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Fixação 9

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Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha (3).
Após a finalização do exercício, você terá acesso ao gabarito. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	
		1.
		Diante de um caso, nem sempre é possível conciliar direitos contrapostos, sendo imperioso eleger um princípio vencedor. Surge, então, a ponderação excludente como uma "solução de compromisso" por meio da qual uma das normas constitucionais em tensão será privilegiada no caso concreto. A ponderação excludente:
		
	
	
	
	
	Torna inviável a solução do caso, já que não cabe excluir de um caso concreto, qualquer direito.
	
	 
	Possui como objetivo escolher um princípio vencedor, com sacrifício dos demais princípios em conflito, mediante a aplicação do princípio da proporcionalidadee em especial, da tríade subprincipal
	
	
	É a aplicação do princípio da adequação, sem a necessidade da aplicação do princípio da proporcionalidade.
	
	
	Torna juridicamente inválida a outra norma, cuja aplicação foi afastada.
	
	
	É a pura e única aplicação do princípio da necessidade.
	 Gabarito Comentado
	
	
		2.
		"(...) Responsabilidade civil de empresa jornalística. Publicação ofensiva. I. Liberdade de informação versus inviolabilidade à vida privada. Princípio da unidade constitucional. Na temática atinente aos direitos e garantias fundamentais, dois princípios constitucionais se confrontam e devem ser conciliados. De um lado, a livre expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença, de outro lado, a inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas. Sempre que princípios aparentam colidir, deve o intérprete procurar as reciprocas implicações existentes entre eles até chegar a uma inteligência harmoniosa, porquanto, em face do princípio da lealdade constitucional, a Constituição não; pode estar em conflito consigo mesma, não obstante a diversidade de normas e princípios que contém. Assim, se ao direito à livre expressão da atividade intelectual e de comunicação contrapõe-se o direito à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem, segue-se como consequência lógica que este último condiciona o exercício do primeiro, atuando como limite estabelecido pela própria Lei Maior para impedir excessos e abusos" (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Apelação Cível n° 760/96 - RJ, 2ª Câmara Cível, rel. Des. SÉRGIO CAVALIERI FILHO). Dessa forma, no caso concreto, ponderou-se que o princípio da inviolabilidade da vida privada teria maior "peso e importância" do que a liberdade de expressão, para fins de aplicação da sanção civil. Aplicou-se, assim, a dimensão de peso e importância, apesar de ficar consignado em diversas partes do acórdão, que se deveria buscar a conciliação dos princípios. Na hipótese, como a conciliação completa não seria possível, tendo em vista que a matéria já havia sido publicada, condenou-se a Editora Abril S.A. a pagar uma indenização à atriz, pela violação de sua vida privada. A partir do texto, é correto afirmar que:
		
	
	
	
	
	O texto deixa claro que foi adotada a interpretação que garantisse a maior eficácia e supremacia de um dos direitos colidentes;
	
	
	O texto invoca como via de solução da controvérsia constitucional, a utilização do princípio da generalidade e abstração, que permitem ao interprete larga discricionariedade hermenêutica.
	
	 
	É nítido no texto o0 reconhecimento pelo interprete da existência de hierarquia entre normas constitucionais, tanto que a Editora foi condenada a pagar indenização à atriz, pela violação da sua vida privada;
	
	 
	Para equacionar a colisão de direitos fundamentais, bem como para confirmar a validade ou não do ato estatal que tenha por finalidade restringir direitos fundamentais, a hermenêutica constitucional vem utilizando diversos parâmetros, dentre os quais se destacam (a) a utilização da regra da proporcionalidade e a necessária ponderação dos interesses envolvidos;
	
	
	No caso, para a solução da colisão entre os direitos constitucionais mencionados, foi utilizado pelo interprete os meios tradicionais de interpretação;
	 Gabarito Comentado
	
	
		3.
		Operação desencadeada pela Polícia Federal quebra o sigilo bancário de uma pessoa suspeita de ¿lavagem de dinheiro¿. Considerando que o sigilo bancário é um corolário do direito fundamental à privacidade, capitulado no art. 5.º, X, da Constituição da República, de 1988, tal quebra de sigilo é juridicamente possível?
		
	
	
	
	
	Não, O desvio de finalidade na utilização dessa garantia constitucional de privacidade, não autoriza a sua quebra pelo Juiz ou pelas CPI¿s.
	
	
	Não, o direito fundamental é absoluto, não cabendo ceder em proveito de outro direito fundamental ou sequer do interesse público.
	
	
	Não, por ser um direito fundamental, constitucionalmente protegido, o sigilo bancário das pessoas não pode ser quebrado.
	
	 
	Sim, desde que haja fundada suspeita de cometimento de algum ilícito e, ainda, desde que seja autorizado por uma autoridade judicial, podendo ser autorizado por CPI¿s. Os direitos fundamentais não se prestam a acobertar transações ilícitas, mas sim a resguardar a intimidade e a vida privada das pessoas.
	
	
	Sim, há sempre o interesse maior da Polícia Federal, órgão público, que em suas operações busca a elucidação de desvios, independente dos motivos que levam ao pedido de quebra.
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
		4.
		Analise as assertivas abaixo e assinale a resposta CORRETA: I - Nem sempre será possível conciliar direitos contrapostos, sendo, pois, imperioso eleger um princípio vencedor. Surge, então, a ponderação excludente como uma "solução de compromisso" por meio da qual uma das normas constitucionais em tensão será privilegiada no caso concreto, sem, entretanto, tornar juridicamente inválida a outra, cuja aplicação foi afastada. II - A ponderação de valores feita nas hipóteses de colisão de normas constitucionais é dita harmonizante quando o exegeta busca inicialmente excluir áreas de confrontação para encontrar espaços de concessões mútuas
		
	
	
	
	 
	ambas assertivas são verdadeiras;
	
	
	as duas assertivas são falsas;
	
	
	a assertiva I é falsa e a assertiva II é verdadeira.
	
	 
	a assertiva I é verdadeira e a assertiva II é falsa;
	
	
	a assertiva I é falsa, porém justifica a assertiva II.
	 Gabarito Comentado
	
	
		5.
		A colisão de princípios constitucionais não demanda que um dos princípios em contradição seja declarado inválido e, portanto, eliminado do sistema jurídico exatamente porque tais princípios são aplicáveis em graus variados. Logo, a solução da colisão será feita levando-se em consideração:
		
	
	
	
	 
	Os elementos fáticos do caso, estabelecendo-se entre os princípios uma relação de preferência condicionada em função do seu peso relativo advindo da ponderação de valores.
	
	
	O tudo ou nada, de validade ou invalidade e sua subsequente retirada do mundo jurídico.
	
	
	A ponderação excludente que reforça a ideia de que existem direitos constitucionais absolutos no âmbito de uma sociedade plural e aberta.
	
	
	A ponderação de valores ou ponderação de interesses, porém não observando o peso relativo de cada um dos princípios contrapostos. Há na colisão de princípios uma superioridade abstrata dos princípios em tensão.
	
	
	A prevalência absoluta de uma das normas, a hierarquia entre princípios feita in abstrato, sem considerar as circunstâncias fáticas do caso concreto.Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
		6.
		¿A aplicação de uma norma de eficácia excludentemente ponderável implica necessariamente no sacrifício de outro enunciado normativo abstratamente válido, mas, que, diante das circunstancias fáticas do caso concreto, apresentou menor dimensão de peso. Entretanto, tal fato não autoriza a violação do núcleo essencial do direito derrotado, ou seja, o resultado da ponderação excludente não pode sacrificar a essencialidade do comando constitucional perdedor, ainda que em nome de uma solução necessária in concreto da antinomia normativa objetiva¿ (GÓES, Guilherme Sandoval. Neoconstitucionalismo e dogmática pós-positivista. In: A reconstrução democrática do direito público no Brasil. Organizador Luís Roberto Barroso. Rio de Janeiro: Renovar, 2007, pp. 113-150). O trecho do texto do professor Guilherme Sandoval está refletindo sobre:
		
	
	
	
	
	O Princípio da Concordância Prática
	
	
	O subprincípio da Necessidade.
	
	 
	A Ponderação Harmonizante.
	
	
	O subprincípio da Adequação.
	
	 
	A Ponderação Excludente.
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
		7.
		Sobre o Princípio da Adequação é correto afirmar:
		
	
	
	
	
	O direito escolhido deve ser inadequado, mas útil para atingir o fim colimado pelo preceito constitucional envolvido na colisão.
	
	 
	O juiz/intérprete deve apreciar a relação entre o fim constitucional e as medidas impostas pelos direitos em tensão, havendo, pois, a exigibilidade de um em relação às outras.
	
	
	É um teste para a identificação do direito menos gravoso para os valores constitucionais em tensão.
	
	
	Comparam-se as vantagens da aplicação do direito vencedor com as desvantagens decorrentes da não aplicação do direito perdedor.
	
	 
	O intérprete avalia o grau da lesão imposta ao direito constitucional perdedor, verificando se não há um outro meio igualmente eficaz para satisfazer o princípio vencedor que sacrificasse menos o princípio perdedor.
	 Gabarito Comentado
	
	
		8.
		Se uma determinada apresentadora de televisão é flagrada nua dentro de sua casa por fotógrafos que escalaram um morro vizinho para obter tal imagem, é correto afirmar que uma eventual decisão judicial que proíba a divulgação das fotos será baseada em:
		
	
	
	
	 
	uma ponderação harmonizante entre o direito à intimidade e o direito à liberdade de imprensa.
	
	
	uma aplicação subsuntiva do direito à intimidade.
	
	 
	uma ponderação excludente entre o direito à intimidade e o direito à liberdade de imprensa.
	
	
	uma aplicação silogístico-subsuntiva do direito à liberdade de imprensa
	
	
	uma norma de eficácia limitada, como o direito à intimidade
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado

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