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Universidade Estácio de Sá – Santa Cruz Professora:Thiago Alvarenga Disciplina: Física Experimental III Introdução: Michael Faraday, experimentalmente observou que a tensão média induzida e consequentemente a corrente elétrica induzida é maior quanto mais rápida for a variação do fluxo magnético no circuito. Lembrando que a essa tensão (ddp) média induzida dá-se o nome de força eletromotriz induzida. Assim, ele definiu essa lei da seguinte maneira: “O módulo da força eletromotriz induzida num circuito é igual à razão entre a variação do fluxo magnético nesse circuito, pelo intervalo de tempo em que essa variação ocorre” Objetivo: Determinar experimentalmente e identificar os polos do imã utilizado em sala, identificar as ocorrências da lei de Faraday Lenz e o comportamento do campo elétrico. Materiais utilizados: Multímetro Bulssola Espira Imã Desenvolvimento: Gostaria de começar o relatório respondendo à pergunta do professor Thiago; qual era o lado norte e sul do imã utilizado? Para a reposta dessa pergunta é necessário o estudo do que é polo norte e polo sul. Conforme estudado em sala de aula o polo Sul é aquele cuja as linhas de campo entram e o polo Norte é aquele cujas linhas saem. O planeta terra embora para nós humanos não seja tão perceptível visualmente sem meios para tal, funciona com um grande imã, pois possui os polos norte e sul e é dessa forma que as bússolas funcionam apontando para o norte geográfico (sul magnético) da terra e vice-versa. Essa confusão toda de polos magnéticos e geográficos se deve pois o nosso planeta a cada quantia de tempo inverte os polos(magnético). Achamos por bem a começar a falar pelo experimento da bússola para depois partimos para a bobina pois uma vez entendo quais são os polos corretos do imã a visualização da Lei de Indução Faraday – Lenz fica mais fácil. De acordo com o padrão estabelecida em norma, as bússolas apontam a seta vermelha para o norte geográfico, logo apontam para o polo sul magnético terrestre, conforme a imagem ao lado: Em seguida aproximamos o imã e notamos que conforme a figura ao lado que o ponteiro vermelho se repelia do lado azul do nosso imã. Sendo aquele ponteiro no centro da bússola um imã também, a partir desse momento adotaremos a ponteira vermelha como sendo o lado norte magnético da nossa bússola pois quando utilizada na busca de indicação do campo magnético terrestre ela aponta para o sul magnético(norte geográfico), então, ela só pode ser o norte, pois como diz uma das leis fundamentais do magnetismo, cargas opostas se atraem. Então ficamos entendidos que o nosso imã é: Lado Vermelho: polo sul Lado Azul: polo norte Experimento da Bobina Nesse experimento tinhamos uma bobina com um total de 600 espiras e consistia em descbrir o fenômeno que aconcetia quando aproximavamos o imã e também quando o retiravamos. Foi feita uma análise no ampérimetro e na bobina com a intenção de descobrir qual era o sentido da corrente que passava normalmente na nossa bobina. Quando não havia o imã no interior o amperímetro marcava 0 ampères o que significava que naquele espaço de tempo não havia diferença de potencial pois segunda a equação a derivada de constante é zero: Logo não havia corrente, porém quando aproximávamos o lado com o polo negativo do nosso imã (lado vermelho) o amperímetro marcava um valor negativo pois nesse momento como estávamos o aproximando a espira assumia no lado voltado para o imã um polo negativo também de forma que sendo os polos iguais a tendência é de acontecer um afastamento, porém como existia uma força mecânica induzindo o imã para dentro (mão) o valor no amperímetro mostrado era negativo. De acordo com a regra da mão direita quando invertíamos o sentido (afastamos o imã) a corrente era invertida e o valor mostrado no amperímetro era positivo pois acontecia o fenômeno oposto do descrito acima. O imã continuava com seu polo, porém a espira adotava no lado voltado ao imã um lado positivo que tende a querer aproximar o imã. Da mesma forma acontecia quando mudamos o lado do nosso imã, porém seguia a ordem: norte (imã aproximando) – espira(norte) norte (imã saindo) – espira(sul) Isso tudo acontecia, pois, a espira tentava induzir um campo magnético no sentido contrário para que atingisse um equilíbrio. (Pesquisa) O que é corrente real e o que é corrente convencional? Sentido Real: ocorre nos condutores sólidos, é o movimento dos elétrons e acontece do polo negativo para o polo positivo. Sentido convencional: é o sentido da corrente elétrica que corresponde ao sentido do campo elétrico no interior do condutor, que vai do polo positivo para o negativo. Conclusão: Observamos que por meio da Lei de Faraday- Lenz, identificamos a indução de uma força eletromotriz e fluxo do campo magnético. E esse valor é obtido através do número de espiras que existe na bobina. Usando a bússola achamos que a parte azul é o lado norte do imã e a vermelha é a sul, então os elétrons saem da azul e entram na vermelha. Levando em consideração um esquema feito com as setas determinando sentido.
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