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METODOLOGIA APOSTILA

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METODOLOGIA 
DA PESQUISA 
 
Lenita de Freitas Tallarico 
Mensagem 
“Cuidado com gente que não têm dúvida. Gente que não têm dúvida não 
é capaz de inovar. De reinventar, não é capaz de fazer de outro modo. 
Gente que não tem dúvida só é capaz de repetir. Cuidado com gente cheia 
de certeza. Num mundo de velocidade e mudança, imagine se você ou eu 
somos cheios de certeza a dificuldade que isso nos carrega. (...) Num 
mundo competitivo, para caminhar para a excelência é preciso fazer o 
melhor, no lugar de, vez ou outra, contentar-se com o possível. E isso 
exige humildade e exige que coloquemos em dúvida as práticas que já 
tínhamos. (...) De onde vem a palavra “humilde”? De húmus, que é terra 
fértil e, na origem significa o “solo sob nós”. Em outras palavras, húmus 
é o nível em que nós estamos. A palavra “humildade” é a mesma da 
origem húmus, da qual deriva “humano”. Cada homem e cada mulher têm 
o mesmo nível de dignidade, de possibilidade de ação. (...) Qual o 
contrário de humilde? Arrogância. Gente arrogante é gente que acha que 
já sabe, que acha que não precisa aprender... (...) Gente arrogante não 
ouve discordância e não consegue aprender. (...) Arrogância é um perigo 
porque ela altera inclusive a nossa capacidade de aprender com o outro, 
de entrar em sintonia. (...)” (CORTELLA, 2008, p. 29-31). 
Objetivos 
Objetivo Geral: 
 Apresentar os primeiros passos do pesquisador para o 
desenvolvimento de trabalhos técnico-científicos. 
 
Objetivos Específicos: 
• Apresentar as técnicas de pesquisas e os métodos de 
investigação científica. 
• Apresentar o projeto de pesquisa, forma e elementos. 
 CONHECIMENTO 
 
O conhecimento é o ato de adquirir informações e dados 
sobre um determinado assunto. Ele pode ser motivado 
pela necessidade de conhecer algo ou saber sobre ele, 
bem como por curiosidade de conhecer/identificar o 
procedimento, histórico, as características, o 
funcionamento, entre outros, de um fato. Assim, 
conhecimento “É um processo de reflexão crítica cujo 
objetivo é o desvelamento de um objeto.” (BARROS; 
LEHFELD, 2000). 
Convencionalmente, o conhecimento é tipificado em: 
conhecimento popular/empírico, filosófico, 
religioso/teológico e científico. Contudo, levando-se em 
conta outros referenciais e procedimentos possíveis, ainda 
é viável encontrar outros tipos para essa divisão. Os tipos 
de conhecimento podem coexistir em um mesmo sujeito 
da cognição. Um cientista voltado para o estudo da 
biologia, por exemplo, pode ser praticante de uma 
religião, ter afinidades com um sistema filosófico e ter 
como guia de sua vida cotidiana conhecimentos 
provenientes do senso comum. 
CONHECIMENTO MÍTICO 
 
O conhecimento mítico busca o entendimento da realidade 
com base no sobrenatural e na tradição. É um tipo de 
conhecimento que faz uso da intuição para explicar a 
realidade, as origens e a cosmologia de um grupo. 
O conhecimento mítico, assim como os demais tipos de 
conhecimento, cria uma representação do real, atribuindo 
sentido, significado para as manifestações da natureza e 
para as tradições culturais. A crença em seres fantásticos, 
em simbiose com o meio ambiente e com os ancestrais 
explica o funcionamento do social e do natural. 
CONHECIMENTO POPULAR/EMPÍRICO 
 
O conhecimento popular/empírico também pode ser 
designado de vulgar ou de senso comum. Porém, nesse tipo 
de conhecimento, a maneira de conhecer ocorre de forma 
superficial por informações ou por experiência casual. 
É desenvolvido, principalmente, por meio dos sentidos e não 
tem a intenção de ser profundo, sistemático e infalível. 
Usualmente, é adquirido por acaso ou pelas tradições ou 
transmitido de geração para geração, não passando pelo crivo 
dos postulados metodológicos. 
O conhecimento popular/empírico é adquirido 
independentemente de estudos, de pesquisas, de reflexões ou 
de aplicações de métodos. Entretanto, pode tornar-se 
científico, desde que passe pelas exigências dos pares de uma 
comunidade científica. 
CONHECIMENTO RELIGIOSO/TEOLÓGICO 
 
O conhecimento religioso/teológico (do grego theos, que 
significa Deus, e logos, que significa tratado/discurso) está 
relacionado com a fé e a crença divina. Apresenta verdades 
indiscutíveis e infalíveis. O que funda o conhecimento religioso/ 
teológico é a fé, não sendo necessário ter evidências para crer. 
Apoia-se em doutrinas que contêm proposições sagradas, 
valorativas, as quais foram ou são reveladas pelo sobrenatural, 
pelo divino e, por esse motivo, tais proposições são consideradas 
infalíveis, indiscutíveis e exatas, por consistirem em revelações 
da divindade, do sobrenatural.. No conhecimento 
religioso/teológico, um corpo coerente de crenças pode se 
transformar em religião. Já a religião é o uso de forma 
sistematizada e institucionalizada dessas crenças. 
CONHECIMENTO ESTÉTICO/ARTÍSTICO 
 
A visão positivista de conhecimento colocou no topo da 
hierarquia a ciência. Com as visões contemporâneas de saber, 
têm sido resgatados saberes e fazeres que ajudam a entender a 
realidade e explicar as relações sociais e fenômenos naturais. A 
arte tem sido elevada à categoria de conhecimento validado 
para esses entendimentos e explicações. 
O conhecimento estético ou artístico, baseado em sentimentos, 
emoções, criatividade e intuição possibilitam conhecer e lançar 
possibilidades de interpretação do real. 
O cientista também está imerso e é influenciado por sua 
referências sobre arte e estética. Assim, o conhecimento 
artístico traduzido nas obras de arte é expressão de um 
contexto histórico cultural específico. 
CONHECIMENTO FILOSÓFICO 
 
O conhecimento filosófico pode ser entendido como resultado 
do esforço racional, sistemático e lógico de busca de 
conhecimento sem recorrer à experimentação. De acordo com 
Fachin (2003), o conhecimento filosófico busca ser o guia para 
a reflexão e conduz à elaboração de princípios e de valores 
universais válidos. É a razão que permite a coordenação, a 
análise e a síntese em uma visão clara e ordenada. 
 
 “o conhecimento filosófico conduz à reflexão crítica sobre os 
fenômenos e possibilita informações coerentes. Seu objetivo é 
o desenvolvimento funcional da mente, procurando educar o 
raciocínio” 
CONHECIMENTO TÉCNICO 
É a aplicação das outras formas de conhecimento para 
solução de problemas e transformação da realidade. É 
baseado na objetividade operacional da aplicação do saber 
fazer a um determinado contexto. Tem como objeto o 
domínio do mundo e da natureza. É especializado e 
específico e se esmera na aplicação de todos os outros 
saberes que lhe podem ser úteis. Trata-se de um tipo de saber 
que auxilia o ser humano a agir no mundo, levando-os às 
mais diversas atividades visando à produção técnica da vida. 
(CORREIA, 2009). 
Nos atuais paradigmas do conhecimento, a construção de 
saberes voltados para as necessidades do mercado torna-se 
um diferencial competitivo. Nesse sentido, a produção 
técnico-científica, focada no saber fazer, constitui-se como 
uma regra para a inovação e aplicação de soluções práticas 
das organizações e da sociedade como um todo. 
CONHECIMENTO CIENTÍFICO 
 
O conhecimento científico procura desvelar os fenômenos: 
suas causas e as leis que os regem. Considera-se, assim, que o 
objeto da ciência é o universo material, físico, perceptível 
pelos órgãos dos sentidos ou pelos aparelhos investigativos. 
De acordo com Fachin (2003, p.12), “[...] a literatura 
metodológica mostra que o conhecimento científico é 
adquirido pelo método científico e, sem interrupção, podeser 
submetido a testes e aperfeiçoar-se, reformular-se ou até 
mesmo avantajar-se mediante o mesmo método.” 
CONHECIMENTO CIENTÍFICO 
 
Para que um conhecimento adquira o status de 
científico, deve seguir alguns critérios internos: 
coerência (ausência de contradições); consistência 
(capacidade de resistir a argumentos contrários); 
originalidade (não ser tautologia); relevância (esperasse 
que traga alguma contribuição ao conhecimento 
acumulado pela comunidade científica); objetividade 
(capacidade de reproduzir a realidade como ela é, e não 
como o cientista gostaria que fosse - evitar formulações 
ideológicas). 
CONHECIMENTO CIENTÍFICO 
 
Possui algumas características de consenso da literatura 
especializada. Dentre elas, se destacam as seguintes: 
• Real – lida com ocorrências, fatos, isto é, com toda forma 
de existência que se manifesta de algum modo; 
• Contingente – suas proposições ou hipóteses têm a sua 
veracidade ou falsidade conhecida por meio da 
experimentação, e não pela razão, como ocorre no 
conhecimento filosófico; 
• Sistemático – saber ordenado logicamente, formando um 
sistema de ideias (teoria), e não conhecimentos dispersos e 
desconexos; 
• Verificável – as hipóteses que não podem ser comprovadas 
não pertencem ao âmbito do conhecimento científico; 
• Falível – não é definitivo, absoluto ou final; 
• Aproximadamente exato – novas proposições e o 
desenvolvimento de novas técnicas podem reformular o acervo 
de teoria existente; 
• Objetivo – procura as estruturas universais e necessárias das 
coisas investigadas; 
• Generalizador – reúne individualidades, percebidas como 
diferentes, sob as mesmas leis, os mesmos padrões ou critérios 
de medida, mostrando que possuem a mesma estrutura; 
• Racional – procura, assim, apresentar explicações racionais, 
claras, simples e verdadeiras para os fatos, opondo-se ao 
espetacular, ao mágico e ao fantástico; 
• Previsível – busca demonstrar e provar os resultados obtidos 
durante a investigação, graças ao rigor das relações definidas 
entre os fatos estudados; a demonstração deve ser feita não só 
para verificar a validade dos resultados obtidos, mas também 
para prever racionalmente novos fatos como efeitos dos já 
estudados. 
 
Ciência 
 Investigação racional ou 
estudo da natureza, 
direcionado à 
descoberta da verdade. 
 
De acordo com o 
método científico é um 
processo de avaliar o 
conhecimento empírico. 
Conceitos Preliminares 
 Conceito de Metodologia 
Metodologia etimologicamente deriva do grego meta que 
significa “ao largo”; odos “caminho”; logos “discurso, estudo” e 
relaciona-se com a epistemologia (conhecimento). 
 
• É o caminho, a direção para um rigor científico. Oferece 
trilhas, normas, regras e hábitos que orientam no caminho da 
pesquisa científica. 
 
• Quando aplicada, consiste em um conjunto de 
procedimentos utilizados que examina, estuda e avalia 
métodos e técnicas de pesquisa. E também gerar ou verificar 
vários métodos disponíveis, que conduzam à captação e/ ou 
processamento de informações relacionados a problemas de 
investigação. 
 
(BARROS; LEHFELD, 2007) 
Conceito de Método 
Método methodos (meta-hodós ou méthodos) = 
caminho, procedimento para se chegar a um fim ou 
conhecer algo desejado. 
 
-Quando aplicado a pesquisa: é um conjunto de regras 
básicas para desenvolver uma experiência a fim de 
produzir novo conhecimento, bem como corrigir e 
integrar conhecimentos pré-existentes. 
 
Nada mais é do que a lógica aplicada à ciência. 
 
Todas as ciências caracterizam-se pela utilização de 
métodos científicos; em contrapartida, nem todos os 
ramos de estudo que empregam estes métodos são 
ciências. 
Método Científico 
É a alma da teoria. 
 
Portanto, não se inventa um método, pois ele depende do 
objeto de investigação (objeto de pesquisa). 
 
• Método científico: segue o caminho da dúvida 
sistemática, metódica e não se confunde com a dúvida 
universal dos céticos, cuja solução é impossível. 
• Toda investigação nasce de algum problema 
observado ou sentido. 
• Aproveita a observação, a descrição, a comparação, a 
análise e a síntese, além dos processos mentais de 
dedução e indução, comuns a todo tipo de 
investigação, seja experimental ou racional. 
(CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007) 
Resumo - Esquema dos Conceitos 
 Processos 
 Conhecer- agir 
Ciência Metodologia Métodos e intervir 
 na realidade 
 Técnicas 
 
Ciência: Forma especial de conhecimento da realidade empírica. É um 
conhecimento racional, metódico e sistemático, capaz de ser submetido à 
verificação. Busca o conhecimento sistemático do universo. Não é 
produto de um processo meramente técnico, mas do espírito humano. 
 
Metodologia (método): Estuda. Descreve. Explica. Interpreta. 
Compreende e Avalia. 
 
Método: Forma ordenada de proceder ao longo de um caminho. Conjunto 
de processos ou fases empregadas na investigação, na busca do 
conhecimento. 
(BARROS; LEHFELD, 2007) 
Conceito de Pesquisa 
Pesquisa é o procedimento racional e sistemático que tem objetivo 
de buscar sentido, procurar investigar e proporcionar respostas aos 
problemas sobre um fenômeno ou objeto proposto pelo pesquisador. 
 
Pesquisa Científica é a realização concreta de uma investigação 
planejada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas 
metodológicas. 
 
• É objetiva e sistematizada, porque utiliza-se método específico 
de abordagem de um problema em estudo para obter 
conhecimento, caracterizando assim o aspecto científico de uma 
pesquisa. 
 
• Atém-se apenas à realidade empírica, ao que existe e que está o 
alcance da experiência. 
 
• Possui forma específica para comunicar o conhecimento. 
(RUDIO, 1999; VIANNA, 2001; GIL, 2002; ACEVEDO; NOHARA, 2006; RUIZ, 2006) 
Processos para Realizar 
Pesquisa Científica 
 
 observação dos fenômenos; 
 análise dos elementos constitutivos desses 
fenômenos, com a finalidade de estabelecer 
relações quantitativas entre eles; 
 indução de certo número de hipóteses; 
 verificação das hipóteses aventadas por intermédio 
de experiências; 
 generalização do resultado das experiências para 
casos similares; 
 confirmação das hipóteses, obtendo-se, a partir 
delas, leis gerais. 
Processo de Pesquisa Científica 
 
É obrigatório: efetuar em um estudo científico o capítulo da 
Revisão da Literatura com um resumo da teoria sobre o 
fenômeno, objeto da investigação. 
 
É necessário a interação dos elementos: 
• (1) questão básica investigada (pergunta ou problema); 
 
• (2) fenômenos sendo abordados (eventos ou objetos); 
 
• (3) sistemas conceituais utilizados para interpretar os 
fenômenos (a teoria); 
 
• (4) métodos para coletar dados (registros e transformações 
dos dados). 
(MOREIRA, 1990) 
Conceito de Teoria 
Teoria é um conjunto de afirmações e generalizações em 
forma de lei, sistematicamente relacionadas e passíveis de 
serem empiricamente testadas. 
 
Para os autores, o propósito da teoria é: 
 
• aumentar a compreensão científica, por meio de 
estruturas sistematizadas, que são capazes de explicar e/ou 
predizer os fenômenos. 
 
• testar empiricamente a fim de serem: 
• (1) certificadas por diferentes pesquisadores;• (2) explicar e predizer fenômenos do mundo real; 
 
• (3) diferenciar-se de esquemas puramente analíticos. 
 
(RUDNER, 1966 apud ACEVEDO; NOHARA, 2006) 
Essencial ao Pesquisador 
Conhecer a teoria sobre o fenômeno, objeto da investigação 
científica. 
 
Portanto, a teoria: 
• (1) resume e explica os fatos; 
 
• (2) apresenta a relação entre fatos estudados; 
 
• (3) classifica e sistematiza os fatos da realidade empírica; 
 
• (4) orienta a seleção dos fatos a serem estudados; 
 
• (5) indica lacunas no conhecimento; 
 
• (6) resume o que a ciência já sabe sobre o objeto estudado; 
 
• (7) prevê novos fatos e relações; 
 
• (8) orienta a construção das hipóteses da investigação. 
(LAKATOS, 1992) 
Construção do futuro pesquisador 
QUALIDADES MORAIS 
OU VIRTUDES 
QUALIDADES 
INTELECTUAIS E SOCIAIS 
• Paciência. 
• Persistência. 
• Consciência. 
• Responsabilidade. 
• Ética. 
• Coragem. 
• Humildade. 
 
• Conhecimento do assunto a ser 
pesquisado. 
• Curiosidade. 
• Criatividade. 
• Integridade intelectual. 
• Atitude autocorretiva. 
• Sensibilidade social. 
• Intuição. 
• Imaginação disciplinada. 
• Confiança na experiência. 
(GIL, 2002; VIANNA, 2001) 
Tipos de Pesquisas Científicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
A pesquisa pode ser classificada segundo as formas de 
estudo do objeto de pesquisa, neste caso usa-se os tipos de 
pesquisas: 
 
 
• Descritiva 
 
 
• Experimental 
 
• Quase-Experimental 
 
• Pesquisa-Ação 
 
• Laboratorial 
 
• Bibliográfica 
 
• Documental 
 
• De Campo • Quantitativa 
• Quanlitativa 
• Técnicas de Observação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Descritivo: descrever as características de determinada 
população ou fenômeno, ou estabelecer as relações entre 
variáveis e fatos. 
• Aplicação: Não há interferência do pesquisador; 
descreve-se o objeto da pesquisa, ou deve-se descobrir a 
freqüência com que o fenômeno ocorre, bem como a sua 
natureza, características, causas, relações e conexões 
com outros fenômenos. 
 
 OBS: O tipo de pesquisa que se classifica como "descritiva", 
tem por premissa buscar a resolução de problemas melhorando 
as práticas por meio da observação, análise e descrições 
objetivas, através de entrevistas com peritos para a 
padronização de técnicas e validação de conteúdo. 
 
 (RUIZ, 2006; BARROS; LEHFELD, 2007; MARTINS, 1994; THOMAS; 
NELSON; SILVERMAN, 2007) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pesquisa descritiva usa padrões textuais como, por exemplo, 
questionários para identificação do conhecimento. 
 
 Tem por finalidade observar, registrar e analisar os fenônemos 
sem, entretanto, entrar no mérito de seu conteúdo. 
 
 Na pesquisa descritiva não há interferência do investigador, 
que apenas procura perceber, com o necessário cuidado, a 
freqüência com que o fenômeno acontece. 
 
 É importante que se faça uma análise completa desses 
questionários, formulários ou entrevistas para que se chegue a 
uma conclusão. 
 
(RUIZ, 2006; BARROS; LEHFELD, 2007; MARTINS, 1994; THOMAS; 
NELSON; SILVERMAN, 2007) 
Pesquisa Descritiva engloba outros três 
tipos de pesquisas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Bibliográfica: estudo para conhecer as contribuições 
científicas sobre determinado assunto, cujo objetivo é 
recolher, selecionar, analisar e interpretar as contribuições 
teóricas já existentes sobre um assunto. 
 
• Documental: reunir, classificar e distribuir documentos de 
todos os gêneros dos diferentes domínios da atividade 
humana. 
 
• De Campo: corresponde à coleta direta de informação no 
local onde ocorrem os fenômenos. 
(BARROS; LEHFELD, 2007; MARTINS, 1994) 
 
Pesquisa Bibliográfica 
 
 
(BARROS; LEHFELD, 2007) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pesquisa Bibliográfica: efetua-se procurando resolver um 
problema ou adquirir conhecimento a partir do emprego 
predominante de informações advindas de material gráfico, sonoro e 
informatizado. 
• Com esse tipo de pesquisa pode-se: construir trabalhos 
inéditos daqueles que pretendem rever, reanalisar, interpretar e 
criticar considerações teóricas, paradigmas e/ ou criar novas 
proposições de explicação de compreensão dos fenômenos das 
diferentes áreas do conhecimento. 
Para realizá-la: deve-se fazer levantamento dos temas e dos tipos 
de abordagem já trabalhados por outros estudiosos, assimilando 
conceitos já publicados e explorá-los. 
É relevante:levantar e selecionar conhecimentos já catalogados em 
bibliotecas, editoras, Internet, videotecas etc. 
Passos para a Pesquisa Bibliográfica 
 
 
(BARROS; LEHFELD, 2007) 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Tema - Problema. 
2) Determinar Hipóteses - solução imaginada para o 
problema de pesquisa. 
3) Levantamento Bibliográfico. 
4) Documentação e registro das informações pertinentes ao 
tema-problema. 
 
Levantamento Bibliográfico 
Abrange a leitura, análise e interpretação de livros, 
periódicos, documentos mimeografados ou xerocopiados, 
mapas, fotos, manuscritos, etc. 
 
Todo material recolhido deve ser submetido a uma triagem, a 
partir da qual é possível estabelecer um plano de leitura. 
 
Trata-se de uma leitura atenta e sistemática que se faz 
acompanhar de anotações e fichamentos que, eventualmente, 
poderão servir à fundamentação teórica do estudo. 
 
Levantamento Eletrônico 
É a Pesquisa realizada na Internet – também comumente 
utilizado para descrever a ação de qualquer busca realizada 
por meio da internet. 
 
 
Pesquisa Documental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pesquisa Documental: o método da Pesquisa Documental 
vale-se de documentos originais, que ainda não receberam 
tratamento analítico por nenhum autor. Assim, esta pesquisa 
não se confunde com a bibliográfica. 
É comum, na produção de monografias da área da 
Comunicação, coletarmos dados em documentos bastante 
diversificados: 
- documentos institucionais conservados em arquivos; 
- documentos institucionais de uso restrito; 
- documentos pessoais, como cartas e e-mails; 
- fotografias, vídeos, gravações; 
- leis, projetos, regulamentos, registros de cartório; 
- catálogos, listas, convites, peças de comunicação; 
- instrumentos de comunicação institucionais. 
 
 
Pesquisas de Campo 
(RUIZ, 2006; BARROS; LEHFELD, 2007) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pesquisa de Campo: consiste em observar os fatos ou fenômenos 
como ocorrem, na coleta de dados e registro de variáveis relevantes 
para análise. 
• Não permite isolar e controlar as variáveis relevantes. Mas, 
permite estabelecer relações entre determinadas condições 
(variáveis independentes) e, em outros eventos (variáveis 
dependentes), observadas e comprovadas. 
Para realizá-la: deve-se realizar a pesquisa bibliográfica sobre o 
assunto em referência, informando a situação atual do problema, e 
sobre as opiniões reinantes. Com isso será possível estabelecer o 
modelo teórico inicial de referência, auxiliar no estabelecimento das 
variáveis e na elaboração do plano geral da pesquisa. 
É relevante: determinar as técnicas de coleta de dados, as fontes de 
amostragem significativas para a conclusão. Também estabelecer as 
técnicas de registro desses dados e a técnica de análise posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A pesquisa de campo procede à observação de fatos e 
fenômenos exatamente como ocorrem no real, à coleta 
de dados referentes aos mesmos e, finalmente,à análise 
e interpretação desses dados, com base numa 
fundamentação teórica consistente, objetivando 
compreender e explicar o problema pesquisado. 
Ciência e áreas de estudo, como a Antropologia, 
Sociologia, Psicologia Social, Psicologia da Educação, 
Pedagogia, Política, Serviço Social, usam 
freqüentemente a pesquisa de campo para o estudo de 
indivíduos, grupos, comunidades, instituições, com o 
objetivo de compreender os mais diferentes aspectos de 
uma determinada realidade. 
Como qualquer outro tipo de pesquisa, a de campo 
parte do levantamento bibliográfico. 
(FRANCO, 1985 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como qualquer outro tipo de pesquisa, a de campo parte 
do levantamento bibliográfico. 
Exige também a determinação das técnicas de coleta de 
dados mais apropriadas à natureza do tema e, ainda, a 
definição das técnicas que serão empregadas para o 
registro e análise. 
Dependendo das técnicas de coleta, análise e 
interpretação dos dados, a pesquisa de campo poderá ser 
classificada como de abordagem predominantemente 
quantitativa ou qualitativa. 
Em pesquisa cuja abordagem é basicamente 
quantitativa, o pesquisador se limita à descrição factual 
deste ou daquele evento, ignorando a complexidade da 
realidade social. 
 
Passos para a Pesquisa de Campo 
 
 
(MARCONI; LAKATOS, 2007RUIZ, 2006; MARTINS, 1994) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas para a coleta de dados: 
1) Entrevista: processo pelo qual ocorre a interação social 
entre duas pessoal, sendo uma delas o entrevistador, cujo 
objetivo é obter informações por parte do outro, o 
entrevistado. 
• Aplicação: consiste em um diálogo para colher da fonte 
pesquisada (entrevistado) informações relevantes para a 
pesquisa em andamento. 
• Procedimento na Coleta de dados: utiliza-se um elenco de 
questões ou não, como também os equipamentos como: 
gravador, filmadora e outros materiais e necessários. 
 
Passos para a Pesquisa de Campo 
 
 
(MARCONI; LAKATOS, 2007; RUIZ, 2006) 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Questionário: consiste em elaborar um elenco de questões 
e/ ou itens com clareza e sem ambigüidades e entregar 
para o informante que responderá por escrito. 
• Vantagem sobre a entrevista: garante o anonimato. 
E também pode ser aplicado ao mesmo tempo a um 
número maior. 
 
3) Formulário: é uma espécie de questionário, mas é o 
próprio pesquisador que preenche as respostas do 
informante. 
Vantagem: permite esclarecimentos verbais e adicionais e 
pode ser aplicado em informantes analfabetos. 
 
Passos para a Pesquisa de Campo 
 
 
(MARCONI; LAKATOS, 2007; RUIZ, 2006) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos resultados, após a coleta de dados: 
• Efetuar o trabalho de tabulação, elaboração de gráficos, 
quadros, mapas. 
• Definir o método estatístico (quantitativo ou qualitativo) 
para realizar análises, interpretações e conclusões de caráter 
indutivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Abordagem quantitativa preocupa-se com quantificação de 
dados, utilizando para isto recursos e técnicas estatísticas; é 
muito utilizada em pesquisas descritivas, pois se procura 
descobrir e classificar a relação entre variáveis ou em pesquisas 
conclusivas, no qual se buscam relações de causalidade entre 
eventos . 
 
Mais comum a utilização de questionários e formulários. 
 
Apresentação dos dados coletados geralmente são em gráficos, 
tabelas, quadros, utilizando-se de procedimentos estatísticos para 
evidenciar os dados obtidos com a pesquisa. 
(OLIVEIRA, 1999 
Abordagem Quantitativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
•Abordagem qualitativa tem sido freqüentemente utilizada 
em estudos voltados para a compreensão da vida humana em 
grupos, em campos como sociologia, antropologia, psicologia, 
dentre outros das ciências sociais. 
 
Esta abordagem tem tido diferentes significados ao longo da 
evolução do pensamento científico, mas se pode dizer, 
enquanto definição genérica, que abrange estudos nos quais se 
localiza o observador no mundo, constituindo-se portanto, 
num enfoque naturalístico e interpretativo da realidade. 
 
Utiliza-se do recurso da entrevista e geralmente apresenta-se 
os dados coletados evidenciando -se as informações dos 
participantes da pesquisa em quadros analíticos com as 
devidas interpretações ou, simplesmente, transcrições das 
informações coletadas. 
(DENZIN; LINCOLN, 2000 
Abordagem Qualitativa 
Tipos de Métodos e Técnicas científicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Experimental: aqueles em que as variáveis 
são manipuladas de maneira pré-estabelecidas 
e seus efeitos são controlados. 
 
• Quase-Experimental: investigações sem 
controle sobre todas as variáveis 
intervenientes. 
 
• Pesquisa-Ação: pesquisa social com base 
empírica que se realiza associando uma ação 
com a resolução de problemas envolvidos de 
modo cooperativo ou participativo. 
 
(RUIZ, 2006; BARROS; LEHFELD, 2007; MARTINS, 1994) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Experimental: aqueles em que as variáveis são 
manipuladas de maneira pré-estabelecidas e seus 
efeitos são controlados. 
 
• Quase-Experimental: investigações sem 
controle sobre todas as variáveis intervenientes. 
 
• Pesquisa-Ação: pesquisa social com base 
empírica que se realiza associando uma ação 
com a resolução de problemas envolvidos de 
modo cooperativo ou participativo. 
(RUIZ, 2006; BARROS; LEHFELD, 2007; MARTINS, 1994) 
Pesquisas de Laboratório 
 
 
(RUIZ, 2006) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pesquisa de Laboratório: consiste também em realizar a 
pesquisa bibliográfica prévia. 
• Não se realiza em um ato, mas se desenvolve ao 
longo de um processo ordenado que percorre etapas 
bem definidas. 
 
Para realizá-la: como o método experimental constitui o 
método-padrão da pesquisa científica. 
 
É relevante observar os seguintes passos: a observação, 
a hipótese, a experimentação, a indução ou a aplicação da 
conclusão permitindo previsões e domínio da natureza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comumente, este tipo de pesquisa é confundido com 
pesquisa experimental, o que é um equívoco. 
 
 
 
Embora a maioria das pesquisas de laboratório seja 
experimental, muitas vezes as ciências humanas e sociais 
lançam mão de pesquisa de laboratório sem que se trate 
de estudos experimentais. 
 
 
 
Na verdade, o que caracteriza a pesquisa de laboratório é 
o fato de que ela ocorre em situações controladas, 
valendo-se de instrumental específico e preciso. 
 
 
Tais pesquisas, quer se realizem em recintos fechados ou 
ao ar livre, em ambientes artificiais ou reais, em todos os 
casos, requerem um ambiente adequado, previamente 
estabelecido e de acordo com o estudo a ser realizado. 
Modelo do projeto de pesquisa 
Como a pesquisa diferencia-se uma das outras, seja pela 
área da pesquisa ou objetivos: 
• Não há como fixar um único modelo para a redação. 
• A ordem não precisa ser rígida, mas deve atender as 
finalidades estabelecidas. 
• Quando se faz trabalho científico deve dividir em três 
partes: 
•Elementos pré-textuais. 
•Elementos textuais. 
•Elementos pós-textuais. 
(GIL, 2002; VIANNA, 2001) 
Modelo do projeto de pesquisa 
• ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS: 
•APRESENTAÇÃO: capa, contracapa ou folha de 
rosto, lista de ilustrações e sumário. 
•ELEMENTOS TEXTUAIS: 
•INTRODUÇÃO: tema delimitado, justificativa, 
problema, hipóteses e objetivos. 
• EMBASAMENTO TEÓRICO: teoria de base,definição dos termos e revisão da literatura. 
• METODOLOGIA: tipo de pesquisa, população e 
amostra, coleta de dados, análise dos dados. 
(GIL, 2002; VIANNA, 2001) 
Modelo do projeto de pesquisa 
• ELEMENTOS TEXTUAIS: 
•CRONOGRAMA 
• SUPRIMENTOS E EQUIPAMENTOS 
•ORÇAMENTO FINANCEIRO: custo pessoal ou 
material. 
•ELEMENTOS PÓS -TEXTUAIS: 
• REFERÊNCIAS: bibliográficas ou eletrônicas. 
• APÊNDICES. 
•ANEXOS. 
(GIL, 2002; VIANNA, 2001) 
Conceito de Monografia 
Monografia etimologicamente significa mónos “um só”; 
graphein “escrever”. 
 
• Trata-se de um trabalho científico escrito cuja 
abordagem é fruto de pesquisa científica, que tem a 
característica da unicidade do tema (um único assunto), 
para responder à questão central da investigação. 
 
• Sua finalidade é por meio de método científico alcançar 
com profundidade e, não extensão, o grau acadêmico do 
trabalho. 
(ACEVEDO; NOHARA, 2006) 
Conceito de Artigo 
Artigo científico são pequenos estudos, porém completos em 
si mesmo; tratam de uma questão verdadeiramente científica, 
mas não constituem-se em matéria de um livro. 
 
• Trata-se de textos que tem autoria declarada, cuja 
dimensão é reduzida, porém completos que discutem 
problemas científicos ou relatam informações e resultados 
de uma pesquisa de maneira clara e concisa. 
 
• Sua finalidade é apresentar resultados de pesquisas e 
podem ser publicados em jornais, revistas ou períodos 
especializados. 
 
(LAKATOS; MARCONI, 2001) 
Artigos Científicos 
O que podem Trazer? 
• Podem trazer: resultados de pesquisas originais, 
concluídas ou em andamento, sendo estudos pessoais, 
descobertas ou novas soluções para problemas antigos. 
• As abordagens nos artigos devem ser novas, atuais e 
criativas. 
 
Para quem escrever? 
• Deve-se escrever um artigo, considerando o público ao 
qual se destina. 
• O pesquisador deve escrever para o leitor, procurando 
guiá-lo por meio de raciocínios lógicos. 
(LAKATOS; MARCONI, 2001) 
Observações: 
 
As orientações que se seguem são baseados na NBR 
6022/2003 da ABNT, portanto, caso deseje publicar o 
artigo em um periódico específico é importante que seja 
verificado o "Regulamento para Publicação” do periódico 
no qual se pretende publicar. 
 
É extremamente importante se reconhecer o formato 
básico exigido. 
 
O artigo pode ser rejeitado por não se encontrar no 
formato padrão, mesmo que apresente um bom conteúdo. 
Considerações Finais 
Enfim, o projeto de pesquisa é um instrumento utilizado 
pelo pesquisador para planejar a sua pesquisa científica. 
 
Em cada etapa deve-se organizar cuidadosamente as ideias, 
além de obedecer a um elenco de procedimentos 
metodológicos para a realização da pesquisa. 
 
Esses procedimentos iniciam-se com a escolha do tema e 
termina com a redação final, e para isso, deve-se observar 
normas técnicas para a redação conforme ABNT. 
Considerações Finais 
Além disso não existe um único modelo fixo para o projeto 
de pesquisa, este também pode ser redigido em forma de 
texto corrido ou em tópicos. 
 
Mas, há alguns itens que permanecem na estrutura, tais 
como: apresentação, justificativa, problema, objetivos, 
metodologia, embasamento teórico, referências. 
 
E o que muda, são os elementos que estão dentro destes 
tópicos conforme a escolha do tipo ou a finalidade da 
pesquisa. 
REFERÊNCIAS 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. 
Informação e documentação - projeto de pesquisa – 
apresentação. ABNT NBR 15287. 1. ed. Rio de 
Janeiro, 2005. 
 
ACEVEDO, Claudia Rosa; NOHARA, Jouliana Jordan. 
Monografia no curso de administração: guia 
completo de conteúdo e forma: inclui normas da ABNT, 
TCC; TGI, trabalhos de estágio, MBA, dissertações, 
teses. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2006. 
 
AZANHA, José Pires. Uma idéia em pesquisa 
educacional. São Paulo: Edusp 1992. 
 
BASTOS, Lília da Rocha et al. Manual para elaboração de projetos e 
relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias. 4. ed. 
Revisada e Ampliada. Rio de Janeiro: LTC, 1998. 
 
BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de 
Souza. Fundamentos de metodologia científica. 3.ed. São Paulo: 
Pearson Prentice Hall, 2007. 
 
BEUREN, Ilse Maria (Coord.). Como elaborar trabalhos monográficos 
em contabilidade: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 
 
BELLO, Ângela Ales. Introdução à fenomenologia. Bauru, SP: Edusc, 
2006. 
 
DEMO, Pedro. Metodologia cientifica em ciências sociais. São Paulo: 
Atlas 1985. 
 
CERVO, Amado L.; BERVIAM, Pedro A.; SILVA, Roberto da. 
Metodologia científica. 6. ed. Pearson Prentice Hall, 2007. 
CORREIA, Wilson. TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) não é um 
bicho de sete cabeças. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009. 
 
CORTELLA, Mario S. Qual sua obra? 3.ed. Rio de Janeiro: Voze, 2008. 
p. 29 - 31. 
 
FACHIN, Odilia. Fundamentos de metodologia. 4 ed. São Paulo: 
Saraiva, 2003. 
 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia 
do trabalho científico. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1992. 
 
____. Fundamentos da metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 
2005. 
 
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa.3. ed. São 
Paulo: Atlas, 1996. 
 
____. ____. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
 
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnica de 
Pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas 
de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. 6. ed. 2. reimp. 
São Paulo: Atlas, 2007. 
 
MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de 
monografias e dissertações. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1994. 
 
MOREIRA, M. Pesquisa em ensino: o vê epistemológico de Gowin. São 
Paulo: EPU, 1990. 
 
OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer projetos, relatórios, 
monografias, dissertações e teses. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 
 
OLIVEIRA, Silva Luiz. Tratado de metodologia cientifica. São Paulo: 
Pioneiras 1997. 
 
RUDIO, F. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 24 ed. 
Petrópolis- RJ: Vozes, 1999. 
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para 
eficiência nos estudos. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2006. 
 
VIANNA, Ilca Oliveira de A. Metodologia do trabalho 
científico: um enfoque didático da produção científica. São 
Paulo: E.P.U., 2001.

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