada do terceiro terço do concreto ainda na betoneira, é
conveniente fazer um ensaio logo na segunda descarga na calha para tomar as medidas de aceite ou
rejeição da carga. O valor do abatimento desejado deve estar expresso na nota fiscal e deve ser
verificado antes de seu lançamento. Caso o ensaio aponte estar o concreto com trabalhabilidade acima
do limite estabelecido a carga deve ser rejeitada. No caso do abatimento ficar abaixo do limite pode­se
adicionar água ao concreto e em seguida, deve­se verificar novamente o abatimento. Se este ficar
aumentado em até 2,5 cm e dentro do limite máximo o concreto pode ser aceito.
Recomendação: todo e qualquer evento, seja de aceite condicionado ou de rejeição deve ser registrado
no diário de obras.
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