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Estudos Disciplinares IX Trabalho Individual I

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TI Revisar envio do teste: Trabalho Individual I (2017/2)H
Revisar envio do teste: Trabalho Individual I(2017/2)
Usuário josias.pereira @unipinterativa.edu.br
Curso Estudos Disciplinares IX
Teste Trabalho Individual I (2017/2)
Iniciado 02/11/17 18:56
Enviado 02/11/17 19:20
Status Completada
Resultado da
tentativa
10 em 10 pontos 
Tempo
decorrido
23 minutos
Instruções ATENÇÃO: a avaliação a seguir possui as seguintes configurações:
- Possui número de tentativas limitadas a 3 (três), não sendo possível excluir
nenhum envio nem aumentar o número de tentativas;
- Não apresenta as alternativas corretas, apenas informa quantos foram
seus acertos e/ou erros;
- Não apresenta as justificativas corretas;
- Não considera a “tentativa em andamento”, ou seja, não considera as
respostas salvas e não enviadas, resultando então em nota igual a 0 (zero);
- Possui um prazo limite para envio (acompanhe seu calendário acadêmico),
sendo impossível o seu acesso após esse prazo, então sugerimos o
armazenamento e/ou impressão para futuros estudos;
- Apresenta as questões de forma randômica;
- A não realização prevê nota 0 (zero) e/ou reprovação por frequência;
- Considera como final a nota de sua última tentativa;
- Entra no cálculo de notas e frequências de seu AVA (ambiente virtual de
aprendizagem) vide critério de promoção de seu curso.
Resultados
exibidos
Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Unip Interativa
1 em 1 pontos
josias.pereira @unipinterativa.edu.br
←← OK OK
Revisar envio do teste: Trabalho Individual I (20... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/re...
1 of 18 02-11-2017 19:22
 Leia o texto a seguir:
Geografia e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos sólidos.
Fernanda Sampaio da Silva
O processo de industrialização foi responsável por grandes transformações urbanas.
Influenciou a multiplicação de diversos ramos de serviços que caracterizam a cidade
moderna. Também influenciou no desenvolvimento dos meios de transporte e
comunicação, que interligaram distintas regiões. Foi responsável pela maior
produtividade e pela consequente elevação da produção agrícola. Contribuiu ainda
com o êxodo rural.
Além disso, introduziu um novo modo de vida e novos hábitos de consumo, criou
novas profissões, promoveu uma nova estratificação da sociedade e uma nova
relação desta com a natureza. Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado
ainda trazem problemas ao meio ambiente.
Entre os resíduos gerados pelo avanço desenfreado da produção e do consumo são
encontrados os resíduos sólidos industriais, que podem trazer impactos com
consequências para a saúde das pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala
local até mesmo global.
Para que se possa reduzir a geração de resíduos sólidos industriais, minimizando
possíveis impactos negativos ao meio ambiente, é necessário que haja um processo
de gestão para a diminuição de resíduos durante o processo produtivo e/ou, quando
possível, substituição do material utilizado, por outro que tenha maior facilidade de
ser reciclado. Portanto, a reciclagem é um elemento importante para a minimização
de resíduos em lixões e aterros sanitários.
[...] Assim, a geração e a disposição dos resíduos sólidos industriais em locais
inapropriados constituem um problema ambiental e, por isso, seu gerenciamento
deve ocorrer de forma correta e dentro da legislação, para que não seja
comprometida a qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente.
O controle do acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos
sólidos perigosos deve ocorrer de acordo com a norma ABNT - NBR 1004 de 2004,
que faz uma classificação dos resíduos. Os resíduos são classificados em Classe I
quando se trata de resíduos sólidos perigosos (classificados pelo seu grau de risco a
saúde pública) e Classe II quando são resíduos não perigosos.
Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não são inertes e
Classe II B, inertes. Os resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas
indústrias, pois fazem parte do licenciamento pelo órgão ambiental competente.
Revisar envio do teste: Trabalho Individual I (20... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/re...
2 of 18 02-11-2017 19:22
Por isso, para que esse órgão tenha conhecimento dos resíduos gerados, o Conselho
Nacional do Meio Ambiente - CONAMA dispõe de uma resolução com o objetivo de
inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país, para que seja elaborado o
Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é
elaborado a partir de informações como quantidade, formas de acondicionamento e
armazenamento e destinação final, enviadas trimestralmente ao órgão estadual
competente (Resolução CONAMA Nº 313/2002).
Disponível em < https://goo.gl/06swDe>.
Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações).
Com base nas informações do texto, analise as afirmativas:
I. O controle da geração de resíduos sólidos industriais depende da conscientização
do consumidor a fim de que modifique seus hábitos.
II. A redução na geração de resíduos sólidos está atrelada ao gerenciamento do
acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos classificados
como perigosos.
III. A resolução CONAMA Nº 313/2002, que trata do Plano Nacional para
Gerenciamento de Resíduos Sólidos, tem como objetivo conscientizar a área
industrial para que exista a redução da geração de resíduos sólidos.
Com base nas informações do texto, assinale a alternativa correta:
Resposta Selecionada:
e.
Nenhuma afirmativa está correta.
Pergunta 2
Leia o texto a seguir:
Quem tem o direito de falar?
Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma
astuta de silenciamento.
A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela
não se funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os
bens devem circular, como eles devem ser distribuídos. Embora essa seja uma
questão central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão suficiente de
todos os fenômenos internos ao campo que nomeamos "política". Na verdade, a
1 em 1 pontos
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3 of 18 02-11-2017 19:22
política é também uma questão de circulação de afetos, da maneira com que eles irão
criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos.
A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não somos capazes
de ver, o que somos e não somos capazes de sentir e perceber. Definido o que vejo,
sinto e percebo, define-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgarei, o
que faz parte e o que está excluído do meu mundo.
Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a
circulação de uma mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar
Mediterrâneo. Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos
europeus que invadiram sites de notícias de seu continente com posts e comentários.
Uma quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram
publicar a foto. Por trás de sofismas primários, eles diziam basicamente a mesma
coisa: "parem de nos mostrar o que não queremos ver", "isto irá quebrar a força de
nosso discurso".
Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma
certa zona de invisibilidade. É necessário que certos afetos não circulem, que a
humanização bruta produzida pela morte estúpida de um refugiado não nos afete.
Todo fascismo ordinário é baseado em uma desafecção. Toda verdadeira luta política
é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso foi o
fato de tal foto produzir o que vários discursos até então não haviam conseguido: a
suspensão temporária da política criminosa de indiferença em relaçãoà sorte dos
refugiados.
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos
como faz parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é
invisível. Mas, para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala,
qual fala ouvirei e qual fala representará, para mim, apenas alguma forma de
ressentimento.
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem
direito à voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por
grupos sociais vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais,
mulheres, travestis, palestinos, entre tantos outros).
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será
a voz dos negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz
das mulheres e lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto
pode parecer um ato de dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que
negros falem sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas
das mulheres, e por aí vai.
Revisar envio do teste: Trabalho Individual I (20... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/re...
4 of 18 02-11-2017 19:22
No entanto, essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais
atentos a tal estratégia de silenciamento identitário. Ao final, ela quer nos levar a
acreditar que negros devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres
devem apenas falar dos problemas das mulheres.
Pensar a política como circuito de afetos significa compreender que sujeitos políticos
são criados quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado.
Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito
limitar minha fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma
de circulação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha minha
identidade na narrativa do meu sofrimento.
Minha produção de afecções continuará circulando em regime restrito, mesmo que
agora codificada como região setorizada do espaço comum. Ser um sujeito político é
conseguir enunciar proposições que implicam todo mundo, que podem implicar
qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do "qualquer um" que faz parte
de cada um de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer um que temos
mais força de desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos.
O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um.
Disponível em <goo.gl/oWm9nF>.
Acesso em 13 jun. 2016.
Leia as afirmações a seguir:
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um
regime autoritário, não democrático.
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos
minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade.
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à
Europa como imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da
imprensa e, por isso, gerou conflitos políticos.
Assinale a alternativa correta:
Resposta Selecionada:
e.
Nenhuma alternativa é correta.
Pergunta 3 1 em 1 pontos
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5 of 18 02-11-2017 19:22
Leia o texto a seguir:
O que Portugal tem a ver com o Brasil
Alexandra Lucas Coelho
Os portugueses não parecem ter uma boa relação com os brasileiros, disse-me uma
alemã, conhecedora profissional de Portugal e Brasil. Estávamos na Alemanha, o
Brasil temia uma guerra civil, foi há dez dias. Agora, de volta a casa, continuo a
pensar na observação desta veterana, que nada tinha de provocadora, era só
vontade de entender. Mas é impossível ignorar o que se tem manifestado em Portugal
de equívoco face ao Brasil ao longo destes dias.
Segundo um desses equívocos, provável pai dos outros, o tema da colonização
encerrou-se, chega de falar dele, é passado. Penso o contrário, que mal começamos,
que é presente, e a atual crise brasileira acentua isso. Não só pelo que expõe das
estruturas brasileiras, como pelo que revelou do olhar de Portugal sobre o Brasil, e
sobre si mesmo.
Com esse nome, o Brasil viveu 322 anos de ocupação portuguesa e 194 de
independência. Se alguém acredita que o tempo da independência poderia já ter
curado o tempo da ocupação, precisa de voltar à história luso-brasileira, porque o
alcance da violência vai longe, e em muitas direções.
Esses 322 anos atuam diariamente naquilo que é hoje o Brasil, na clivagem entre São
Paulo e o Nordeste, nos milhões que ainda moram em favelas na relação
Casa-Grande & Senzala das elites com os empregados, na violência da polícia que
continua a ser militar, no desmando oligárquico dos que controlam aparelhos e
estados, no saque catastrófico da natureza, na traição aos grupos indígenas, na
evangelização dos pobres, radicalizando o conservadorismo num país onde se morre
de aborto. Não é elenco para uma crônica, tem sido e será para muitas, livros,
bibliotecas.
O lulismo fez coisas importantes contra parte dessa herança (nas desigualdades mais
urgentes, na cultura), não fez o suficiente contra boa parte disto (na educação, na
saúde, na polícia), fez coisas que pioraram isto (um capitalismo com consequências
devastadoras no ambiente e nas questões indígenas) e historicamente produziu uma
geração que o critica e supera pela esquerda num caldo inédito de periferias
politicamente empoderadas e uma nova faixa politizada vinda da elite.
A violência sistêmica brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da
colonização portuguesa, extermínio indígena e escravatura africana. Os portugueses
não inventaram a escravatura, mas inauguraram o tráfico em grande escala. Dos 12
milhões de indivíduos que as potências europeias deportaram de África até ao século
XVIII, 5,8 milhões foram traficados por Portugal. Isto significa 47 por cento, ou seja,
quase metade do tráfico foi assegurado por Portugal, e a maioria destinava-se a
sustentar a colonização do Brasil.
A escravatura é um horror antiquíssimo, sim, e entre os séculos XV e XVIII a forma
portuguesa de a praticar foi secundada por ingleses, espanhóis, franceses,
holandeses, sim. Mas a Portugal coube esta iniciativa: deportação em massa, para
nela assentar a exploração brutal de um território gigante, à custa do qual um
território minúsculo viveu, como toda uma bibliografia tem mostrado de forma cada
vez mais desassombrada.
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6 of 18 02-11-2017 19:22
Não aprendi isto na escola, e tenho sérias dúvidas de que a maior parte dos
portugueses faça ideia de que Portugal, sozinho, deportou tantos africanos como os
judeus mortos no Holocausto, com a ajuda teológica e logística da Igreja Católica,
depois de ter levado ao extermínio de ninguém sabe quantos índios, provavelmente
não menos de um milhão.
Com base no texto, assinale a alternativa correta:
Resposta
Selecionada:
b.
Os atuais problemas brasileiros, das mais diversas naturezas,
tiveram origem no sistema português de colonização do Brasil,
cujos reflexos são sentidos até hoje.
Pergunta 4
Leia o texto a seguir:
Criminologia – Eduardo Galeano
A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses.
A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. A
cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças. Esses crimes não aparecem
nos noticiários. São, como as guerras, atos normais de canibalismo. Os criminosos
andam soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A
construção de prisões é o plano de habitação que os pobres merecem.
Disponível em <https://goo.gl/M8eQmt>.
Acesso em 24 ago. 2016.
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas:
I. Do texto,apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte
de milhões de cidadãos.
II. Quando o autor afirma que os criminosos estão soltos, quer dizer que o sistema
prisional tem vagas insuficientes para abrigar aqueles que são responsáveis por
estripar multidões.
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não
podem ser presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há
culpados.
IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e
defende a ideia de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres.
Está correto o que se afirma em:
1 em 1 pontos
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7 of 18 02-11-2017 19:22
Resposta Selecionada:
b.
 I.
Pergunta 5
Leia o texto a seguir:
Energia eólica no Brasil
No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas
barragens hidrelétricas do país, causando uma grave escassez de energia. A crise,
que devastou a economia do país e levou ao racionamento de energia elétrica,
ressaltou a necessidade urgente do país em diversificar suas fontes de energia.
[...] A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de
Noronha em 1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às
Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras
fontes renováveis, como eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).
[...] Desde a criação do Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil aumentou de
22MW em 2003 para cerca de 1000MW em 2011 (quantidade suficiente para
abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências).
[...] Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de
Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade
para gerar cerca de 140GW.
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro,
coincidindo com os meses de menor intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em
que falta chuva é exatamente quando venta mais! Isso coloca o vento como uma
grande fonte suplementar à energia gerada por hidrelétricas, a maior fonte de energia
elétrica do país.
Durante esse período podem-se preservar as bacias hidrográficas fechando ou
minimizando o uso das hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São
Francisco. Por essa razão, esse tipo de energia é excelente contra a baixa
pluviosidade e a distribuição geográfica dos recursos hídricos existentes no país.
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil.
No entanto, quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de
energia.
1 em 1 pontos
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8 of 18 02-11-2017 19:22
Disponível em < https://goo.gl/zGP0ZM>
Acesso em 05 nov. 2014 (com adaptações)
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:
I. De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à
demanda de cidades com até 400 mil habitantes.
II. Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico
do país.
III. De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%.
Assim:
Resposta Selecionada:
b.
Apenas a afirmativa II está correta.
Pergunta 6
 Leia o texto a seguir:
Energia solar contra a escuridão do Amazonas:
Brasil gera com placas fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de eletricidade
Heriberto Araújo – 08 maio 2016.
A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a
pegada humana esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na maior reserva
natural é dura para o homem, como Daniel Everett narrou em seu clássico Don‘t
Sleep, There are Snakes (Não durma, há serpentes, sem tradução para o português).
Comunidades inteiras vivem completamente desconectadas, e não apenas nas
profundezas da selva, mas sim nas movimentadas margens dos rios — únicas vias
de comunicação, num ambiente em que a eletricidade é um bem desejado, escasso e
administrado a conta-gotas.
“No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade de
qualidade”, explica Otacílio Soares Brito, membro do Instituto de Desenvolvimento
Sustentável Mamirauá. “A enorme área da floresta torna inviável a criação de uma
rede de distribuição, e os povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10
da noite, com geradores a gasolina fornecidos pelo Governo. Depois dessa hora
acaba tudo: luz, refrigeração e lazer”, relata do município amazônico de Tefé.
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por
meio de painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de pescadores e
camponeses, com o objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares
1 em 1 pontos
Revisar envio do teste: Trabalho Individual I (20... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/re...
9 of 18 02-11-2017 19:22
Brito.
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema flutuante, sobre
boias no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de gelo — para permitir, um, o envio
da água desde o leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O
fornecimento da água do rio por meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis
permitiu, entre outras coisas, que as crianças passassem a tomar quantos banhos
quisessem sem que seus pais fiquem com medo que um jacaré lhes tire a vida na
escuridão das margens.
“Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir
que elas agreguem valor a produtos como polpa de frutas e peixe. Sem gelo, esses
produtos dificilmente podem ser comercializados no exterior ou simplesmente
conservados”, diz Soares Brito.
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa imensa
região normalmente esquecida pelos centros brasileiros de poder, concentrados no
Sudeste e que priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de
eleitores). Um grupo de pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança
pediu ao Mamirauá a construção de uma pequena fábrica – prevista para abril – com
três congeladores alimentados por painéis solares para poder extrair das frutas a
polpa, congelá-la e vendê-la em mercados situados a horas de barco do povoado,
como Manaus.
A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante a próxima
década, após a implementação em 1º de março de novas regras que permitem, pela
primeira vez, a geração distribuída de energia e sua ligação às redes de distribuição,
trará consequências principalmente para os grandes centros urbanos.
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que evidenciaram
a excessiva dependência do Brasil de seu sistema hidroelétrico, que gera cerca de
70% da eletricidade consumida, milhões de brasileiros poderão se tornar agora
prosumidores, neologismo que reflete o novo paradigma sob o qual parece avançar a
geração de eletricidade: o consumidor é o produtor de pelo menos uma parte de sua
demanda.
“Estamos diante do início de uma revolução, porque pela primeira vez a sociedade
brasileira pode participar diretamente da criação de uma nova matriz energética”, diz
Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica
(Absolar).
As regras aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) permitem,
segundo Sauaia, “a geração compartilhada de energia solar entre vários clientes, que
podem se agrupar em forma de consórcio ou de cooperativas, assim como a conexão
de seus sistemas fotovoltaicos domésticos ou comerciais à rede elétrica para
abastecê-la quando os painéis produzirem mais do que o que é consumido, e
vice-versa”.
A Absolar estima que, se fossem instaladospainéis solares em todas as residências
do país, a produção de energia abasteceria mais que o dobro da totalidade da
demanda dos domicílios brasileiros. Os especialistas indicam que a região brasileira
menos exposta à irradiação solar tem potencial para gerar pelo menos 25% mais
energia que a região mais favorecida na Alemanha, país que já gera cerca de 7% de
sua eletricidade com placas fotovoltaicas.
Disponível em <https://goo.gl/xzTS3i>.
Revisar envio do teste: Trabalho Individual I (20... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/re...
10 of 18 02-11-2017 19:22
Acesso em 10 jun. 2016.
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio consumidor
produza 30% da sua demanda, tornando-se proconsumidor.
II. De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares em todas
as residências do país faria com que a produção brasileira de energia superasse a
alemã em 18%.
III. O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco comunidades da
Amazônia, onde há aproximadamente dois milhões de pessoas sem acesso à energia
elétrica de qualidade.
IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção hidrelétrica e,
por isso, a energia solar é uma boa alternativa.
Assinale a alternativa correta:
Resposta Selecionada:
c.
Apenas a afirmativa III é correta.
Pergunta 7
(Enade 2007) Leia o excerto a seguir:
Vamos supor que você recebeu de um amigo de infância e seu colega de escola um
pedido, por escrito, vazado nos seguintes termos: “Venho mui respeitosamente
solicitar-lhe o empréstimo do seu livro de Redação para Concurso, para fins de
consulta escolar.”
Essa solicitação em tudo se assemelha à atitude de uma pessoa que:
Resposta
Selecionada:
b.
Vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo,
calçando sapatos de verniz.
Pergunta 8
 Leia o texto a seguir:
Tá lá mais um corpo estendido no chão
Flavio Moura
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
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11 of 18 02-11-2017 19:22
Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos Augusto
Muniz Braga durante ação na Lapa, no último dia 18. De acordo com a ordem de
soltura, o assassinato se deveu ao fato de que o braço esquerdo do PM foi seguro
“bruscamente”. E ainda à situação tensa em que ele se encontrava, cercado de
“populares insatisfeitos com a polícia no local”.
O tumulto, no entender da juíza, justifica a necessidade de o policial “então
encontrar-se armado”. O vídeo circulou por todo canto. O policial aponta por três
minutos a arma em todas as direções. As pessoas em volta gritam “baixa a arma!”,
enquanto dois colegas seus tentam imobilizar um vendedor de rua no chão.
O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu
pra cima e a situação se criou.
Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo ao
redor. Ato contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que basta
para ser executado.
Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no
asfalto. Isso às 17h, numa rua movimentada de um bairro de classe média de São
Paulo. Não chega a surpreender a decisão da juíza (o nome da figura é Eliana
Cassales Tosi de Melo e ela faz parte da 5a Vara do Júri do Foro Central Criminal de
São Paulo). A lógica peculiar é praxe entre seus colegas. Basta lembrar o juiz que
recentemente queria manter preso o manifestante Fabio Hideki, detido injustamente
em manifestação durante a Copa do Mundo, por considerá-lo “esquerda caviar”.
O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da
declaração tosca do prefeito, “foi um ato isolado”, aos indignados de plantão das
redes sociais, tudo se passou como se fosse mais um tropeço da polícia, entre tantos
outros.
Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de
junho do ano passado. E se a vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma
vitrine de loja ou banco (gesto a meu ver mais grave do que vender CD pirata). O
governo estadual corria o risco de ser deposto.
Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de
junho de 2013. As primeiras passeatas foram pequenas e reprovadas pela imprensa
e pela maioria da população. Quando vieram à tona as cenas de manifestantes
feridos por balas de borracha, o cenário virou. Dali em diante, os editoriais deram
razão aos manifestantes e a classe média ganhou as ruas em defesa do direito de
protestar.
O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio Vaz,
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organizador dos saraus da Cooperifa. No documentário “Junho”, produzido pela TV
Folha e bom retrato das manifestações do ano passado, ele pondera. “Bala de
borracha? Se lá no meu bairro a polícia usasse bala de borracha meus amigos ainda
estavam vivos”.
Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos
Augusto é motivo para alguns milhares de passeatas.
A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dos EUA e 100 vezes
maior que a inglesa. Se antes o Rio era o palco dos principais descalabros da
corporação, esse posto agora parece ser ocupado por São Paulo. Na véspera do
assassinato na Lapa, a PM paulista transformou o centro da cidade num campo de
guerra, com gás lacrimogêneo e barricadas em chamas para despejar 200 ocupantes
de um prédio vazio.
Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o despreparo e a truculência em
duas regiões próximas. Se voltamos para trás no tempo, há exemplos a perder de
vista. O governador segue blindado e na liderança das intenções de voto para as
próximas eleições. E o prefeito, que não tem responsabilidade direta pela ação da
PM, poderia retificar sua frase infeliz.
Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado.
Disponível em <https://goo.gl/rvlYxd>.
Acesso em 7 nov. 2014.
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. O autor mostra-se indignado com a banalização da morte, afirmando que as
pessoas não se mobilizam diante da violência da polícia, seja ela contra ricos ou
pobres.
II. O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e contra os
moradores de periferia geralmente não ganha grande repercussão na mídia e não
estimula protestos populares.
III. O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre
ambulantes e policiais, espalhando violência pela cidade.
IV. O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação repressiva
diante de manifestações e crimes, uma vez que é esse o papel da instituição.
Está correto o que se afirma em:
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Resposta Selecionada:
e.
 II.
Pergunta 9
 Leia o texto a seguir:
São Paulo, a capital mundial do grafite
A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais grandiosos
museus a céu aberto de arte urbana do mundo. Quando estiver andando por São
Paulo, olhe para cima. Ou para os lados. Não importa muito se está caminhando
por um bairro de classe média ou pela periferia. Há uma característica comum às
diferentes regiões da maior cidade mais populosa da América Latina: os grafites
e pichações, que vêm tomando conta dos muros nos mais de 1.500 quilômetros
quadrados da área de extensão, estão transformando São Paulo na capital
mundial do grafite.
De maneira geral, a arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a
opinião de que São Paulo é uma cidade cinza, e o grafite insere cor a esse
cenário. "O grafite é uma manifestaçãoartística que faz parte do cotidiano de
todos, quer você goste ou não. Ele se impõe", dizem os irmãos Otávio e Gustavo
Pandolfo, mais conhecidos como Os Gêmeos. A dupla de artistas é conhecida,
ao redor do mundo, pelos trabalhos que misturam certo realismo fantástico com
personagens bem característicos, sempre com cores e figuras geométricas
parecidas.
Os irmãos começaram a grafitar em 1987 no bairro onde cresceram, o Cambuci,
na zona sul da capital paulista. "A arte não é para você gostar, é para você
refletir e pensar", completa Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula
“artivista”, por atrelar o grafite a ações sociais.
Na Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a uma das
duas rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em
2011, o primeiro Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU). Eles
levaram para as ruas uma das maiores características dessa arte: a
acessibilidade. "O fato de a arte estar na rua já é muito mais democrático. A
pessoa não precisa entrar numa galeria fechada para ver", diz a artista e
grafiteira Prila Paiva, 35 anos.
Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o
grande negócio do grafite é ocupar a cidade, os artistas nem sempre pintam em
muros autorizados. Existe um aspecto de subversão, que envolve, entre outras
coisas, "a adrenalina de pichar", segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo.
“Um outdoor é tão agressivo quanto um grafite. Eu posso achar ruim, para a
minha filha, por exemplo, abrir a janela de casa e dar de cara com uma mulher
de calcinha e sutiã numa propaganda para vender lingerie”.
São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a gestão do
ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), proibindo a propaganda em outdoors e em
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imóveis públicos e privados. Já em relação aos grafites, ainda não houve um
acordo entre artistas e o poder público. Por isso, de um lado, a Prefeitura apaga,
cobrindo com tinta cinza, muitos dos muros grafitados. De outro, grafiteiros e
pichadores pintam os locais apagados novamente. "Nunca sentimos, por parte
da prefeitura, interesse de entender e respeitar a cultura do grafite", contam Os
Gêmeos.
"Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse dinheiro do
contribuinte, em vez de ser investido em tinta cinza para apagar trabalhos de
arte". Mesmo assim, no final da gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um guia
bilíngue de lugares para ver os grafites na cidade, com uma pequena ficha de
alguns artistas.
Por tratar-se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já
ter sido apagada, o consultor financeiro Ricardo Czapski e a produtora cultural
Marina Gonzalez tiveram a ideia de eternizar algumas pinturas. Eles acabam de
lançar o livro Graffiti em São Paulo, que nasceu de um acervo de mais de dez mil
fotos que Czapski tirou, por cinco anos, de muros grafitados. "O grafite tem uma
recepção muito boa em todos os níveis. Não tem mais aquela má impressão da
arte marginal", diz Gonzalez. Com o passar dos anos, além do reconhecimento
do público, o grafite foi se tornando um negócio mais rentável. Hoje, a arte
urbana está presente em galerias e exposições pelo Brasil e pelo mundo.
Pimp My Carroça: Exemplo do cunho social que o grafite pode desenvolver, em
2007, Thiago Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000
catadores de lixo reciclável de São Paulo que transportam, em um carrinho
improvisado, toneladas de papelão, vidro e alumínio para os centros de
reciclagem. "Percebi que essas pessoas são invisíveis, ninguém olha para elas",
diz Mundano.
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que
apenas pintar não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como
tintas refletoras para a noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os
catadores. Assim, nasceu o projeto Pimp My Carroça.
Por meio do site de crowdfunding Catarse, Mundano arrecadou 64.000 reais
(27,8 mil dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se transformou em um
evento no centro de São Paulo, onde as carroças foram pintadas e os catadores
ganharam camisetas, alimentos e uma consulta com um clínico geral.
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país,
receberam uma edição do projeto, contabilizando mais de 120 voluntários e um
número já incontável de carroças pintadas. O próximo passo é desenvolver um
aplicativo para que qualquer um possa localizar os catadores que estiverem mais
próximos e entregar a eles o lixo reciclável.
Disponível em <https://goo.gl/zuZU2e>.
Acesso em 05 jun. 2016 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. Apesar de haver controvérsias quanto a aceitação do grafite e da pichação
como formas de arte, há indícios de que o reconhecimento dessas expressões
artísticas está aumentando, como a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de
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São Paulo.
II. O grafite agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez
que se trata de uma manifestação popular que não alcança o prestígio das artes
oficialmente reconhecidas.
III. De acordo com o texto, o grafite e a pichação são comparáveis aos outdoors
e deveria haver uma legislação semelhante à Cidade Limpa para proibir essas
manifestações.
IV. A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas sociais são
características da arte urbana.
Está correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada:
d.
 I e IV.
Pergunta 10
 Leia o texto a seguir:
Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças
mundiais na alimentação
Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os
alimentos? Por que não vemos publicidade de legumes na TV?
Essas e outras questões relacionadas às transformações na
alimentação e suas consequências no cenário internacional foram
abordadas por Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a
Promoção da Alimentação Saudável do Ministério da Saúde de
Portugal e doutor em Nutrição Humana pela Universidade do Porto. Em
visita ao Brasil, ele participou do Seminário Internacional: Escolhas
Alimentares e seus Impactos, no Sesc Santos. Confira algumas
questões levantadas.
Estamos engordando: Ao comparar gráficos da presença da obesidade
nas populações dos Estados Unidos e da área rural de Bangladesh, por
exemplo, o professor Pedro Graça conclui: essa é uma epidemia global.
A obesidade cresceu nos últimos 20 anos não só em países
industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou até áreas
rurais da Ásia.
Os mais pobres engordam mais: Até recentemente, acreditava-se que
essa era uma epidemia que atingia principalmente as populações que
estavam melhorando economicamente, associada ao acesso à
alimentação, ao acesso à caloria, à gordura, à proteína. Mas não é bem
assim: “O que nós estamos a viver é não só o aumento da doença no
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mundo inteiro, mas, ao contrário do que se esperava, quem é mais
afetada é a população mais carente, mais vulnerável. Pobreza e
obesidade se aproximam de tal maneira que a pessoa pode ter fome e
ser obesa ao mesmo tempo. Coisa que para nós da biologia é um
paradoxo”, afirma.
Somos treinados para engordar: “Nós somos uma máquina de
engordar”. Isso porque a capacidade de acumular reservas de energia
na forma de gordura foi essencial para a sobrevivência do ser humano,
diante da escassez de alimentos. “O ser humano está preparado para
lidar com a fome há dois milhões de anos. E começou a lidar com
excesso de calorias há 50 anos. Não estamospreparados
biologicamente para isso”, afirma Pedro.
O que mudou?: Diversas alterações demográficas causaram mudanças
na alimentação: a entrada da mulher no mercado de trabalho e na vida
acadêmica, o envelhecimento da população e a necessidade de se
trabalhar mais horas são alguns exemplos. E, se aumenta o tempo do
trabalho, o que fica para trás é o tempo de cozinhar e de ficar com os
filhos. Os alimentos que já vêm prontos têm, portanto, muito mais apelo
do que aqueles que exigem tempo e conhecimentos culinários para o
preparo. Além disso, em muitos lugares é mais fácil e barato encontrar
produtos ultraprocessados e calóricos – ricos em açúcar, sal e gordura
– em vez de alimentos frescos.
Você já viu propaganda de alface na TV?: Provavelmente não. Mas
vemos diariamente publicidade de produtos ultraprocessados e super
calóricos, não é mesmo? Pedro Graça chama atenção para o fato de
que grandes indústrias alimentícias lucram muito, enquanto quem
trabalha no campo com frutas e legumes, em geral, tem ganhos
pequenos e são os que mais sofrem com as oscilações na economia e
nos preços dos alimentos. Assim fica fácil entender como um lado tem
muito mais capacidade de investir e produzir comunicação (publicidade,
marketing etc.) do que o outro.
É preciso reconhecer o ambiente: De acordo com o pesquisador W.
Philip James, durante décadas pensou-se que a atenção e o esforço
individual fossem suficientes para prevenir a obesidade, porém depois
de décadas desse esforço, as taxas de ganho de peso continuaram a
subir. Essa epidemia reflete a presença de um ambiente tóxico ou
obesogênico. Isso significa que não adianta ensinar as pessoas sobre
alimentação saudável, se não há um ambiente favorável a isso, ou seja,
se não há oferta de alimentos saudáveis em local próximo, a preços
acessíveis.
“Eu tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem ou
que eu posso criar para que o suco de laranja apareça, para em
seguida dizer como é importante consumir suco de laranja”, exemplifica
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Quinta-feira, 2 de Novembro de 2017 19h20min57s BRST
Pedro Graça.
Disponível em <https://goo.gl/926x1l>.
Acesso em 08 jun 2016 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa
correta:
I. De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de
educação individual e a obesidade aumenta entre os mais pobres por
falta de instrução.
II. As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento
da obesidade, uma vez que há incentivo ao consumo de produtos
ultraprocessados, mais práticos do que os alimentos frescos.
III. A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos
e, consequentemente, aumenta a prevalência de obesidade...
IV. A propaganda e o marketing têm influência sobre a venda de
produtos industrializados e atingem apenas as regiões urbanas.
Assim:
Resposta Selecionada:
c.
Apenas a afirmativa II está correta.
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