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Caso Concreto 1 Português Instrumental

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PORTUGUÊS INSTRUMENTAL - CCJ0129
Título
Caso Concreto - Semana 1
Descrição
Caso Concreto
Desenvolvimento
1 - Leia o poema abaixo e acentue corretamente todas as palavras proparoxítonas.
A rosa de Hiroxima
(Vinicius de Moraes)
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Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada
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2 - Explique por que a palavra ‘creem' não está acentuada na imagem.
R= Não se acentua mais as palavras com ‘’ee’’ e ‘’oo’’.
                                                                                                   
3 -  Todas as placas abaixo reproduzidas possuem palavras que não foram acentuadas de forma correta. Identifique-as e reescreva as placas, indicando a regra de acentuação que não foi observada.
                                     
           
               
    
Obras a 1000m. Não leva acento porque se trata de uma preposição.
Móveis, porque é uma palavra proparoxítona terminada em i(s).
Voo, porque não se acentua mais palavras com ‘’ee’’ e ‘’oo’’.
Passeio a cavalo, não há crase pois não ocorreu o encontro de 2 vogais.
Está correta.
Melancia, porque é uma palavra proparoxítona no singular.
4 - Forme as palavras, aplicando as regras de utilização do hífen.
�
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pseudo + herói (pseudo-herói)
auto + aprovação (auto aprovação)
ultra + radical (ultra-radical)
super + atleta (superatleta)
anti + caspa (anti caspa)
ante + sala (ante sala)
ex + aluno (ex-aluno)
anti + hemorrágico (anti-hemorrágico)
multi + idiomas (multi idiomas)
anti + inflamatório (anti inflamatório)
neo + socialista (neo socialista)
super + mercado (super mercado)
mega + computador (mega computador)
auto + retrato (auto retrato)
multi + colorido (multicolorido)
contra + regra (contra regra)
circum + mediterrâneo(circum mediterrâneo
auto + observação (auto observação)
co + autor (co autor)
semi + integral (semi integral)
mini + hotel (mini-hotel)
micro + ondas (micro ondas)
auto + análise (auto análise)
pré + natal (pré-natal)
extra + oficial (extra oficial)
pós + data (pós-data)
contra + cheque (contracheque)
extra + classe (extraclasse)
�
5 - Complete o texto abaixo, utilizando corretamente por que / porque / por quê / porquê.
OS PORQUÊS DO PORQUINHO
 
Aconteceu na Grécia!
Era uma vez um jovem porquinho, belo e bom, muito pequenino, cuja vida foi dedicada à procura dos _porquês_ da floresta. Tal porquinho, incansável em sua busca, passava o dia percorrendo matas, cavernas e savanas perguntando aos bichos e aos insetos que encontrava pelo caminho todos os tipos de __porquês__ que lhes viessem à cabeça.
- __Por que__ você tem listras pretas se os cavalos não as têm? - perguntava gentilmente o porquinho às zebras.
- Pernas compridas __por quê__, se outros pássaros não as têm? - indagava às siriemas, de forma perspicaz. - __Por que__ isso? _Por que_aquilo?
Era um festival de _porquês_, dia após dia, ano após ano, sem que ele encontrasse respostas adequadas aos seus questionamentos de porquinho.
Por exemplo, sempre que se deparava com uma abelha trabalhando arduamente, ele perguntava _por quê_. E a pergunta era sempre a mesma: 
- Saberias, por acaso, _por que_ fazes o mel, oh querida abelhinha?
E a abelha, com seus conhecimentos de abelha, sempre respondia assim ao _porquê_:
- Fabrico o mel _porque_ tenho que alimentar a colmeia.
Mas a resposta das abelhas não o satisfazia, _porque_ eram os ursos os maiores beneficiados com aquela atividade.
- Alguma coisa deve estar muito errada, _porque_ eram os ursões que ficavam com quase todo o mel, sem ter produzido um pingo, pensava o porquinho.
Então, valente como os porquinhos de sua época, seguia pela floresta à procura de ursões, fortes e poderosos, ansioso _por que_eles soubessem a resposta. Quando encontrava um, perguntava:
- Senhor, grande e esperto ursão, poderias me dizer a razão e solucionar o _porquê_ da questão?
E alguns ursos, mais exibidos, até tentavam responder, _porque_ de mel eles entendiam muito, mas sobre trabalho... as respostas eram sempre do senso comum de ursão e não resolviam a questão.
- Elas fabricam o mel _porque_ ele é muito gostoso. - diziam uns.
- Elas o fabricam _porque_o mel é delicioso. - diziam outros.
Havia aqueles que se limitavam a olhar feio e, ainda, aqueles que até ameaçavam o pobre porquinho e iam embora, sem dizer _por quê_. Apesar disso, o porquinho seguia em frente.
Um dia - _porque_ toda história têm um dia especial - o porquinho encontrou um oráculo em seu caminho e resolveu elaborar o seu mais profundo _porquê_. Afinal, oráculo é para essas coisas. Então, ele perguntou com sua voz fininha, mas de modo firme e sonoro.
- _Por que_existo?
Houve um profundo silêncio na floresta e o porquinho pensou que aquele _porquê_ nunca seria respondido, afinal.
Mas de repente, o oráculo falou, estrondosamente, _porque_ era oráculo.
- Procure o Sr. Leão, rei da floresta, e pergunte a ele _por que_ você existe. Só ele lhe dará uma resposta adequada.
Então, feliz, animado e saltitante, lá se foi o porquinho à casa do grande e sábio rei da floresta, carregando o seu também grande e sábio _porquê_.
Ao chegar à casa do leão, o porquinho bateu à porta e, quando foi atendido por sua realeza, tratou logo de lascar o seu _porquê_ mais precioso: 
- Sr. Leão, rei dos reis, sábio dos sábios, poderia Vossa Alteza me dizer _por que_ existo?
E o leão, _porque_ era leão, respondeu mais que depressa.
Nhac. _Porque_ é o da história! 
 (http://www.gentequeeduca.org.br/planos-de-aula/introducao-gramatica-com-o-texto-os-porques-do-porquinho)

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