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Práticas Didáticas: Inter/multicultural 
1. A perspectiva do multi/interculturalismo, é uma expressão contemporânea para as demandas atuais e para as novas exigências de trabalho docente e discente. 
2. Dentro de uma perspectiva multi/intercultural de didática pode-se afirmar que um novo desafio adentra os espaços das instituições escolares, de modo especial, para os professores em sua ação docente.
- Prática Intercultural 
• Respeita as diferenças e o exercício de direito de todas as pessoas, imigrantes ou não; 
• As pessoas convivem e interatuam, abrindo espaço para novas referências culturais. 
Qual a proposta da prática intercultural? 
Propõe a convivência democrática entre diferentes grupos e culturas, em âmbito nacional e internacional, assim como a busca de construir referenciais epistemológicos pertinentes, o trabalho intercultural pretende contribuir para superar tanto a atitude de medo quanto a de indiferente tolerância ante o "outro", construindo uma disponibilidade para a leitura positiva da pluralidade social e cultural. 
Trata-se, na realidade, de um novo ponto de vista baseado no respeito à diferença, que se concretiza no reconhecimento da paridade de direitos
- Prática Multicultural 
• Ênfase na cultura própria de cada pessoa; 
• Estimula o respeito e a tolerância no que se refere as diferenças culturais, mas mantém cada qual nos seus rasgos culturais; 
• Procura legalizar a diversidade garantindo as pessoas seus direitos e deveres de maneira igualitária; 
• Respeita cada pessoa culturalmente diferente garantindo o acolhimento sem influenciar os seus quadros culturais de referência. 
Qual a proposta da prática multicultural? 
O termo "multicultural" tem sido utilizado como categoria descritiva, analítica, sociológica ou histórica, para indicar uma realidade de convivência entre diferentes grupos culturais num mesmo contexto social (Moreira, 2001; Silva, 2001; 2003). Também tem se referido a diferentes perspectivas de respostas a esta realidade social multicultural. 
Pode, inclusive representar concepções pedagógico políticas divergentes: algumas defendem um modo de aproximar as diferenças étnico-culturais, isolando-as reciprocamente; outras propugnam a perspectiva de convivência democrática entre todos os grupos diferentes
As pedagogias liberais adotam a ideia de que a função da escola é preparar os indivíduos para desempenhar papéis sociais, de acordo com suas aptidões individuais. Isso significa que se parte do pressuposto de que o individuo precisa adaptar-se aos valores e normas vigentes e, além disso, divulga a igualdade de oportunidades, possibilitando a cada indivíduo a busca de seu aperfeiçoamento.
- A pedagogia tradicional é uma proposta de educação que apresenta um conjunto de princípios e de regras para o funcionamento do ensino. Nessa tendência pedagógica, a função da escola é a transmissão dos conhecimentos, visando à preparação intelectual e moral dos alunos, para cumprirem seu papel na sociedade.
- A pedagogia renovadora é uma concepção que inclui várias correntes que, de alguma forma, estão ligadas ao movimento da Escola Ativa ou Escola Nova. Tais correntes, mesmo admitindo divergências, apresentam um mesmo princípio norteador de valorização do indivíduo como ser livre, ativo e social.
- A pedagogia tecnicista surgiu no Brasil entre as décadas de 1960-70 (século XX). A escola deveria ser produtiva, racional e organizada para formar indivíduos para ingressar rapidamente no mercado de trabalho. O ensino é voltado para a aquisição de técnicas. Nesse contexto, a educação se fundamenta no modelo empresarial, adequando o ensino às exigências da sociedade industrial e tecnológica (LIBÂNEO, 1994).
Progressista 
A pedagogia libertadora floresceu a partir das experiências de Paulo Freire. Essa pedagogia se caracteriza como uma educação “não formal”; a construção do conhecimento é realizada a partir do diálogo entre professor e alunos, mediada pela realidade concreta em que vivem, bem como pela autossugestão dos alunos. Logo, os conteúdos são extraídos e apreendidos dessa realidade e retornam a ela no sentido de suprir as necessidades do aluno e de transformar sua realidade.
A pedagogia crítico-social dos conteúdos, trazendo reivindicações para a efetivação de mudanças na escola pública, almejando uma educação crítica e capaz de superar as desigualdades sociais (LIBÂNEO, 1994, 2002). Ainda, segundo o autor de caráter progressista, a pedagogia crítico-social dos conteúdos defende a função social e política da escola, a partir do trabalho com conhecimentos sistematizados, com o intuito de subsidiar a participação ativa das classes populares na sociedade.
Pedagogia liberal 
- preparar os indivíduos para o desempenho de papeis sociais.
- adapta-los aos valores e as normas vigentes.
Pedagogia progressista
- analise critica das realidades sociais / - contra o autoritarismo / -valoriza a experiência vivida / -ênfase ao processo de aprendizagem grupal / -finalidade politica

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