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AULA 6 ELETROESTIMULAÇÃO MUSCULAR

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Profª Esp. Renata Vinholes Oliveira
Eletroestimulaçao Muscular
ELETROESTÉTICA I
História
• Há 200 anos atrás utilizava-se para 
eletroestimulação, uma corrente com componentes 
galvânicos, repetindo-se até os anos 70;
• A corrente farádica e o Ritmo Sincopado das 
Diadinâmicas eram aplicadas para recrutamento 
muscular, porém gerando desconforto;
• Surgiram as correntes com duas fases minimizando 
os efeitos galvânicos (neofaradica);
• As primeiras citações da corrente Russa datam de 
1980 devido ao sucesso na Recuperação Muscular 
dos astronautas que permaneciam por longo 
período no espaço e para as olimpíadas de Montreal 
de 1976 – Yadov Kotz.
Inicialmente foi utilizada para recuperar a 
musculatura de astronautas, submetidos a longos 
períodos de ausência gravitacional. Nascendo assim 
a chamada Corrente Russa, proposta e utilizada pelo 
Dr. Yakov Kotz , professor de educação física, 
responsável pelo treinamento de astronautas russos. 
Desde então, maiores investigações sobre a 
chamada Corrente Russa, levaram os pesquisadores 
a aperfeiçoar essa corrente, tendo em vista que era 
utilizada em pessoas jovens, saudáveis e bem 
treinadas e também a luz de maiores informações 
obtidas graças ao avanço da fisiologia e da 
eletrofisiologia. 
A Corrente Russa provocou muito interesse pois 
o time olímpico russo, na Olimpíada de Montreal 
em 1976, foi muito bem sucedido e estava 
usando-a em complemento aos métodos de 
treinamentos usuais e sugeriu-se que seu uso 
levava a ganhos significativos (30-40%) na força 
muscular (Low e Reed, 2001).
Corrente Russa X 
Eletroestimulação
Neuromuscular (NMES)
O aparelho de Corrente Russa por trabalhar
com média frequência (2.500Hz) tem uma maior
profundidade e melhor tolerância do paciente.
As frequências de estimulação são especificas
para ambos os casos. São escolhidas de acordo
com o tipo de fibra muscular que queremos
trabalhar (Fásicas ou Tônicas).
Fortalecimento Muscular 
Utilizando Corrente Elétrica
Objetivos 
• Aumentar a força muscular para melhorar a
estabilidade de uma articulação;
• Recuperar a força muscular pós períodos sem
atividade;
• Para aumentar a força muscular a fim de se
alcançar uma performance física maior. Ex:
treinamento de atletas de alto nível;
Unidades Motoras Tônicas e Fásicas
Existem dois tipos de musculatura: tônica e 
fásica = Unidade motora tônica e fásica.
Em geral pode ser dito que as unidades 
motoras tônicas são as primeiras a se tornarem 
ativas durante o movimento. 
As unidades motoras fásicas somente se 
tornam ativas quando uma força adicional é 
requerida. Durante um movimento rápido, as 
unidades motoras fásicas podem ser ativadas 
antes das unidades motoras tônicas.
Unidades motoras tônicas 
Primeiras a se tornarem ativas durante o 
movimento:
• Fibras musculares vermelhas
• Filogeneticamente mais velhas
• Melhor capilarização
• Inervada pelos neurônios Aα2 - menor
• Frequência tetânica de 20 a 30Hz
• Fadiga lenta
Unidades motoras fásicas
Força adicional é requerida; Movimento rápido são 
ativadas antes das unidades tônicas:
• Fibras musculares brancas
• Filogeneticamente mais novas
• Menos capilarização
• Inervadas pelos neurônios Aα1 - maior
• Frequência tetânica de 50 a 150Hz
• Fadiga rápida
Estrutura de fibras musculares 
de músculos individuais
Porcentagem de fibras musculares (tônicas) tipo I:
• Gastrocnêmio 46,9-56,9%
• Glúteo máximo 41,2-71,5%
• Iliopsoas 37,0-60,9%
• Tibial anterior 56,6-80,5%
• Sóleo 69,8-100,0%
• Vasto medial 53,5-79,8%
Gastrocnêmio e Sóleo
Glúteo Máximo
Iliopsoas
Tibial Anterior
Vasto Medial
Aspectos fisiológicos das fibras
Fibra vermelha ou tônica – neurônio menor;
• Ativação antes da fibra fásica
• Exaustividade baixa
• Adaptação fácil – fibras posturais
Fibra branca ou fásica – neurônio maior, axônio mais 
grosso, velocidade de condução mais rápida;
• Força explosiva de curta duração
• Força adicional de duração mais longa
• Ação inesperada e rápida 
Características do impulso
A dose da intensidade dependerá da
sensibilidade do cliente, deve-se aumentar a
intensidade até atingir o limiar sensitivo, ou seja,
até o momento em que ocorreu a primeira
sensação da corrente. Após, procurar o limiar
motor, que será o momento em que ocorrer uma
contração muscular mediana. A partir daí a
intensidade deverá ser aumentada
progressivamente, respeitando o conforto do
cliente.
Dependerá da qualidade muscular de cada pessoa
em relação ao grau de tonicidade e resposta ao
estímulo.
Músculos mais tonificados respondem rapidamente
ao estímulo > limiar sensitivo e motor mais baixo;
Quanto mais rapidamente alcançar a intensidade
máxima, mais fácil será a contração muscular;
Quanto mais tardar em alcançar a intensidade
máxima dosada, maior é o limiar para conseguir uma
contração muscular devido ao fenômeno de
acomodação.
Tipo de Ondas 
TIPO DE ONDAS
SENOIDAL
TRIANGULAR
QUADRÁTICA
TIPO DE ATIVAÇÃO
Fibras motoras apresentando
crescimento lento, com um certo
grau de acomodação.
Frequência: de 50 a 80Hz.
Precisa de alta intensidade para
promover contração muscular, fato
limitante para o bom desempenho.
(não é utilizada).
Frequência:de 50 a 80Hz.
Precisa de uma liberação moderada
de intensidade para provocar uma
contração muscular. Forma de onda
ideal.
Frequência: de 30 a 80Hz
Parâmetros da Onda
MODULAÇÃO DE RAMPA
- O tempo de subida, sustentação e repouso da corrente
são importantes para programas de fortalecimento
muscular e contorno corporal;
- A subida lenta permite que a amplitude de estímulo seja
aumentada gradualmente; o cliente toma contato com a
corrente de forma mais suave, com as fibras sendo
recrutadas proporcionalmente;
- Nas primeiras sessões pode ser usado um período de
repouso mais longo que o período de subida + sustentação
(Ton), assegurando a capacidade de contração do músculo
sem fadiga; Ex: SUB = 3seg SUS = 6seg REP = 10seg
- Com o passar das sessões, o tempo de repouso (Toff) pode
ser reduzido progressivamente e o tempo de estimulação
aumentado; Ex: SUB = 2seg SUS = 6seg REP = 6seg
Modulação da Intensidade
Unidade de medida = miliamperes (mA)
- A intensidade será de acordo com o limiar de 
sensibilidade do cliente;
- A intensidade deve ser elevada constantemente 
tanto intra quanto inter-sessões, necessidade 
justificada pela acomodação do músculo ao estimulo 
elétrico;
- Um fator determinante da força produzida por 
estimulação elétrica é a intensidade: quanto maior a 
intensidade, maior o número de fibras musculares 
recrutadas;
Modulação de Frequência
-Outro fator determinante da força produzida por 
estimulação elétrica é a frequência;
-Quanto maior a frequência, maior a força 
desenvolvida, porém maior a fadiga. Com isso, o 
tempo de repouso deve aumentar;
- As frequências são dosadas entre 50 e 80Hz;
- Para recrutar um número maior de fibras 
musculares pode-se associar uma contração 
isométrica voluntária à estimulação elétrica;
Contração muscular
• Durante o exercício voluntário, a força de uma
contração é aumentada de duas maneiras:
• Aumentando-se o número de unidades motoras
ativadas (recrutamento = intensidade);
• Aumentando-se a frequência de disparo das
unidades motoras ativas (somação temporal)
(GUIRRO; GUIRRO, 2002).
Lei do Tudo ou Nada
• Para que haja a contração de uma única fibra
muscular é necessário um estímulo com um
mínimo de intensidade.
• Qualquer estímulo de intensidade superior
provocará a mesma contração naquela fibra e
por mais que se aumente a intensidade, a
contração será a mesma. A fibra muscular se
contrai ou não – Lei do Tudo ou Nada.
• Estalei não serve para o músculo estriado como
um todo e sim para cada fibra individualmente e
cada uma tem um umbral de excitação diferente.
Efeito Fisiológico
A base teórica para seu uso é que a 
estimulação elétrica máxima pode fazer com que 
quase todas as unidades motoras em músculo se 
contraiam de forma sincronizada, o que não pode 
ser conseguido em uma contração voluntária 
(Currier, 1987).
Umbral de excitação
Limiar de umbral: ou de excitação é o limite entre
a intensidade eficaz e a ineficaz.
O aumento da intensidade determina uma
graduação de excitação que dá a diferença
necessária para conseguir uma contração mínima e
uma máxima, assim temos:
• Estimulação infralimiar: não é capaz de provocar
contração muscular.
• Estimulação submáxima: provoca a contração de
um número crescente de fibras.
• Estimulação supramáxima: não há um aumento
de resposta.
Tipos de contração
• Sacudidas: uma contração atrás da outra, quase sem
relaxamento.
• Tetania fisiológica: aumentando a frequência da corrente
estimuladora não se permite o relaxamento do músculo e
como não terminou ainda o processo de contração, ao
provocar outra vez uma nova contração se dá uma
contração mantida, onde 80% das fibras do músculo estão
implicadas.
• Tetania completa: a frequência anterior é aumentada e
100% das fibras estarão contraídas e se a contração for
mantida pode haver exaustão muscular e cessar a
contração.
Acomodação do músculo
• Acomodação é a capacidade que tem o músculo
sadio de adaptar-se ou opor-se, até certo ponto, à
ação da corrente estimuladora, aumentando seu
umbral de excitação, necessitando cada vez mais de
maior intensidade de corrente para ser estimulado.
• Quanto melhor funciona a acomodação, maior
intensidade tem que se aplicar para conseguir uma
contração.
• A modulação dos parâmetros da corrente permite
conseguir estimulações mais vigorosas dando
tempo à musculatura e à sua inervação para que se
recuperem, ao mesmo tempo em que evita ou
diminui a acomodação.
Mapa de Pontos Motores
EQUIPAMENTOS DGM
TENSOR
EQUIPAMENTOS DGM
FORCE

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