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ITER CRIMINIS

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ITER CRIMINIS 
 TRAJETÓRIA DO CRIME DOLOSO
- São as etapas percorridas pelo agente até levar o crime a consumação.
1 – Cogitação
2 – Preparação – em tese não há crime
3 – Execução (acionar o gatilho)
4 – Consumação – quando no fato estão resumidos todos os elementos de sua definição 
 legal.
EXAURIMENTO DO CRIME
 Ato praticado após o crime ser realizado. Ex: Após matar, o criminoso retalha o corpo.
CRIME CONSUMADO
 Artigo 14 C.P.
CRIMES MATERIAIS
 Necessita resultado naturalista – Ex: Homicídio, furto.
CRIMES FORMAIS
 Se consuma com a pratica da conduta. Ex: Ameaça.
CRIME DE MERA CONDUTA
 Desobediência.
CRIMES CULPOSOS
 Necessita de resultado naturalista.
CRIME PERMANENTE
 Cárcere privado – Tráfico de drogas.
CRIME OMISSIVO
 Pratica por meio de omissão – improprio ou próprio. 
CRIME QUALIFICADO PELO RSULTADO
 Lesão corporal seguida de morte
CRIME TENTADO
 Tendo iniciada sua execução, não se consuma por circunstancia alheia a sua vontade. Artigo 14 – II C.P.
ELEMENTOS DA TENTATIVA
- Inicio da execução
- Não consumação por circunstancia alheia a vontade
- Dolo de consumação
- Resultado possível
** A TEORIA ADOTADA É A OBJETIVA**
OBJETIVA – Ingressar nos atos de execução, pena menor que o crime consumado.
SUBJETIVA - Basta que manifeste a vontade de praticar o crime.
ÍNICIO DA EXECUÇÃO
Ingressar no atos de execução
NÃO CONSUMAÇÃO
Razões alheias a vontade do agente
DOLO
Deve haver a vontade
ESPÉCIES DE TENTATIVA
PERFEITA OU ACABADA “CRIME FALHO”
O agente tenta de toda forma concluir o crime e mesmo assim não se consuma.
IMPERFEITA OU INACABADA
O agente é interrompido de prosseguir a execução do crime
BRANCA OU INCRUENTA
Ex; O agente erra todos os tiros (péssimo atirador)
DISPOSIÇÕES GERAIS
TIPICIDADE DA TENTATIVA:
Aplica-se o artigo principal C/C (concominado, cumulado com, combinado com) Artigo 14 C.P. 
PUNIÇÃO DA TENTATIVA:
Paragrafo único do Artigo 14 C.P. - Reduz de 1/3 a 2/3.
CRITÉRIOS PARA REDUÇÃO:
Quanto mais próximo o agente chegar da consumação, menor é a redução.
CRIMES QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA:
Culposo
Unissubsintente 
 Ex: desacato
Omissivo próprio 
 Ex; omissão de socorro
Preterdoloso 
 Ex: quando o agente pratica uma conduta dolosa, menos grave, porém obtém um resultado danoso mais grave.
Contravenção penal
Habitual 
 Ex: exercício ilegal da medicina; cobrar para praticar curandeirismo habitualmente.
TENTATIVA ABANDONADA – C.P. 15
DESISTENCIA VOLUNTARIA 
- CARACTERIZAÇÃO: Voluntariamente desiste de prosseguir por vontade própria.
- RESPONSABILIDADE PENAL: Responde somente pelos atos já praticados (tentou matar 
 mas só feriu), responde pela lesão praticada.
- REQUISITOS: Voluntario (vontade própria)
 Eficaz para impedir a consumação.
FORMULA DE FRANK
NA DESISTENCIA VOLUNTARIA O AGENTE PODE PROSSEGUIR NA EXECUÇÃO DO CRIME, MAS NÃO QUER.
NA TENTATIVA DE CRIME O AGENTE QUER PROSSEGUIR, MAS NÃO PODE. 
ARREPENDIMENTO EFICAZ
CARACTERIZAÇÃO: 
O agente se arrepende e desiste
 No arrependimento eficaz o agente pratica todos atos necessários para levar o crime a consumação.
Arrepende-se e pratica um novo ato para impedir que o resultado seja consumado. 
Ex: socorre a vítima.
- RESPONSABILIDADE PENAL: Só responde pelos atos efetivamente praticados.
- REQUISITO: Eficácia do ato para evitar a consumação. 
ARREPENDIMENTO POSTERIOR – C.P. 16
REQUISITO: Só poderá ser aplicado em crime de natureza patrimonial, desde que não tenha sido praticado mediante violência ou grave ameaça.
CONDIÇÃO: Reparado o dano ou restituída a coisa.
MOMENTO DA REPARAÇÃO: Até o recebimento da denúncia ou da queixa.
REPARAÇÃO INTEGRAL: Deve ser integral a reparação.
REPARAÇÃO VOLUNTARIA: Ocorrer por ato voluntario.
REDUÇÃO DA PENA: Reduz a pena de 1/3 a 2/3. Quanto mais rápido reparar o dano a Redução será maior.
COMUNICABILIDADE A CO-AUTORES E PARTICIPES: Ambos são beneficiados na restituição do bem.
CRIME IMPOSSIVEL – C.P. 17
Não se pune a tentativa quando o meio é ineficaz ou o objeto improprio.
OBJETO IMPRÓPRIO: Objeto NÃO é o instrumento do crime – Objeto é a vida no caso do 
 homicídio.
 Ex: Tentar aborto sem estar gravida – Tentar matar alguém que já se 
 encontra morto. 
Objeto do crime é a pessoa ou a coisa sobre a qual incide o crime.
Esse objeto deve ser apropriado para levar o crime a sua consumação, 
 caso contrario, trata-se de hipótese de crime impossível em que o 
 agente responde apenas pelo resultado efetivamente produzido e 
 não pela tentativa do crime que pretendia praticar.
 O mesmo ocorre no caso de meio ou instrumento absolutamente 
 ineficaz para consumar o delito pretendido.
EXCLUDENTE DE ILICITUDE – C.P. 23
- CRIME: Fato típico + ilícito
C.P. 23 “NÃO HÁ CRIME”: Estado de necessidade
 Legitima defesa
 Estrito cumprimento do dever legal
 Exercício regular do direito.
ESTADO DE NECESSIDADE: Situação de perigo
LEGITIMA DEFESA: Reação a agressão injusta
ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL: Não pode haver excesso
EXERCICIO REGULAR DO DIREITO: Ex: O pugilista que desfere golpes no adversário em luta

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