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14/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_59653727_1&course_id=_138545_1&content_id=_1788229_1&return_c… 1/17 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I ESTUDOS DISCIPLINARES V 6597-15_SEI_DS_1020_R_20211 CONTEÚDO Usuário RAFAEL MARCARI Curso ESTUDOS DISCIPLINARES V Teste AVALIAÇÃO - TI I Iniciado 07/04/21 16:35 Enviado 14/04/21 15:28 Status Completada Resultado da tentativa 7 em 10 pontos Tempo decorrido 166 horas, 52 minutos Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 Leia o texto a seguir: Criminologia Eduardo Galeano “A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. A cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças. Esses crimes não aparecem nos noticiários. São, como as guerras, atos normais de canibalismo. Os criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A construção de prisões é o plano de habitação que os pobres merecem.” Disponível em: <https://goo.gl/M8eQmt>. Acesso em 24 ago. 2016. Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas: I- Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de milhões de cidadãos. II- Quando o autor a�rma que os criminosos estão soltos, quer dizer que o sistema prisional tem vagas insu�cientes para abrigar aqueles que são responsáveis por estripar multidões. III- Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem ser presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há culpados. IV- O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a ideia de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres. Está correto o que se a�rma somente em: UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS 0 em 1 pontos http://company.blackboard.com/ https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_138545_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_138545_1&content_id=_1784844_1&mode=reset https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout 14/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_59653727_1&course_id=_138545_1&content_id=_1788229_1&return_c… 2/17 Resposta Selecionada: a. Respostas: a. b. c. d. e. I e IV. I e IV. I. I, III e IV. I, II e IV. II, III e IV. Pergunta 2 Leia o texto a seguir: Tá lá mais um corpo estendido no chão Flavio Moura “Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos Augusto Muniz Braga durante ação na Lapa, no último dia 18. De acordo com a ordem de soltura, o assassinato se deveu ao fato de que o braço esquerdo do PM foi seguro ‘bruscamente’. E ainda à situação tensa em que ele se encontrava, cercado de ‘populares insatisfeitos com a polícia no local’. O tumulto, no entender da juíza, justi�ca a necessidade de o policial ‘então encontrar-se armado’. O vídeo circulou por todo canto. O policial aponta por três minutos a arma em todas as direções. As pessoas em volta gritam ‘baixa a arma!’, enquanto dois colegas seus tentam imobilizar um vendedor de rua no chão. O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu pra cima e a situação se criou. Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo ao redor. Ato contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que basta para ser executado. Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto. Isso às 17h, numa rua movimentada de um bairro de classe média de São Paulo. Não chega a surpreender a decisão da juíza (o nome da �gura é Eliana Cassales Tosi de Melo e ela faz parte da 5a Vara do Júri do Foro Central Criminal de São Paulo). A lógica peculiar é praxe entre seus colegas. Basta lembrar o juiz que recentemente queria manter preso o manifestante Fabio Hideki, detido injustamente em manifestação durante a Copa do Mundo, por considerá-lo ‘esquerda caviar’. O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da declaração tosca do prefeito, ‘foi um ato isolado’, aos indignados de plantão das redes sociais, tudo se passou como se fosse mais um tropeço da polícia, entre tantos outros. Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de junho do ano passado. E se a vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma vitrine de loja 1 em 1 pontos 14/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_59653727_1&course_id=_138545_1&content_id=_1788229_1&return_c… 3/17 Resposta Selecionada: e. Respostas: a. b. c. d. e. ou banco (gesto a meu ver mais grave do que vender CD pirata). O governo estadual corria o risco de ser deposto. Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de junho de 2013. As primeiras passeatas foram pequenas e reprovadas pela imprensa e pela maioria da população. Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos por balas de borracha, o cenário virou. Dali em diante, os editoriais deram razão aos manifestantes e a classe média ganhou as ruas em defesa do direito de protestar. O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio Vaz, organizador dos saraus da Cooperifa. No documentário ‘Junho’, produzido pela TV Folha e bom retrato das manifestações do ano passado, ele pondera. ‘Bala de borracha? Se lá no meu bairro a polícia usasse bala de borracha meus amigos ainda estavam vivos’. Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos Augusto é motivo para alguns milhares de passeatas. A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dos EUA e 100 vezes maior que a inglesa. Se antes o Rio era o palco dos principais descalabros da corporação, esse posto agora parece ser ocupado por São Paulo. Na véspera do assassinato na Lapa, a PM paulista transformou o centro da cidade num campo de guerra, com gás lacrimogêneo e barricadas em chamas para despejar 200 ocupantes de um prédio vazio. Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o despreparo e a truculência em duas regiões próximas. Se voltamos para trás no tempo, há exemplos a perder de vista. O governador segue blindado e na liderança das intenções de voto para as próximas eleições. E o prefeito, que não tem responsabilidade direta pela ação da PM, poderia reti�car sua frase infeliz. Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado.” Disponível em: <https://goo.gl/rvlYxd>. Acesso em 7 nov. 2014. Com base na leitura, analise as a�rmativas: I- O autor se mostra indignado com a banalização da morte, a�rmando que as pessoas não se mobilizam diante da violência da polícia, seja ela contra ricos ou pobres. II- O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e contra os moradores de periferia, geralmente, não ganha grande repercussão na mídia e não estimula protestos populares. III- O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre ambulantes e policiais, espalhando violência pelacidade. IV- O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação repressiva diante de manifestações e crimes, uma vez que é esse o papel da instituição. Está correto o que se a�rma somente em: II. I e II. II e III. I e IV. II e IV. II. 14/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_59653727_1&course_id=_138545_1&content_id=_1788229_1&return_c… 4/17 Feedback da resposta: Resposta: E Comentário: I – A�rmativa incorreta: o autor se mostra indignado com a banalização da morte, mas a�rma que, em geral, só há protestos contra a morte provocada por policiais quando a vítima é de classe média ou alta. II – A�rmativa correta: o autor comenta sobre o caso do camelô assassinado, que foi pouco divulgado pela imprensa e não gerou protestos, e atribui isso ao fato de ele ser pobre. III - A�rmativa incorreta: o objetivo do texto é criticar a atuação violenta da polícia. IV - A�rmativa incorreta: o autor não defende a atitude repressiva da polícia. Pergunta 3 Resposta Selecionada: b. Respostas: a. b. c. d. e. Feedback da resposta: (Enade 2007) Leia o excerto a seguir: Vamos supor que você recebeu de um amigo de infância e seu colega de escola um pedido, por escrito, vazado nos seguintes termos: “Venho mui respeitosamente solicitar-lhe o empréstimo do seu livro de Redação para Concurso, para �ns de consulta escolar”. Essa solicitação em tudo se assemelha à atitude de uma pessoa que: Vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, calçando sapatos de verniz. Comparece a um evento solene vestindo smoking completo e cartola. Vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, calçando sapatos de verniz. Vai a uma cerimônia de posse usando um terno completo e calçando botas. Frequenta um estádio de futebol usando sandálias de couro e bermudas de algodão. Veste terno completo e usa gravata para proferir uma conferência internacional. Resposta: B Comentário: a questão propõe que se faça uma analogia entre o uso da linguagem em uma situação especí�ca de comunicação e a forma de se vestir em determinados eventos. Para fazer essa comparação, o leitor deve avaliar a linguagem utilizada na frase “Venho mui respeitosamente solicitar-lhe o empréstimo do seu livro de Redação para Concurso, para �ns de consulta escolar”. O tratamento empregado, o formalismo exagerado e a presença de 1 em 1 pontos 14/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_59653727_1&course_id=_138545_1&content_id=_1788229_1&return_c… 5/17 marcadores, como “mui respeitosamente” e “para �ns de consulta escolar”, são inadequados à informalidade apresentada na contextualização da questão (o pedido de empréstimo de livro feito por um amigo de infância e colega de escola). Além de veri�car, nas alternativas, situações de inadequação, deve-se identi�car o tipo de inadequação. No enunciado, temos o uso de linguagem formal em situação informal. Nas alternativas, devemos procurar um caso de uso de roupa formal em evento informal. A – Incorreta: não é inadequado uma pessoa comparecer a um evento solene vestindo smoking completo e cartola. Um evento solene é uma situação que requer o uso de trajes sociais. B – Correta: de maneira análoga à situação apresentada no enunciado, é inadequado uma pessoa ir a um piquenique usando gravata, vestindo terno completo e calçando sapatos de verniz. Um piquenique é uma situação que requer o uso de roupas descontraídas. C – Incorreta: é inadequado um homem vestindo terno ir a uma cerimônia de posse calçando botas. Uma cerimônia de posse requer o uso de sapatos sociais. D – Incorreta: não é inadequado uma pessoa ir a um estádio de futebol usando sandálias de couro e bermudas de algodão. Um jogo de futebol é uma situação que requer o uso de roupas descontraídas. E – Incorreta: não é inadequado uma pessoa proferir uma conferência internacional vestindo terno completo e usando gravata. Uma conferência requer o uso de trajes sociais. Pergunta 4 Leia o texto a seguir: São Paulo, a capital mundial do gra�te “A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais grandiosos museus a céu aberto de arte urbana do mundo. Quando estiver andando por São Paulo, olhe para cima. Ou para os lados. Não importa muito se está caminhando por um bairro de classe média ou pela periferia. Há uma característica comum às diferentes regiões da maior cidade mais populosa da América Latina: os gra�tes e pichações, que vêm tomando conta dos muros nos mais de 1.500 quilômetros quadrados da área de extensão, estão transformando São Paulo na capital mundial do gra�te. De maneira geral, a arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a opinião de que São Paulo é uma cidade cinza, e o gra�te insere cor a esse cenário. ‘O gra�te é uma manifestação artística que faz parte do cotidiano de todos, quer você goste ou não. Ele se impõe’, dizem os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, mais conhecidos como Os Gêmeos. A dupla de artistas é conhecida, ao redor do mundo, pelos trabalhos que misturam certo realismo fantástico com personagens bem característicos, sempre com cores e �guras geométricas parecidas. Os irmãos começaram a gra�tar em 1987 no bairro onde cresceram, o Cambuci, na zona sul da capital paulista. ‘A arte não é para você gostar, é para você re�etir e pensar’, completa 0 em 1 pontos 14/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_59653727_1&course_id=_138545_1&content_id=_1788229_1&return_c… 6/17 Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula ‘artivista’, por atrelar o gra�te a ações sociais. Na Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a uma das duas rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em 2011, o primeiro Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU). Eles levaram para as ruas uma das maiores características dessa arte: a acessibilidade. ‘O fato de a arte estar na rua já é muito mais democrático. A pessoa não precisa entrar numa galeria fechada para ver’, diz a artista e gra�teira Prila Paiva, 35 anos. Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o grande negócio do gra�te é ocupar a cidade, os artistas nem sempre pintam em muros autorizados. Existe um aspecto de subversão, que envolve, entre outras coisas, ‘a adrenalina de pichar’, segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. ‘Um outdoor é tão agressivo quanto um gra�te. Eu posso achar ruim, para a minha �lha, por exemplo, abrir a janela de casa e dar de cara com uma mulher de calcinha e sutiã numa propaganda para vender lingerie’. São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), proibindo a propaganda em outdoors e em imóveis públicos e privados. Já em relação aos gra�tes, ainda não houve um acordo entre artistas e o poder público. Por isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com tinta cinza, muitos dos muros gra�tados. De outro, gra�teiros e pichadores pintam os locais apagados novamente. ‘Nunca sentimos, por parte da prefeitura, interesse de entender e respeitar a cultura do gra�te’, contam Os Gêmeos. ‘Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse dinheiro do contribuinte, em vez de ser investido em tinta cinza para apagar trabalhos de arte’. Mesmo assim, no �nal da gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um guia bilíngue de lugares para ver os gra�tes na cidade, com uma pequena �cha de alguns artistas. Por tratar-se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já ter sido apagada, o consultor �nanceiro Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina Gonzalez tiveram a ideia de eternizar algumas pinturas. Eles acabam de lançar o livro Gra�ti em São Paulo, que nasceu de um acervo de mais de dez mil fotosque Czapski tirou, por cinco anos, de muros gra�tados. ‘O gra�te tem uma recepção muito boa em todos os níveis. Não tem mais aquela má impressão da arte marginal’, diz Gonzalez. Com o passar dos anos, além do reconhecimento do público, o gra�te foi se tornando um negócio mais rentável. Hoje, a arte urbana está presente em galerias e exposições pelo Brasil e pelo mundo. Pimp My Carroça: Exemplo do cunho social que o gra�te pode desenvolver, em 2007, Thiago Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 catadores de lixo reciclável de São Paulo que transportam, em um carrinho improvisado, toneladas de papelão, vidro e alumínio para os centros de reciclagem. ‘Percebi que essas pessoas são invisíveis, ninguém olha para elas’, diz Mundano. A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que apenas pintar não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como tintas re�etoras para a noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os catadores. Assim, nasceu o projeto Pimp My Carroça. Por meio do site de crowdfunding Catarse, Mundano arrecadou 64.000 reais (27,8 mil dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se transformou em um evento no centro de São Paulo, onde as carroças foram pintadas e os catadores ganharam camisetas, alimentos e uma consulta com um clínico geral. De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país, receberam uma 14/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_59653727_1&course_id=_138545_1&content_id=_1788229_1&return_c… 7/17 Resposta Selecionada: a. Respostas: a. b. c. d. e. edição do projeto, contabilizando mais de 120 voluntários e um número já incontável de carroças pintadas. O próximo passo é desenvolver um aplicativo para que qualquer um possa localizar os catadores que estiverem mais próximos e entregar a eles o lixo reciclável.” Disponível em: <https://goo.gl/zuZU2e>. Acesso em 05 jun. 2016 (com adaptações). Com base na leitura, analise as a�rmativas: I- Apesar de haver controvérsias quanto à aceitação do gra�te e da pichação como formas de arte, há indícios de que o reconhecimento dessas expressões artísticas está aumentando, como a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo. II- O gra�te agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez que se trata de uma manifestação popular que não alcança o prestígio das artes o�cialmente reconhecidas. III- De acordo com o texto, o gra�te e a pichação são comparáveis aos outdoors e deveria haver uma legislação semelhante à Cidade Limpa para proibir essas manifestações. IV- A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas sociais são características da arte urbana. Está correto o que se a�rma apenas em: I e II. I e II. II e III. III e IV. I e IV. I, II e IV. Pergunta 5 Leia o texto a seguir: Geogra�a e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos sólidos. Fernanda Sampaio da Silva “O processo de industrialização foi responsável por grandes transformações urbanas. In�uenciou a multiplicação de diversos ramos de serviços que caracterizam a cidade moderna. Também in�uenciou no desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação, que interligaram distintas regiões. Foi responsável pela maior produtividade e pela consequente elevação da produção agrícola. Contribuiu ainda com o êxodo rural. Além disso, introduziu um novo modo de vida e novos hábitos de consumo, criou novas pro�ssões, promoveu uma nova estrati�cação da sociedade e uma nova relação desta com a natureza. Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado ainda trazem problemas ao meio ambiente. Entre os resíduos gerados pelo avanço desenfreado da produção e do consumo são 1 em 1 pontos 14/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_59653727_1&course_id=_138545_1&content_id=_1788229_1&return_c… 8/17 Resposta Selecionada: e. Respostas: a. b. c. d. encontrados os resíduos sólidos industriais, que podem trazer impactos com consequências para a saúde das pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala local até mesmo global. Para que se possa reduzir a geração de resíduos sólidos industriais, minimizando possíveis impactos negativos ao meio ambiente, é necessário que haja um processo de gestão para a diminuição de resíduos durante o processo produtivo e/ou, quando possível, substituição do material utilizado, por outro que tenha maior facilidade de ser reciclado. Portanto, a reciclagem é um elemento importante para a minimização de resíduos em lixões e aterros sanitários. [...] Assim, a geração e a disposição dos resíduos sólidos industriais em locais inapropriados constituem um problema ambiental e, por isso, seu gerenciamento deve ocorrer de forma correta e dentro da legislação, para que não seja comprometida a qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente. O controle do acondicionamento, armazenamento e destinação �nal dos resíduos sólidos perigosos deve ocorrer de acordo com a norma ABNT – NBR 1004 de 2004, que faz uma classi�cação dos resíduos. Os resíduos são classi�cados em Classe I quando se trata de resíduos sólidos perigosos (classi�cados pelo seu grau de risco a saúde pública) e Classe II quando são resíduos não perigosos. Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não são inertes e Classe II B, inertes. Os resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas indústrias, pois fazem parte do licenciamento pelo órgão ambiental competente. Por isso, para que esse órgão tenha conhecimento dos resíduos gerados, o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA dispõe de uma resolução com o objetivo de inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país, para que seja elaborado o Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é elaborado a partir de informações como quantidade, formas de acondicionamento e armazenamento e destinação �nal, enviadas trimestralmente ao órgão estadual competente (Resolução CONAMA nº 313/2002).” Disponível em: <https://goo.gl/06swDe>. Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações). Com base nas informações do texto, analise as a�rmativas: I- O controle da geração de resíduos sólidos industriais depende da conscientização do consumidor a �m de que modi�que seus hábitos. II- A redução na geração de resíduos sólidos está atrelada ao gerenciamento do acondicionamento, do armazenamento e da destinação �nal dos resíduos classi�cados como perigosos. III- A Resolução CONAMA nº 313/2002, que trata do Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos, tem como objetivo conscientizar a área industrial para que exista a redução da geração de resíduos sólidos. Com base nas informações do texto, assinale a alternativa correta: Nenhuma a�rmativa está correta. I está correta. II está correta. I e III estão corretas. III está correta. 14/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_59653727_1&course_id=_138545_1&content_id=_1788229_1&return_c… 9/17 e. Feedback da resposta: Nenhuma a�rmativa está correta. Resposta: E Comentário: I – A�rmativa incorreta: os resíduos sólidos são gerados, como destaca o texto, pelos processos produtivos e, assim, a sua redução depende das indústrias, e não da conscientização do consumidor. II – A�rmativa incorreta: o texto destaca que os resíduos são gerados no processo de produção. III - A�rmativa incorreta: de acordo com o texto, a resolução tem o objetivo de inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país. Pergunta 6 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. b. c. d. e. (Enade-2010) Leia o excerto a seguir: “De agosto de 2008 a janeiro de 2009, o desmatamento na Amazônia Legal concentrou-se em regiões especí�cas. Doponto de vista fundiário, a maior parte do desmatamento (cerca de 80%) aconteceu em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. O restante do desmatamento ocorreu em assentamentos promovidos pelo INCRA, conforme a política de Reforma Agrária (8%), unidade de conservação (5%) e em terras indígenas (7%).” Disponível em: <www.imazon.org.br>. Acesso em 26 ago. 2010 (com adaptações). Infere-se do texto que, sob o ponto de vista fundiário, o problema do desmatamento na Amazônia Legal está centrado: Nos posseiros irregulares e proprietários regularizados, que desmataram mais, pois muitos ainda não estão integrados aos planos de manejo sustentável da terra. Nos grupos engajados na política de proteção ambiental, pois eles não aprofundaram o debate acerca da questão fundiária. Nos povos indígenas, pois eles desmataram a área que ocupavam mais do que a comunidade dos assentados pelo INCRA. Nos posseiros irregulares e proprietários regularizados, que desmataram mais, pois muitos ainda não estão integrados aos planos de manejo sustentável da terra. Nas unidades de conservação, que costumam burlar leis fundiárias; nelas, o desmatamento foi maior do que o realizado pelos assentados pelo INCRA. 1 em 1 pontos 14/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_59653727_1&course_id=_138545_1&content_id=_1788229_1&return_… 10/17 Feedback da resposta: Nos assentamentos regulamentados pelo INCRA, nos quais o desmatamento foi maior do que o realizado pelos donos de áreas privadas da Amazônia Legal. Resposta: C Comentário: na citação do enunciado, informa-se que 80% desse desmatamento ocorreram em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. Pede-se que seja feita uma inferência a respeito da centralização, do ponto de vista fundiário, do problema do desmatamento na Amazônia Legal. A – Alternativa incorreta: o texto do enunciado não faz referência aos grupos engajados na política de proteção ambiental. Não foi a�rmado que o problema do desmatamento na Amazônia Legal está centrado no fato de esses grupos não terem aprofundado o debate sobre a questão fundiária. B – Alternativa incorreta: de agosto de 2008 a janeiro de 2009, 7% do desmatamento na Amazônia Legal ocorreram em assentamentos promovidos pelo INCRA em terras indígenas. Esse percentual de desmatamento é signi�cantemente inferior aos 80% ocorridos em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. Além disso, os assentamentos promovidos pelo INCRA em terras indígenas são parte do total de assentamentos realizados por esse órgão. C – Alternativa correta: de agosto de 2008 a janeiro de 2009, 80% do desmatamento na Amazônia Legal ocorreram em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. Logo, podemos inferir que esse problema está centrado em ações de posseiros irregulares e proprietários regularizados, muitos dos quais ainda não estão integrados aos planos de manejo sustentável da terra. D – Alternativa incorreta: o texto do enunciado não faz referência às unidades de conservação e ao fato de elas burlarem leis fundiárias. E – Alternativa incorreta: pelas informações do enunciado, veri�camos que, de agosto de 2008 a janeiro de 2009, 20% do desmatamento na Amazônia Legal ocorreram em assentamentos promovidos pelo INCRA, conforme a política de Reforma Agrária (8%), unidade de conservação (5%) e em terras indígenas (7%). Esse percentual não supera o relativo ao desmatamento realizado pelos donos de áreas privadas, pois 80% aconteceram em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. Pergunta 7 Leia o texto a seguir: Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças mundiais na alimentação Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos? Por que não vemos publicidade de legumes na TV? “Essas e outras questões relacionadas às transformações na alimentação e suas consequências no cenário internacional foram abordadas por Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável do Ministério da Saúde de Portugal e doutor em Nutrição Humana pela Universidade do Porto. Em visita ao Brasil, ele participou do Seminário Internacional: Escolhas Alimentares e seus Impactos, no Sesc Santos. Con�ra algumas questões levantadas. Estamos engordando: Ao comparar grá�cos da presença da obesidade nas populações dos 1 em 1 pontos 14/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_59653727_1&course_id=_138545_1&content_id=_1788229_1&return_… 11/17 Estados Unidos e da área rural de Bangladesh, por exemplo, o professor Pedro Graça conclui: essa é uma epidemia global. A obesidade cresceu nos últimos 20 anos não só em países industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou até áreas rurais da Ásia. Os mais pobres engordam mais: Até recentemente, acreditava-se que essa era uma epidemia que atingia principalmente as populações que estavam melhorando economicamente, associada ao acesso à alimentação, ao acesso à caloria, à gordura, à proteína. Mas não é bem assim: ‘O que nós estamos a viver é não só o aumento da doença no mundo inteiro, mas, ao contrário do que se esperava, quem é mais afetada é a população mais carente, mais vulnerável. Pobreza e obesidade se aproximam de tal maneira que a pessoa pode ter fome e ser obesa ao mesmo tempo. Coisa que para nós da biologia é um paradoxo’, a�rma. Somos treinados para engordar: ‘Nós somos uma máquina de engordar’. Isso porque a capacidade de acumular reservas de energia na forma de gordura foi essencial para a sobrevivência do ser humano, diante da escassez de alimentos. ‘O ser humano está preparado para lidar com a fome há dois milhões de anos. E começou a lidar com excesso de calorias há 50 anos. Não estamos preparados biologicamente para isso’, a�rma Pedro. O que mudou?: Diversas alterações demográ�cas causaram mudanças na alimentação: a entrada da mulher no mercado de trabalho e na vida acadêmica, o envelhecimento da população e a necessidade de se trabalhar mais horas são alguns exemplos. E, se aumenta o tempo do trabalho, o que �ca para trás é o tempo de cozinhar e de �car com os �lhos. Os alimentos que já vêm prontos têm, portanto, muito mais apelo do que aqueles que exigem tempo e conhecimentos culinários para o preparo. Além disso, em muitos lugares é mais fácil e barato encontrar produtos ultraprocessados e calóricos – ricos em açúcar, sal e gordura – em vez de alimentos frescos. Você já viu propaganda de alface na TV?: Provavelmente não. Mas vemos diariamente publicidade de produtos ultraprocessados e supercalóricos, não é mesmo? Pedro Graça chama atenção para o fato de que grandes indústrias alimentícias lucram muito, enquanto quem trabalha no campo com frutas e legumes, em geral, tem ganhos pequenos e são os que mais sofrem com as oscilações na economia e nos preços dos alimentos. Assim �ca fácil entender como um lado tem muito mais capacidade de investir e produzir comunicação (publicidade, marketing etc.) do que o outro. É preciso reconhecer o ambiente: De acordo com o pesquisador W. Philip James, durante décadas pensou-se que a atenção e o esforço individual fossem su�cientes para prevenir a obesidade, porém depois de décadas desse esforço, as taxas de ganho de peso continuaram a subir. Essa epidemia re�ete a presença de um ambiente tóxico ou obesogênico. Isso signi�ca que não adianta ensinar as pessoas sobre alimentação saudável, se não há um ambiente favorável a isso, ou seja, se não há oferta de alimentos saudáveis em local próximo, a preços acessíveis. ‘Eu tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem ou que eu posso criar para que o suco de laranja apareça, para em seguida dizer como é importante consumir suco de laranja’, exempli�ca Pedro Graça.” Disponível em: <https://goo.gl/926x1l>. Acesso em 08 jun. 2016 (com adaptações). Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale aalternativa correta: I- De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de educação individual e a obesidade aumenta entre os mais pobres por falta de instrução. II- As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento da obesidade, uma vez que há incentivo ao consumo de produtos ultraprocessados, mais práticos do que os alimentos frescos. III- A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos e, consequentemente, aumenta a prevalência de obesidade. IV- A propaganda e o marketing têm in�uência sobre a venda de produtos industrializados e atingem apenas as regiões 14/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_59653727_1&course_id=_138545_1&content_id=_1788229_1&return_… 12/17 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. b. c. d. e. Feedback da resposta: urbanas. Assim: II está correta. Nenhuma a�rmativa está correta. I e II estão corretas. II está correta. III e IV estão corretas. II e III estão corretas. Resposta: C Comentário: I – A�rmativa incorreta: o texto a�rma que a obesidade não é um problema individual, pois é favorecida pelo ambiente da vida moderna. II – A�rmativa correta: o texto a�rma que em muitos lugares é mais fácil e barato encontrar produtos ultraprocessados e calóricos – ricos em açúcar, sal e gordura – em vez de alimentos frescos. III – A�rmativa incorreta: o texto a�rma que a obesidade cresce mais entre os menos privilegiados economicamente. IV – A�rmativa incorreta: a propaganda e o marketing não atingem apenas as áreas urbanas. Pergunta 8 Leia o texto a seguir: Energia solar contra a escuridão do Amazonas: Brasil gera com placas fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de eletricidade Heriberto Araújo – 08 maio 2016 “A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a pegada humana esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na maior reserva natural é dura para o homem, como Daniel Everett narrou em seu clássico Don‘t Sleep, There are Snakes (Não durma, há serpentes, sem tradução para o português). Comunidades inteiras vivem completamente desconectadas, e não apenas nas profundezas da selva, mas sim nas movimentadas margens dos rios – únicas vias de comunicação, num ambiente em que a eletricidade é um bem desejado, escasso e administrado a conta-gotas. ‘No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade de qualidade’, explica Otacílio Soares Brito, membro do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. ‘A enorme área da �oresta torna inviável a criação de uma rede de distribuição, e os povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite, com geradores a gasolina fornecidos pelo Governo. Depois dessa hora acaba tudo: luz, 0 em 1 pontos 14/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_59653727_1&course_id=_138545_1&content_id=_1788229_1&return_… 13/17 refrigeração e lazer’, relata do município amazônico de Tefé. O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por meio de painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de pescadores e camponeses, com o objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares Brito. Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas – um sistema �utuante, sobre boias no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de gelo – para permitir, um, o envio da água desde o leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O fornecimento da água do rio por meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis permitiu, entre outras coisas, que as crianças passassem a tomar quantos banhos quisessem sem que seus pais �quem com medo que um jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens. ‘Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir que elas agreguem valor a produtos como polpa de frutas e peixe. Sem gelo, esses produtos di�cilmente podem ser comercializados no exterior ou simplesmente conservados’, diz Soares Brito. Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa imensa região normalmente esquecida pelos centros brasileiros de poder, concentrados no Sudeste e que priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de eleitores). Um grupo de pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança pediu ao Mamirauá a construção de uma pequena fábrica – prevista para abril – com três congeladores alimentados por painéis solares para poder extrair das frutas a polpa, congelá-la e vendê-la em mercados situados a horas de barco do povoado, como Manaus. A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante a próxima década, após a implementação em 1º de março de novas regras que permitem, pela primeira vez, a geração distribuída de energia e sua ligação às redes de distribuição, trará consequências principalmente para os grandes centros urbanos. Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que evidenciaram a excessiva dependência do Brasil de seu sistema hidroelétrico, que gera cerca de 70% da eletricidade consumida, milhões de brasileiros poderão se tornar agora prosumidores, neologismo que re�ete o novo paradigma sob o qual parece avançar a geração de eletricidade: o consumidor é o produtor de pelo menos uma parte de sua demanda. ‘Estamos diante do início de uma revolução, porque pela primeira vez a sociedade brasileira pode participar diretamente da criação de uma nova matriz energética’, diz Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar). As regras aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) permitem, segundo Sauaia, ‘a geração compartilhada de energia solar entre vários clientes, que podem se agrupar em forma de consórcio ou de cooperativas, assim como a conexão de seus sistemas fotovoltaicos domésticos ou comerciais à rede elétrica para abastecê-la quando os painéis produzirem mais do que o que é consumido, e vice-versa’. A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as residências do país, a produção de energia abasteceria mais que o dobro da totalidade da demanda dos domicílios brasileiros. Os especialistas indicam que a região brasileira menos exposta à irradiação solar tem potencial para gerar pelo menos 25% mais energia que a região mais favorecida na Alemanha, país que já gera cerca de 7% de sua eletricidade com placas fotovoltaicas.” Disponível em: <https://goo.gl/xzTS3i>. Acesso em 10 jun. 2016. 14/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_59653727_1&course_id=_138545_1&content_id=_1788229_1&return_… 14/17 Resposta Selecionada: d. Respostas: a. b. c. d. e. Com base na leitura, analise as a�rmativas: I- O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio consumidor produza 30% da sua demanda, tornando-se proconsumidor. II- De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares em todas as residências do país faria com que a produção brasileira de energia superasse a alemã em 18%. III- O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco comunidades da Amazônia, onde há, aproximadamente, dois milhões de pessoas sem acesso à energia elétrica de qualidade. IV- O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção hidrelétrica e, por isso, a energia solar é uma boa alternativa. Assinale a alternativa correta: II, III e IV são corretas. Todas as a�rmativas são corretas. I e II são corretas. III é correta. II, III e IV são corretas. Nenhuma a�rmativa é correta. Pergunta 9 Leia o texto a seguir: Quem tem o direito de falar? Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma astutade silenciamento “A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não se funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem circular, como eles devem ser distribuídos. Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão su�ciente de todos os fenômenos internos ao campo que nomeamos ‘política’. Na verdade, a política é também uma questão de circulação de afetos, da maneira com que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos. A maneira com que somos afetados de�ne o que somos e o que não somos capazes de ver, o que somos e não somos capazes de sentir e perceber. De�nido o que vejo, sinto e percebo, de�ne-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgarei, o que faz parte e o que está excluído do meu mundo. Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de uma mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo. 1 em 1 pontos 14/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_59653727_1&course_id=_138545_1&content_id=_1788229_1&return_… 15/17 Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que invadiram sites de notícias de seu continente com posts e comentários. Uma quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de so�smas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: ‘parem de nos mostrar o que não queremos ver’, ‘isto irá quebrar a força de nosso discurso’. Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma certa zona de invisibilidade. É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta produzida pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo ordinário é baseado em uma desafecção. Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que vários discursos até então não haviam conseguido: a suspensão temporária da política criminosa de indiferença em relação à sorte dos refugiados. Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos como faz parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual fala representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento. Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem direito à voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por grupos sociais vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis, palestinos, entre tantos outros). Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será a voz dos negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz das mulheres e lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e por aí vai. No entanto, essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal estratégia de silenciamento identitário. Ao �nal, ela quer nos levar a acreditar que negros devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas falar dos problemas das mulheres. Pensar a política como circuito de afetos signi�ca compreender que sujeitos políticos são criados quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado. Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito limitar minha fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma de circulação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha minha identidade na narrativa do meu sofrimento. Minha produção de afecções continuará circulando em regime restrito, mesmo que agora codi�cada como região setorizada do espaço comum. Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que implicam todo mundo, que podem implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do ‘qualquer um’ que faz parte de cada um de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer um que temos mais força de desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos. O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um.” Disponível em: <goo.gl/oWm9nF>. Acesso em 13 jun. 2016. Leia as a�rmações a seguir: I- Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um regime autoritário, não democrático. II- O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos 14/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_59653727_1&course_id=_138545_1&content_id=_1788229_1&return_… 16/17 Resposta Selecionada: e. Respostas: a. b. c. d. e. Feedback da resposta: minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade. III- A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa como imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e, por isso, gerou con�itos políticos. Assinale a alternativa correta: Nenhuma alternativa é correta. Todas as a�rmativas são corretas. I e II são corretas. II e III são corretas. III é correta. Nenhuma alternativa é correta. Resposta: E Comentário: I – A�rmativa incorreta: o autor não a�rma que vivemos em um regime autoritário e aponta como silenciamento a restrição de fala a apenas sujeitos representativos de determinado grupo. II – A�rmativa incorreta: o autor a�rma que a política é também uma questão da circulação dos afetos e não atribui aos políticos o papel de representar grupos identitários. III – A�rmativa incorreta: de acordo com o texto, a divulgação da foto contribuiu para a quebra de invisibilidade de uma questão importante no cenário atual. Pergunta 10 Leia o texto a seguir: EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes “Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China, assinaram nesta quarta-feira (12.11.2014) em Pequim um acordo para a luta contra a mudança climática, que incluirá reduções de suas emissões de gases do efeito estufa na atmosfera. A iniciativa constitui o primeiro anúncio de corte das emissões de gases poluentes por parte da China e mais um pelos EUA. Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 26% e 28% as emissões de gases em até 11 anos, ou seja, até 2025, o que representa um número duas vezes maior que as reduções previstas entre 2005 e 2020. Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, embora isso possa começar antes. Segundo o presidente chinês, até lá 20% da energia produzida no país vai ter origem em fontes limpas e renováveis. Estados Unidos e China representam juntos 45% das emissões planetárias de CO 2, um dos gases apontado como culpado pela mudança climática. A União Europeia representa 11%. No mês passado, o bloco se comprometeu a 1 em 1 pontos 14/04/2021 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I – 6597-15_... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_59653727_1&course_id=_138545_1&content_id=_1788229_1&return_… 17/17 Quarta-feira, 14 de Abril de 2021 15h28min29s GMT-03:00 Resposta Selecionada: a. Respostas: a. b. c. d. e. Feedback da resposta: reduzir em pelo menos 40% as emissões até 2030, na comparação com os níveis de 1990.” Disponível em: <https://goo.gl/srpqzq>. Acesso em 14 nov. 2014 (com adaptações). Com base na leitura, analise as a�rmativas: I- O comprometimento da China em reduzir as emissões depoluentes até 2030 signi�ca que a poluição proveniente do país continuará em crescente aumento por mais uma década. II- Apesar da importância do acordo entre Estados Unidos e China, a União Europeia será responsável por um corte maior nos volumes de gases poluentes emitidos do que o corte dos dois países, uma vez que reduzirá 40% das emissões. III- Se Estados Unidos e China, juntos, cumprirem a meta de cortar 28% da emissão dos gases poluentes, eles serão responsáveis por 27% das emissões planetárias em 2025. Assinale a alternativa correta: Nenhuma a�rmativa está correta. Nenhuma a�rmativa está correta. I está correta. I e II estão corretas. II e III estão corretas. III está correta. Resposta: A Comentário: I – A�rmativa incorreta. Justi�cativa: o texto não a�rma que a poluição proveniente dos gases emitidos pelos chineses continuará em crescimento até a data estipulada no acordo. A informação é de que os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, embora isso possa começar antes. II – A�rmativa incorreta. Justi�cativa: o texto a�rma que EUA e China são responsáveis por quase metade das emissões de poluentes no mundo. Mesmo que a Europa tenha uma redução percentual maior das emissões de gases, o impacto não será o mesmo do provocado pela redução da emissão de gases dos dois países. III – A�rmativa incorreta. Justi�cativa: porcentagens são valores relativos, que dependem do valor total sobre o qual são aplicadas. A redução de 28% na emissão de gases seria calculada com base no volume de gases emitidos pelos dois países, e não sobre o total das emissões planetárias. ← OK javascript:launch('/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?content_id=_1784844_1&course_id=_138545_1&nolaunch_after_review=true');
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