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atps contabilidade avançada 7semestre 2015

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – FACNET
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CONTABILIDADE AVANÇADA I
Ádila Rosane Rodrigues da Silva 	RA: 3830725003
Carlos Dias Alcântara RA: 1299892524
Karen Machado de Souza Azcutia 	 	RA: 4346838278
Mariza Garçoni de Holanda 	RA: 3830723668
Rita Mônica Dias RA: 5568151192
Tânia Cristina Mendes Calazans Braga RA: 4311804636
Taguatinga-DF abril de 2015.
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – FACNET
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Ádila, Carlos, Karen, Marisa, Monica e Tânia.
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para a conclusão da disciplina CONTABILIDADE AVANÇADA I sob a orientação de GISELE BAFUME QUIERELLI (tutora à distância) Prof. á distância: Me. HUGO DAVID SANTANA e do Professor-Presencial SERGIO CARVALHO.
Taguatinga de abril de 2015
Trabalho apresentado no curso de graduação à Universidade Anhanguera FACNET, para desenvolvimento do curso de Ciências Contábeis, como requisito para a obtenção de conhecimento e atribuição de nota da disciplina Contabilidade Avançada I.
Área de concentração:
Nome do avaliador:
Titulação e assinatura e instituição dos avaliadores componentes da banca examinadora.
Data de aprovação: abril de 2015
 Os ensinamentos de Deus nos mostra que nada é impossível, desde que a nossa fé seja inabalável e foi através dela que chegamos até aqui e, por isso, hoje dedicamos mais este semestre ao Senhor!
 Nos sempre pedimos muito para Deus, mas de uns tempos para cá, percebemos que a sua verdadeira intenção é nos mostrar que o agradecer é bem mais grandioso, pois nos enche de amor e sentimentos bons, nos dando força para alcançar qualquer objetivo, como nossos sonhos que a cada semestre se tornar mais perto de se concretizar.
 E por esta vitoria e por muitas a ainda estão por vim, e que agradecemos ao Senhor!
1- INTRODUÇÃO
 Ao longo da ATPS de Contabilidade Avançada serão elaborados conceitos que serão definidos e aprofundados com exemplos. Um importante tema á ser tratado é a Aplicações de Recursos em Títulos e Valores Mobiliários e Outros Ativos. Fatores importantes são necessários para um bom trabalho, tratando quanto á reestruturação societária na contabilidade, conceituando e exemplificando á Incorporação, Fusão e Cisão de Empresas. A Contabilidade Avançada é bem ampla que envolve muitos conceitos e precisa-se entender a contabilização do imposto de Renda e da Contribuição Social. Dentre os impostos contabilizados o trabalho estará abordando sobre o Imposto de Renda Diferido, apresentando os principais pontos encontrados e necessários para apurar e contabilizar o Imposto de Renda e a Contribuição Social.
 E então tratar sobre os assuntos que envolvem Juros sobre o Capital Próprio, importante tema da Contabilidade Avançada, que necessita de estudos específicos exemplos de contabilização dos Juros sobre o Capital.
Etapa 1
1-Aplicações de Recursos em Títulos e Valores Mobiliários e Outros Ativos.
Origens e Aplicações de Recursos 
 O capital que vemos no Patrimônio Líquido representa os bens com os quais o proprietário inicia as suas atividades. Ele é chamado de Capital Inicial ou Capital Nominal. Este valor inicial será sempre a parcela que pertence aos sócios e que lhes caberá em caso de liquidação ou paralisação das atividades da empresa. Chamamos de Capital Total o montante de capital que está à disposição da empresa, representando os recursos totais que a empresa dispõe. O Passivo mostra a Origem de Capitais, ou como a empresa conseguiu os recursos que possui. Enquanto o Passivo mostra a Aplicação destes capitais, ou onde a empresa aplicou os recursos provenientes do Passivo.
PASSIVO – Origem de Recursos: o Passivo representa a origem dos recursos da empresa. 
CAPITAL PRÓPRIO – aquele originário e pertencente aos proprietários da empresa, o qual sofrerá modificações conforme o desenvolvimento das atividades da empresa, porque a ele serão soma dos os lucros ou subtraídos os prejuízos. Exemplo: Lucro do Exercício – Aumento de Capital.
CAPITAL DE TERCEIROS – é a parte correspondente às obrigações que a empresa assume com terceiros. Exemplo: empréstimos e financiamentos. 
ATIVO – Aplicação de Recursos: chamamos o Ativo de aplicação dos recursos porque todo o capital é aplicado no Ativo. Exemplo: máquinas, equipamentos, veículos, imóveis, estoques. OBS: Portanto, o Ativo nos mostra onde a empresa aplicou seus recursos ou o seu capital. O passivo nos mostra onde a empresa conseguiu estes recursos ou capital. 
Títulos e valores mobiliários e contabilização As empresas por questões administrativas e de gestão de seus negócios, em havendo excesso de recursos financeiros e quando suprido as necessidades de giro operacional da entidade, quer seja em estoques, financiamentos das vendas e aplicações no imobilizado, direcionam suas sobras temporárias de capitais para as aplicações em títulos e valores mobiliários. 
Títulos de Crédito 
São papéis emitidos por entidades financeiras ou por entidades não financeiras com objetivo de captação de recursos no mercado financeiro. Esses papéis têm prazo de vencimento e rendem juros pré-fixados ou pós-fixados, como exemplo temos as letras de câmbio, certificados de depósitos bancários, debêntures, etc.
Valores Mobiliários
 São papéis emitidos por entidades financeiras ou não financeiras e que são representativos de frações de um patrimônio, ações ou quotas, ou de direitos sobre a participação em um patrimônio, bônus de subscrição ou partes beneficiárias.
 Aplicações Financeiras 
São aplicações de recursos em papéis de natureza monetária, representados por direitos ou títulos de crédito, com prazo de vencimento e taxas de rendimentos pré-fixadas ou pós-fixadas. Como exemplos têm:
- certificados de depósitos bancários;
-depósitos a prazo fixo; 
-caderneta de poupança;
-debêntures conversíveis ou não em ações.
 
Investimentos 
São aplicações de recursos em bens de natureza não monetária e que são representados por valores mobiliários sem prazo de vencimento ou taxa de rendimento predeterminada. Os rendimentos desses investimentos estão diretamente relacionados às 
oscilações de cotações de preços de compra e venda. Como exemplos têm:
- as ações adquiridas ou cotadas em bolsa de valores;
- investimento em ouro; 
-fundos de ações, etc. 
PASSO02
1. O que são títulos de créditos? E qual a classificação contábil?
 Papéis emitidos por entidades financeiras (letras de câmbio, cerificados de depósitos Bancários etc.) ou por entidades não financeiras (debêntures) com o objetivo de captação de recursos no mercado financeiro. Esses papéis têm prazo de vencimento e rendem juros pré ou pôs-fixados. A doutrina jurídico-empresarial não é uniforme quanto à classificação dos títulos de crédito, sem, contudo, causar qualquer prejuízo à essência da matéria. A mais adequada nos parece aquela que estabelece como sendo quatro os critérios de classificação dos títulos de créditos, quais sejam:
a) Quanto ao modelo, que inclui o modelo livre que é representado pela nota promissória e a letra de câmbio e os modelos vinculados que além dos requisitos estabelecidos pela legislação específica são obrigados a adotarem formatos específicos que é o cheque e a duplicata mercantil e de prestação de serviços. 
b) Quanto à estrutura que é a Ordem de Pagamento aqui representada pelo cheque, letra de Câmbio e duplicata mercantil.
Promessa de Pagamento representada pela Nota Promissória que é um Título de Crédito emitido pelo devedor.
c) Quanto às hipóteses de emissão que decorre de uma efetiva venda de mercadoria ou de uma prestação de serviços. Ressaltamos que se alguém emite um título de crédito,em geral existe um motivo ou obrigação a ser cumprida.
d) Quanto à circulação que o portador que são os títulos de crédito no qual não consta nenhuma identificação do seu credor, sendo, portanto, transmissíveis por mera tradição ou entrega do título, não sendo necessário o Endosso para sua transferência, podendo de forma prática ser transferidos, indeterminadamente, considerado o seu prazo prescricional.
2. O que são valores mobiliários? E qual a classificação contábil?
 Papéis emitidos por entidades financeiras ou não, representativas de frações de um patrimônio (ações ou quotas) ou de direitos sobre a participação num patrimônio (bônus de subscrição ou partes beneficiárias). E classificados nas
Seguintes categorias: 
 I - títulos para negociação; 
 II - títulos disponíveis para venda; 
 III - títulos mantidos até o vencimento. 
3. O que são aplicações financeiras? E qual a classificação contábil?
 Aplicações de recursos em papéis de natureza monetária representados por direitos ou títulos de créditos, com prazo de vencimento e taxas de rendimentos pré-fixadas. O rendimento de essas aplicações está diretamente relacionado ás taxas contratadas.
No ativo circulante:
a) entre as disponibilidades, no caso de aplicações em modalidades resgatáveis a qualquer momento, sem vinculação a determinado prazo, como é o caso dos Fundos de Investimentos Financeiros (FIF);
b) como investimentos temporários, se resgatáveis em prazo vencível até 12 meses após a data de aplicação.
c) no realizável a longo prazo, no caso de aplicações financeiras resgatáveis em prazo vencível após 12 meses da data de aplicação.
As aplicações financeiras são classificadas:
a) No Ativo Circulante;
-Em disponibilidades, quando resgatáveis a qualquer tempo, sem limite de prazo;
- Como investimentos temporários, quando resgatáveis no prazo de até 12 meses.
b) No Ativo Não Circulante, no subgrupo Ativo Realizável a Longo Prazo, quando resgatáveis após 12 meses.
4. O que são os investimentos? E qual a classificação contábil?
 Aplicações de recursos em bens de natureza não monetária representados por valores mobiliários sem prazo de vencimento ou taxa de rendimento predeterminada. O rendimento desses investimentos está diretamente relacionado ás oscilações de cotações de preço de compra e de venda. O que irá orientar quanto à classificação contábil é a natureza do investimento ou a intenção da administração, quando a intenção for participar do capital de outras empresas porque as atividades de ambas de alguma forma se complementarão as participações serão classificadas como investimentos.
	Balanço Patrimonial
	ATIVO
	PASSIVO
	Circulante
	Circulante
	Não Circulante
	Não Circulante
	Ativo realizável a longo prazo
	
	Investimentos
	Patrimônio Líquido
	Imobilizado
	Capital social
	Intangível
	Reservas de capital
	
	Ajustes de avaliação patrimonial
	
	Reserva de lucros
	
	Ações em tesouraria
	
	Prejuízos acumulados
	TOTAL ATIVO                        $
	TOTAL PASSIVO                   $
 Porém, podemos classificá-las da seguinte forma para um melhor entendimento:
	Balanço Patrimonial
	ATIVO
	PASSIVO
	Circulante
	Circulante
	Disponibilidades
	Fornecedores
	Créditos
	Obrigações trabalhistas
	Estoques
	Empréstimos e financiamentos (CP)
	Outros créditos
	Obrigações tributárias
	Despesas antecipadas
	Provisões e encargos das provisões
	
	Outras obrigações
	Não Circulante
	
	Realizável a longo prazo
	Não Circulante
	Investimentos
	Exigível a longo prazo
	Imobilizado
	
	Intangível
	Patrimônio Líquido
	
	Capital
	
	Reservas
	
	Ajustes de avaliação patrimonial
	
	Prejuízos acumulados
	TOTAL ATIVO                         $
	 TOTAL PASSIVO    S   
Etapa 2
Reestruturação Societária – Incorporação, Fusão e Cisão de Empresas.
 Um dos principais motivos para a fusão, incorporação e até para a cisão das sociedades é a competitividade atual dos mercados e um dos fatores relevantes para tal situação é o fenômeno da globalização mundial, responsável pela derrubada de diversas barreiras entre os países. A ocasião obriga as empresas a evoluírem sob pena de se tornarem insignificantes a ponto de deixarem de operar em razão da concorrência, que não é mais apenas nos seus mercados nacionais, pois as transnacionais se expandem com grande velocidade, constituindo novas sociedades e revolucionando os mercados produtivos, societários, trabalhistas, consumidor, entre outros. Para esse procedimentos pretendem segregar em atos específicos, os passos lógicos que a operação requer são: a) acordo para realização; b) exposição de motivos ao órgão deliberativo; e c) deliberação propriamente dita.
 INCORPORAÇÃO é a operação pela qual uma ou mais sociedade são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. Desaparecem as sociedades incorporadas, permanecem, porém, a nova sociedade com natureza jurídica inalterada. Exemplo A Empresa Alfa industrializada produtos de alumínio. Como parte de seu plano de expansão de suas atividades, adquire, em sua totalidade, a Empresa Beta, uma concorrente de pequeno porte. As Empresas Beta e Ceres são extintas com a incorporação, sendo que seus Ativos e Passivos são assumidos (incorporados) pela empresa A.
Existem diferentes analise de Incorporação tipo: Incorporação de empresa com relação de troca de ações pelo valor contábil, quando a Sociedade Beta incorpora Sociedade Alfa, Não há participação de Beta em Alfa.
A relação de troca de ações de alfa por ações de Beta será determinada pelo valor patrimonial contábil que é inferior ao valor de mercado.
Incorporação de empresa com relação de troca de ações pelo valor do patrimônio líquido a valor de mercado. A relação de troca de ações de Alfa por ações de Beta será determinada pelo valor patrimonial contábil avaliado a valor de mercado.
Diferenciamos a incorporação da fusão pelo fato de que na fusão se tem a constituição de uma nova empresa e na incorporação à incorporadora se mantém ativa e a incorporada se extingue, ou seja, não há o surgimento de nova empresa.
 A FUSÃO é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. Assim, com a fusão desaparecem todas as sociedades anteriores para dar lugar a uma só, na qual todas elas se fundem, extinguindo-se todas as pessoas jurídicas existentes, surgindo outra em seu lugar.
O que é importante na fusão é que sociedade que surge assume todas as obrigações ativas e passivas das sociedades fusionadas. Exemplo: A Sociedade Beta participa em 60% do capital da sociedade Alfa. O investimento é avaliado pelo método da equivalência patrimonial.
 A fusão inicia-se com o protocolo de intenções, que terá de ser aprovado posteriormente pelos acionistas, mas o procedimento estabelecido em nossa legislação para o início, assim como para a conclusão da fusão das sociedades será abordado posteriormente, uma vez que o procedimento é comum para a fusão, incorporação e para a cisão. 
A CISÃO é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital.
Na cisão pode haver dois tipos a cisão total e a cisão
Exemplo: A cisão parcial divide suas ações de forma completa transferindo uma porcentagem do patrimônio para determina empresa, e transferindo outra porcentagem para outra empresa.
Na cisão parcial, pelo fato da empresa A passar por problemas financeiros, então resolver abrir mão de uma área na qual trabalha, transferindo todo o patrimônio que corresponde á essa área e ficando apenas com meio de negócio. Cisão total se dá quando todo o capital de umaempresa é dividido entre duas ou mais sociedades, que absorvem o capital e a sucedem em direitos e obrigações, extinguindo-se a sociedade cindida. Na cisão parcial apenas uma parcela do patrimônio é distribuída para outras empresas, sendo que cada uma será responsável em ralação à parte absorvida do patrimônio. Destacamos que para a absorção da parcela de capital que receberá, a sociedade empresária pode ser preexistente ou ainda pode ser criada exclusivamente para receber tal capital.
Etapa 03
Contabilização do Imposto de Renda e Contribuição Social – Imposto de Renda Diferido
 Contabilização do imposto de renda e contribuição social – imposto de renda diferido: Este pronunciamento tem por objetivo normatizar o tratamento contábil do imposto de renda e da contribuição social das entidades. Seu aspecto principal é a contabilização das consequências fiscais atuais e futuras decorrentes de:
a) recuperação ou liquidação futura do valor contábil de ativos ou passivos reconhecidos no balanço patrimonial da entidade;
b) transações e outros eventos do período que são reconhecidos nas demonstrações contábeis da entidade.
DEFINIÇÕES:
Resultado Contábil antes do Imposto de Renda 
é o lucro líquido ou prejuízo de um período, antes da dedução ou acréscimo das despesas o receitas de imposto de renda e da contribuição social.
Resultado Tributável é o lucro ou prejuízo de um período, calculado de acordo com as regras estabelecidas pelas autoridades fiscais, e sobre o qual são devidos ou recuperáveis o imposto de renda e a contribuição social.
 Despesas ou Receitas de Imposto de Renda e da Contribuição é o valor total incluído na determinação do lucro líquido ou prejuízo do período, no tocante a tal imposto e contribuição, abrangendo os valores correntes e diferidos. 
Imposto de Renda e Contribuição Social Correntes é o montante do imposto de renda e da contribuição social a pagar ou recuperar com relação ao resultado tributável do período. 
Obrigações Fiscais Diferidas são os valores do imposto de renda e da contribuição social a pagar em períodos futuros, com relação a diferenças temporárias tributáveis.
Ativos Fiscais Diferidos são os valores do imposto de renda e da contribuição social a recuperar em períodos futuros com relação a:
(a) diferenças temporárias dedutíveis;
(b) compensação futura de prejuízos fiscais não utilizados.
Diferenças Temporárias são as diferenças que impactam ou podem impactar a apuração do imposto de renda e da contribuição social decorrentes de diferenças temporárias entre a base fiscal de um ativo ou passivo e seu valor contábil no balanço patrimonial. Elas podem ser:
(a)  tributáveis, ou seja, que resultarão em valores a serem adicionados no cálculo do resultado tributável de períodos futuros, quando o valor contábil do ativo ou passivo for recuperado ou liquidado;
(b) dedutíveis, ou seja, que resultarão em valores a serem deduzidos no cálculo do resultado tributável de períodos futuros, quando o valor contábil do ativo ou passivo for recuperado ou liquidado.
Base Fiscal de um ativo ou passivo é o valor atribuído a um ativo ou passivo para fins tributários. 
Diferenças Temporárias Tributáveis algumas diferenças temporárias surgem quando se inclui receita ou despesa no resultado contábil em um período, e no resultado tributável em período diferente. A seguir, apresentam-se exemplos de diferenças desse tipo que são diferenças temporárias tributáveis e, portanto, resultam em obrigações fiscais diferidas:
a) a depreciação considerada na determinação do resultado tributável pode ser diferente daquela que é considerada na determinação do resultado contábil. Surge, então, uma diferença entre o valor líquido contábil do ativo e sua base fiscal, que é o custo do ativo menos as correspondentes depreciações acumuladas, permitidas pela legislação fiscal. Se essa diferença reverter-se ao longo do tempo, teremos uma diferença temporária. Uma aceleração da depreciação para fins fiscais resulta em uma obrigação fiscal diferida. Por outro lado, uma aceleração da depreciação para fins contábeis resulta em um ativo fiscal diferido;
b) receita contabilizada, mas ainda não recebida, relativa a contratos de longo prazo de construção por empreitada ou de fornecimento de bens ou serviços, quando celebrados com o governo ou entidades do governo;
c) ganhos de capital registrados contabilmente e decorrentes de vendas de bens do ativo imobilizado, cujo recebimento e tributação dar-se-ão a longo prazo.
 Diferenças Temporárias Dedutíveis
A seguir são dados exemplos de diferenças temporárias dedutíveis que resultam em ativo fiscal diferido:
a) provisão para garantia de produtos, registrada na contabilidade no período de sua venda, mas dedutível para fins fiscais somente quando realizada;
b) provisão para gastos com manutenção e reparo de equipamentos, deduzida, para fins fiscais, apenas quando estes forem efetivamente realizados;
c) provisão para riscos fiscais e outros passivos contingentes;
d) provisões contabilizadas acima dos limites permitidos pela legislação fiscal, cujos excessos sejam recuperáveis fiscalmente no futuro, tal como a provisão para créditos duvidosos ou em liquidação;
e) provisão para perdas permanentes em investimentos;
f) receitas tributadas em determinado período, que somente serão reconhecidas contabilmente em período ou períodos futuros, para atender ao Princípio da Competência;
g) amortização contábil de ágio que somente será dedutível por ocasião de sua realização por alienação ou baixa;
h) certos ativos podem ser reavaliados, sem que se faça um ajuste equivalente para fins tributários. A diferença temporária dedutível surge se a base fiscal do ativo exceder seu valor contábil ajustado ao valor de mercado (reavaliação negativa), ou valor de recuperação.
Etapa 04
JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO
 Juros sobre capital próprio (JSCP) é uma das formas de uma empresa distribuir o lucro entre os seus acionistas, titulares ou sócios (a outra é sob a forma de dividendos). Esse pagamento é tratado como despesa no resultado da empresa, precisando que o investidor pague o Imposto de Renda, retido na fonte, sobre o capital recebido, o que não ocorre para o caso de dividendos. Essa questão fiscal é benéfica para a companhia, pois sendo o pagamento contabilizado como despesa da empresa, antes do lucro, ela não arca com os tributos, repassando este ônus ao investidor. A escolha de distribuição dos lucros entre dividendos e/ou juros sobre capital próprio compete à assembleia geral, ao conselho de administração ou à diretoria da empresa.
 Os juros sobre o Capital Próprio (JCP) foram introduzidas na “Contabilidade Tributária” pela Lei nº 9.249/95 como forma de compensar a extinção da correção monetária do balanço que gerava saldo devedor dedutível para as empresas com capital de giro próprio.
O custo de oportunidade do capital próprio vem buscando conceitos específicos, e economicamente falando, se tratam de uma correta mensuração econômica e contábil, todos os fatores produtivos utilizados para a exploração de determinado empreendimento precisam ser remunerados, mesmo que seja de propriedade d dono negócio. Por exemplo: Um empresário autônomo da Contabilidade, ao pensar em abrir o seu escritório, pode se utilizar de um imóvel próprio, pelo qual, na maioria das vezes, não haverá pagamento de aluguel, da pessoa jurídica para a pessoa física. No entanto, o custo total para a manutenção do escritório deve incluir também o custo de oportunidade, que, no caso, seria o valor do aluguel que o mencionado contador poderia obter como receita mensal, se alugasse para outra pessoa.
 O conceito de Gestão Econômica (GECON) inclui-se a discussão do conceito de custo econômico do capital próprio. Com relação ás fontes de captação de capital para as organizações, o conceito de custo de oportunidade também é válido. Exemplificando: um conjunto de equipamentos, totalmente informatizado ou robotizado de máquinas e equipamentos para a expansão da fábrica, pode ser adquiridoà vista por R$3.000,00, com utilização de parte do capital próprio da empresa. Surgiu e já há bastante tempo, a ideia de introduzir na mensuração do lucro das empresas, essa figura – a do juro sobre o capital próprio – com base no seguinte raciocínio: só é lucro o que a empresa.
 JCP serão calculados sobre as contas do Patrimônio Líquido, que é composto pelas seguintes contas: 
a) Capital Social;
 b) Reservas de Capital;
 c) Ajustes de Avaliação Patrimonial;
 d) Reservas de Lucros; e) Ações em Tesouraria;
 f) Prejuízos Acumulados.
 São produz acima do que os sócios ganhariam aplicando seu capital no mercado financeiro. A base de cálculo dos juros sobre o capital próprio é o Patrimônio Líquido que é divido em: Capital Social Reserva de Capital, Reservas de Reavaliação, Reservas de Lucros e Lucros ou prejuízos acumulados. Para base de cálculo não pode ser composta por alienação, depreciação, amortização ou baixa, a qualquer título, de bens ou direitos do Ativo Imobilizado. Há todo um processo para o cálculo, assim os juros sobre o capital próprio, pagos ou creditados, deverão ser registrados como despesas financeiras. 
RELATORIO FINAL
	A importância de Contabilidade Avançada na execução de procedimentos de ajustes e elaboração de demonstrações contábeis de natureza específica, mediante a aplicação dos conhecimentos avançados no contexto das técnicas contábeis da escrituração e da demonstração, de modo a que ele seja capaz de pesquisar, analisar, debater e compreender, dentre aqueles já relacionados na introdução. Cada assunto abordado explicou, definiu, exemplificou e contribuiu na interação entre os acadêmicos e o conteúdo estudado. Tratemos com frequência sobre como são as aplicações de Títulos de Créditos, dos Valores Mobiliários, das aplicações financeiras e dos investimentos classificando cada operação. A respeito da Reestruturação Societária concluímos que são tratados sobre á incorporação, fusão e cisão das empresas, diferenciando e exemplificando cada uma dos tipos de empresas. Importantes impostos são contabilizados na área contábil, abordemos sobre o Imposto de Renda e Contribuição Social que engloba o Imposto de Renda Diferido. Para finalizar a ATPS foi abordado sobre os Juros Sobre Capital Próprio e ao discorrer sobre o assunto os principais conceitos e os exemplos foram expostos para melhor entendimento sobre o conteúdo. Então cada tema abordado foi fundamental para aprendizado e aprofundamento do nosso conhecimento á respeito da Contabilidade Avançada II.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PEREZ JUNIOR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luis Martins de. Contabilidade Avançada: texto e testes com as respostas. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=p_contas12. Acesso em 26 mar. 2015.
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade avançada. São Paulo: Atlas. 2010.
 RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade avançada. São Paulo: Saraiva. 2009.
SCHMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos; FERNANDES, Luciane Alves. Contabilidade avançada. São Paulo: Atlas. 2008.
FIPECAFI/USP. Manual de contabilidade das sociedades por ações: aplicável também às demais sociedades. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
BRAGA, H.R.; ALMEIDA, M.C. Mudanças Contábeis na Lei Societária: Lei nº 11.638, de 28-12-2007. São Paulo: Atlas, 2.
-http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/irpjecsll.htm.
-http://www.portaldecontabilidade.com.br/ibracon/npc25.htm
www.portaldecontabilidade.com.br/ibracon/npc25.htm.

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