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Trabalho de bioquimica.

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TRABALHO. 
Hormônios.
 
Bioquímica.
Professor: 
Aluno/Grupo: 
Disciplina: Bioquímica
Curso: 
Turma:
Campus: 
Semestre-Letivo/Ano: 
SUMÁRIO
 1. O QUE SÃO HORMÔNIOS. 
QUAIS OS TIPOS DE MECANISMOS DE AÇÃO DOS HORMÔNIOS.
AÇÃO DA INSULINA, GLUCAGOM, CORTISOL, ADRENALINA E NORADRENALINA.
REFERENCIAS 
1-INTRODUÇAO TEÓRICA
Hormônios são substâncias produzidas pelas glândulas endócrinas que atuam dentro da corrente sanguínea. O sangue transporta esses hormônios para atuarem em áreas específicas do organismo. Os hormônios são governados por atividades cerebrais e regulam o crescimento, o desenvolvimento, controlam as funções de muitos tecidos, auxiliam as funções reprodutivas e regulam o metabolismo O termo "hormônio" tem origem grega e significa "pôr em movimento".
Quantidades muito pequenas de hormônios podem desencadear respostas muito grandes no organismo. Os hormônios ligam-se aos receptores localizados sobre a superfície da célula ou no seu interior. A ligação de um hormônio a um receptor acelera, reduz ou altera a função celular de outra maneira. Em última instância, os hormônios controlam a função de órgãos inteiros.
Eles controlam o crescimento e o desenvolvimento, a reprodução e as características sexuais. Eles influenciam a maneira como o organismo utiliza e armazena a energia. Além disso, os hormônios controlam o volume de líquido e as concentrações de sal e de açúcar no sangue. Alguns hormônios afetam somente um ou dois órgãos, enquanto outros afetam todo o organismo.
Funções principais:
Alguns hormônios atuam como espécie de mensageiro químico, transportando informações entre as células. Outros agem com função de regulares órgãos e regiões do corpo.
Mecanismos de ação hormonal
Todos os hormônios atuam através de receptores específicos presentes nas células-alvo. Os receptores fornecem o meio pelo qual os hormônios interagem inicialmente com as células, e podem se localizar na membrana plasmática, citosol e no núcleo celular. São proteínas as quais, os hormônios correspondentes, com alta especificidade e afinidade, provocam mudanças conformacionais que desencadeiam reações modificadoras do metabolismo da célula-alvo, constituindo a resposta celular. Os receptores não são componentes fixos, podendo variar o número de receptores para cada tipo de célula, com isso variando o grau de resposta. A união hormônio-receptor é forte, mas não covalente, sendo equivalente à união de um efetor alostérico com a enzima que o regula. O sítio de união é esteroespecífico, onde somente se une o hormônio correspondente ou moléculas similares. As estruturas análogas, denominadas “agonistas”, se unem aos receptores, ocasionando os mesmos efeitos que o hormônio. Em oposição aquelas estruturas, cuja união ao receptor não causa efeito hormonal, por bloquear os receptores, são chamados de “antagonistas”
.
Existem dois tipos de mecanismos de ação hormonal 
Os hormônios que possuem seus receptores na superfície externa da membrana plasmática das células-alvo, costumam exercer seus efeitos, pela alteração da permeabilidade da membrana, ou pela ativação de enzimas, a adenilciclase e a guanilciclase produzindo AMPc e GMPc respectivamente, conhecidos como “segundos mensageiros” e que têm suas concentrações aumentadas no interior da célula em resposta ao hormônio primário, regulando e modificando a velocidade de transcrição de genes específicos. Os hormônios deste grupo são transportados de forma livre pela corrente circulatória, sendo um mecanismo de ação mais rápido causando rápidas modificações metabólicas. O tempo de ação destes hormônios é de minutos ou segundos. As catecolaminas e os hormônios peptídeos utilizam este método.
Os hormônios que podem atravessar a membrana plasmática das células-alvo têm os seusreceptores localizados no núcleo celular. Os hormônios devem atravessar a membrana plasmática e o citosol até chegar ao núcleo. A interação hormônio-receptor altera diretamente a transcrição de genes específicos, o que requer tempo para síntese de RNAm no núcleo e a subsequente síntese de proteínas nos ribossomos. Os hormônios são transportados ligados a proteínas específicas, e os esteroides e hormônios tireoidianos, utilizam este mecanismo e o tempo de ação é de horas e até dias. 
Insulina
 
A insulina é um hormônio sintetizado no pâncreas, que promove a entrada de glicose nas células e também desempenha papel importante no metabolismo de lipídeos e proteínas. 
Atuação no organismo
Os carboidratos que ingerimos através dos alimentos (pão, massas, açúcares, cereais) são mais rapidamente convertidos em glicose quando precisamos de energia. Entre as refeições, o fígado libera a glicose estocada para a corrente sanguínea e dessa forma mantém os níveis normais de glicose no sangue.
Para a glicose penetrar em cada célula do corpo é necessário que haja insulina circulante, que faz com que o hormônio chegue aos receptores de insulina nas células.
Quando a glicemia (taxa de glicose no sangue) aumenta após uma refeição, a quantidade de insulina também aumenta para que o excesso de glicose possa ser rapidamente absorvido pelas células.
Alguns estudos verificaram que a insulina tem uma função essencial no sistema nervoso central para incitar a saciedade, aumentar o gasto energético e regular a ação da leptina, que é um hormônio também relacionado à saciedade (Schwartz, 2000).
Existem algumas patologias relacionadas à função da insulina no corpo, como: diabetes.
Glucagon 
Secretado pelas células alfa das ilhotas de Langerhans, é muito importante principalmente para evitar que ocorra uma hipoglicemia acentuada no organismo de uma pessoa.
Quando a concentração de glicose no sangue atinge valores baixos, as células alfa das ilhotas de Langerhans liberam uma maior quantidade de glucagon.
O glucagon, então, faz com que a glicose sanguínea aumente e retorne aos valores aceitáveis como normal.
Adrenalina
A adrenalina, também chamada de epinefrina, é um hormônio neurotransmissor produzido e estocado pela medula da suprarrenal que é liberado após estímulos de terminações nervosas. Normalmente a adrenalina é liberada na corrente sanguínea em situações de estresse e excitação. É comum que nessas situações as pessoas comecem a apresentar taquicardia, sudorese e dilatação das pupilas, respostas conhecidas como reações do tipo luta ou fuga. Podemos citar entre algumas razoes;
Aumento da frequência cardíaca.
 Aumento da força de contração ventricular.
Constrição arteriolar na pele e na região abdominal.
Dilatação arteriolar no músculo esquelético.
 Liberação de ácidos graxos do tecido adiposo.
Noradrenalina 
Outro hormônio que também é secretado pelas glândulas suprarrenais é a noradrenalina. Esse neurotransmissor é um precursor da adrenalina, ou seja, ele aparece antes da adrenalina ser metabolizada. A noradrenalina também pode ser usada em casos de choque anafilático, de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFF) a noradrenalina tem um efeito menos potente do que o da adrenalina.
Esses neurotransmissores são muito parecidos, possuem as mesmas propriedades farmacológicas, suas diferenças são principalmente em relação a quais receptores elas estimulam. De acordo com o CFF a noradrenalina é menos eficaz para estimular o receptor Beta-2 e é tão potente quanto a adrenalina para estimular o receptor Beta-1.
A noradrenalina é liberada em doses mais ou menos constantes pela medula adrenal, independentemente da liberação de adrenalina. Sua principal função é manter a pressão sanguínea em níveis normais.
Cortisol
O cortisol é um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais, que estão localizadas acima dos rins. O cortisol servepara ajudar o organismo a controlar o estresse, reduzir inflamações, contribuir para o funcionamento do sistema imune e manter os níveis de açúcar no sangue constantes, assim como a pressão arterial.
Os níveis de cortisol no sangue variam durante o dia porque estão relacionados com a atividade diária e a serotonina, que é responsável pela sensação de prazer e de bem-estar. Assim, os níveis de cortisol basal no sangue, geralmente, são maiores de manhã ao acordar, de 5 a 23 mcg/dL, e depois vão diminuindo ao longo do dia para 3 a 16 mcg/dL, sendo que em pessoas que trabalham à noite os níveis se invertem.
O cortisol alto no sangue pode originar sintomas como perda de massa muscular aumenta peso ou diminuição de testosterona ou ser indicativo de problemas, como a Síndrome de Cushing, por exemplo.
Já o cortisol baixo pode originar sintomas de depressão, cansaço ou fraqueza ou ser indicativo de problemas, como a Doença de Addison, por exemplo.
REFERENCIAS
http://www.mundovestibular.com.br/articles/1144/1/HORMONIOS/Paacutegina1.html
http://www.todabiologia.com/anatomia/hormonios.htm
http://www.elsimarcoutinho.com/implantes-hormonais/o-que-sao-hormonios/#target
https://www.portaleducacao.com.br/medicina/artigos/52758/a-diferenca-entre-noradrenalina-e-adrenalina

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