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PLANEJAMENTO DE OBRA

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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – FATECS 
Asa Norte 
Engenharia Civil 
 
 
 
 
Planejamento de Obra: 
Estudo de Caso, Edificação Residencial de Multipavimentos em 
Brasília. 
 
 
 
 
Thales Pereira Fagundes 
 
 
 
 
Brasília 
2013 
2 
 
Thales Pereira Fagundes 
 
 
 
 
 
 
 
Planejamento de Obras: 
Estudo de Caso, Edificação Residencial de Multipavimentos em 
Brasília. 
 
 
Trabalho de conclusão (TCC) 
apresentada como exigência para 
obtenção do grau de Bacharelado em 
Engenharia Civil do UniCEUB. 
Orientador: Prof. Nivaldo Lima da Silva Júnior 
 
 
 
Brasília 
2013 
3 
 
Thales Pereira Fagundes 
 
 
 
 
 
 
 
Planejamento de obras: 
Estudo de caso, edificação residencial de multipavimentos em 
Brasília. 
 
 
 
APROVADO POR: 
 
______________________________________________________ 
Prof°. Nivaldo Lima da Silva Júnior, MSc (FATECS - UniCEUB) 
(Orientador) 
 
______________________________________________________ 
Prof°. Jocinez Nogueira Lima, MSc (FATECS - UniCEUB) 
(Examinador Interno) 
 
______________________________________________________ 
Prof°. Fábio Rodrigues Andrade, DSc. 
(Examinador Externo) 
 
BRASÍLIA/DF, 28 DE JUNHO DE 2013 
4 
 
AGRADECIMENTO 
Primeiramente quero agradecer a DEUS pelas graças recebidas e pelo dom da 
vida. 
Aos meus pais, Arnaldo e Sandra, pelos ensinamentos de vida, por terem me 
mostrado a importância do estudo, pelo amor sem medida e pelo exemplo. Sem eles 
não poderia chegar até aqui. Muito obrigado. 
Ao Professor Nivaldo Lima da Silva Júnior, pela dedicação, pelo incentivo, pela 
presteza e principalmente pela confiança na minha capacidade. Pela orientação 
competente, segura e pela oportunidade de aprendizado e crescimento acadêmico, 
profissional e pessoal. 
A todo o corpo docente do curso de Engenharia Civil do UniCEUB, que durante 
esses 5 anos trabalharam para garantir uma boa formação de toda a turma. 
 À banca avaliadora. 
A todos que de alguma maneira contribuíram para o desenvolvimento deste 
trabalho. 
MUITO OBRIGADO! 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
RESUMO 
Planejamento de obra, um área da construção civil que ganha uma grande 
importância no século XXI, devido a mudanças nos cenários econômicos, a 
globalização, o aumento da competitividade, isso gerou a necessidade das 
empresas que trabalham com construção civil se tornarem indústrias. Trabalhar com 
números mais precisos, prazos mais bem calculados, para assim aumentar a 
produtividade tornando-se empresas cada vez mais competitivas. 
A área de planejamento de uma empresa da construção civil é uma das áreas 
mais importantes para se viabilizar a construção de uma edificação. É desta área 
que vem grande maioria dos estudos técnicos, especificações de execução e prazos 
(que se relacionam diretamente com custos). É a partir dos estudos realizados pela 
área de planejamento e projetos que se torna possível fazer um orçamento 
fidedigno. 
O presente trabalho consiste em uma breve apresentação teórica do que é 
planejamento de obra e como fazê-lo. Posteriormente, usando da análise 
apresentada neste trabalho, tem-se o estudo de caso que é a montagem do 
planejamento de uma obra. 
O estudo de caso tem o objetivo de montar um passo-a-passo dos itens para se 
montar o planejamento de uma obra, plano de contratação, a locação, a 
acessibilidade, as sequências construtivas, uma parte normativa e por fim o que é 
mais característico de um planejamento, o cronograma de execução. 
 
Palavras-chave: Planejamento de obra, roteiro do planejamento, cronograma. 
 
 
6 
 
ABSTRACT 
Planning the work, a civil construction sector that got great importance in the 
twenty-first century, due to changes in economic scenarios, globalization, increased 
competition, it generated the need of companies working with civil construction 
industries become. Working with more precise figures, better calculated time limits, 
thus increasing productivity become increasingly more competitive companies. 
 The sector planning of a construction company is the most important sector to 
enable the construction of a building. It is this sector that has all the technical studies, 
implementation specifications, time limits (which are directly related costs). It is from 
studies conducted by planning sector that makes it possible to make a reliable 
estimate. 
 This paper consists of a brief presentation of the theoretical work that is planning 
and doing some planning. Later, using the tense of the study presented case study 
which is the assembly of planning a project. 
 The case study aims to build a step-by-step of the items to build a work planning, 
leasing, accessibility, construction sequences, some rules and order which is more 
characteristic of planning the schedule. 
 
Keywords: Planning work, script planning, schedule. 
7 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇãO ................................................................................................... 14 
1.1. Justificativa para o desenvolvimento do projeto .............................................. 14 
1.2. Objetivo do trabalho ........................................................................................ 14 
1.3. Metodologia ..................................................................................................... 14 
1.4. Estrutura de apresentação do trabalho ........................................................... 15 
2. O QUE É PLANEJAMENTO .............................................................................. 16 
3. CICLO DE VIDA DO PROJETO ......................................................................... 19 
4. VANTAGEM DO PLANEJAMENTO ................................................................... 22 
5. ÁREAS DE CONHECIMENTO DO PLANEJAMENTO....................................... 25 
6. ROTEIRO DO PLANEJAMENTO ....................................................................... 29 
6.1. Identificação das atividades ............................................................................ 29 
6.2. Definições das durações ................................................................................. 30 
6.3. Definição da precedência ................................................................................ 32 
6.4. Montagem do diagrama de rede...................................................................... 32 
6.5. Definição do caminho crítico ........................................................................... 34 
6.6. Geração do cronograma .................................................................................. 35 
7. ESTUDO DE CASO ........................................................................................... 38 
7.1. Locação da obra .............................................................................................. 38 
7.2. Acessibilidade .................................................................................................. 39 
7.3. Implantação ..................................................................................................... 40 
8 
 
7.4. Logística do canteiro ....................................................................................... 46 
7.4.1. Acessibilidade .............................................................................................. 46 
7.4.2. Canteiro de obras ......................................................................................... 46 
7.4.3. Transporte interno. .......................................................................................53 
7.5. Contenção ....................................................................................................... 55 
7.6. Fundação ........................................................................................................ 57 
7.7. Estrutura .......................................................................................................... 58 
7.8. Alvenarias ........................................................................................................ 60 
7.9. Impermeabilização .......................................................................................... 61 
7.10. Revestimentos ............................................................................................. 62 
7.11. Fachadas ..................................................................................................... 64 
7.12. Instalações ................................................................................................... 67 
7.12.1. Hidrossanitárias ........................................................................................... 67 
7.12.2. Elétrica ......................................................................................................... 68 
7.12.3. Telefone e antena ........................................................................................ 68 
7.12.4. Combate a incêndio ..................................................................................... 69 
7.13. Elevadores ................................................................................................... 69 
8. PLANEJAMENTO .............................................................................................. 70 
8.1. Duração das atividades ................................................................................... 70 
8.2. Cronograma..................................................................................................... 74 
8.3. Plano de contração .......................................................................................... 78 
9. CONCLUSÃO .................................................................................................... 80 
9 
 
9.1. Sugestões para trabalhos futuros .................................................................... 81 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 82 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
Lista de figuras 
Figura 3.1 Ciclo de vida de um projeto (financaseprojetos.blogspot.com) ................ 19 
Figura 6.4.1 Diagrama de rede (wpm.wikidot.com) ................................................... 33 
Figura 6.6.1 Gráfico de Gantt (Gantt chart - Wikipedia, the free encyclopedia). ....... 35 
Figura 7.1.1 Localização do empreendimento (Google, 2013). ................................. 39 
Figura 7.2.1 Acessibilidade do empreendimento (Google, 2013) .............................. 39 
Figura 7.3.1 Instalação do empreendimento (Google, 2013). ................................... 40 
Figura 7.3.2 Vista do empreendimento. .................................................................... 41 
Figura 7.3.3 Planta baixa do subsolo. ....................................................................... 42 
Figura 7.3.4 Planta baixa do térreo. .......................................................................... 42 
Figura 7.3.5 Planta baixa da garagem 1. .................................................................. 43 
Figura 7.3.6 Planta baixa da garagem 2. .................................................................. 44 
Figura 7.3.7 Planta baixa do Pilotis. .......................................................................... 45 
Figura 7.3.8 Planta baixa do pavimento tipo. ............................................................ 45 
Figura 7.4.1.1 Área de carga e descarga (Google, 2013). ........................................ 46 
Figura 7.4.2.1 Containers da primeira fase do canteiro de obras. ............................. 47 
Figura 7.4.2.2 Pavimento onde será locado o canteiro de obras. ............................. 48 
Figura 7.4.2.3 Exemplo de um vestiário de obra 
(www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma). .................................................... 51 
Figura 7.4.2.4 Canteiro de obras definitivo. ............................................................... 52 
Figura 7.4.3.1 Equipamentos para transporte horizontal (imagem da internet). ........ 53 
11 
 
Figura 7.4.3.2 Equipamentos para transporte vertical (imagem da internet). ............ 53 
Figura 7.4.3.3 Locação dos elevadores de obra. ...................................................... 54 
Figura 7.4.3.4 Locação da grua. ................................................................................ 55 
Figura 7.5.1 Vista do talude. ...................................................................................... 56 
Figura 7.5.2 Contenção. ............................................................................................ 56 
Figura 7.6.1 Planta baixa da fundação. ..................................................................... 57 
Figura 7.6.2 Representação de um tubulão (Unicamp). ............................................ 58 
Figura 7.7.1 Planta baixa do subsolo, representação do início da concretagem....... 59 
Figura 7.7.2 Vista da sequência de concretagem. .................................................... 60 
Figura 7.8.1 Bloco de concreto (Google imagens). ................................................... 61 
Figura 7.8.2 Tipos de alvenaria do pavimento tipo. ................................................... 61 
Figura 7.9.1 Área de impermeabilização. .................................................................. 62 
Figura 7.10.1 Piso do Térreo ..................................................................................... 63 
Figura 7.10.2 Piso do Pilotis. ..................................................................................... 63 
Figura 7.11.1 Fachada frontal. .................................................................................. 64 
Figura 7.11.2 Fachada lateral esquerda. ................................................................... 65 
Figura 7.11.3 Fachada posterior. .............................................................................. 66 
Figura 7.11.4 Fachada lateral direita. ........................................................................ 66 
Figura 7.11.5 Locação dos balancins. ....................................................................... 67 
 
 
12 
 
Lista de tabelas 
Tabela 7.3 – Quadro de áreas .................................................................................40 
Tabela 8.1.1 – Duração das atividades. ....................................................................71 
Tabela 8.2.1 – Cronograma. .....................................................................................75 
Tabela 8.3.1 – Plano de contratação ........................................................................79 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
Lista de abreviaturas e siglas 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
CAESB Companhia de Água e Esgoto de Brasília 
CEB Companhia Energética de Brasília 
NBR Norma Brasileira 
NR Normas Regulamentadoras 
PMI Project Management Institute 
PCV Poli Cloreto de Vinila 
SIT Secretaria de Inspeção do Trabalho 
UFRRJ Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
1. INTRODUÇÃO 
1.1. JUSTIFICATIVA PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 
Levando-se emconta o grande aumento da concorrência do mercado da 
construção civil, a área do planejamento de obra vem ganhando cada vez mais 
importância. Obras planejadas economizam material, diminui as chances de atraso e 
gerem um maior lucro. 
O foco do trabalho é demonstrar o passo a passo da criação de um planejamento 
de obra, para quem essas vantagens de planejar possam ser empregadas em mais 
obras. 
1.2. OBJETIVO DO TRABALHO 
 Este trabalho tem como objetivo uma sucinta explicação sobre o que é 
planejamento de obra, dando um enfoque maior para o estudo de caso, que é a 
montagem do planejamento de uma obra. Pretende-se assim montar um exemplo, 
de maneira prática, para posteriormente, na vida prática do engenheiro civil, ele 
possa ter uma facilidade maior em planejar uma obra. 
1.3. METODOLOGIA 
Para alcançar aos objetivos deste trabalho foram realizados os seguintes 
procedimentos: 
- Estudo bibliográfico de artigos, teses, dissertações e informações relativas ao 
tema. 
15 
 
- Estudo dos projetos de uma edificação assim como alguns levantamentos de 
quantitativo. 
- Aplicação dos dados estudados para montagem do planejamento desta obra. 
- Montagem do cronograma de execução. 
1.4. ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO DO TRABALHO 
Capitulo 1 – Neste capítulo são apresentadas introdução, justificativa do tema e 
objetivos do presente trabalho. 
Capitulo 2 – Neste capítulo é feita uma apresentação de o que é planejamento de 
obra. 
Capitulo 3 – É apresentado o ciclo de vida de um projeto. 
Capítulo 4 – Neste capítulo são apresentadas as vantagens de se fazer o 
planejamento de uma obra. 
Capítulo 5 – Este é o capítulo em que se apresentada as áreas de conhecimento do 
planejamento de obras. 
Capítulo 6 – Neste capítulo é apresentado o roteiro para a montagem de um 
planejamento de obra. 
Capítulo 7 – Este é um dos capítulos mais importantes, pois nele é apresentado o 
estudo de caso. Todos os passos para a execução da obra estão descritos neste 
capítulo. 
Capítulo 8- Neste capítulo é apresentado o resultado do planejamento, o 
cronograma da obra. 
Capítulo 9 - Conclusões: Após as análises, apresentam-se conclusões e sugestões 
para os próximos trabalhos relacionados ao tema. 
16 
 
2. O QUE É PLANEJAMENTO 
Para falarmos de planejamento de um projeto, primeiramente precisamos saber 
qual a sua definição. Segundo Nocêra (2010), podemos definir projeto como um 
empreendimento a ser realizado dentro de determinado esquema, esboço ou risco 
de obra a realizar. Porém com o uso, o termo projeto passou a englobar o conjunto 
de ações, atividades, recursos matérias e humanos e tudo o mais necessário para a 
execução daquilo que foi imaginado ou desejado. 
Vargas (2005), lembra das mudanças que vêm ocorrendo, a indústria da 
construção civil tem sido um dos ramos que mais vem passando por alterações 
substanciais nos últimos anos. Com o crescente aumento da competividade, a 
globalização do mercado, a demanda por construções mais modernas, a velocidade 
com que surgem novas tecnologias, o aumento do grau de exigência dos clientes, 
todos estes fatores contribuíram para que as empresas percebessem que investir 
em gestão e controle de processo é extremamente importante. Pois sem essa 
sistemática de planejamento os empreendimentos perdem de vista seus principais 
indicadores: 
• O prazo 
• O custo 
• O lucro 
Desta forma o processo de planejamento e controle passa a exercer papel 
fundamental nas empresas por terem forte influência no resultado do produto final. 
Porem não basta apenas planejar, isso não é o suficiente, definir previamente os 
métodos, os prazos e os recursos a serem utilizados, sem que haja o monitoramento 
da atividade e a comparação dos resultados reais com aqueles planejados. 
Por isso ainda segundo Nocêra (2010), o planejamento pode ser dividido em 
quatro etapas: 
1 - Planejar 
17 
 
Nessa primeira parte, a equipe de planejamento da obra tem o objetivo de 
atender a lógica construtiva do empreendimento, gerando informações de prazo e 
metas físicas. 
• Estudar o projeto: Inclui a análise dos projetos, visitas técnicas ao local da 
obra e identificação das interferências. 
• Definir metodologias: Envolve a definição dos processos construtivos, o plano 
de ataque da obra, a sequência das atividades, a logística de recebimento de 
materiais e equipamentos. 
• Gerar o cronograma e as programações: Isso é coordenar as informações de 
modo que a obra tenha um cronograma racional. Essa etapa deve-se considerar as 
quantidades e as produtividades adotadas no orçamento. 
2 - Desempenhar 
Essa etapa é a materialização do planejamento, tudo que foi planejado no papel 
entra no terreno da realização física. 
• Informar: Corresponde em explicar a todos os participantes do projeto, o 
método a ser empregado, a sequência das atividades e as durações planejadas para 
cada item. 
• Executar a atividade: Consiste na realização física do planejamento. Para que 
o empreendimento seja gerenciado corretamente, é necessário que o que foi 
planejado seja cumprido no campo, sem grandes alterações de direção por parte 
dos executores. 
3 - Checar 
Essa etapa é a aferição do que foi planejado com o que foi efetivamente 
realizado. Essa função de verificação consiste em comparar o previsto com o 
realizado e apontar as diferenças referentes a prazo, custo e qualidade. 
• Aferir o realizado: Essa etapa consiste em levantar no campo o que foi 
realizado no período. 
18 
 
• Comparar o previsto com o realizado: Depois de aferir o que foi efetivamente 
realizado, é necessário comparar, para saber se a obra está de acordo com o 
planejado. 
Todas as informações que possam ser usadas para reduzir um possível desvio 
(atraso) devem ser coletadas e disponibilizadas. Além da constatação de um desvio 
entre o real e o planejado, é necessário avaliar se o desvio foi pontual ou se é uma 
tendência. 
4 - Agir 
Caso os resultados obtidos no campo desviem do planejamento da obra, deve-se 
implementar ações corretivas, com o objetivo de prevenir as causas do desvio. As 
causas do desvio devem ser investigadas e avaliadas. Quanto maior for o tempo 
para detectar as causas do desvio, maior também será o furo que o desvio causa no 
planejamento. 
Este método é conhecimento como Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act, Planejar-
Fazer-Verificar-Agir), que também é bastante utilizado e difundido no meio da 
construção civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
3. CICLO DE VIDA DO PROJETO 
Todos os projetos tem prazo de início e término definidos. O final é atingido 
quando os objetivos do projeto são alcançados, (Nocêra, 2010). Da mesma forma 
todo projeto possui um ciclo de vida, que tem prazo início e fim previamente 
estipulados e é composto de fases intermediárias que definem seu ciclo de vida. 
Um empreendimento de engenharia precisa necessariamente obedecer a uma 
sequência lógica de desenvolvimento do produto final. 
Vargas (2007) explica o como funciona o ciclo de vida de um projeto, ele coloca 
que o nível do esforço destinado ao projeto inicia-se em praticamente zero e vai 
crescendo ate atingir um máximo e começa a reduzir bruscamente ate atingir o zero, 
que é o termino do projeto. 
O ciclo de vida de um projeto, é bem ilustrado pela Figura 3.1 abaixo, mostrando 
em quais etapas do projeto exigem uma demanda maior por recursos humanos, por 
material e consequentemente financeiro. 
 
Figura 3.1 Ciclo de vida de um projeto (financaseprojetos.blogspot.com) 
Mattos (2010), explica da seguinte forma as etapas do ciclo de vida do projeto: 
 
20 
 
 - Concepção/iniciação 
• Definiçãodo escopo: Processo de determinação do programa de 
necessidades, isto é, as linhas gerais do objetivo a ser projetado. 
• Formulação do empreendimento: Delimitação do objetivo em lotes, fases, 
forma de contratação etc. 
- Indicadores históricos. 
• Estudo de viabilidade: Análise de custo-benefício, avaliação dos resultados a 
serem obtidos em função do custo orçado, determinação de montante requerido ao 
longo do tempo. 
• Identificação da fonte orçamentária: Recursos próprios, empréstimos, linhas 
de financiamento, solução mista. 
• Anteprojeto → projeto básico: Desenvolvimento inicial do anteprojeto, com 
evolução até o projeto básico, quando já passa a conter os elementos necessários 
para orçamento, especificações e identificação dos serviços necessários. 
- Planejamento 
• Orçamento analítico: Composição de custo e serviço, com relação de insumos 
e margem de erro menor que a do orçamento preliminar. 
• Planejamento: Elaboração de cronograma de obra realista, com definição de 
prazos e marcos contratuais. 
• Projeto básico → projeto executivo: Detalhamento do projeto básico, com 
inclusão de todos os elementos necessários para a execução da obra. 
- Execução 
• Obras civis: Execução dos serviços de campo, aplicação de materiais e 
utilização de mão de obra e equipamentos. 
• Montagens mecânicas e instalações elétricas e sanitárias: Atividades de 
campo. 
21 
 
• Administração contratual: Medições, diário de obra, aplicação de penalidade, 
aditivos ao contrato etc. 
• Fiscalização de obra ou serviço: Supervisão das atividades de campo, 
reuniões de avaliação do progresso, resolução de problemas, etc. 
- Conclusão 
• Comissionamento: Colocação em funcionamento e testes de operação do 
produto final. 
• Inspeção final: Teste para recebimento do objeto contratado. 
• Transferência de responsabilidades: Recebimento da obra e destinação final 
do produto. 
• Liberação de retenção contratual: Caso a empresa contratante tenha retido 
dinheiro da empresa exultante. 
• Resolução das últimas pendências: Encontro de contas, pagamento de 
medições atrasadas, negociações de pleitos contratuais etc. 
• Termo de recebimento: Provisório e definitivo. 
Por meio do planejamento o gestor pode definir as prioridades, estabelecer a 
sequência de execução, comparar alternativas de ataque, monitorar atrasos e 
desvios, entre outros benefícios. 
 
 
 
 
 
22 
 
4. VANTAGEM DO PLANEJAMENTO 
Vargas (2005) coloca que a principal vantagem do planejamento de uma obra é 
que não é um trabalho de grande complexidade e alto custo. Ele pode se aplicado 
em empreendimentos de qualquer complexidade, orçamento e tamanho. 
Nocêra (2010) coloca que, para que o projeto seja executado dentro do prazo 
estipulado é de suma importância que se faça o planejamento deste projeto. O 
planejamento do projeto traz diversos benefícios: 
• Prazo de entrega – Finalização do projeto na data marcada. 
• Custo – Custo final de acordo com o planejado. 
• Técnico – O resultado do produto do projeto conforme o requerido. 
• Satisfação do cliente – Com cumprimento do prazo, com o custo e com a 
qualidade do produto. 
Para Nocêra (2010), a qualidade e o grau de benefícios obtidos com o 
planejamento de um projeto são fatores ligados diretamente a eficácia da 
implementação deste planejamento e ao acompanhamento da aplicação das 
atividades planejadas. A implantação dos processos de planejamento exige esforço 
e acompanhamento adequado para disponibilizar à equipe de execução uma visão 
clara de como e quando o trabalho deve ser feito, em que condições e em qual 
custo. Caso contrário, um planejamento inadequado ou não realista faz com que o 
projeto desvie dos objetivos definidos, muitas vezes, causando prejuízo ou até 
tornado o próprio projeto inadequado ou inaceitável. 
Nocêra (2010) aponta que o planejamento de um projeto trás benefícios para a: 
- Alta administração; 
• Aumento de produtividade e lucro com utilização eficiente e eficaz dos 
recursos. 
23 
 
• Retorno do investimento mais rápido e melhor, com entregas no prazo e custo 
previstos. 
• Melhora da competitividade, obtida pelo aumento da satisfação dos clientes. 
• Melhoras da comunicação interna da organização 
• Melhor previsibilidade dos resultados dos projetos. 
• Aumento da confiança na capacidade empresarial da organização. 
• Melhor capacidade de resposta às mudanças solicitadas pelo cliente. 
- Equipe de projeto 
• Permitir que cada membro da equipe saiba exatamente o que deve fazer, 
quando fazer e como fazer. 
• Participar de uma equipe coesa, integrada e direcionada aos objetivos do 
projeto. 
• Permitir a cada membro da equipe saber em qualquer momento onde está 
(com relação aos grupos de gerenciamento do projeto) e quais suas funções e 
atividades naquele momento. 
• Aumento da confiança de cada membro da equipe em poder executar e 
completar o trabalho. 
• Aumento do orgulho profissional pela capacidade de desenvolvimento do 
trabalho. 
- Cliente 
• Visualizar que a organização esta estruturada e preparada para o projeto e 
possíveis mudanças no decorrer do mesmo. 
• Visualizar que o planejamento do projeto está claramente definido e atende 
às suas necessidades. 
24 
 
• Visualizar que os objetivos do projeto estão sendo seguidos e atingidos. 
• Visualizar que os trabalhos do projeto estão sendo executados de acordo com 
os requisitos. 
• Ter satisfação com o produto final do projeto e com todos os resultados 
obtidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
5. ÁREAS DE CONHECIMENTO DO PLANEJAMENTO. 
Martins (2007) fala sobre a PMI, que divide as áreas de conhecimento do 
planejamento de um projeto em diversas áreas: 
- Planejamento de integração do projeto. 
A área de conhecimento em planejamento de integração de projeto inclui os 
processos necessários à integração efetiva de todos os processos requeridos para 
realização o objetivo do projeto dentro dos procedimentos definidos da organização. 
Os processos de planejamento de integração incluem; 
• Desenvolver o termo de abertura do projeto. 
• Desenvolver o plano de gerenciamento do projeto. 
• Orientar e gerenciar a execução do projeto. 
• Monitorar e controlar o trabalho de projeto. 
• Realizar o controle integrado de mudanças. 
• Encerrar o projeto ou a fase. 
- Planejamento de escopo do projeto 
A área de conhecimento em planejamento de escopo do projeto trata 
principalmente do que está ou não incluído no projeto e compreende os processos 
necessários para garantir que o projeto inclua todo o trabalho necessário, e somente 
ele, para terminar o projeto com sucesso. 
Os processos de planejamento do escopo incluem; 
• Coletar os requisitos. 
• Definir o escopo. 
26 
 
• Verificar o escopo. 
• Controlar o escopo. 
- Planejamento de tempo do projeto 
A área de conhecimento em planejamento de tempo do projeto inclui os 
processos necessários para realizar o término do projeto no prazo definido. 
Os processos de planejamento de tempo incluem; 
• Definir a atividade. 
• Sequenciar as atividades. 
• Estimar os recursos da atividade. 
• Estimar as durações da atividade. 
• Desenvolver o cronograma. 
• Controlar o cronograma. 
- Planejamento de custos do projeto 
A área de conhecimento em planejamento de custos do projeto inclui os 
processos necessários para terminar o projeto dentro do orçamento. 
Os processos de planejamento de custos incluem; 
• Estimar os custos. 
• Determinar o orçamento. 
• Controlar os custos. 
- Planejamento da qualidade do projeto 
A área de conhecimento em planejamentode qualidade do projeto inclui os 
processos necessários para que as políticas de qualidade sejam implantadas e 
atendam às necessidades do projeto. 
27 
 
Os processos de planejamento da qualidade incluem; 
• Planejar a qualidade. 
• Realizar a garantia da qualidade. 
• Realizar o controle da qualidade. 
- Planejamento de recursos humanos do projeto 
A área de conhecimento em planejamento de recursos humanos do projeto inclui 
os processos que organizam e gerenciam a equipe do projeto. 
Os processos de planejamento de recursos humanos incluem; 
• Desenvolver o plano de recursos humanos. 
• Mobilizar a equipe do projeto. 
• Desenvolver a equipe do projeto. 
• Gerenciar a equipe do projeto. 
- Planejamento das comunicações do projeto 
A área de conhecimento em planejamento das comunicações do projeto inclui os 
processos necessários para garantir a geração, coleta, distribuição, armazenamento, 
recuperação e destinação final das informações sobre o projeto de forma oportuna e 
adequada. 
Os processos de planejamento das comunicações incluem; 
• Identificar as partes interessadas. 
• Planejar as comunicações. 
• Distribuir informações. 
• Gerenciar as expectativas das partes interessadas. 
• Reportar o desempenho. 
28 
 
- Planejamento de riscos do projeto 
A área de conhecimento em planejamento de riscos do projeto inclui os 
processos para identificação, análise, resposta, monitoramento e controle de riscos 
do projeto. 
Os processos de planejamento de risco incluem; 
• Planejar o gerenciamento de risco. 
• Identificar os riscos. 
• Realizar a análise qualitativa de riscos. 
• Realizar a análise quantitativa de riscos. 
• Planejar respostas a riscos. 
• Monitorar e controlar os riscos. 
- Planejamento de aquisições do projeto 
A área de conhecimento em planejamento de aquisições do projeto inclui os 
processos para comprar ou adquirir produtos, serviços ou resultados necessários de 
fora da equipe do projeto para realizar o trabalho. 
Os processos de planejamento de aquisições incluem; 
• Planejar as aquisições. 
• Realizar as aquisições. 
• Administrar as aquisições. 
• Encerrar as aquisições. 
 
 
29 
 
6. ROTEIRO DO PLANEJAMENTO 
O planejamento de uma obra segue sempre passos bem definidos, que podem 
sofrer algumas alterações de uma obra para outro, porem nunca na forma como o 
planejamento é estruturado. 
Os passos para a elaboração de um planejamento são os seguintes: 
6.1. IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES 
Nessa etapa se listam todas as atividades que irão integrar o planejamento, são 
as atividades que compõem o cronograma de obra. É uma etapa de grande 
importância, pois, se algum item ou serviço for esquecido, o cronograma ficará 
incompleto, podendo causar atrasos na obra. 
A omissão de uma atividade ou de uma série delas é um problema que pode 
assumir proporções gigantescas no futuro. Se uma parte do escopo não for 
contemplada no cronograma, a obra poderá ter atraso e aumento de custo. 
Mattos (2010) reforça a importância do desmembramento de um projeto, não é 
uma tarefa simples, exige leitura cuidadosa dos projetos, entendimento da 
metodologia construtiva que será empregada e capacidade de representar tarefas 
de campo sob a forma de pacotes de trabalho pequenos e compreensíveis. 
A Microsoft (2013) define como o “escopo do projeto” o trabalho que deve ser 
realizado para se obter um produto ou serviço com determinadas características e 
recursos, é o conjunto de componentes que compõem o produto e os resultados 
esperados do projeto. Ao se definir o escopo, determina-se o que será o objetivo do 
planejamento. O que não for relacionado no escopo ficará fora do cronograma. 
 Para se planejar uma obra é preciso subdividi-la em partes menores. Mattos 
(2010) explica que por meio das subdivisões, o todo é progressivamente 
30 
 
desmembrado em unidades menores e mais simples. As atividades do projeto são 
divididas em forma de pacotes de serviços menores, até que chegue a um grau de 
detalhamento que facilite determinar a duração de cada atividade. 
Estas atividades são subdivididas obedecendo a uma sequência hierárquica, uma 
atividade principal tem os seus subitens relacionados a ela. 
Vantagem em se subdividir as atividades: 
• Criar uma sequência de trabalho lógica e organizada. 
• Individualizar as atividades que serão as unidades de elaboração do 
cronograma. 
• Permitir o agrupamento das atividades em grupos correlacionados. 
• Facilitar o entendimento das atividades correlacionadas. 
• Facilitar a verificação final por outras pessoas. 
• Facilitar a localização de uma atividade dentro de um cronograma grande. 
• Facilitar a introdução de uma nova atividade. 
• Facilitar o orçamento, por usar atividades mais precisas. 
• Evitar que uma atividade seja criada em duplicidade. 
6.2. DEFINIÇÕES DAS DURAÇÕES 
Todas as tarefas listadas no cronograma precisam tem uma duração associada a 
ela, quanto tempo se gastará para se realizar esse serviço. 
A duração das atividades corresponde à quantidade de períodos de trabalho 
necessários para conclusão de cada atividade (HELDMAN, 2006). 
Mattos (2010), sita dois tipos de duração de serviços, uma duração é fixa, 
31 
 
independe da quantidade de recursos humanos e equipamentos, e outra que a 
duração do serviço é diretamente ligada a quantidade de recursos. 
Desta forma a duração de cada serviço depende da quantidade de serviço, da 
produtividade e da quantidade de recursos alocados. Essas três grandezas estão 
diretamente relacionadas entre si. 
Assim, cabe a equipe de planejamento definir a relação prazo/equipe mais 
conveniente para atender ao prazo e aos custos da obra e adotá-la no cronograma. 
Mattos (2010) coloca que a definição da duração dos serviços é de extrema 
importância, pois possui os dados do qual o cronograma será gerado. Esta etapa é 
uma das responsáveis pela obtenção do prazo do empreendimento. Durações mal 
calculadas podem comprometer totalmente o planejamento. 
Por mais bem elaborado que seja o planejamento, a duração é sempre uma 
estimativa, está sempre sujeita a uma margem de erro. 
Em função dessas incertezas Mattos (2010) lembra que é importante controlar e 
não apenas planejar. No decorrer na obra ir ajustando o cronograma de acordo com 
os imprevistos que forem aparecendo, podendo ocorrer até mesmo por falha do 
planejamento inicial da obra. 
Um fator extremamente importante para a determinação da duração de uma 
tarefa é a produtividade. A produtividade é definida como a taxa de produção de um 
colaborador ou de uma equipe, isto é a quantidade de trabalho realizada em um 
intervalo de tempo. 
Com a definição das durações se determina: 
• Prazo do projeto. 
• Datas de início e término de cada atividade. 
• Identificação das atividades críticas (que podem atrasar o projeto). 
 
32 
 
6.3. DEFINIÇÃO DA PRECEDÊNCIA 
Com base na metodologia construtiva da obra, se determina as precedências é a 
dependência entre as atividades. Stonner (2001) explica o que é a dependência 
entre atividades, para cada atividade será atribuída a sua predecessora, aquela 
atividade que é necessária para que a atividade em questão possa ser 
desemprenhada. 
Mattos (2010) lembra que a definição das atividades predecessoras é de suma 
importância e está ligada a duração e a montagem do cronograma. Caso estas 
definições sejam mal elaboradas o cronograma da obra pode ficar sem coerência, 
não sendo entendido, e gerar erros no somatório da duração total da obra. 
 A definição das atividades predecessoras também é importante para auxiliar as 
equipes produtivas, pois assim eles ficarão sabendoda interdependência entre as 
atividades, sem atrasar sequência de outras atividades sucessoras. 
A equipe de obra pode utilizar dessas informações para elaborarem um plano de 
ataque, para que no decorrer da obra nenhuma equipe fique parada por falta de 
frente de serviço, tenha que esperar uma determinada atividade ser finalizada para 
depois voltarem a trabalhar. 
6.4. MONTAGEM DO DIAGRAMA DE REDE 
Após a criação do quadro de sequência com a lógica da obra e a duração de 
cada atividade, o passo seguinte é a representação gráfica das atividades e suas 
dependências lógicas por meio de um diagrama de rede. 
Para Mattos (2010), denomina-se rede o conjunto de atividades amarradas entre 
si, que descrevem a lógica do projeto. O diagrama é a representação da rede em 
uma forma gráfica que possibilita o entendimento do projeto como um fluxo de 
atividades. 
33 
 
Já Lélis(2011), coloca que o diagrama de rede é uma forma mais simples de 
representar graficamente os inter-relacionamentos entre as atividades de um 
cronograma, possibilitando uma visão ampla e global. 
O diagrama de rede permite a visualização clara do inter-relacionamento entre as 
atividades e serve de matriz para o cálculo do caminho crítico. Como se pode 
constatar na Figura 6.3.1 a seguir: 
 
Figura 6.4.1 Diagrama de rede (wpm.wikidot.com) 
Algumas condições devem ser observadas na montagem de um diagrama de 
rede. 
• Só existe um evento inicial. 
• O início de uma atividade só pode ocorrer quando todas as atividades que 
chegam a sua atividade inicial tiverem sido concluídas. 
• Todas as atividades que saem de um mesmo nó têm as mesmas 
predecessoras. 
• Cada atividade tem um par único de eventos início e fim. 
34 
 
• O evento final do diagrama é único. 
6.5. DEFINIÇÃO DO CAMINHO CRÍTICO 
Com o diagrama de rede já feito, passa-se a etapa de cálculos na rede com o 
objetivo de obter a duração total do projeto. 
A sequência de atividades que produz o tempo mais longo é aquela que define o 
prazo total do projeto. A essas atividades dá-se o nome de atividade crítica e o 
caminho que as une é o caminho crítico, Mattos (2010) faz a observação de que o 
caminho crítico é representado no diagrama por um traço mais forte. 
Fernando Nogueira, professor da UFRRJ, lembra que as atividades sobre este 
caminho são as atividades críticas (atividades gargalos), qualquer atraso em uma 
dessas atividades irá atrasar a duração de todo o projeto. Já as demais atividades se 
sofrerem algum atraso poderão ou não atrasar a duração de todo o projeto. 
A duração total do projeto não é a simples soma da duração de total as 
atividades listadas, porque há simultaneidade entre algumas das atividades. 
Mattos (2010) explica que as atividades que não compõem o caminho crítico 
podem ter uma folga, tanto na data de início quanto na data de término. A atividade 
que compõem o caminho crítico tendo uma duração maior, permite que a outra 
atividade inicie exatamente no dia que se termina uma etapa da atividade crítica ou 
que se espere um pouco para dar início, desde que o término desta atividade não 
atrase o início de outra. 
Mattos (2010) lista as principais características que resumem o que é o caminho 
crítico são as seguintes: 
• O caminho crítico é a sequência de atividades que determinam o prazo total 
do projeto. 
• O caminho crítico é o maior caminho entre o início e o término do projeto. 
35 
 
• A atividade mais longa do projeto geralmente é integrante do caminho crítico. 
• A atividade mais cara do projeto não necessariamente integra o caminho 
crítico. 
• A atividade mais complexa do projeto não necessariamente integra o caminho 
crítico. 
• As atividades críticas têm as datas de início mais cedo e de término mais 
tarde. 
• Uma atividade não crítica torna-se crítica se sua folga for consumida. 
• Quanto menor a folga total, maior a probabilidade de essa atividade se tornar 
crítica. 
• A folga livre representa quanto tempo uma atividade pode atrasar sem atrasar 
o início de sua sucessora. 
6.6. GERAÇÃO DO CRONOGRAMA 
O produto final do planejamento é o cronograma, geralmente representado sob 
forma de gráfico de Gantt. O cronograma constitui uma importante ferramenta de 
gestão, apresenta de maneira fácil de ser lida a posição de cada atividade ao longo 
do tempo. Na Figura 6.5.1 a seguir é apresentado um exemplo de gráfico de Gantt. 
 
Figura 6.6.1 Gráfico de Gantt (Gantt chart - Wikipedia, the free encyclopedia). 
 
36 
 
Orth (2009) coloca que a montagem do cronograma corresponde na elaboração 
das tarefas e na definição das datas de início e término planejadas das atividades. 
Durante tal processo, as estimativas de duração das atividades podem sofrer 
revisões para que o cronograma desenvolvido cumpra exigências ou restrições do 
projeto, e possa ser aprovado, servindo como linha de base para desenvolvimento 
do empreendimento. 
Com o cronograma já montado e definido qual é o caminho critico, no caso do 
exemplo da Figura 6.51 é o caminho representado em vermelho, fica fácil de 
identificar as folgas das atividades não criticas. 
Mattos (2010) lista algumas vantagens do cronograma em forma de gráfico de 
Gantt: 
• Sua apresentação é simples e fácil de ser assimilada. 
• Facilita o entendimento do significado da folga. 
• É a base para alocação de recursos. 
• É a base cronograma físico-financeiro. 
• É uma ótima ferramenta de monitoramento e controle. 
Por essas qualidades e pela praticidade de ser montado que os cronogramas em 
forma de gráfico de Gantt são os comumente mais encontrados em obras. 
O cronograma é uma ferramenta administrativa das obras de grande importância, 
desde o início no estudo de viabilidade até a entrega da obra. 
O cronograma é a parte que permite: 
• Programar atividades das equipes de campo. 
• Fazer pedidos de compra 
• Alugar equipamentos. 
• Recrutar operários. 
37 
 
• Aferir o progresso das atividades. 
• Monitorar atraso de atividades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
7. ESTUDO DE CASO 
Neste trabalho foram estudados os projetos de uma obra residencial 
multipavimentos em Águas Claras, assim como levantamentos de quantitativos, para 
entender as dificuldades para a excussão desse projeto. 
Com os estudos dos projetos e o entendimento da obra, estes dados foram 
aplicados para montagem do planejamento desta obra, definindo-se assim os planos 
de acessibilidade, os planos de contratações de mão-de-obra, a logística do 
canteiro, sequências construtivas, metodologias construtivas e equipamentos 
utilizados. 
Na sequência foi montado o cronograma, com as atividades devidamente 
identificadas, com as durações definidas para cada serviço, as atividades 
predecessoras, por final gerando o cronograma de execução da obra e 
apresentando o caminho critico para reavaliação do prazo. 
7.1. LOCAÇÃO DA OBRA 
A obra em estudo localiza-se em Águas Claras, Distrito Federal, na Avenida 
Boulevard com a rua 7 (sete) norte. O empreendimento fica a poucos metros da 
estação de metro, próximo a supermercado, farmácia, padaria e comércio em geral. 
Na Figura 7.0.1 abaixo é apresentado onde o empreendimento será construído. 
39 
 
 
Figura 7.1.1 Localização do empreendimento (Google, 2013). 
7.2. ACESSIBILIDADE 
Existem duas vias que dão acesso os empreendimento, a avenida Boulevard e a 
rua 7 (sete) norte. Essas vias têm fáceis acessos a outras importantes vias que 
interligam Águas Claras, ao setor de indústria e abastecimento de Brasília e também 
ligam o Distrito Federal a outros estados, como demonstrado na Figura7.1.1 a 
seguir: 
 
Figura 7.2.1 Acessibilidade do empreendimento (Google, 2013) 
40 
 
7.3. IMPLANTAÇÃO 
 A atual situação do terreno está ilustrada a baixo, o empreendimento possui 
dois vizinhos, um com edificação já construída, denominado vizinho 1 e o outro um 
terreno ainda vazio denominado como vizinho 2, eles estão as áreas em vermelho 
na imagem. A área em lilás é uma praça que conte parquinho e é frequentada por 
moradores locais, geralmente crianças. E por final a área em verde é um terreno 
vazio, estas informações são apresentadas na Figura 7.2.1 a seguir. 
 
Figura 7.3.1 Instalação do empreendimento (Google, 2013). 
Dados do terreno e da edificação 
Tabela 7.3 – Quadro de áreas. 
Quadro de áreas 
 
Descrição Quantidade Área 
Área do terreno 4,636.62 m² 
 
Apartamentos 504 40.28 a 57.21 m² 
Área ocupada 4,255.67 m² 
 
Lojas 50 23.8 a 71.81 m² 
Área construída 45,353.84 m² 
 
Quiosques 4 25.87 a 26.13 m² 
 
41 
 
 O empreendimento terá a seguinte divisão. 
Na Figura 7.2.2 a seguir, é demonstrada um corte esquemático das torres, 
garagens e subsolo como visão geral do empreendimento. 
 
Figura 7.3.2 Vista do empreendimento. 
Subsolo 
Esta será uma área de garagem e onde também serão instalados os 
reservatórios de água inferiores, casa de bomba e subestação. Que é mostrado na 
Figura 7.2.3 a seguir. 
42 
 
 
Figura 7.3.3 Planta baixa do subsolo. 
Térreo 
Na Figura 7.2.4 a seguir é apresentado o térreo, esta é composta por um Mall e 
50 (cinquenta) lojas, sanitários masculino e feminino, para o público e uma 
administração com vestiário para os funcionários. Esta é a parte comercial do 
empreendimento. 
 
Figura 7.3.4 Planta baixa do térreo. 
43 
 
Garagem 1 
Na Figura 7.2.5 a seguir é apresentada a garagem 1, esta é uma área de 
garagem para as torres residenciais. 
 
Figura 7.3.5 Planta baixa da garagem 1. 
Garagem 2 
Na Figura 7.2.6 a seguir é apresentada a garagem 2, e esta é uma área de 
garagem para as torres residenciais. 
44 
 
 
Figura 7.3.6 Planta baixa da garagem 2. 
Pilotis 
Esta também é uma área de garagem, porém nela encontra-se a área de lazer 
das torres residências, composta por um salão de festa, salão de jogos, lan house, 
administração do condomínio, brinquedoteca, academia, cineminha, quadra 
poliesportiva, vestiários, piscina e churrasqueira. Que está apresentado na Figura 
7.2.7 abaixo. 
45 
 
 
Figura 7.3.7 Planta baixa do Pilotis. 
Pavimento tipo 
Esta é parte das torres onde se encontram as residências. São 12 (doze) 
unidades por andar sendo 2 (duas) com suítes e outras 10 (dez) com apenas um 
banheiro. As unidade estão divididas em 2 (duas) torres, torre “A” com 17 andares e 
torre “B” com 25 andares. Que está apresentado na Figura 7.2.8 a seguir. 
 
Figura 7.3.8 Planta baixa do pavimento tipo. 
 
46 
 
7.4. LOGÍSTICA DO CANTEIRO 
7.4.1. ACESSIBILIDADE 
Os acessos da obra para o recebimento de material serão feitos tanto pela 
Avenida Boulevard como pela rua 7 (sete) norte, caso necessário as carretas 
também poderão parar no terreno vazio, mostrado na Figura 7.3.1.1 para assim 
causar a menor interferência possível no trânsito. 
 
Figura 7.4.1.1 Área de carga e descarga (Google, 2013). 
O acesso dos colaboradores a obra será feito pela Avenida Boulevard. 
7.4.2. CANTEIRO DE OBRAS 
Na primeira fase da obra na escavação não se terá nenhum tipo de escritório no 
47 
 
canteiro de obras. 
Na fase seguinte, durante a execução da fundação será necessário a locação de 
containers para escritório e almoxarifado e vestiário. O local onde estes containers 
serão instalados está apresentado na Figura 7.3.2.1 a seguir. 
 
Figura 7.4.2.1 Containers da primeira fase do canteiro de obras. 
Conforme a laje da garagem 2 for sendo executada, os container serão 
desmobilizados pois será construído na garagem 1 uma administração definitiva 
para todo o período de obra, na sequência serão construídos o vestiário e o 
refeitório e por final o almoxarifado. 
A decisão de se instalar o canteiro nesta área é por ser garagem, é uma área de 
acabamento simples e rápido de ser executado, tornando assim possível uma 
desmobilização tardia destas instalações. Na Figura 7.3.2.2 a seguir é apresentado 
um corte indicando o pavimento em que o canteiro será montado. 
48 
 
 
Figura 7.4.2.2 Pavimento onde será locado o canteiro de obras. 
Dimensionamento da área de vivência. 
De acordo com a NBR 18, no item 18.4: 
18.4 Áreas de Vivência 
18.4.1. Os canteiros de obras devem dispor de: 
a) instalações sanitárias; 
b) vestiário; 
c) alojamento; 
d) local de refeições; 
e) cozinha, quando houver preparo de refeições; 
f) lavanderia; 
g) área de lazer; 
h) ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinquenta) ou 
mais trabalhadores. 
49 
 
18.4.1.1. O cumprimento do disposto nas alíneas "c", "f" e "g" é obrigatório nos 
casos onde houver trabalhadores alojados. 
Como não é caso do empreendimento, então os itens C,F e G não serão 
necessários. 
18.4.1.2. As áreas de vivência devem ser mantidas em perfeito estado de 
conservação, higiene e limpeza. 
18.4.1.3. Instalações móveis, inclusive contêineres, serão aceitas em áreas de 
vivência de canteiro de obras e frentes de trabalho, desde que, cada módulo: 
(Alterado pela Portaria SIT n.º 30, de 13 de dezembro de 2000) 
a) possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze por 
cento) da área do piso, composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente 
dispostas para permitir eficaz ventilação interna; 
b) garanta condições de conforto térmico; 
c) possua pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros); 
d) garanta os demais requisitos mínimos de conforto e higiene estabelecidos 
nesta NR; 
e) possua proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos, além 
do aterramento elétrico. 
18.4.2 Instalações Sanitárias 
18.4.2.1 Entende-se como instalação sanitária o local destinado ao asseio 
corporal e/ou ao atendimento das necessidades fisiológicas de excreção. 
18.4.2.2 É proibida a utilização das instalações sanitárias para outros fins que 
não aqueles previstos no subitem 18.4.2.1. 
18.4.2.3 As instalações sanitárias devem: 
a) ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene; 
50 
 
b) ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas de modo 
a manter o resguardo conveniente; 
c) ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira; 
d) ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante; 
e) não se ligar diretamente com os locais destinados às refeições; 
f) ser independente para homens e mulheres, quando necessário; 
g) ter ventilação e iluminação adequadas; 
h) ter instalações elétricas adequadamente protegidas; 
i) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros), ou 
respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município da obra; 
j) estar situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um 
deslocamento superior a 150 (cento e cinquenta) metros do posto de trabalho aos 
gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios. 
Na Figura 7.3.2.3 a seguir é apresentado um modelo de como deve ser o 
vestiário de obra. 
51 
 
 
Figura 7.4.2.3 Exemplo de um vestiário de obra (www.equipedeobra.com.br/construcao-
reforma). 
18.4.2.4 A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e 
mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) 
trabalhadores ou fração, bem comode chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade 
para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração. 
Levando-se em conta o cálculo de efetivo que está apresentado no item 8.0, no 
pico da obra o máximo de funcionários que se terão são 210, por isso cálculos serão 
apresentados para esta quantidade de funcionários. 
 
 
 
52 
 
Na Figura 7.3.2.4 a seguir é mostrado como serão locados no pavimento o 
almoxarifado, o refeitório, o vestiário e a administração 
 
Figura 7.4.2.4 Canteiro de obras definitivo. 
Armazenamento de materiais 
A área do térreo foi separada para servir como área de estocagem materiais 
maiores como: tubos, portas, louças entre outros que não caibam dentro do 
almoxarifado, nesta área tem-se a facilidade das próprias lojas servirem com baias 
para o armazenamento, possibilitando assim um controle maior para a utilização 
destes materiais, na Figura 7.2.4 é possível visualizar a disposição das lojas. Outros 
materiais como cerâmicas e granitos deveram ser armazenados no subsolo, isso em 
função da grande concentração de peso que uma pilha destes materiais irá gerar 
sobre a laje. 
As barras e telas de aço que serão utilizadas durante a execução da estrutura 
deverão ser armazenadas no pilotis, na região da piscina, olhando a Figura 7.3.3.4, 
fica fácil de se entender o porquê, esta área esta dentro do raio de giro da grua, isso 
facilita na hora de subir o aço para os pavimentos. 
53 
 
7.4.3. TRANSPORTE INTERNO. 
Os deslocamento horizontais interno da obra será feito por equipamentos 
tradicionais que facilitem o transporte dos materiais. Esses equipamentos são 
apresentados na Figura 7.3.3.1 a seguir. 
 
 
Figura 7.4.3.1 Equipamentos para transporte horizontal (imagem da internet). 
Já para o transporte vertical será utilizado, uma grua e elevadores de 
cremalheira. Que estão ilustrados na Figura 7.3.3.2 abaixo. 
 
Figura 7.4.3.2 Equipamentos para transporte vertical (imagem da internet). 
54 
 
Como estes equipamentos serão fixados no início da obra e não serão relocados, 
a definição do seu posicionamento é muito importante para que se possa tirar o 
máximo de proveito deles. 
O elevador de cremalheira será montado um para cada torre, e cada um com 
duas cabines. O elevador será montado bem ao centro da torre para que os 
deslocamentos dentro dos pavimentos seja mais prático. Este equipamento terá uma 
grande importância no transporte de pessoas, agilizando a chegada dos funcionários 
em seus devidos locais de trabalho, ele também deverá ser utilizado para o 
transporte de materiais, já que ele tem a vantagem de acessar todos os pavimentos 
da obra. A locação dos elevadores está representada na Figura 7.3.3.3 abaixo. 
 
Figura 7.4.3.3 Locação dos elevadores de obra. 
Já para a grua será necessário a locação de apenas uma, que dará conta de 
atender as duas torres. Para esta situação foi escolhida uma grua com 40m de 
lança, ela será ancorada na torre “A”, desta forma o seu raio de giro atenderá a 
praticamente toda a área da torre “A” e uma parte da laje da torre “B”, como 
demonstrado na ilustração a seguir. Esta posição da grua foi escolhida para que 
55 
 
assim ela também possa ajudar nos trabalhos de carga e descarga de caminhões. A 
utilização deste equipamento tem o objetivo de tornar os transportes verticais da 
obra mais rápidos e seguros, uma vez que serão necessários menos funcionários 
para fazer estes transportes. Na Figura 7.3.3.4 abaixo mostra a área de alcance da 
grua, o pequeno retângulo preto representa um caminhão. 
 
Figura 7.4.3.4 Locação da grua. 
7.5. CONTENÇÃO 
Observando-se que o vizinho 1 já possui subsolo e termina no mesmo nível do 
subsolo do empreendimento, então não há a necessidade de nenhuma obra de 
interferência com este vizinho. Já com vizinho 2 será feito um acordo, para que 
durante a escavação do subsolo do empreendimento também seja escavado uma 
parte do terreno do vizinho ficando assim um talude no seu terreno, isso será feito 
visando reduzir custo para ambos. 
56 
 
 
Figura 7.5.1 Vista do talude. 
Assim haverá a necessidade de se fazer contenção apenas na parte em 
vermelho, que está ilustrado na Figura 7.4.2 a seguir. 
 
Figura 7.5.2 Contenção. 
57 
 
A contenção será feita com estacas escavadas, e sobre a cabeça de todas as 
estacas se terá uma viga de coroamento, após esta etapa ser concluída se dará 
início as escavações. 
7.6. FUNDAÇÃO 
A fundação da obra será toda em tubulão, esta é uma solução muito utilizada em 
Brasília, pois o solo da região permite este tipo de função. A seguir na Figura 7.5.1 é 
apresentado a planta de fundação do empreendimento. 
 
Figura 7.6.1 Planta baixa da fundação. 
As escavações da fundação irão se iniciar conforme mostrado na parte superior 
da figura acima. 
Esta solução de fundação tem como sequência executiva, primeiro uma 
perfuração mecânica, do chamado fuste, posteriormente ocorre a decida de 
funcionários no fuste para fazerem o alargamento da base. 
58 
 
Após a concretagem dos tubulões, será feita uma pequena escavação sobre os 
tubulões para serem feito os blocos de fundação e as vigas baldrames. 
 
Figura 7.6.2 Representação de um tubulão (Unicamp). 
7.7. ESTRUTURA 
Como já explicado anteriormente o empreendimento é composto de 4 lajes 
comuns e duas torres, uma de 17 andares e outra de 25. O plano de concretagem 
da obra seguirá o mesmo plano de execução da fundação. Como está sendo 
mostrado na Figura 7.6.1 a seguir. 
59 
 
 
Figura 7.7.1 Planta baixa do subsolo, representação do início da concretagem. 
Todas as lajes da obra serão de concreto armado e com protenção, as lajes 
serão lajes nervuradas, será usadas formas plásticas, os cabos da protenção irão 
passar pelas nervuras das lajes. Este tipo de solução será adotada para que se 
tenha uma velocidade maior ao subir a estrutura da edificação, isso permite que os 
escoramentos sejam retirados mais rapidamente, a desforma também poderá 
acontecer mais cedo. Isso possibilita que os outros serviços iniciem mais cedo 
reduzindo assim o prazo total da obra. 
Em todas as concretagens tanto a bomba quantos os caminhões betoneiras irão 
ficar estacionados na rua 7 (sete) norte, por esta rua ter um menor movimento, 
pretende-se impactar o mínimo no trânsito local. 
A decisão da concretagem se iniciar nessa região é por esta parte ser a que está 
embaixo da torre B, que é a mais alta, pretende-se tornar o período de execução das 
estruturas mais próximo. E também para que outros serviços possam ser iniciados 
primeiramente na torre B, visando um término simultâneo das torres. 
 
60 
 
 
Figura 7.7.2 Vista da sequência de concretagem. 
7.8. ALVENARIAS 
Nesta etapa será usado para a vedação da estrutura blocos de concreto, nas 
partes externas será de bloco de 14 cm e nas partes internas com bloco de 9 cm. 
Será utilizado bloco de concreto com o objetivo de se ter uma maior 
produtividade e uma perda menor. No texto de o (forumdaconstrucao.com.br) tem 
uma boa explicação de por que se utiliza o bloco de concreto. “Se comparado ao 
tijolo comum ou ao de solo-cimento, o bloco de concreto rende mais porque a mão-
de-obra executa a alvenaria mais rapidamente. É o mais resistente de todos e o 
desperdício causado pelas quebras do material é muito inferior ao tijolo baiano. Além 
disso, é preciso menos argamassa de assentamento e camadas mais finas de 
reboco, principalmente nas paredes internas. Mas, entre todas as opções, é o que 
61 
 
oferece menor conforto térmico. Nas paredes externas, é bom optar por pintura 
acrílica para aumentar a proteção contra a umidade”.Figura 7.8.1 Bloco de concreto (Google imagens). 
Por estes motivos apresentados acima é que se foi feita a opção pelo bloco de 
concreto, tudo visando a redução de custos. 
 
Figura 7.8.2 Tipos de alvenaria do pavimento tipo. 
7.9. IMPERMEABILIZAÇÃO 
As áreas que serão impermeabilizadas são: a cobertura, que será parte telhada e 
o restante impermeabilizado com mandata asfáltica, as varandas e banheiros dos 
apartamentos, que serão impermeabilizadas com argamassa polimérica e o pilotis, 
todas as áreas descobertas, inclusive a piscina serão impermeabilizadas com manta 
62 
 
asfáltica. 
 
Figura 7.9.1 Área de impermeabilização. 
7.10. REVESTIMENTOS 
Neste empreendimento existirão basicamente 4 tipos do revestimentos. Nos 
pavimentos todas as partes de piso serão em revestimento cerâmico, as paredes 
das áreas molhadas, cozinhas e banheiros também terão revestimento cerâmico as 
demais área as parede serão pintadas. No pilotis que é área de laser do prédio tem-
se um acabamento mais refinado, com granitos, mármores e porcelanatos. Nos 
pavimentos de garagem terá apenas piso polido com pinturas sinalizadoras. Por final 
na área do térreo que a área comercial o mall será em granito e porcelanato e os 
banheiros em porcelanato. 
63 
 
 
Figura 7.10.1 Piso do Térreo 
 
Figura 7.10.2 Piso do Pilotis. 
 
64 
 
7.11. FACHADAS 
Nas fachadas serão divididas em dois padrões de acabamento, nas torres 
revestimento cerâmico, e nas fachadas das partes comuns que incluem pilotis, 
garagens e o térreo terão detalhes em granito, frisos, cerâmicas e veneziana. 
Para a execução das fachadas das torres serão montados balancins, já as 
fachadas das áreas comuns será montado andaime fachadeiro. 
A fachada frontal da obra este representada na Figura 7.10.1 abaixo, como já 
citado anteriormente, nas torres será aplicado revestimento cerâmico e na fachada 
comum granito e cerâmica. 
 
Figura 7.11.1 Fachada frontal. 
A fachada lateral esquerda segue o mesmo padrão da frontal. Como apresentado na 
Figura 7.10.2 a seguir. 
65 
 
 
Figura 7.11.2 Fachada lateral esquerda. 
Já na fachada posterior, por ser encostada no vizinho não existirá revestimento 
na parte comum, as torres seguem com o mesmo padrão em revestimento cerâmico. 
Como mostrado na Figura 7.10.2 a seguir. 
66 
 
 
Figura 7.11.3 Fachada posterior. 
A fachada lateral direita segue o padrão da fachada posterior. Como mostrado na 
Figura 7.10.4 a seguir. 
 
Figura 7.11.4 Fachada lateral direita. 
67 
 
 Como citado anteriormente, para a execução das fachadas das torres serão 
montados balancins, para atender aos desenhos das fachadas serão necessários 
desde balancins de 1 (um) metro ate de 6 (seis) metros. Na Figura 7.10.5 abaixo 
está representado a locação dos balancins nas torres, sendo as torres simétricas a 
locação dos equipamentos será a mesma tanto para a torre “A” como para a torre 
“B”. 
 
Figura 7.11.5 Locação dos balancins. 
7.12. INSTALAÇÕES 
7.12.1. HIDROSSANITÁRIAS 
As instalações hidrossanitárias da obra serão comuns, em tubo de PVC, só existe 
tubulação de esgoto e água fria, pois o aquecimento da água para os banheiro será 
feita por chuveiros elétricos. 
Cada torre terá duas prumadas de queda atendendo assim seis apartamentos 
por prumada. Os hidrômetros para as medições de água serão individuais como é 
exigido pelar lei N° 3.557 de 18 de janeiro de 2005. 
68 
 
Após todas as instalações serem montadas, será feita a ligação tanto de água 
quanto de esgoto com a rede da CAESB. 
Cabe observar que as lojas do pavimento térreo não terão abastecimento de 
água, portanto também não tem a necessidade de se instalar esgoto. 
7.12.2. ELÉTRICA 
Assim como na parte hidrosanitária, serão utilizadas as mesmas duas prumadas 
para se fazer a alimentação elétrica dos apartamentos. 
Existirá no subsolo uma subestação de energia, onde se receberá o cabeamento 
da CEB (companhia energética de Brasília), e se fará a distribuição para as duas 
torres e para as lojas do térreo. 
Nos pavimentos tipos as distribuições dos cabos ocorram nos padrões 
normativos, os cabos serão passados dentro de eletrodutos. 
7.12.3. TELEFONE E ANTENA 
A parte de telefone e antenas permanece com o mesmo padrão, todos os 
cabeamentos dos apartamentos irão subir pelas duas prumadas, chegando aos 
pavimentos os cabos serão distribuídos para os apartamentos, para as lojas esta 
instalações seguem os mesmos padrões, cada cabo passa dentro de seu respectivo 
eletroduto. 
 
 
69 
 
7.12.4. COMBATE A INCÊNDIO 
Seguindo as normas de combate a incêndio do corpo de bombeiros do Distrito 
Federal, o empreendimento terá como é de padrão e exigido, saídas de emergência 
(todas devidamente sinalizadas e com iluminação de emergência). Nas áreas 
comuns da edificação será instalado detecção automática e alarme de incêndio e 
também chuveiros automáticos (sprinklers). Na parte das torres o sistema de 
combate a incêndio será composto por hidrantes de parede e extintores de incêndio. 
7.13. ELEVADORES 
Na obra serão instalados 8 elevadores, sendo 4 para cada torre e desses 4, 2 
serão de serviço e os outros 2 elevadores sociais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
70 
 
8. PLANEJAMENTO 
8.1. DURAÇÃO DAS ATIVIDADES 
Nesta parte todas as atividades que foram listadas para a montagem cronograma 
foram colocas em uma tabela com os devidos quantitativos relacionados e foram 
relacionadas a elas índices de produtividade, para assim dimensionar uma equipe 
para que estas atividades ocorram no prazo determinado. Os índices de 
produtividades foram retirados de Mattos (2010). 
Não são dados com uma precisão exata, pois estes dados foram retirados de 
outras obras, que tinham diferentes condições de trabalho, não se pode garantir que 
equipes diferentes terão as mesmas produtividades, porém consegue se ter uma 
boa aproximação das durações que serão praticadas durante a execução da obra 
em estudo. 
A seguir é apresentada a tabela, com as atividades, equipes e durações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
71 
 
Construção de edifício Quantidades Unid. Produtividades Unid. 
Duração 
inicial(dias) 
Equipe 
Duração 
final(dias) 
 1 Serviços pré-liminares - - 
 1.1 Limpeza do terreno 4,636.62 m² - 5 5 
 1.2 Fechamento do terreno 137.62 m - 5 5 
 1.3Construção do canteiro de obras 1.00 Unid. - 5 5 
 2 Contenção - - 
 2.1 Estacas - - 
 2.1.1 Perfuração das estacas 995.70 m³ 12 m/h 10 1 10 10 
 2.1.2 Armação 59,172.00 kg 18.75 Kg/h 394 40 10 10 
 2.1.3 Concretagem 394.48 m³ 40 m³/h 1 1 10 1 
 3 Escavação - - 
 3.1 Escavação 7,577.17 m³ - 20 20 
 4 Marcação da obra - - 
 4.1 Marcação da obra 4,596.30 m² - 5 5 
 5 Fundação - - 
 5.1 Tubulões - - 
 5.1.1 Marcação dos tubulões 260.00 Unid. - 1 30 30 
 5.1.2 Escavação mecânica 1,863.00 m³ 12 m/h 19 1 30 19 
 5.1.3 Escavação manual 1,274.91 m³ 1.25 m/h 127 4 30 32 
 5.1.4 Armação 18,881.00 Kg 12.5 Kg/h 189 6 30 31 
 5.1.5 Concretagem 1,663.00 m³ 40 m³/h 5 1 30 5 
 5.2 Blocos - - 
 5.2.1 Escavação 4,366.51 m³ - 25 25 
 5.2.2 Armação 188,449.40 Kg 12.5 Kg/h 1884 70 25 27 
 5.2.3 Fôrma 4,826.13 m² 0.63 m²/h 958 35 25 27 
 5.2.4 Concretagem 1,838.53 m³ 0.75 m³/h 306 12 25 26 
 6 Reaterro - - 
 4.1 Reaterro dos blocos 2,367.11m³ 2.5 m³/h 118 5 25 24 
 7 Estrutura - - 
 7.1 Área comun - - 
 7.1.1 Fôrma 34,292.50 m² 1.13 m²/h 3793 30 120 126 
 7.1.2 Armação 376,035.00 Kg 12.5 Kg/h 3760 30 120 125 
 7.1.3 Concretagem 4,100.05 m³ 0.75 m³/h 683 6 120 114 
 7.2 Torres - - 
 7.2.1 Fôrma 45,457.49 m² 1.13 m²/h 5028 29 175 173 
 7.2.2 Armação e cabos de protensão 498,465.00 Kg 12.5 Kg/h 4985 29 175 172 
 7.2.3 Concreto 5,434.95 m³ 0.75 m³/h 906 6 175 151 
 7.2.4 Protensão 118,500.00 Kg - 175 - 
 7.3 Proteção - - 
 7.3.1 Montagem da bandeja primária - 4 4 
 7.3.2 Montagem da bandeja secundária - 140 140 
 8 Alvenaria - - 
 8.1 Alvenaria externa - - 
72 
 
 8.1.1 Marcação da alvenaria 18,358.04 m 4 m/h 574 4 180 143 
 8.1.2 Elevação da alvenaria 35,498.45 m² 1.25 m²/h 3550 20 180 177 
 8.1.3 Aperto da alvenaria 18,358.04 m 15 m/h 153 1 170 153 
 8.2 Alvenaria interna - - 
 8.2.1 Marcação da alvenaria 7,867.73 m 4.00 m/h 246 2 180 123 
 8.2.2 Elevação da alvenaria 15,270.65 m² 1.88 m²/h 1015 6 180 169 
 8.2.3 Aperto da alvenaria 7,867.73 m 15 m/h 66 1 170 66 
 9 Reboco - - 
 9.1 Chapisco 80,331.78 m² 3.13 m²/h 3208 18 175 178 
 9.2 Talisca 80,331.78 m² - 175 - 
 9.3 Reboco 80,331.78 m² 2.5 m²/h 4017 19 210 211 
 10 Acabamento - - 
 10.1 Área comun - - 
 10.1.1 Piso - - 
 10.1.1.1 Regularização de piso 1,703.17 m² 1.5 m²/h 142 5 85 28 
 10.1.1.2 Assentamento cerâmico 112.63 m² 1 m²/h 14 1 30 14 
 10.1.1.3 Assentamento granito 1,357.05 m² 0.81 m²/h 209 6 40 35 
 10.1.1.4 Assentamento porcelanato 233.49 m² 0.81 m²/h 36 1 40 36 
 10.1.1.5 Concreto polido 
13,463.84 m² 1.25 m²/h 1346 15 90 90 
 10.1.2 Parede - - 
 10.1.2.1 Pintura - - 
 10.1.2.1.1 Primeira demão 4,040.44 m² 2.5 m²/h 202 4 60 51 
 10.1.2.1.2 Segunda demão 4,040.44 m² 7 m²/h 72 3 30 24 
 10.1.2.2 Revestimento cerâmico 325.15 m² 1 m²/h 41 2 30 20 
 10.1.3 Teto - - 
 10.1.3.1 Forro de gesso 1,633.99 m² 0.4 m²/h 511 6 80 85 
 10.1.3.2 Pintura - - 
 10.1.3.1.1 Primeira demão 1,633.99 m² 2.5 m²/h 82 1 90 82 
 10.1.3.1.2 Segunda demão 1,633.99 m² 7 m²/h 29 2 15 15 
 10.2 Torres - - 
 10.2.1 Piso - - 
 10.2.1.1 Regularização de piso 24,833.49 m² 1.5 m²/h 2069 10 200 207 
 10.2.1.2 Assentamento Cerâmico 24,833.49 m² 0.81 m²/h 3832 25 150 153 
 10.2.2 Parede - - 
 10.2.2.1 Pintura - - 
 10.2.2.1.1 Primeira demão 52,172.86 m² 2.5 m²/h 2609 17 150 153 
 10.2.2.1.2 Segunda demão 52,172.86 m² 7 m²/h 932 17 50 55 
 10.2.2.2 Revestimento cerâmico 24,833.49 m² 1 m²/h 3104 20 150 155 
 10.2.3 Teto - - 
 10.2.3.1 Forro de gesso 21,489.12 m² 0.4 m²/h 6715 45 150 149 
 10.2.3.2Pintura - - 
 10.2.2.1.1 Primeira demão 21,489.12 m² 2.5 m²/h 1074 7 150 153 
 10.2.2.1.2 Segunda demão 21,489.12 m² 7 m²/h 384 7 50 55 
 10.2.4 Esquadrias - - 
73 
 
 10.2.4.1 Madeira 1,680.00 Unid. 0.44 un/h 477 5 100 95 
 10.2.4.2 Alumínio 1,764.00 Unid. 0.2 un/h 1103 8 130 138 
 10.2.5 Outros - - 
 10.2.5.1 Bancadas 1,008.00 Unid. 0.17 un/h 741 6 120 124 
 10.2.5.2 Balcões 504.00 Unid. 0.17 un/h 371 3 120 124 
 10.2.5.3 Louças e metais - 30 30 
 11 Fachada - - 
 11.1 Área comun - - 
 11.1.1 Chapisco 1,687.23 m² 2.3 m²/h 92 2 60 46 
 11.1.2 Talisca 1,687.23 m² - 60 - 
 11.1.3 Reboco 1,687.23 m² 1.7 m²/h 124 2 90 62 
 11.1.4 Revestimento cerâmico 148.74 m² 0.63 m²/h 30 1 60 30 
 11.1.5 Assentamento de granito 413.48 m² 0.45 m²/h 115 3 40 38 
 11.2 Torres - - 
 11.2.1 Chapisco 18,672.38 m² 2.3 m²/h 1015 15 60 68 
 11.2.2 Talisca 18,672.38 m² - 60 - 
 11.2.3 Reboco 18,672.38 m² 1.7 m²/h 1373 9 150 153 
 11.2.4 Revestimento cerâmico 17,621.40 m² 0.63 m²/h 3496 20 175 175 
 12 Impermeabilização - - 
 12.1 Áreas molhadas 4,007.53 m² 0.33 m²/h 1518 9 175 169 
 12.2 Cobertura 776.09 m² 1.43 m²/h 68 2 30 34 
 12.3 Pilotis 2,143.95 m² 1.43 m²/h 187 3 60 62 
 13 Instalações - - 
 13.1 Elétricas - - 
 13.1.1 Infra Unid. - 160 160 
 13.1.2 Cabeamento Unid. - 90 90 
 13.1.3 Acabamentos (espelhos, interruptores, 
etc) Unid. - 15 15 
 13.2 Hidro-sanitárias Unid. - 185 185 
 13.3 Incêndio - - 
 13.3.1 Sprinklers Unid. - 150 150 
 13.3.2 Hidrantes Unid. - 200 200 
 13.3.3 Extintores Unid. - 15 15 
 13.3.4 Detecção e alarme Unid. - 150 150 
 13.4 SPDA Unid. - 40 40 
 13.5 Telefone, alame e interfone - - 
 13.5.1 Infra Unid. - 160 160 
 13.5.2 Cabeamento Unid. - 90 90 
 13.5.3 Acabamentos (espelhos, interruptores) Unid. - 15 15 
 13.6 CFTV - - 
 13.6.1 Infra Unid. - 160 160 
 13.6.2 Cabeamento Unid. - 90 90 
 13.6.3 Acabamentos (espelhos, interruptores, 
etc) Unid. - 15 15 
14 Elevadores 8.00 Unid. - 150 150 
15 Limpeza 45,353.84 m² 1.43 m²/h 3964 60 30 66 
74 
 
8.2. CRONOGRAMA 
Esta é parte final do estudo de caso, para a montagem do cronograma foi 
utilizado o MS Project, todas as atividades que compõem a obra foram inseridas no 
programa assim como as durações das atividades, para ter uma duração total real 
as atividades foram ligadas as suas predecessoras. Ao final o programa dá qual é o 
caminho crítico, as atividades que porventura sofrerem atraso irão impactar na data 
de término da obra. 
A forma correta para a montagem do cronograma seria colocar todas as 
atividades por pavimento, porem para que o trabalho ficasse mais sucinto e mais 
fácil de entender das as atividades foram agrupas em grandes grupos de atividades. 
A seguir é apresentado o cronograma da obra em forma de gráfico de gantt, as 
atividades que esta com as durações em vermelho são as críticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
75 
 
 
76 
 
 
77 
 
 
78 
 
8.3. PLANO DE CONTRAÇÃO 
O plano de contratação é uma tabela onde estão listadas as atividades da obra, e 
são identificados os serviços que serão empreitados, então se coloca a data de 
início do serviço e quantos meses antes este empreiteiro deve ser contratado. Este 
tempo mais cedo para contratação é para que se tenha tempo hábil para fazer as 
cotações de preço, visitar serviços já realizados pela empresa, (para garantir que os 
serviços serão executados com a qualidade exigida). 
Hoje em dia a pratica de terceirização de serviços é algo bastante comum no 
ramo de construção civil, isso se dá devido à falta de mão de obra qualificada, e 
grande

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