Buscar

Teoria Principialista - Bioética

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Teoria Principialista
Curso de Fisioterapia
Disciplina: Bioética
1. Introdução
A Teoria Principialista foi desenvolvida nos EUA, a partir de um documento elaborado para identificar princípios éticos básicos que norteassem a experimentação em seres humanos, nas ciências comportamentais e na biomedicina.
A reflexão ética Principialista originou-se da mobilização pública decorrente dos abusos em pesquisas, denunciados pela mídia nos anos 70.
2
1. Introdução
Governo Americano, em resposta ao movimento da mobilização pública, criou em 1974: Comissão Nacional para proteção dos seres humanos da pesquisa biomédica e comportamental. 
Em 1978, o governo divulgou os trabalhos da Comissão no:
Relatório de Belmot, que divulgava os 3 Princípios Fundamentais para nortear a prática de pesquisas envolvendo seres humanos: 
Autonomia 
Beneficência 
Justiça. 
3
1. Introdução
Em 1979, Tom B. e James C. publicaram: Princípios de Bioética Biomédica.
Esta obra acrescentou mais um princípio aos três anteriores:
Não-maleficência
4
1. Introdução
A Teoria Principialista buscava nortear as pesquisas com seres humanos, porém, os 4 princípios foram direcionados para a área clínico-assistencial.
Transformou-se então, na principal fundamentação teórica da ética biomédica, passando a ser considerada uma ética aplicada, capaz de fornecer as ferramentas para análise e resolução dos dilemas provenientes da prática dos profissionais de saúde.
5
1. Introdução 
Teoria Principialista
Autonomia
Beneficência
Justiça
Não-maleficência
6
2. Autonomia
De origem grega, Autonomia significa: 
Autogoverno. 
Este termo abrangeu os indivíduos significando: 
“Sentido de governar-se a si próprio”. 
Sendo assim, a “Autonomia constitui a pessoa humana como Independente”.
7
2. Autonomia
As Teorias de Autonomia desenvolvidas consideraram duas condições essenciais:
A Liberdade:	
Caracterizada pela independência de influências controladoras.
A Qualidade de agente:
Caracterizada pela capacidade de agir intencionalmente.
O entendimento sobre autonomia compreende:
Os direitos individuais, a liberdade de eleição, a privacidade e a independência de interferências externas.
8
2. Autonomia
A Autonomia parte do entendimento de que a Liberdade e a Capacidade de agir das pessoas são condições essenciais para o processo de tomada de decisão no cuidado em saúde.
A decisão autônoma dos indivíduos deve ser assegurada pelos profissionais por meio de informações esclarecedoras e do estímulo à voluntariedade do paciente.
9
2. Autonomia
Acesso à Informação e Estabelecimento de Diálogo tem como objetivos: Capacitar o paciente para adotar posição ativa, buscando sua independência e o maior controle sobre o procedimento que irá se submeter.
A Autonomia deve ser compreendida como o dever absoluto de respeitar a livre determinação das pessoas, onde estas devem possuir capacidade de:
Compreensão;
Raciocínio;
Escolha independente.
10
2. Autonomia
Tom e James dizem:	
A Autonomia das pessoas podem estar limitada por diferentes fatores:
Presença de doenças, ignorância ou restrições às suas opções pessoais.
Sendo assim, neste campo de saúde, a autoridade do profissional se sobrepõe a dos pacientes, em razão da condição de dependência destes cuidados requeridos.
Eles afirmam: “Respeitar um agente autônomo é no mínimo reconhecer o direito dessa pessoa de ter as suas opiniões, fazer suas escolhas e agir com base em valores e crenças pessoais”. 
11
3. Beneficência
Tem um sentido amplo de:
Todas as formas de ação para beneficiar outras pessoas, envolvendo: 
Atos de compaixão;
Bondade;
Caridade.
Subprincípios da Beneficência:	
Beneficência Positiva:
Prover benefícios.
Utilidade:
Ponderar entre Benefícios e Danos.
12
4. Não-maleficência
Preconiza que devemos impedir o mal ou o dano aos outros e também removê-los, além de fazer ou promover o bem.
Consiste no dever de não causar danos atuais, riscos e agravos futuros.
Deve-se primeiro prevenir um dano, e eliminar as condições prejudiciais, para depois, promover um bem.
13
4. Não-maleficência
O princípio da não-maleficência, em sua Formulação Negativa, é elaborado da seguinte maneira: 
Não se deve causar dano ou mal. Desse princípio são derivadas regras, como: 
“Não matarás”.
“Não causarás dor ou sofrimento aos outros”.
“Não ofenderás”.
14
4. Não-maleficência
Quando elaborado Positivamente, ele admite três formulações (princípio da beneficência):
Deve-se prevenir o dano ou o mal; 
Deve-se evitar ou recusar o mal; 
Deve-se fazer ou promover o bem.
15
5. Justiça
Os três princípios anteriores são referentes a dignidade da pessoa.
Este diz respeito a obrigatoriedade do governo em criar condições públicas para atender a saúde da população.
Pacientes devem ser tratados sem diferenças, no que se refere à:
Distribuição de recursos do orçamento público em saúde.
16
6. Críticas ao Principialismo
Limita a bioética a uma parte de suas possibilidades.
Ritual de normas repetidas, sob pouca reflexão e análise.
X
Metodologia simples para resolver problemas éticos de natureza complexa, o modo claro de tratar temas difusos e confusos, a linguagem acessível a diferentes profissionais e a capacidade de dialogar com o pluralismo ético.
17

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais