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Conceito de Direito Penal Aula 21/08/2017.2 Forma: Imputar o fato com uma pena especifica – resolver conflitos. Finalidade: Prevenção geral (preventiva) / prevenção especifica – o estado assume a função de punir ou absorver o acusado. Caracteristicas do direito penal Normativo: (Positivado em lei) porque o direito positivo tem como objeto a norma. Pratico: serve para administração da justiça. Valorativo: estabelece suas próprias normas respeitando a constituição. Finalista ou Funcionalista: seleciona bens juridicos próprios Sancionador: (protege bens importantes) porque protege a ordem jurídica cominando sanções, penas. Sancionador no sentido que não cria bens jurídicos, mas acrescenta a tutela aos já existentes. Direito penal objetivo x subjetivo Direito Penal objetivo é o conjunto de preceitos legais que regulam a atividade estatal de definir crimes e cominar sanções. É como se fosse o conjunto de leis criminais, grosso modo.Já Direito Penal subjetivo, ou simplesmente ius puniendi (direito de punir), é o direito (ou poder-dever, melhor dizendo) de punir os cidadãos que cometem crimes. Esse poder-dever é de titularidade exclusiva do Estado. É uma manifestação do poder de império. É regulado pelo próprio direito penal objetivo, que estabelece seus limites.O Direito Penal regula as relações dos indivíduos em sociedade e as relações destes com a mesma sociedade. Os bens protegidos pelo Direito Penal não interessam ao indivíduo, exclusivamente, mas à coletividade como um todo. A relação existente entre o autor de um crime e a vítima é de natureza secundária, uma vez que a vítima não tem o direito de punir. O Estado, e apenas ele, é o titular do ius puniendi, que tem, evidentemente, caráter público. Direito Penal substantivo x adjetivo Assim como os principíos gerais relativos a ele (Código Penal, Lei das Contravenções Penais), o direito penal substativo, também chamado de material, é configurado pelas normas que podem definir as figuras penais, ao se designar sanções respectivas. Já o adjetivo, ou formal, é constituído de preceitos de adequação do direito substantivo e de organização judiciária. Direito Penal no estado democratico de Direito Bens juridicos – instrumento de garantia de segurança na sociedade Os princípios do Direito Legalidade(Reserva Legal): (Evitar a arbrietariedade, deve ser clara, objetiva e precisa) O princípio da legalidade, ou princípio da anterioridade da lei penal, ou ainda princípio da reserva legal é um princípio jurídicofundamental que estabelece não existir delito fora da definição da norma escrita na lei e nem se pode impor uma pena que nessa mesma lei não esteja já definida. obs:Uma MP para ser ratificada tem que ser analisada no praso de 60 dias(pelo congresso).Para ela continuar valendo ela tem que ser ratificada em 60 dias e se nao for ela e lei mais nao tem força de lei.(Introduçao a ciencia do direito-Andre Franco Montoro.) Anterioridade:A lei tem que ser criada para reger fatos posteriores a ela.Lei penal so volta atras se for para beneficiar. Lesividade: somente a conduta que ingressar na esfera de interesses de outra pessoa deverá ser criminalizada. Não haverá punição enquanto os efeitos permanecerem na esfera de interesses da própria pessoa. Taxatividade: Não basta existir uma lei que defina uma conduta como crime. A norma incriminadora legal deve ser clara, compreensível, permitindo ao cidadão a real consciência acerca da conduta punível pelo Estado. Não está expresso em nenhuma norma legal. Trata-se de uma construção doutrinária, fundamentada no princípio da legalidade e nas bases do Estado Democrático de Direito. Culpabilidade:NULLUM CRIMEN SINE CULPA(Nao a crime sem culpa) Constitui um óbice à punição por mera responsabilidade objetiva. Não se encontra expresso na CF ou na legislação infraconstitucional. Entretanto, pode ser encontrado implicitamente a partir da leitura dos artigos 1°, III (dignidade da pessoa humana), 2° (prevalência dos direitos humanos) e 5°, caput (respeito à liberdade), todos da Constituição Federal. Irretroatividade da Lei Penal (CF/88, art. 5°, XL): A regra, exposta na Constituição Federal, é que a lei penal não retroagirá. Dessa forma, a lei deverá produzir seus efeitos para o futuro, não se aplicando aos fatos anteriores à sua edição.Todavia, tanto a CF/88 quanto o Código Penal (art. 2°) estabelecem exceções a essa regra. A principal exceção é a retroatividade da lei penal mais benéfica ao réu. A lei penal mais severa nunca retroagirá para prejudicar o cidadão, ao passo que uma lei mais favorável atingirá os fatos ocorridos no passado. abolitio criminis: Esse fenômeno ocorre quando lei posterior revoga um tipo penal previsto em lei anterior. Insignificância: Trata-se de um princípio que considera a relevância da ofensa ao bem jurídico tutelado. Constitui uma manifestação contrária ao uso abusivo e desnecessário do direito penal, nos casos em que o bem jurídico é violado de forma irrisória. De acordo com o princípio da insignificância, o legislador, ao tipificar uma conduta, pretende defender o bem jurídico de ofensas significantes. Condutas sem nenhuma relevância material não chegam a ofender o bem jurídico tutelado, sendo, portanto, atípicas. Logo, não merecem ser punidas pelo direito penal.
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