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ESTUDOS DISCIPLINARES V_ AVALIAÇÃO - TI I

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UNIP EAD 
 
 
 
ESTUDOS DISCIPLINARES V CONTEÚDO 
Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I 
 
Usuário 
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES V 
Teste AVALIAÇÃO - TI I 
Iniciado 
Enviado 
Status Completada 
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pergunta 1 
 
Leia o texto a seguir: 
 
EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes 
 
Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China, assinaram nesta 
quarta-feira (12.11.2014) em Pequim um acordo para a luta contra a mudança climática, que incluirá reduções 
de suas emissões de gases do efeito estufa na atmosfera. 
A iniciativa constitui o primeiro anúncio de corte das emissões de gases poluentes por parte da China e mais um 
pelos EUA. Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 26% e 28% as 
emissões de gases em até 11 anos, ou seja, até 2025, o que representa um número duas vezes maior que 
as reduções previstas entre 2005 e 2020. 
Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, embora isso possa começar antes. Segundo o 
presidente chinês, até lá 20% da energia produzida no país vai ter origem em fontes limpas e renováveis. 
Estados Unidos e China representam juntos 45% das 
emissões planetárias de CO2, um dos gases apontado como culpado pela mudança 
climática. A União Europeia representa 11%. No mês passado, o bloco se comprometeu a reduzir em pelo 
menos 40% as emissões até 2030, na comparação com os níveis de 1990. 
 
Disponível em <https://goo.gl/srpqzq>. Acesso 
em 14 nov. 2014 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. O comprometimento da China em reduzir as emissões de poluentes até 2030 significa que a poluição 
proveniente do país continuará em crescente aumento por mais uma década. 
II. Apesar da importância do acordo entre Estados Unidos e China, a União Europeia será responsável por um 
corte maior nos volumes de gases poluentes emitidos do que o corte dos dois países, uma vez que reduzirá 
40% das emissões. 
III. Se Estados Unidos e China, juntos, cumprirem a meta de cortar 28% da emissão dos gases poluentes, 
eles serão responsáveis por 27% das emissões planetárias em 2025. 
 
Assinale a alternativa correta: 
Resposta Selecionada: a. Nenhuma afirmativa está correta. 
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_67603_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_67603_1&amp;content_id=_960749_1&amp;mode=reset
 
 
 
Pergunta 
2 
1 em 1 pontos 
 
 
Leia o texto a seguir: 
Energia solar contra a escuridão do Amazonas: 
Brasil gera com placas fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de eletricidade Heriberto Araújo – 
08 maio 2016. 
 
A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a pegada humana esteja entre 
as menores do planeta. Mas a vida na maior reserva natural é dura para o homem, como Daniel Everett 
narrou em seu clássico Don‘t Sleep, There are Snakes (Não durma, há serpentes, sem tradução para 
o português). 
Comunidades inteiras vivem completamente desconectadas, e não apenas nas profundezas da selva, mas sim 
nas movimentadas margens dos rios — únicas vias de comunicação, num ambiente em que a eletricidade é um 
bem desejado, escasso e administrado a conta-gotas. “No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de 
pessoas sem eletricidade de 
qualidade”, explica Otacílio Soares Brito, membro do Instituto de Desenvolvimento 
Sustentável Mamirauá. “A enorme área da floresta torna inviável a criação de uma rede de distribuição, e os 
povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite, com geradores a gasolina fornecidos pelo 
Governo. Depois dessa hora acaba tudo: luz, 
refrigeração e lazer”, relata do município amazônico de Tefé. 
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por meio de painéis solares a 
dezenas de comunidades amazônicas de pescadores e camponeses, com o objetivo de melhorar suas 
condições de vida, segundo Soares Brito. 
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema flutuante, sobre boias no rio, e o outro no 
telhado de uma fábrica de gelo — para permitir, um, o envio da água desde o leito do rio até as casas, e o outro, a 
fabricação de barras de gelo. O fornecimento da água do rio por meio de uma bomba elétrica alimentada por 
painéis permitiu, entre outras 
coisas, que as crianças passassem a tomar quantos banhos quisessem sem que seus pais fiquem com medo 
que um jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens. 
“Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir que elas agreguem valor 
a produtos como polpa de frutas e peixe. Sem gelo, esses produtos dificilmente podem ser comercializados no 
exterior ou simplesmente conservados”, diz 
Soares Brito. 
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa imensa região normalmente 
esquecida pelos centros brasileiros de poder, concentrados no Sudeste e que priorizam as políticas públicas nas 
regiões densamente povoadas (de eleitores). Um grupo 
de pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança pediu ao Mamirauá a construção de 
uma pequena fábrica – prevista para abril – com três congeladores 
alimentados por painéis solares para poder extrair das frutas a polpa, congelá-la e vendê-la em mercados 
situados a horas de barco do povoado, como Manaus. 
A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante a próxima década, após a 
implementação em 1º de março de novas regras que permitem, pela primeira vez, a geração distribuída de 
energia e sua ligação às redes de distribuição, trará consequências 
principalmente para os grandes centros urbanos. 
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que evidenciaram a 
excessiva dependência do Brasil de seu sistema hidroelétrico, que gera cerca de 70% da eletricidade 
consumida, milhões de brasileiros poderão se tornar agora prosumidores, neologismo que reflete o novo 
paradigma sob o qual parece avançar a geração de 
eletricidade: o consumidor é o produtor de pelo menos uma parte de sua demanda. 
“Estamos diante do início de uma revolução, porque pela primeira vez a sociedade brasileira pode participar 
diretamente da criação de uma nova matriz energética”, diz Rodrigo Sauaia, presidente da Associação 
Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar). 
As regras aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) permitem, segundo Sauaia, “a geração 
compartilhada de energia solar entre vários clientes, que podem se agrupar em forma de consórcio ou de 
cooperativas, assim como a conexão de seus 
sistemas fotovoltaicos domésticos ou comerciais à rede elétrica para abastecê-la quando os painéis produzirem 
mais do que o que é consumido, e vice-versa”. 
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as residências do país, a produção de 
energia abasteceria mais que o dobro da totalidade da demanda dos 
 
 
domicílios brasileiros. Os especialistas indicam que a região brasileira menos exposta à 
irradiação solar tem potencial para gerar pelo menos 25% mais energia que a região mais favorecida na 
Alemanha, país que já gera cerca de 7% de sua eletricidade com placas 
fotovoltaicas. 
 
Disponível em <https://goo.gl/xzTS3i>. Acesso em 
10 jun. 2016. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio consumidor produza 30% da 
sua demanda, tornando-se proconsumidor. 
II. De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares em todas as 
residências do país faria com que a produção brasileira de energia superasse a alemã em 18%. 
III. O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco comunidades da Amazônia, onde há 
aproximadamente dois milhões de pessoas semacesso à energia elétrica de qualidade. 
IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção hidrelétrica e, por isso, a energia 
solar é uma boa alternativa. 
 
Assinale a alternativa correta: 
Resposta Selecionada: c. Apenas a afirmativa III é correta. 
 
 
 
 
 
Pergunta 
3 
1 em 1 pontos 
 
 
(Enade 2011). Leia o excerto a seguir: 
A definição de desenvolvimento sustentável mais usualmente utilizada é a que procura atender às 
necessidades atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras. O mundo assiste a um 
questionamento crescente de paradigmas estabelecidos na economia e também na cultura política. A crise 
ambiental no planeta, quando traduzida na mudança 
climática, é uma ameaça real ao pleno desenvolvimento das potencialidades dos países. O Brasil está em uma 
posição privilegiada para enfrentar os enormes desafios que se acumulam. Abriga elementos fundamentais 
para o desenvolvimento: parte significativa da biodiversidade e da água doce existentes no planeta; grande 
extensão de terras cultiváveis; diversidade étnica e cultural e rica variedade de reservas naturais. O campo 
do 
desenvolvimento sustentável pode ser conceitualmente dividido em 3 componentes: sustentabilidade ambiental, 
sustentabilidade econômica e sustentabilidade sociopolítica. 
 
Nesse contexto, o desenvolvimento sustentável pressupõe: 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
A redefinição de critérios e instrumentos de avaliação de custo-benefício 
que reflitam os efeitos socioeconômicos e os valores reais do consumo e da preservação. 
 
 
 
 
 
Pergunta 
4 
1 em 1 pontos 
 
 
Leia o texto a seguir: 
 
 
O que Portugal tem a ver com o Brasil 
Alexandra Lucas Coelho 
 
Os portugueses não parecem ter uma boa relação com os brasileiros, disse-me uma alemã, conhecedora 
profissional de Portugal e Brasil. Estávamos na Alemanha, o Brasil temia uma guerra civil, foi há dez dias. Agora, 
de volta a casa, continuo a pensar na observação desta veterana, que nada tinha de provocadora, era só 
vontade de entender. Mas é impossível 
ignorar o que se tem manifestado em Portugal de equívoco face ao Brasil ao longo destes dias. 
Segundo um desses equívocos, provável pai dos outros, o tema da colonização encerrou-se, chega de falar dele, 
é passado. Penso o contrário, que mal começamos, que é presente, e a atual crise brasileira acentua isso. Não só 
pelo que expõe das estruturas brasileiras, como 
pelo que revelou do olhar de Portugal sobre o Brasil, e sobre si mesmo. 
Com esse nome, o Brasil viveu 322 anos de ocupação portuguesa e 194 de independência. 
Se alguém acredita que o tempo da independência poderia já ter curado o tempo da ocupação, precisa de 
voltar à história luso-brasileira, porque o alcance da violência vai longe, e em muitas direções. 
Esses 322 anos atuam diariamente naquilo que é hoje o Brasil, na clivagem entre São Paulo e o Nordeste, nos 
milhões que ainda moram em favelas na relação Casa-Grande & Senzala das elites com os empregados, na 
violência da polícia que continua a ser militar, no 
desmando oligárquico dos que controlam aparelhos e estados, no saque catastrófico da natureza, na traição 
aos grupos indígenas, na evangelização dos pobres, radicalizando o 
conservadorismo num país onde se morre de aborto. Não é elenco para uma crônica, tem sido e será para 
muitas, livros, bibliotecas. 
O lulismo fez coisas importantes contra parte dessa herança (nas desigualdades mais urgentes, na cultura), 
não fez o suficiente contra boa parte disto (na educação, na saúde, na polícia), fez coisas que pioraram isto (um 
capitalismo com consequências devastadoras no ambiente e nas questões indígenas) e historicamente produziu 
uma geração que o critica e supera pela esquerda num caldo inédito de periferias politicamente empoderadas e 
uma nova faixa politizada vinda da elite. 
A violência sistêmica brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da colonização portuguesa, 
extermínio indígena e escravatura africana. Os portugueses não inventaram a 
escravatura, mas inauguraram o tráfico em grande escala. Dos 12 milhões de indivíduos que as potências 
europeias deportaram de África até ao século XVIII, 5,8 milhões foram traficados por Portugal. Isto 
significa 47 por cento, ou seja, quase metade do tráfico foi assegurado por Portugal, e a maioria destinava-se a 
sustentar a colonização do Brasil. 
A escravatura é um horror antiquíssimo, sim, e entre os séculos XV e XVIII a forma 
portuguesa de a praticar foi secundada por ingleses, espanhóis, franceses, holandeses, sim. Mas a Portugal coube 
esta iniciativa: deportação em massa, para nela assentar a exploração brutal de um território gigante, à custa do 
qual um território minúsculo viveu, como toda uma bibliografia tem mostrado de forma cada vez mais 
desassombrada. 
Não aprendi isto na escola, e tenho sérias dúvidas de que a maior parte dos portugueses faça ideia de que 
Portugal, sozinho, deportou tantos africanos como os judeus mortos no Holocausto, com a ajuda teológica e 
logística da Igreja Católica, depois de ter levado ao 
extermínio de ninguém sabe quantos índios, provavelmente não menos de um milhão. 
 
Com base no texto, assinale a alternativa correta: 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Os atuais problemas brasileiros, das mais diversas naturezas, tiveram 
origem no sistema português de colonização do Brasil, cujos reflexos são sentidos até 
hoje. 
 
 
 
 
 
Pergunta 5 
 
Leia o texto a seguir: 
1 em 1 pontos 
 
 
 
Geografia e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos sólidos. Fernanda 
Sampaio da Silva 
 
O processo de industrialização foi responsável por grandes transformações urbanas. Influenciou a 
multiplicação de diversos ramos de serviços que caracterizam a cidade moderna. Também influenciou 
no desenvolvimento dos meios de transporte e 
comunicação, que interligaram distintas regiões. Foi responsável pela maior produtividade e pela consequente 
elevação da produção agrícola. Contribuiu ainda com o êxodo rural. 
 
Além disso, introduziu um novo modo de vida e novos hábitos de consumo, criou novas 
profissões, promoveu uma nova estratificação da sociedade e uma nova relação desta com a natureza. Algumas 
das tecnologias existentes hoje no mercado ainda trazem problemas ao meio ambiente. 
 
Entre os resíduos gerados pelo avanço desenfreado da produção e do consumo são 
encontrados os resíduos sólidos industriais, que podem trazer impactos com consequências para a saúde das 
pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala local até mesmo global. 
 
Para que se possa reduzir a geração de resíduos sólidos industriais, minimizando possíveis impactos negativos 
ao meio ambiente, é necessário que haja um processo de gestão para a diminuição de resíduos durante o 
processo produtivo e/ou, quando possível, substituição 
do material utilizado, por outro que tenha maior facilidade de ser reciclado. Portanto, a 
reciclagem é um elemento importante para a minimização de resíduos em lixões e aterros sanitários. 
 
[...] Assim, a geração e a disposição dos resíduos sólidos industriais em locais inapropriados constituem um 
problema ambiental e, por isso, seu gerenciamento deve ocorrer de forma correta e dentro da legislação, para 
que não seja comprometida a qualidade de vida das 
pessoas e do meio ambiente. 
 
O controle do acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos sólidos perigosos deve 
ocorrer de acordo com a norma ABNT - NBR 1004 de 2004, que faz uma 
classificação dos resíduos. Os resíduos são classificados em Classe I quando se trata de 
resíduos sólidos perigosos (classificados pelo seu grau de risco a saúde pública) e Classe II quando são 
resíduos não perigosos. 
 
Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não são inertes e Classe II B, inertes. Os 
resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas indústrias, pois fazem 
parte do licenciamento pelo órgão ambiental competente. 
 
Por isso, para que esse órgão tenhaconhecimento dos resíduos gerados, o Conselho Nacional do Meio 
Ambiente - CONAMA dispõe de uma resolução com o objetivo de 
inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país, para que seja elaborado o Plano Nacional para 
Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é elaborado a 
partir de informações como quantidade, formas de acondicionamento e armazenamento e destinação final, 
enviadas trimestralmente ao órgão estadual competente (Resolução 
CONAMA Nº 313/2002). 
 
Disponível em < https://goo.gl/06swDe>. Acesso 
em 12 nov. 2014 (com adaptações). 
 
Com base nas informações do texto, analise as afirmativas: 
I. O controle da geração de resíduos sólidos industriais depende da conscientização do consumidor a fim 
de que modifique seus hábitos. 
II. A redução na geração de resíduos sólidos está atrelada ao gerenciamento do acondicionamento, 
armazenamento e destinação final dos resíduos classificados como perigosos. 
III. A resolução CONAMA Nº 313/2002, que trata do Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos 
Sólidos, tem como objetivo conscientizar a área industrial para que exista a 
redução da geração de resíduos sólidos. 
 
 
 
Com base nas informações do texto, assinale a alternativa correta: 
Resposta Selecionada: e. Nenhuma afirmativa está correta. 
 
 
 
 
 
Pergunta 
6 
1 em 1 pontos 
 
 
 Leia o texto a seguir: 
São Paulo, a capital mundial do grafite 
 
A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais grandiosos museus a céu aberto de arte 
urbana do mundo. Quando estiver andando por São Paulo, olhe para cima. Ou para os lados. Não importa 
muito se está caminhando por um bairro de classe média ou pela periferia. Há uma característica comum às 
diferentes regiões da maior cidade mais 
populosa da América Latina: os grafites e pichações, que vêm tomando conta dos muros nos mais de 1.500 
quilômetros quadrados da área de extensão, estão transformando São Paulo na capital mundial do 
grafite. 
De maneira geral, a arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a opinião de que São Paulo é 
uma cidade cinza, e o grafite insere cor a esse cenário. "O grafite é uma manifestação artística que faz parte do 
cotidiano de todos, quer você goste ou não. Ele se 
impõe", dizem os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, mais conhecidos como Os Gêmeos. A dupla de artistas é 
conhecida, ao redor do mundo, pelos trabalhos que misturam certo 
realismo fantástico com personagens bem característicos, sempre com cores e figuras geométricas parecidas. 
Os irmãos começaram a grafitar em 1987 no bairro onde cresceram, o Cambuci, na zona sul da capital paulista. "A 
arte não é para você gostar, é para você refletir e pensar", completa 
Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula “artivista”, por atrelar o grafite a ações sociais. 
Na Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a uma das duas 
rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em 2011, o primeiro Museu Aberto de 
Arte Urbana de São Paulo (MAAU). Eles levaram para as ruas uma das maiores características dessa arte: a 
acessibilidade. "O fato de a arte estar na rua já é muito mais democrático. A pessoa não precisa entrar numa galeria 
fechada para ver", diz a artista e grafiteira Prila Paiva, 35 anos. 
Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o grande negócio do grafite é 
ocupar a cidade, os artistas nem sempre pintam em muros autorizados. Existe um aspecto de subversão, que 
envolve, entre outras coisas, "a adrenalina de pichar", segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. “Um outdoor 
é tão agressivo quanto um grafite. Eu posso achar ruim, para a minha filha, por exemplo, abrir a janela de casa e 
dar de cara com uma mulher de calcinha e sutiã numa propaganda para vender lingerie”. 
São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab 
(PSD), proibindo a propaganda em outdoors e em imóveis públicos e 
privados. Já em relação aos grafites, ainda não houve um acordo entre artistas e o poder público. Por isso, de 
um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com tinta cinza, muitos dos 
muros grafitados. De outro, grafiteiros e pichadores pintam os locais apagados novamente. "Nunca sentimos, por 
parte da prefeitura, interesse de entender e respeitar a cultura do grafite", contam Os Gêmeos. 
"Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse dinheiro do contribuinte, em vez de ser investido 
em tinta cinza para apagar trabalhos de arte". Mesmo assim, no final da gestão de Kassab, a Prefeitura publicou 
um guia bilíngue de lugares para ver os grafites na 
cidade, com uma pequena ficha de alguns artistas. 
Por tratar-se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já ter sido apagada, o consultor 
financeiro Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina Gonzalez tiveram a ideia de eternizar algumas 
pinturas. Eles acabam de lançar o livro Gra ti em São Paulo, que nasceu de um acervo de mais de dez mil fotos 
que Czapski tirou, por cinco anos, de muros grafitados. "O grafite tem uma recepção muito boa em todos os 
níveis. Não tem 
 
 
mais aquela má impressão da arte marginal", diz Gonzalez. Com o passar dos anos, além do reconhecimento do 
público, o grafite foi se tornando um negócio mais rentável. Hoje, a arte urbana está presente em galerias e 
exposições pelo Brasil e pelo mundo. 
Pimp My Carroça: Exemplo do cunho social que o grafite pode desenvolver, em 2007, 
Thiago Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 catadores de lixo reciclável de São 
Paulo que transportam, em um carrinho improvisado, toneladas de 
papelão, vidro e alumínio para os centros de reciclagem. "Percebi que essas pessoas são invisíveis, ninguém 
olha para elas", diz Mundano. 
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que apenas pintar não bastava. 
As carroças precisavam de itens de segurança, como tintas refletoras para a noite, espelhos retrovisores, luvas 
e cordas para os catadores. Assim, nasceu o 
projeto Pimp My Carroça. 
Por meio do site de crowdfunding 
Catarse, Mundano arrecadou 64.000 reais (27,8 mil dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se 
transformou em um evento no centro de São Paulo, onde as carroças foram 
pintadas e os catadores ganharam camisetas, alimentos e uma consulta com um clínico geral. 
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país, receberam uma edição do projeto, 
contabilizando mais de 120 voluntários e um número já incontável de 
carroças pintadas. O próximo passo é desenvolver um aplicativo para que qualquer um 
possa localizar os catadores que estiverem mais próximos e entregar a eles o lixo reciclável. 
 
Disponível em <https://goo.gl/zuZU2e>. Acesso em 
05 jun. 2016 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. Apesar de haver controvérsias quanto a aceitação do grafite e da pichação como formas de arte, há indícios 
de que o reconhecimento dessas expressões artísticas está aumentando, como a criação do Museu 
Aberto de Arte Urbana de São Paulo. 
II. O grafite agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez que se trata de uma 
manifestação popular que não alcança o prestígio das artes oficialmente 
reconhecidas. 
III. De acordo com o texto, o grafite e a pichação são comparáveis aos outdoors e deveria haver uma 
legislação semelhante à Cidade Limpa para proibir essas manifestações. 
IV. A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas sociais são características da arte urbana. 
 
Está correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: d. I e IV. 
 
 
 
 
 
Pergunta 7 1 em 1 pontos 
 
 
 Leia o texto a seguir: 
Quem tem o direito de falar? 
Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma astuta de silenciamento. 
 
A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não se funda 
simplesmente em uma decisãoa respeito de como as riquezas e os bens devem 
circular, como eles devem ser distribuídos. Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, 
ela não é tudo, nem é razão suficiente de todos os fenômenos internos ao campo que nomeamos "política". Na 
verdade, a política é também uma questão de 
circulação de afetos, da maneira com que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes 
vínculos. 
 
 
 
A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não somos capazes de ver, o que somos e não 
somos capazes de sentir e perceber. Definido o que vejo, sinto e 
percebo, define-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgarei, o que faz parte e o que está excluído 
do meu mundo. 
 
Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de uma mera foto, a foto 
do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo. 
Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que invadiram sites de 
notícias de seu continente com posts e comentários. 
 
Uma quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de 
sofismas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: "parem de nos mostrar o que não queremos ver", 
"isto irá quebrar a força de nosso discurso". 
 
Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma certa zona de 
invisibilidade. É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta produzida pela morte 
estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo 
ordinário é baseado em uma desafecção. Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos 
circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que vários discursos até então não 
haviam conseguido: a suspensão temporária da política criminosa de indiferença em relação à sorte dos 
refugiados. 
 
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos como faz parte das 
dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, 
para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual fala representará, 
para mim, apenas alguma forma de ressentimento. 
 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem direito à voz. Isso é o que nos 
lembram todos aqueles que se engajaram na luta por grupos sociais vulneráveis e objetos de violência contínua 
(negros, homossexuais, mulheres, travestis, 
palestinos, entre tantos outros). 
 
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será a voz dos negros e pobres, 
já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz das mulheres e lésbicas, já que o enunciador é mulher e 
lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros 
falem sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e por aí vai. 
 
No entanto, essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal estratégia de 
silenciamento identitário. Ao final, ela quer nos levar a acreditar que negros devem apenas falar dos problemas 
dos negros, que mulheres devem apenas falar dos 
problemas das mulheres. 
 
Pensar a política como circuito de afetos significa compreender que sujeitos políticos são criados quando 
conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado. Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes 
não circulavam, mas quando aceito limitar minha fala pela identidade que supostamente represento, não 
mudarei a forma de circulação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha minha identidade na 
narrativa do meu sofrimento. 
 
Minha produção de afecções continuará circulando em regime restrito, mesmo que agora codificada como 
região setorizada do espaço comum. Ser um sujeito político é conseguir 
enunciar proposições que implicam todo mundo, que podem implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem a 
esta dimensão do "qualquer um" que faz parte de cada um de nós. É 
quando nos colocamos na posição de qualquer um que temos mais força de 
desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos. 
O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um. 
 
Disponível em <goo.gl/oWm9nF>. 
Acesso em 13 jun. 2016. 
 
 
 
Leia as afirmações a seguir: 
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um regime autoritário, não 
democrático. 
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos minoritários, já 
que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade. 
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa 
como imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e, por isso, gerou 
conflitos políticos. 
 
Assinale a alternativa correta: 
Resposta Selecionada: 
e. 
 
Nenhuma alternativa é correta. 
 
 
 
 
 
Pergunta 8 1 em 1 pontos 
 
 
Leia o texto a seguir: 
Criminologia – Eduardo Galeano 
 
A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. A cada dia, os acidentes de 
trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. A cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças. 
Esses crimes não aparecem nos noticiários. São, 
como as guerras, atos normais de canibalismo. Os criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas para 
os que estripam multidões. A construção de prisões é o plano de habitação que os pobres merecem. 
Disponível em <https://goo.gl/M8eQmt>. Acesso 
em 24 ago. 2016. 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas: 
I. Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de milhões de 
cidadãos. 
II. Quando o autor afirma que os criminosos estão soltos, quer dizer que o sistema prisional tem vagas 
insuficientes para abrigar aqueles que são responsáveis por estripar multidões. 
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem ser presos. 
Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há culpados. 
IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a ideia de que as 
prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres. 
 
Está correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: b. I. 
 
 
 
 
 
Pergunta 9 1 em 1 pontos 
 
 
(Enade 2011). Leia o excerto a seguir: 
Em reportagem, Owen Jones, autor do livro Chavs: a difamação da classe trabalhadora, publicado no Reino Unido, 
comenta as recentes manifestações de rua em Londres e em 
outras principais cidades inglesas. Jones prefere chamar atenção para as camadas sociais mais desfavorecidas do 
país, que desde o início dos distúrbios, ficaram conhecidas no mundo todo pelo apelido chavs, usado pelos 
britânicos para escarnecer dos hábitos de 
 
 
consumo da classe trabalhadora. 
 
Jones denuncia um sistemático abandono governamental dessa parcela da população: “Os políticos insistem em 
culpar os indivíduos pela desigualdade”, diz. “Você não vai ver alguém assumir ser um chav, pois se trata de um 
insulto criado como forma de generalizar o 
comportamento das classes mais baixas. Meu medo não é o preconceito e, sim, a cortina de fumaça que ele 
oferece. 
 
Os distúrbios estão servindo como o argumento ideal para que se faça valer a ideologia de que os problemas 
sociais são resultados de defeitos individuais, não de falhas maiores. 
Trata-se de uma filosofia que tomou conta da sociedade britânica com a chegada de Margaret Thatcher ao 
poder, em 1979, e que basicamente funciona assim: você é culpado pela falta de oportunidades. [...] Os 
políticos insistem em culpar os indivíduos pela 
desigualdade”. 
Suplemento Prosa & Verso, O Globo, Rio de Janeiro, 20 ago. 2011, p. 6 (adaptado). Considerando 
as ideias do texto, avalie as afirmações a seguir. 
I. Chavs é um apelido que exalta hábitos de consumode parcela da população britânica. 
II. Os distúrbios ocorridos na Inglaterra serviram para atribuir deslizes de comportamento individual como 
causas de problemas sociais. 
III. Indivíduos da classe trabalhadora britânica são responsabilizados pela falta de oportunidades 
decorrente da ausência de políticas públicas. 
IV. As manifestações de rua na Inglaterra reivindicavam formas de inclusão nos padrões de consumo vigente. 
 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: e. II, III e IV. 
 
 
 
 
 
Pergunta 10 1 em 1 pontos 
 
 
 Leia o texto a seguir: Energia 
eólica no Brasil 
 
No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas barragens 
hidrelétricas do país, causando uma grave escassez de energia. A crise, que devastou a economia do país e 
levou ao racionamento de energia elétrica, ressaltou a necessidade urgente do país em diversificar 
suas fontes de energia. 
 
[...] A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em 1992. Dez anos 
depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para 
incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como 
eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). [...] Desde a criação do Proinfa, a produção de energia 
eólica no Brasil aumentou de 22MW em 2003 para cerca de 1000MW 
em 2011 (quantidade suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências). 
 
[...] Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da 
Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade para gerar cerca de 140GW. 
 
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com os meses de 
menor intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que falta chuva é 
exatamente quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar à energia gerada por 
hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país. 
 
 
 
Durante esse período podem-se preservar as bacias hidrográficas fechando ou minimizando o uso 
das hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São Francisco. Por essa razão, esse tipo de 
energia é excelente contra a baixa pluviosidade e a distribuição geográfica dos recursos hídricos existentes 
no país. 
 
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No 
entanto, quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de energia. 
 
Disponível em < https://goo.gl/zGP0ZM> Acesso 
em 05 nov. 2014 (com adaptações) 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta: 
I. De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à demanda de cidades com até 
400 mil habitantes. 
II. Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico do país. 
III. De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%. 
 
Assim: 
Resposta Selecionada: b. Apenas a afirmativa II está correta.

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