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Prof. Dr. Max Gimenez Ribeiro Clinica Médica II UEM INTRODUÇÃO “Se o homem não tem capacidade de dar a vida à mais ínfima das criaturas, não tem o direito de tirá-la”.( Mahatma Ghandi) DEFINIÇÃO Eutanásia EU - boa, TANATOS - morte, sendo definida como: 1) morte serena, sem sofrimento; 2) prática sem amparo legal, pela qual se busca abreviar sem dor ou sofrimento, a vida de um doente reconhecidamente incurável. Sacrifício Usada erroneamente como sinônimo de eutanásia, 1) prejudicar, lesar, danificar ; 2) oferecer em sacrifício; 3) oferta solene a divindade em vitimas ou donativos; 4) privação de coisa apreciada. JUSTIFICATIVAS v não há mais meios de manter um animal sem sofrimento v quando clinicamente não há como mantê-lo vivo v quando não há condições locais de realizar um tratamento clínico ou cirúrgico v não há tempo para transportá-lo para onde possa ser realizado tratamento adequado v falta de recursos financeiros para realizar o tratamento v quando não há interesse do proprietário em gastar uma soma alta em um animal de esporte que não vá lhe dar retorno QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS O animal irá necessitar de medicação por toda vida? O problema apresentado possui prognóstico pobre? O problema é crônico e incurável? Qual o grau de sofrimento do animal? Cláusulas de seguros ? PRINCIPAIS CAUSAS Animal polifraturado Problemas digestivos – intestinos Problemas respiratórios - pleurisias Casos das doenças infecto-contagiosas - anemia infecciosa eqüina Doenças neurológicas CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS Método humanitário Indolor Rápido Fármacos que causem síncope cardíaca reflexa Fármacos que tornem a eutanásia tranqüila e isento de excitação CARACTERÍSTICAS INDESEJÁVEIS Métodos cruentos Cause dor e desconforto Asfixia Processos de eutanásia tardios Emprego isolado de miorelaxantes de ação central ou periféricos Emprego de eutanásia por métodos considerados agressivos tanto para proprietário ou espectador Presença de contraturas, excitações ou convulsões Custo alto SEGUIR CERTAS REGRAS Proprietário tem que estar ciente da decisão · Devemos pensar no sofrimento do animal - pensar racionalmente avaliar chances de sobrevivda · Possibilidades do animal permanecer 2 a 3 dias em tratamento e ir a óbito. · Temos direito de decidir quando e como iremos tirar a vida de um animal em sofrimento · Muito bem usado para causar um alivio ao animal, · Nunca para solucionar problemas particulares · ”Por vezes, eutanasiar um animal é muito mais digno que lutar para dar-lhe uma sobre vida” Como incômodo com o animal Falta de local para deixá-lo OS AGENTES CAUSADORES DE EUTANÁSIA AGEM POR TRÊS MANEIRAS: causando hipóxia ( falta de oxigênio) direta ou indireta; depressão direta do córtex cerebral destruição física do tecido cerebral EUTANÁSIA CORRETA Primeiro causando uma sedação no animal - Acepromazina Indução anestésica - Thionembutal e Pentobarbital Eutanásia proprimemte dita MÉTODOS QUÍMICOS E FÍSICOS OS MÉTODOS FÍSICOS Pistola de dardo cativo Arma de fogo Sangria Choque elétrico OS MÉTODOS QUÍMICOS Uso de fármacos Destruição do tecido cerebral ¨ pistola de dardo cativo ¨ arma de fogo ¨ imediato MÉTODOS QUÍMICOS E FÍSICOS PARALISIA DOS MÚSCULOS RESPIRÁTORIOS E FIBRILAÇÃO DO CORAÇÃO choque elétrico Após alguns segundos HEMORRAGIA E HIPOXIA TECIDUAL Sangria Métodos rudes e de difícil aceitação por parte do proprietário, IMPEDIMENTO DA TRANSMISSÃO DE OXIGÊNIO PARA O SANGUE bloqueadores musculares que, determinam parada do músculo diafragma e músculos intercostais sulfato de magnésio em doses altas aplicado via endovenosa Suxametônio Galamina D-tubocurarina Outros relaxantes musculares em doses elevadas inalatórios como o halotano, isoflurano, enflurano 2 a 5 minutos MÉTODOS QUÍMICOS E FÍSICOS CESSAM COM O BOMBEAMENTO DE SANGUE DO CORAÇÃO PARA O CÉREBRO E ÓRGÃOS cloreto de potássio em doses elevadas via endovenosa Causando uma arritmia e posterior parada cardíaca em 30 segundos a 2 minutos após aplicação Não deve ser usado isoladamente, pois provoca respostas agônicas Medicamento importado chamado T-61 anestésico + bloqueador neuromuscular - perda da atividade cerebral em cachorros 22 Seg Euthanyle SEMPRE SEGUINDO 3 PASSOS: Sedação Inconsciência Método de eutanásia escolhido CLINICAMENTE MORTO - QUANDO NÃO HÁ MAIS ATIVIDADE CEREBRAL Critérios durante a escolha do método de eutanásia: A) Produção de morte sem dor; B) Possibilidade de imobilização e capacidade de ocorrer estress físico e psicológico para o animal; C) Tempo para produzir: perda da consciência - morte; D) Viabilidade; E) Segurança para o profissional; F) Efeito emocional sobre observadores; G) Considerações econômicas; H) Compatibilidade com exame pós-morte; I) Disponibilidade de equipamento e medicamentos MÉTODOS ESPÉCIES CONSUMIDAS Concussão ( nuca) – sangria EQÜINOS •2 ampolas de midazolam ( 15 mg\100kg) • 2 ml aceporomazina\ 100 kg •0,8 ml romifidina\ 100kg 1 g tiuopental /100kg 10 ml Ketamina/100 kg secção da orta abdominal choque elétrico 110V – 10 –0 15 sg solução saturada de sulfato de magnésio IV 2 ampolas cloreto potássio \100 kg + 2 frascos de succinilcolina IV rápido 1 frasco succinilcolina \ 100kg “ Se não podemos anular a morte, que é certeza, por que prolongar uma agonia?”.(Reginaldo Arze- Médico Cardiologista)
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