Maria da Penha

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PROF. ÂNGELO MACIEL - DIREITO PENAL IV
LEI N.11.340/2006
LEI MARIA DA PENHA
AULA 16. Lei de Drogas I 
DIREITO PENAL IV
DISPOSIÇÕES GERAIS
O caso nº 12.051/OEA, de Maria da Penha 
Maia Fernandes, foi o caso homenagem à lei 
11.340/06.
DADOS HISTÓRICOS:
- 23 ANOS VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
- 2 TENTATIVAS DE HOMICÍDIO PELO MARIDO
- O MARIDO SÓ FOI PUNIDO 19 ANOS APÓS O 
JULGAMENTO E FICOU SOMENTE 2 ANOS NO REGIME 
FECHADO.
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Jandira Feghali, relatora da Lei:
“Lei é lei. Da mesma forma que decisão judicial 
não se discute e se cumpre, essa lei é para que 
a gente levante um estandarte dizendo: 
Cumpra-se! A Lei Maria da Penha é para ser 
cumprida. Ela não é uma lei que responde por 
crimes de menor potencial ofensivo. Não é uma 
lei que se restringe a uma agressão física. Ela é 
muito mais abrangente e por isso, hoje, vemos 
que vários tipos de violência são denunciados e 
as respostas da Justiça têm sido mais ágeis."
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 1. Política criminal e violência de gênero: 
Distinção entre Violência de Gênero e 
Violência Doméstica.
2. O caráter híbrido da Lei 11.340/06
3. Sujeitos:
a) Sujeito ativo - é a pessoa do sexo 
masculino* que promove a violência ou 
grave ameaça. 
b) Sujeito passivo - a mulher* 
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ATENÇÃO!!!
Também pode valer para casais de mulheres e 
transexuais
A aplicação da lei Maria da Penha garante o mesmo 
atendimento para mulheres que estejam em 
relacionamento com outras mulheres. Além disso, 
recentemente, o Tribunal de Justiça de São Paulo 
garantiu a aplicação da lei para transexuais que se 
identificam como mulheres em sua identidade de 
gênero.
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4. Competência: Justiça especializada da 
violência doméstica.
A análise do art.41, da Lei n. 11340/2006 
e seu confronto com a Lei 
n.9099/1995.
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2. Ação penal na lei Maria da Penha
Controvérsia sobre o art. 16 e declaração 
de inconstitucionalidade pelo STF
A representação penal.
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 Lei vai além da violência física
- Sofrimento psicológico, como o isolamento da mulher, 
o constrangimento, a vigilância constante e o insulto;
- Violência sexual, como manter uma relação sexual 
não desejada por meio da força, forçar o casamento ou 
impedir que a mulher use de métodos contraceptivos;
- Violência patrimonial, entendido como a destruição ou 
subtração dos seus bens, recursos econômicos ou 
documentos pessoais.
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 As Medidas protetivas de urgência que obrigam o agressor.
Obs. O agressor não precisa ser o marido. O agressor pode 
ser o padrasto/madrasta, sogro/sogra, cunhado/cunhada ou 
agregados, desde que a vítima seja mulher.
As Medidas protetivas de urgência à ofendida.
Prazo de 48h para proteção - Depois que a mulher 
apresenta queixa na delegacia de polícia ou à Justiça, o 
magistrado tem o prazo de até 48 horas para analisar a 
concessão de proteção. A urgência da lei corresponde à 
urgência dos problemas de violência contra a mulher.