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105710178-LINGUA-PORTUGUESA-5º-ano-com-gabarito

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Prévia do material em texto

1 
 
 
2 
 
 
 
 
FORMAÇÃO PARA OS PROFESSORES 
 
 
 
 DESCRITORES 
 
 Localizar informação explícita em um texto 
 A habilidade que pode ser avaliada por esse item relaciona-se a localização pelo 
aluno de uma informação solicitada, que pode estar expressa literalmente no texto ou 
pode vir manifestar-se por meio de uma paráfrase, isto é, dizer de outra maneira o que 
leu. 
 
 Inferir uma informação implícita em um texto 
 Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer uma 
idéia implícita no texto, ou seja, por meio da identificação de sentimentos que 
dominam as ações externas dos personagens, em um nível mais básico, seja com base 
na identificação do gênero textual e na transposição do que seja real para o 
imaginário. É importante que o aluno apreenda o texto como um todo, para dele tirar 
as informações solicitadas. 
 
 Inferir o sentido de palavra ou expressão a partir do contexto 
 
 
Compromisso com o desenvolvimento da cidade. 
 
Incentivo ao Desenvolvimento da Educação de Goiana - IDEG 
TÓPICO I - PRÁTICA DE LEITURA 
3 
 
 Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno relacionar 
informações, inferindo quanto ao sentido de uma palavra ou expressão no texto, ou 
seja, dando a determinadas palavras o sentido denotativo. 
 
 
 Identificar o tema central de um texto 
 A habilidade que pode ser avaliada por meio deste descritor refere-se ao 
reconhecimento pelo aluno do assunto principal do texto, ou seja, identificar do que 
trata o texto. Para que o aluno identifique o tema, é necessário que ele relacione as 
diferentes informações para construir o sentido global do texto. 
 Distinguir fato de uma opinião 
 Por meio de itens referentes a este descritor, pode-se avaliar a habilidade de o 
aluno identificar, no texto, um fato relatado e diferenciá-lo do comentário que o autor, 
ou o personagem fazem sobre esse texto. 
 
 
 Interpretar textos não-verbais e textos que articulam elementos verbais e 
não-verbais. 
 Por meio de itens referentes a este descritor, pode-se avaliar a habilidade de o 
aluno reconhecer a utilização de elementos gráficos (não-verbais) como apoio na 
construção de sentido e interpretar textos que utilizam linguagem verbal e não verbal 
(texto multissemióticos). 
 
 
DESCRITORES 
 
 Identificar o gênero do texto. 
TÓPICO II – IMPLICAÇÕES DO SUPORTE, DO GÊNERO E/ OU DO 
ENUNCIADOR NA COMPREENSÃO DO TEXTO 
4 
 
 Os gêneros textuais são diretamente ligados às práticas sociais. Alguns exemplos 
de gêneros textuais são carta, bilhete, aula, conferência, e-mail, artigos, 
entrevistas, discurso etc. Assim, um tipo textual pode aparecer em qualquer gênero 
textual, da mesma forma que um único gênero pode conter mais de um tipo 
textual. Uma carta, por exemplo, pode ter passagens narrativas, descritivas, 
injuntivas, etc. 
 
 Identificar a finalidade de diferentes gêneros textuais. 
 As habilidades avaliadas com itens relativos a estes descritores dizem respeito 
ao reconhecimento, por parte do aluno, do gênero ao qual se refere o texto-base, 
identificando desta forma, qual o objetivo do texto: informar, convencer, advertir, 
instruir, explicar, comentar, divertir, solicitar, recomendar etc. 
 
 
 
 
 DESCRITORES 
 
 Estabelecer relação de causa e conseqüência entre partes de um texto. 
 Por meio de itens referentes a este descritor, pode-se avaliar a habilidade de 
o aluno reconhecer os motivos pelos quais os fatos são apresentados no texto, ou 
seja, as relações expressas entre os elementos que se organizam. 
 
 Estabelecer relações lógico-discursivas entre partes de um texto, 
marcadas por locuções adverbiais ou advérbios. 
 A habilidade que pode ser avaliada por este descritor refere-se à identificação 
das relações de coerência (lógico-discursivas) estabelecidas no texto. Essa 
habilidade é avaliada por meio de um texto no qual é solicitada ao aluno a 
identificação de uma determinada relação lógico-discursiva, enfatizada, 
principalmente, por locuções adverbiais e, por vezes, a identificação dos 
elementos que explicam essa relação. 
TÓPICO III – COESÃO E COERÊNCIA 
5 
 
 
 
 Reconhecer relações entre partes de um texto, identificando os recursos 
coesivos que contribuem para sua continuidade (substituições e 
repetições). 
 Diferentes partes de um texto podem estar interligadas por uma expressão 
que se repete literalmente ou que é substituída por um pronome, um hiperônimo, 
por exemplo. Por essas vias, nada no texto está solto. Tudo continua e se articula 
numa rede de relações, de forma que o texto resulta numa unidade, num todo 
articulado e coerente. 
 
 Reconhecer o conflito gerador do enredo e os elementos de uma narrativa. 
O item vinculado a esse descritor deve levar o aluno a identificar um desses 
elementos constitutivos da estrutura da narrativa. Evidentemente, o texto utilizado 
deve ser tipo narrativo. 
 
 
 
 
 DESCRITORES 
 Identificar efeitos de humor no texto. 
 A forma como as palavras são usadas ou a quebra na regularidade de seus usos 
constitui recursos que, intencionalmente, são mobilizados para produzir no interlocutor 
certos efeitos de sentido. Entre tais efeitos, são comuns o efeito de ironia ou aqueles 
outros que provocam humor. Para que a pretensão do autor tenha sucesso, é preciso 
que o interlocutor reconheça tais efeitos. Por exemplo, na ironia, o ouvinte ou leitor 
devem entender que o que é dito corresponde, na verdade, ao contrário do que é 
explicitamente afirmado. 
 
 Identificar efeitos de sentido decorrente do uso de pontuação e outras 
notações. 
TÓPICO IV – RELAÇÕES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E 
EFEITOS DE SENTIDO 
6 
 
 A habilidade que pode ser avaliada por meio de itens referentes a este descritor 
relaciona-se ao reconhecimento, pelo aluno, dos efeitos provocados pelo emprego 
de recursos de pontuação ou de outras formas de notação. O aluno identifica esses 
efeitos da pontuação (travessão, aspas, reticências, interrogação, exclamação, 
entre outros) e notações como tamanho de letra, parênteses, caixa alta, itálico, 
negrito, entre outros sentidos. 
 
 Identificar as marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e/ou o 
interlocutor. 
 Por meio de itens deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno 
identificar quem fala no texto e a quem ele se destina, essencialmente, pela 
presença de marcas lingüísticas ( o tipo de vocabulário, assunto etc), evidenciando, 
também a importância do domínio das variações lingüísticas que estão presente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
TÓPICO I – PRÁTICA DE LEITURA 
 Localizar informação explícita em um texto 
 A habilidade que pode ser avaliada por esse item relaciona-se a localização pelo 
aluno de uma informação solicitada, que pode estar expressa literalmente no texto 
ou pode vir manifestar-se por meio de uma paráfrase, isto é, dizer de outra 
maneira o que leu. 
 O disfarce dos bichos 
 Você já tentou pegar um galhinho seco e ele virou bicho, abriu as asas e voou? 
Se isso aconteceu é porque o graveto era um inseto conhecido como “bicho-pau”. 
Ele é tão parecido com um galhinho, que pode ser 
confundido com o graveto. 
 Existem lagartas que se parecem com raminhos de 
plantas. E há grilos que imitam folhas. 
 Muitos animais ficam com a cor e a forma dos lugares 
em que estão. Eles fazem isso para se defender dos 
inimigos ou capturar outros bichos que servem de alimento. 
 Esses truques são chamados de mimetismo, isto é, imitação. 
 O cientista inglês Henry Walter Bates foi quem descobriu o mimetismo. Ele 
passou 11 anos naselva amazônica estudando os animais. 
MAVIAEL MONTEIRO, JOSÉ. Bichos que usam disfarces para defesa. Folhinha, 6 de Nov. 1993. 
01-O bicho-pau se parece com: 
( A ) florzinha ( C ) folhinha 
( B ) galhinho ( D ) raminho 
 
02- Os insetos que imitam folhas são: 
 ( A ) as lagartas ( C ) as borboletas 
 ( B ) os grilos ( D ) os gafanhotos 
Leia o texto. 
8 
 
 Senhores Pais ou Responsáveis 
 Como é de conhecimento de todos, nossa escola promove habitualmente uma festa 
junina que, neste ano, será realizada no próximo dia 15, a partir das 10h. 
 Haverá barracas de comes e bebe, churrasco, cachorro quente, pipoca, algodão 
doce, quentão, vinho quente e refrigerante. Haverá também barracas para 
divertimentos, especialmente das crianças, pescaria, argolas, tiro ao alvo, coelhinho, e 
todas aquelas brincadeiras tradicionais. 
 Cada uma das classes apresentará uma dança apropriada para a ocasião e, no final, 
após a coroação da Miss Caipira, faremos uma grande quadrilha, com os professores e 
funcionários. 
 Solicitamos a colaboração de pais e alunos. Quanto maior for a arrecadação com a 
venda de votos, oferecimento de prendas e movimentação de barracas, maior será o 
benefício para a escola. Pretendemos ampliar nossa área de esportes, com a 
construção de uma quadra polivalente, o que, sem dúvida, trará benefícios para os 
alunos. 
 Contamos com a participação de todos, 
 Antecipadamente agradece, 
 A Direção 
03-O texto faz um convite para: 
( A ) o aniversário do diretor ( C ) um baile de máscaras 
( B ) a festa junina ( D ) uma reunião de pais e mestres. 
 
O Menino Maluquinho 
Era uma vez um menino maluquinho 
Ele tinha o olho maior que a barriga 
Tinha vento nos pés 
Umas pernas enormes (que davam para abraçar o mundo) 
9 
 
E macaquinhos no sótão 
(embora nem soubesse o que significava 
macaquinho no sótão) 
Ele era um menino impossível 
Ele era muito sabido 
Ele sabia de tudo 
A única coisa que ele não sabia era como ficar quieto. 
 Ziraldo, O MeninoMaluquinho, Círculo do Livro, 1980. 
04- O Menino Maluquinho tinha: 
( A ) pernas enormes e cabelos longos 
( B ) muita sabedoria e braços compridos 
( C ) macaquinhos e braços compridos 
( D ) pernas enormes e muita sabedoria 
 
05- O olho do menino Maluquinho era maior do que: 
( A ) sua barriga. ( C) seus pés. 
( B ) suas pernas. ( D ) suas mãos. 
 
Leia o texto. 
Desde que o astrônomo Galileu Galilei apontou, em 1610, sua luneta em direção a 
Júpiter e descobriu quatro de seus 16 satélites, este planeta tem sido a maior fonte de 
fascínios para os cientistas. 
06- O texto afirma que: 
( A ) em 1610 Galileu Galilei descobriu quatro satélites de Júpiter. 
( B ) Galileu Galilei descobriu os 16 satélites de Júpiter. 
( C ) Júpiter tem sido motivo de preocupação de Galileu Galilei. 
( D ) os 16 satélites de Júpiter foram descobertos em 1610. 
 Fonte: ISTO É, nº 1403, p.43, ago.1996. 
Leia o texto 
10 
 
 
Era uma vez, no mês de janeiro, muitos índios ativos: caçavam, pescavam, 
guerreavam. 
Mas nas tabas não faziam coisa alguma: deitavam-se nas redes e dormiam roncando. 
E a comida? Só as mulheres cuidavam do preparo dela para terem todos o que comer. 
 Uma vez elas notaram que faltava milho no cesto para moer. Que fizeram as 
valentes mulheres? O seguinte: sem medo, enfurnaram-se nas matas, sob um gostoso 
sol amarelo. As árvores rebrilhavam verdes e embaixo delas havia sombra e água 
fresca. Quando saíam de debaixo das copas encontravam o calor, bebiam no reino das 
águas buliçosas. Mas sempre procurando milho porque a fome era daquelas que as 
faziam comer folhas de árvores, mas só encontravam espigazinhas murchas e sem 
graça. Clarice Lispecto 
 
07- De acordo com o texto, quem encontrava as espigazinhas murchas e sem graça 
eram: 
( A ) os índios 
( B ) as mulheres 
( C ) os animais 
( D ) os garotos. 
 
Nome, coleira e liberdade 
Eu sempre me orgulhei da condição de vira- lata. 
Sempre fui um cachorro de focinho para cima. 
Fujo de pedrada, que eu não sou besta. 
Fujo de automóvel, que não sou criança. 
Trato gente na diplomacia: de longe! 
Não me deixo tapear. Comigo não tem “não-me-ladres”.., 
Se precisar, eu ladro e mordo! 
E coleira, aceitar eu não aceito, de jeito nenhum! 
Quando vejo certos colegas mostrando com orgulho aquela rodela imbecil no pescoço, 
como se não fosse coleira, mas colar, chego a ter vergonha de ser cão. 
Palavra de honra! 
11 
 
A coleira é o dono! 
A coleira é escravidão! 
Coleira é o adeus à liberdade! 
Dirão vocês: a coleira pode livrar o cachorro da carrocinha. 
Posso falar com franqueza? 
Cachorro que não sabe fugir da carrocinha pelas próprias patas, que não é capaz de 
autografar a canela de um caçador com os seus próprios dentes, não tem direito de ser 
cão. 
E é por isso que eu sempre fui contra o nome que os homens me impingem. Porque é 
símbolo, também, de escravidão. 
 LESSA, Orígenes. Podem me chamar de 
 Bacana. Rio de janeiro: Tecnoprint, 1977, 
 p. 25 – 28. 
 
08- No texto, o cão é: 
( A ) covarde ( C ) tolo 
( B ) livre ( D ) envergonhado 
 
 
 Inferir uma informação implícita em um texto 
 Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer uma 
idéia implícita no texto, ou seja, por meio da identificação de sentimentos que 
dominam as ações externas dos personagens, em um nível mais básico, seja com base 
na identificação do gênero textual e na transposição do que seja real para o 
imaginário. É importante que o aluno apreenda o texto como um todo, para dele tirar 
as informações solicitadas. 
EXEMPLO DE ITEM 
 
Porquinho-da-índia 
 
Quando eu tinha seis anos 
Ganhei um porquinho-da-índia. 
Que dor de coração me dava 
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão! 
Levava ele pra sala, para os lugares mais bonitos e mais limpinhos. 
12 
 
Ele não gostava: queria era estar debaixo do fogão. 
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas... 
-O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada. 
 
 BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. 
 Rio de Janeiro, José Olympio, 1986 
 
09- Na frase “Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas”, o menino quer dizer 
que o porquinho: 
( A ) não gostava dele. 
( B ) não ligava para as suas delicadezas. 
( C ) só queria ficar na sala 
( D ) gostava de lugares bonitos e limpinhos. 
 
 O Retrato 
 
 Outro dia encontrei, na portaria do meu prédio, uma meninazinha de blusa branca, 
saia azul, laço no cabelo e sorriso nos lábios. Conversamos enquanto esperava o 
ônibus do colégio. Perguntei-lhe se estava com saudades das férias. Confessou que 
sim,mas disse que o colégio também era ótimo, que adorava o colégio. Abrindo a 
pasta reluzente, mostrou-me os livros novos, cuidadosamente encapados, os cadernos 
limpinhos, a caixa de lápis. Falou entusiasmada sobre a professora, que era um amor, 
e as colegas, camaradíssimas, todas suas amigas. Contou-me sua resolução de estudar 
muito, de fazer os deveres direitinho, de portar-se muito bem e tirar notas boas. 
Estava cheia de interesse, contente, de fato, de ir para o colégio, e foi dos mais alegres 
o adeusinho que me deu quando entrou no ônibus. 
Sorri com ela, e, quando voltei para casa, fui direto olhar o retrato de uma 
meninazinha de seus sete, oito anos de idade, vestida com uma saia azul e blusa 
branca de um uniforme escolar. E tive uma saudade imensa, infinita, daquela menina 
que tão atenta olhava o livro, tão confiante esperava a vida, aquela meninazinha que 
fui eu. 
 
 OURO PRETO, Maluh de. O Retrato, in:Antologia escolar de crônicas. Rio de aneiro, Ed. De Ouro s. d., 147-8 
 
13 
 
10- A meninazinha despertou na narradora lembrança de quando: 
( A ) era criança. ( C ) ganhou uma caixa de lápis. 
( B ) estava de férias ( D ) tinha uma pasta reluzente. 
 
 O cão e o lobo 
 
 
 Um cão passeava pela floresta quando topou com um lobo magro. Aos poucos os 
dois fizeram amizade. 
 - Puxa cachorro! Como você está gordo e bem tratado... 
 - É que eu tenho um dono. Meu dono me dá três boas refeições por dia, escova meu 
pêlo, me dá uma casa de madeira... Em troca disso, pede que eu lhe guarde a casa dos 
assaltantes e lhe faça uns agrados de vez em quando. 
 - Só isso? Mas deve ser maravilhoso ter um dono – 
concluiu o lobo. 
 O cão então convenceu o lobo a acompanhá-lo, certo de 
que seu dono gostaria de ter mais um animal de 
estimação. 
 Os dois andaram por certo tempo, até que o lobo 
percebeu uma coleira no cachorro. 
 - O que é isso? Perguntou o lobo. 
 - Ah, isto é uma coleira. Às vezes, meu dono se irrita e me prende numa corrente. 
Mas é por pouco tempo, logo eu estou solto de novo. 
 O lobo parou, pensou um pouco... E voltou atrás. De longe, ainda falou para o 
cachorro: 
 - Não, cachorro. Não sirvo para essa vida. Eu sei que mais vale a liberdade com fome 
do que o luxo na prisão. 
 Fábula recontada pó Márcia Kupstas, 
 Sete face da fábula. São Paulo, 
 Moderna, 1993. ( Texto adaptado) 
 
 
 
11- O lobo achou que deveria ser muito bom ter um dono por que: 
( A ) teria casa, alimento e cuidado. 
14 
 
( B ) teria muita liberdade. 
( C ) teria bastante atenção. 
( D ) teria uma companhia. 
 
12-O que aconteceu com o lobo quando soube que o cachorro usava coleira: 
( A ) desistiu da liberdade. 
( B ) resolveu conhecer seu dono. 
( C ) desistiu de ter um dono. 
( D ) resolveu tirar a coleira do cachorro. 
 
 
Inferir o sentido de palavra ou expressão a partir do contexto 
 Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno relacionar 
informações, inferindo quanto ao sentido de uma palavra ou expressão no texto, ou 
seja, dando a determinadas palavras o sentido denotativo. 
 
Bula de remédio 
VITAMIN 
COMPRIMIDOS 
Embalagem com 50 comprimidos 
COMPOSIÇÃO 
Sulfato ferroso................... 400mg 
Vitamina B1....................... 280mg 
Vitamina A1....................... 280mg 
Ácido fólico........................ 0,2mg 
Cálcio F ............................ 150mg 
 
INFORMAÇÕES AO PACIENTE 
O produto, quando conservado em 
locais frescos e bem ventilados, tem 
validade de 12 meses. 
É conveniente que o médico seja 
avisado de qualquer efeito colateral. 
 
INDICAÇÔES 
No tratamento das anemias. 
 
 
CONTRAINDICAÇÕES 
Não deve ser tomado durante a 
gravidez. 
 
15 
 
EFEITOS COLATERAIS 
Pode causar vômitos e tonturas em 
pacientes sensíveis ao ácido fólico da 
fórmula. 
POSOLOGIA 
Adultos: um comprimido duas vezes ao 
dia 
Crianças: um comprimido uma vez ao 
dia. 
 
LABORATÓRIO INFARMA S. A. 
Responsável – Dr. R. Dias Fonseca 
CÓCCO, Maria Fernandes; HILER, Marco 
Antônio. Alp novo: análise linguagem e 
pensamento. 
São Paulo: FTD, 1999. V. 2, p. 184 
 
 
13- No texto a palavra COMPOSIÇÃO indica: 
( A ) as situações contra-indicadas do remédio. 
( B ) as vitaminas que fazem falta ao homem. 
( C ) os elementos que compõem o remédio. 
( D ) os produtos que causam anemias. 
 
 
 
Leia o texto. 
 
 O sapo 
 
Era uma vez um lindo príncipe por quem todas as moças se 
apaixonavam. Por ele também se apaixonou a bruxa horrenda 
que o pediu em casamento. O príncipe nem ligou e a bruxa 
ficou muito brava. “ Se não vai casar comigo não vai se casar 
com ninguém mais!” Olhou fundo nos olhos dele e disse: “Você 
vai virar um sapo!” Ao ouvir esta palavra o príncipe sentiu 
estremeção. Teve medo. E acreditou. E ele virou aquilo que a 
palavra feitiço tinha dito. Sapo. Virou sapo. 
 ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. 
 Ars Poética, 1994 
14- Na frase “O príncipe nem ligou e a bruxa ficou muito brava”, a palavra brava 
significa: 
16 
 
( A ) apaixonada ( C ) calma 
( B ) furiosa ( D ) amorosa 
 
15- Na expressão “O príncipe nem ligou” a parte destacada significa: 
( A ) não deu atenção. 
( B ) não se lembrou. 
(C ) não olhou. 
( D ) não chorou 
 
O Saber da Vovó 
 Na noite chuvosa, Dona Carmelita se preocupava com Maurinho: febre alta, diarréia, 
boca seca, suores frios. O médico estava longe daquele sertão e remédios não havia 
em casa. 
O que fazer? Pensou Dona Carmelita. 
Logo ela se lembrou de como sua avó fazia quando ela era criança. Preparava um 
remedinho fácil: água, açúcar, sal, limão e amido de milho misturadinhos, e oferecia-
lhe em bons goles. E assim foi feito... 
 Amanheceu. Maurinho dormia tranqüilo e Dona Carmelita 
preparava, no fogão-a-lenha, um bom mingau de fubá e dizia: 
 - “Esse é forte” e dá sustança! 
 
16- Que sentido tem a expressão usada por Dona carmelita? 
“- Esse é forte e dá sustança!” 
( A ) Certeza do efeito do alimento para fortalecer o filho. 
( B ) Dúvida de que o mingau recuperaria o menino. 
( C ) Incerteza do valor nutritivo do fubá. 
( D ) Satisfação em atender a vontade de Maurinho. 
 
 
17 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 MORADA DO INVENTOR 
 
A professora pedia e a gente levava, achando loucura ou monte de lixo: 
Latas vazias de bebidas, caixas de fósforo 
Pedaços de papel de embrulho, fitas 
Brinquedos quebrados, xícaras sem asa, 
Recortes e bichos, pessoas, luas e estrelas, 
Revistas e jornais lidos, retalhos de tecido, 
Rendas, linhas, penas de aves, casca de ovo, 
Pedaços de madeira, de ferro ou de plástico. 
Um dia, a professora deu a partida, e transformamos, 
Colamos e colorimos. 
E surgiram bonecos (...), 
Bichos (...) e coisas malucas (...) 
E a escola virou morada do inventor. 
 Elias José. Nova escola, junho 2000, n. 133 
 
17- No trecho “Um dia, a professora deu a partida, e transformamos, colamos e 
colorimos.”, a expressão em destaque significa que: 
( A ) saiu do local. 
( B ) quebrou um objeto. 
( C ) ligou o carro. 
( D ) iniciou a atividade. 
 
18- De acordo com o texto, ”retalhos de tecido” significa: 
( A ) peças de tecido.( B ) sobras de tecido. 
( C ) cortes de tecido. 
( D ) estampas de tecido. 
18 
 
 Identificar o tema central de um texto 
 A habilidade que pode ser avaliada por meio deste descritor refere-se ao 
reconhecimento pelo aluno do assunto principal do texto, ou seja, identificar do que 
trata o texto. Para que o aluno identifique o tema, é necessário que ele relacione as 
diferentes informações para construir o sentido global do texto. 
 
 
Chapeuzinho Amarelo 
 
Era a Chapeuzinho amarela 
Amarelada de medo. 
Tinha medo de tudo, aquele Chapeuzinho. 
Já não ria. 
Em festa não aparecia. 
 Não subia escada 
Nem descia. 
Não estava resfriada, 
Mas tossia. 
 Ouvia conto de fada e estremecia. 
Não brincava mais de nada, 
Nem amarelinha. 
Tinha medo de trovão. 
 Minhoca, pra ela, era cobra. 
E nunca apanhava sol, 
Porque tinha medo de sombra. 
Não ia pra fora pra não se sujar. 
Não tomava banho pra não descolar. 
Não falava nada pra não engasgar. 
Não ficava em pé com medo de cair. 
Então vivia parada, 
Deitada, mas sem dormir, 
Com medo do pesadelo. 
 
 HOLLANDA, Chico Buarque de In: 
 Literatura comentada. São Paulo: 
 Abril Cultural 1980. 
 
19 
 
19- O texto trata de uma menina que: 
( A ) brincava de amarelinha. 
( B ) subia e descia escadas. 
( C ) gostava de festas. 
( D ) tinha medo de tudo. 
 
 Os rios precisam de um banho 
A população das cidades esquece a importância dos rios e os utilizam como cestas de 
lixo. O resultado muita gente já deve conhecer: enchentes! 
Com tanto entulho, os canais de drenagem , isto é, o caminho que 
as águas percorrem morro abaixo, acabam ficando entupidos e 
causando inundações em dias de chuvas fortes. 
Para evitar as enchentes, que, além da destruição, trazem 
doenças, a solução é não jogar lixo nos rios. O lugar das coisas 
que não queremos mais, sejam chinelos, garrafas ou até eletrodomésticos, é a lata de 
lixo! 
 TORRES, João Paulo Machado. Os rios precisam de 
 um banho. Ciência Hoje das Crianças, Rio de 
 Janeiro: nº 98, p. 21, dez 1999 
 ( fragmento) 
20- O tema central do texto refere-se a: 
( A ) poluição dos rios. 
( B ) poluição das indústrias 
( C ) reciclagem do lixo 
( D ) desperdício de água 
 
 Drogas! Nunca! 
 A pior escolha de nossa vida 
 Grande parte dos usuários começa desde cedo, alguns até na infância, por 
curiosidade ou geralmente por influência de outras pessoas. A curiosidade de conhecer 
20 
 
todos os tipos de drogas já passou, desde então o vício só aumentou. 
Dizem que a droga é algo alucinante, depois de usá-las as pessoas já não respondem 
por seus atos. Para ter acesso muitos agem sem 
pensar, depois que entram neste caminho ou são 
condenados na prisão ou acabam morrendo. 
Esse sedativo pode nos causar prejuízos físicos e 
também psicológicos, depois de viciado, você é 
desprezado, se torna um inútil é esquecido por 
todos que lhe cercavam e por fim acaba ficando 
doente, depressivo, e não procurando ajuda para se tratar e acaba morrendo. 
Você se torna dependente, um escravo preso naquilo, se for preciso você mata, rouba, 
o que for preciso para consumi-la. As drogas são substâncias tóxicas que podem trazer 
dor, mas também pode aliviá-la quando o paciente entra em estado terminal. Drogas 
como a Morfina diminuem a dor. 
Hoje em dia a droga mais consumidas é o Crack, por ser o mais barato, mas também 
tem a Cocaína, a Maconha, o Haxixe, o Êxtase dentre outras. Estas causam muita dor, 
e muita destruição na vida de pessoas que se sujeitam a consumi-las. 
 CAIC Professor Mariano Costa 
21- O tema central do texto é: 
( A ) incentivo ao uso de drogas. 
( B ) tipos de drogas. 
( C ) o perigo das drogas. 
( D ) o desaparecimento das drogas. 
 
 Carnaval à moda da selva 
 Parintins, no coração da Amazônia, explode em cores e paixões para comemorar 
o boi-bumbá, uma festança de rara beleza que encanta os 
turistas. 
 É noite na floresta. A 420 quilômetros de Manaus, 
pelas águas do rio Amazonas, um caldeirão azul e 
21 
 
vermelho, com o formato estilizado de um boi, acende em Parintins. Tudo ao redor 
está escuro. Tum-tum-tum. Os surdos começam a marcar o ritmo. Entra na arena a 
marujada de guerra, a bateria do boi Caprichoso. As 15 mil 
pessoas que estão de azul cantam, gritam, agitam-se como 
as águas de uma pororoca. Na metade de lá das 
arquibancadas, a galera de vermelho, que torce para o outro 
boi, o Garantido, mantém-se num silêncio amazônico. É o 
início da festa do boi-bumbá, realizada todos os anos, entre 
28 e 30 de junho, no coração da selva. Nas três noites de espetáculo, os dois bois 
revezam-se no bumbódromo. E, num respeito assustador, há sempre silêncio de uma 
turma quando o adversário está evoluindo. Terminada a festa, o suspense: quem 
vencerá a disputa? O resultado foi anunciado: deu Caprichoso na cabeça. 
 Apesar dos descontentes, a folia pede passagem e garante mais um dia de 
animação. 
 É quase um milagre que, numa cidade pobre como Parintins, com renda per 
capita de apenas um salário mínimo, se realize o magistral espetáculo de cor, luz e 
som do boi-bumbá. 
 ÉPOCA, Rio de Janeiro: Globo, n. 7,6 
 Julho, 1998 (fragmento) 
22- Qual é o tema central do texto: 
( A ) Festa do boi-bumbá. 
( B ) Lazer na Amazônia. 
( C ) Noite na floresta. 
( D ) Riquezas do Amazonas. 
 
 Distinguir fato de uma opinião 
 Por meio de itens referentes a este descritor, pode-se avaliar a habilidade de o 
aluno identificar, no texto, um fato relatado e diferenciá-lo do comentário que o autor, 
ou o personagem fazem sobre esse texto. 
 
22 
 
 A raposa e as uvas 
Num dia quente de verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor, sua 
atenção foi capturada por um cacho de uvas. 
 “Que delícia”, pensou a raposa, “era disso que eu precisava para 
adoçar a minha boca”. E, de um salto alto, a raposa tentou, sem 
sucesso, alcançar as uvas. 
 Exausta e frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: 
“Aposto que estas uvas estão verdes”. 
 Esta fábula ensina que algumas pessoas quando não conseguem o que querem, 
culpam as circunstâncias. 
 (HTTP: // www1,UOL.br/fabulas/noflash/raposa.htm) 
23- A frase que expressa uma opinião é: 
( A ) “a raposa passeava por um pomar”. 
( B ) “ sua atenção foi capturada por um cacho de uvas. 
( C ) “ a raposa afastou-se da videira” . 
( D ) “ aposto que estas uvas estão verdes”. 
 
A função da arte 
 Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que 
descobrisse o mar. 
Viajaram para o sul. Ele, o mar, do outro lado das dunas 
altas, esperando. 
 Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas 
alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi 
tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. 
 E quando finalmente conseguiufalar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: 
 - Me ajuda a olhar! ROXO, Maria do Rosário e Vitória Entre textos. V.4, Editora Moderna 
23 
 
24- O menino ficou tremendo, gaguejando por que: 
( A ) a viagem foi longa. 
( B ) as dunas eram muito altas. 
( C ) o mar era imenso e belo 
( D ) o pai não o ajudou a ver o mar. 
 
Viva o povo brasileiro 
 
 O país tem fama de não cuidar da ecologia. Vide as queimadas na Amazônia. Além, 
disso, em reciclagem de vidros o Brasil foi reprovado, num 
ranking do Instituto Worldwatch. Assim, parece soar estranho o 
país bater recorde em reciclagem de latas. De cada 100 latinhas 
de bebida, 65 voltam para a indústria. É que há 125.000 
brasileiros suando na coleta de latas usadas. 
Esse exército de subempregados embolsou 80 milhões de dólares em 1998. 
 VEJA. São Paulo: Ed. Abril. Ano 32, 
 Nº 17, 28 abr. 1999 
 
25- O sucesso na reciclagem de latas tem como causa: 
 
( A ) o problema das queimadas na Amazônia. 
( B ) a reciclagem nacional de vidros. 
( C ) o trabalho das pessoas subempregadas. 
( D ) o investimento em moeda estrangeira. 
 
 
A Árvore de Natal - Pinheirinho (Lenda) 
 
Quando o menino Jesus nasceu, todas as pessoas ficaram alegres. 
Crianças, homens e mulheres vinham vê-lo trazendo presentes, pobres ou 
ricos. 
Perto do estábulo onde dormia o menino Jesus, num berço de palha, havia 
três árvores: uma palmeira, uma oliveira e um pinheirinho. 
24 
 
Vendo aquela gente que ia e voltava, passando embaixo dos seus galhos, as 
três árvores quiseram também dar alguma coisa ao menino Jesus. 
- Eu vou dar a minha palma maior, a mais bela para que ela abane 
docemente o bebê, disse a palmeira. 
- Eu vou apertar as minhas olivas e elas servirão para 
amaciar seus pezinhos, disse a oliveira. 
- E eu? Que posso dar? Perguntou o pinheirinho. 
- Você. Responderam as outras; você não tem nada 
para dar. Suas agulhas pontudas poderiam picar o 
menino Jesus. 
O pobre pinheirinho sentiu-se muito infeliz e 
respondeu tristemente: 
- É mesmo, vocês tem razão: não tenho nada para oferecer. 
Um anjo que estava ali perto escutou a conversa e teve pena do 
pinheirinho, tão humilde, tão triste, que nada podia fazer porque nada 
possuía. 
Lá no céu, as estrelinhas começam a brilhar. O lindo anjinho olhou para o 
alto e chamou-as. No mesmo instante elas desceram, com boa vontade e 
foram colocar-se sobre os ramos do modesto pinheirinho que ficou todo 
iluminado. 
Lá no bercinho, dentro do estábulo, os olhos do menino Jesus brilharam ao 
ver aquela árvore tão linda. 
É por isso que as pessoas, até hoje, enfeitam com luzes e pinheiro, na 
véspera de Natal. 
 
26-A atitude tomada pelo anjo para ajudar o pinheirinho foi 
 
( A ) chamar as estrelas do céu para iluminá-lo. 
( B ) cortar as suas agulhas pontudas 
( C ) comprar um presente para ele ofertar. 
( D ) fazê-lo desistir de presentear o menino Jesus. 
 
 
25 
 
 Niterói 
 Passear em Niterói pode ser muito divertido para as crianças, 
principalmente nos fins de semana, quando as barcas estão vazias. O 
trajeto leva 20 minutos e as saídas são entre 6h e 23h. As embarcações 
têm capacidade para 2000 pessoas e a passagem 
custa R$ 3,00. 
Este serviço regular entre as duas cidades 
completou 155 anos no mês passado e, no Museu 
das Barcas, em Niterói, foi organizada uma 
amostra comemorativa que contou um pouco de 
sua história. 
 Liliane Schowb 
 
27- De acordo com o texto, os passeios em Niterói são mais agradáveis nos 
finais de semana por que : 
( A ) há mais saídas à tarde. 
( B ) as barcas estão vazias 
( C ) as embarcações tem capacidade para 2000 pessoas. 
( D ) a viagem é mais longa. 
 
 
 Interpretar textos não-verbais e textos que articulam elementos 
verbais e não-verbais. 
 Por meio de itens referentes a este descritor, pode-se avaliar a 
habilidade de o aluno reconhecer a utilização de elementos gráficos (não-
verbais) como apoio na construção de sentido e interpretar textos que 
utilizam linguagem verbal e não verbal (texto multissemióticos). 
 
 
 
26 
 
Hábitos de cachorro 
Deita sobre os tapetes.......................50% 
Pressente a chegada do dono............64% 
Sobe na cama...................................71% 
Espera na porta do banheiro...............74% 
Come na mesa...................................80% 
Sobe no sofá......................................82% 
 
28- Entre os hábitos dos cachorros apontados na pesquisa, o mais comum 
é: 
( A ) deitar sobre os tapetes. 
( B ) subir na cama. 
( C ) comer sobre a mesa 
( D ) subir no sofá. 
 
Observe a tirinha abaixo: 
 
 
 
 
27 
 
29- Cascão dormiu na calçada por quê? 
( A ) estava com calor. 
( B ) estava sem a chave da porta. 
( C ) seus pés estavam sujos. 
( D ) estava muito cansado. 
 
30- O som Z emitido pelo Cascão significa que ele está: 
( A ) dormindo ( C ) falando. 
( B ) assustado. ( D ) faminto. 
 
Observe a tirinha abaixo: 
 
 
 
 
31- O que levou Magali a escorregar e cair: 
( A ) o peso da melancia. 
( B ) assustou-se com alguma coisa. 
( C ) a casca da banana. 
( D ) o suor do seu corpo. 
 
 
28 
 
Observe a tirinha abaixo: 
 
32- O Cascão foi o único que não falou a expressão: 
“Diacho! Sempre na hora do banho!” Por quê? 
(A) por que ele não gosta de reclamar. 
(B) por que ele foi o único que não tomou banho 
( C) por que ele estava a espera de uma ligação. 
( D) por que não ouviu o telefone tocar. 
 
Propaganda 
33- O principal produto divulgado nesta 
propaganda é o: 
( A ) leite condensado 
( B ) caramelo 
( C ) chocolate Nestlé 
( D ) Chokito 
 
29 
 
34- O leite condensado, o caramelo, os flocos e o chocolate são: 
( A ) os ingredientes do Chokito. 
( B ) os enfeites do Chokito. 
( C ) outros nomes do Chokito. 
( D ) os sabores do Chokito. 
 
BRIGADEIRO 
Ingredientes 
1 lata de leite condensado 
1 colher de sopa de margarina sem sal 
7 colheres de sopa de Nescau ou 4 colheres de sopa de 
chocolate em pó 
Chocolate granulado para fazer bolinhas 
Modo de Preparo 
1. Coloque em uma panela funda o leite condensado, a margarina e o 
chocolate em pó. 
2. Cozinhe em fogo médio e mexa sem parar com uma colher de pau. 
3. Cozinhe até que o brigadeiro comece a desgrudar da panela. 
4. Deixe esfriar bem, então unte as mãos com margarina, faça as 
bolinhas e envolva-as em chocolate granulado. 
5. Ponha em forminhas de papel. 
 
35- O último ingrediente utilizado no preparo desta receita é o: 
( A ) chocolate em pó 
( B ) chocolate granulado 
( C ) margarina 
( D ) leite condensado 
 
30 
 
 
TÓPICO II- IMPLICAÇÕES DO SUPORTE DO GÊNERO E/ OU DO 
ENUNCIADOR NA COMPREENSÃO DO TEXTO 
 
 Identificar o gênero do texto. 
Os gêneros textuais são diretamente ligados às práticas sociais. Alguns 
exemplos de gêneros textuais são carta, bilhete, aula, conferência, e-
mail, artigos, entrevistas, notícias, telefonemas, telegramas, 
telemensagens, teleconferências, videoconferências, discurso etc. 
Assim, um tipo textual pode aparecer em qualquer gênero textual, da 
mesma forma que um único gênero pode conter mais de um tipo textual. 
Uma carta, por exemplo, pode ter passagens narrativas, descritivas, 
injuntivas, etc. 
 
 Identificar a finalidade de diferentes gêneros textuais. 
 As habilidades avaliadas com itens relativos a estes descritores dizem 
respeito ao reconhecimento, por partedo aluno, do gênero ao qual se 
refere o texto-base, identificando desta forma, qual o objetivo do texto: 
informar, convencer, advertir, instruir, explicar, comentar, divertir, 
solicitar, recomendar, etc. 
 
Leia o texto 
“Por ter uma visão apurada o cão consegue, mesmo que a certa 
distância, perceber alterações nos movimentos de uma pessoa 
amedrontada. O animal descende do lobo e dele herdou o instinto de 
caça. Se alguém passa a andar furtivamente com uma postura 
submissa, ele identifica logo uma presa fácil”. 
 
 
31 
 
36- A palavra “animal” grifada no texto refere-se: 
( A ) a alguém. ( C ) ao cão. 
( B ) ao instinto ( D ) ao lobo. 
 
37- O gênero textual deste texto é: 
( A ) comentário 
( B ) carta 
( C ) entrevista 
( D ) tele mensagem 
 
 Soluções caseiras 
Se você já se ligou na importância de economizar energia, tome nota de 
dicas muito simples do que é possível fazer em casa para evitar o 
desperdício da eletricidade: 
Durante o dia, procure abrir as cortinas e as janelas para não ter de 
acender a luz. E na hora de escolher uma lâmpada, as fluorescentes são 
bem mais econômicas que as incandescentes, aquelas redondinhas comuns 
em qualquer lugar. 
 Ciência Hoje das crianças. Rio de janeiro: SBPC 
 Ano 11, jul., 1998. 
38- Nesse texto, o autor faz recomendações sobre: 
( A ) a economia de energia. 
( B ) as fontes de energia 
( C ) as vantagens da eletricidade. 
( D ) os riscos da eletricidade. 
 
32 
 
Asa Branca 
( Luiz Gonzaga) 
Quando olhei a terra ardendo, 
Qual fogueira de São João, 
Eu perguntei a Deus do céu, ai, 
Porque tamanha judiação. 
 
Que braseiro, que fornalha, 
Nenhum pé de plantação. 
Por falta d’água perdi meu gado 
Morreu de sede meu alazão. 
 
Até mesmo a Asa Branca 
Bateu asas do sertão. 
Então eu disse adeus, Rosinha, 
Guarda contigo meu coração. 
 
Hoje longe muitas léguas, 
Numa triste solidão, 
Espero a chuva cair de novo 
Pra eu voltar pro meu sertão. 
 
Quando o verde dos teus olhos, 
Se espalhar na plantação, 
Eu te asseguro não chore não, 
viu? 
Que eu voltarei viu, meu coração.
 
39- O objetivo principal do texto é chamar a atenção para a: 
( A ) saudade do nordestino. 
( B ) morte do Alazão. 
( C ) partida da Asa Branca. 
( D ) seca do Nordeste 
 
40- O gênero deste texto é: 
( A ) carta. 
( B ) entrevista. 
( C ) canção. 
( D ) notícia. 
 
33 
 
 Saudade 
 Filisbino Matoso andava que era uma tristeza só. Não queria nada com a 
vida nem aceitava consolo de ninguém. 
 Quem passasse lá pelas bandas do Sítio da Purunga Sonora ia ouvir os 
lamentos do moço. 
 -Ai! Como sofro! Sem minha querida Florisbelta não posso viver. De que 
me vale este lindo sítio com lago, se estou nadando em lágrimas? 
 Todos que moravam no Purunga Sonora e nos arredores sabiam da 
história de Florisbelta. Era o grande amor de Filisbino Matoso. 
A choradeira havia começado com o raiar do sol, quando a tal Florisbelta, 
sem avisar ninguém, resolvera tomar o caminho da cidade. 
 SALLOUTI, Elza Césari. O bilhete que o vento levou. 
 41- A finalidade do texto é: 
 ( A ) ensinar uma receita. 
 ( B ) ensinar um jogo. 
 ( C ) contar uma piada. 
 ( D ) narrar um fato. 
 
MOLHO VERDE 
½ colher de sal. 
Uma pitada de açúcar. 
6 colheres de sopa de azeite 
4 colheres de sopa de vinagre. 
1 colher de sopa de cheiro-verde picadinho. 
Misture todos os ingredientes e guarde num recipiente na geladeira, pois 
esse molho pode ser usado umas 3 ou 4 vezes. 
Sirva com saladas. 
34 
 
42- O objetivo deste texto é: 
( A ) anunciar produtos. 
( B ) ensinar como fazer uma comida. 
( C ) informar a composição de um alimento. 
( D ) vender ingredientes. 
 
43- O gênero deste texto é: 
(A) bilhete 
(B) notícia 
(C) receita 
(D) entrevista 
 
DE PECINHA EM PECINHA 
 Para criar mosaicos os artistas costumam fazer um desenho em papel. 
Depois, passam a figura para a superfície onde vão colar as pecinhas que 
definirão o trabalho. Elas podem ser grudadas com cola, cimento, gesso ou 
outro material qualquer. 
Para conseguir essas peças, eles vão cortando vidro 
ou cerâmica com ferramentas apropriadas que 
lembram um alicate. É possível usar pedacinhos 
quadrados, retangulares, triangulares e até 
redondos, dependendo do efeito que o artista quer 
dar ao seu trabalho. 
 (Revista Recreio, ano 3, p.20) 
 
 
35 
 
44- A finalidade deste texto é: 
( A ) contar como é a vida dos artistas. 
( B ) ensinar a recortar tirinhas de papel. 
( C ) explicar como se constrói um mosaico. 
( D ) mostrar como trabalha um bom pintor. 
 
Lancheira Saudável 
 Larissa Faria 
 Durante a vida escolar, a criança está em intenso processo de 
crescimento e desenvolvimento físico e mental, o que pede uma elevada 
dose de energia e nutrientes. O lanche, quando composto por alimentos 
adequados, garante a energia e os nutrientes necessários para o 
crescimento e desenvolvimento, resultando em um melhor desempenho 
escolar além de evitar hábitos alimentares inadequados que podem trazer 
prejuízos à saúde por toda a vida. 
 O sucesso da lancheira saudável é aliar o alimento certo com a 
preferência da criança. Para uma criança de peso adequado, o lanche deve 
conter de 300 a 350 calorias. Procure colocar 1 
alimento fonte de carboidratos (bisnaguinha, pão de 
fôrma, biscoito salgado ou doce, barrinha de 
cereal), 1 fonte de proteínas (iogurte, requeijão, 
leite fermentado, patê de peito de peru) e 1 ou 
mais fontes de vitaminas e minerais (maçã, pêra, banana e suco de fruta. 
45- A finalidade do texto é: 
( A ) recomendar os alimentos saudáveis para o lanche das crianças. 
( B ) informar o peso adequado de uma criança. 
( C ) advertir contra a desnutrição 
( D ) destacar os alimentos preferidos pelas crianças.
36 
 
O BOTÃO DE ROSA 
 
PEGUEI UM BOTÃO DE ROSA 
E ENTREGUEI À MINHA AMADA 
FIQUEI TODO ALEGRE 
E PROSA 
ELA, ASSIM, 
DESCONFIADA. 
FIZ ENTÃO UMA 
PROPOSTA 
PARA DEIXÁ-LA ANIMADA, 
SE O BOTAO SE ABRISSE EM ROSA 
ELA ESTAVA APAIXONADA. 
NO DIA SEGUINTE, CEDO, 
FUI AO VASO CONFERIR; 
CONFESSO, ESTAVA COM MEDO 
DO TAL BOTÃO NAO SE ABRIR. 
 MAS UMA GRANDE ALEGRIA 
 INVADIU MEU CORAÇÃO, 
 OLHEI O VASO E NÃO VIA 
 MAIS O BENDITO BOTAO. 
EM SEU LUGAR SE ENCONTRAVA 
UMA ENCANTADORA FLOR, 
 E DELA SE EMANAVA 
 O MAIS DELICADO OLOR. 
 QUANDO MINHA AMADA VIU 
 TÃO MARAVILHOSA FLOR, 
DEU-ME UM BEIJO E SORRIU 
REVELANDO SEU AMOR... 
 
 (Luiz Angelo Vilela)
 
46- A finalidade do texto é 
 
(A) apresentar dados sobre a rosa 
 
(B) declarar paixão por alguém. 
(C) informar sobre a vida do autor 
(D) instruir sobre como abrir uma rosa. 
 
47- O gênero deste texto é: 
(A) canção 
(B) poesia 
(C) receita 
( D) entrevista
http://sitedepoesias.com/poesias/57639
http://sitedepoesias.com/poesias/57639http://sitedepoesias.com/poesias/57639
http://sitedepoesias.com/poesias/57639
37 
 
 TÓPICO III – COESÃO E COERÊNCIA 
 
 Estabelecer relação de causa e conseqüência entre partes de 
um texto. 
Por meio de itens referentes a este descritor, pode-se avaliar a 
habilidade de o aluno reconhecer os motivos pelos quais os fatos são 
apresentados no texto, ou seja, as relações expressas entre os 
elementos que se organizam. 
 
 
 Princesa Linda Laço-de-fita 
 
 Sempre foi linda, vestiu roupas lindas e morou num quarto lindo, de 
um castelo lindíssimo, no reino de Flax. Passou a vida na janela desse quarto, 
recebeu visitas de príncipes que vinham de muito longe e de bem perto 
também para pedi-la em casamento. Mas sendo linda como 
era, e muito vaidosa da própria lindeza, não aceitava 
nenhum pedido, pois nenhum príncipe era forte, rico ou... 
Lindo o suficiente para se casar com ela. Com o passar dos 
anos, os príncipes cansaram desse papo-furado e desistiram 
de pedi-la em casamento. Hoje em dia, ela está bem velhinha, ainda linda, uma 
linda velhinha. Sozinha, na janela, espera algum príncipe passar e parar para 
conversar. SOUZA, Flávio de. Príncipes e princesas 
48- A princesa do reino de Flax era muito exigente em relação aos seus 
pretendentes, por isso ela ficou: 
( A ) sozinha. ( C ) rica. 
( B ) tranqüila. ( D ) vaidosa 
 
38 
 
 A CORUJA E A ÁGUIA (Monteiro Lobato) 
 
 A Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes. 
- Basta de guerra - disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior 
que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra. 
- Perfeitamente - respondeu a águia. 
- Também eu não quero outra coisa. 
- Nesse caso combinemos isto: de agora em diante não comerás nunca os 
meus filhotes. 
- Muito bem. Mas como posso distinguir os teus 
filhotes? 
- Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos 
lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma 
graça especial que não existe em filhote de nenhuma 
outra ave, já sabes, são os meus. 
- Está feito! - concluiu a águia. 
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três 
monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto. 
- Horríveis bichos! - disse ela. Vê-se logo que não são os filhos da coruja. 
E comeu-os. 
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou 
amargamente o desastre e foi justar contas com a rainha das aves. 
- Quê? - disse esta, admirada. Eram teus filhos aqueles monstrengos? Pois, 
olha, não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste... 
Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai. Lá diz o ditado: quem 
o feio ama, bonito lhe parece. 
49- A coruja e a águia, depois de muitas brigas resolveram fazer as pazes 
por que: 
( A ) achavam tolice comer os filhotes uma da outra. 
( B ) comiam todos os bichos que encontravam. 
( C ) detestavam encontrar ninhos com aves pequenas. 
( D ) gostavam de comer aves bastante crescidas 
39 
 
50- O gênero deste texto é: 
( A ) poema. ( C ) entrevista. 
( B ) fábula. ( D ) canção. 
 
 Covardia 
 Passeavam dois amigos numa floresta, quando apareceu um urso feroz e 
se lançou sobre eles. Um deles tropeçou numa árvore e escondeu-se, 
enquanto o outro ficava no caminho. Deixando-
se cair ao solo, fingiu-se morto. 
 O urso aproximou-se e cheirou o homem, mas 
como este retinha a respiração, julgou-o morto 
e afastou-se. 
 Quando a fera estava longe, o outro desceu 
da árvore e perguntou, a gracejar, ao companheiro: 
-Que te disse o urso ao teu ouvido? 
-Disse-me que aquele que abandona o seu amigo no perigo é um covarde. 
TAHAN, Malba. Lendas do céu e da terra. 
 
51- O amigo que estava na árvore desceu por que 
( A ) achou melhor também fingir-se de morto. 
( B ) observou do alto um lugar melhor para esconder-se. 
( C ) queria ajudar o amigo a livrar-se do urso. 
( D ) viu que o urso já estava distante. 
 
ENTREVISTA 
1. O que é dengue? 
A dengue é uma doença febril aguda. A pessoa pode adoecer quando 
o vírus penetra no organismo, pela picada de um mosquito infectado, 
o Aedes aegypti. 
 
40 
 
2. Quanto tempo depois de ser picado aparece a doença? 
Se o mosquito estiver infectado, o período de incubação varia de 3 a 
15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias. 
 
3. Quais são os sintomas da dengue? 
Os sintomas mais comuns são febre, dores 
no corpo, principalmente nas articulações, e 
dor de cabeça. Também podem aparecer 
manchas vermelhas pelo corpo e, em alguns casos, sangramento, 
mais comum na gengiva. 
 
4. A pessoa que pegar dengue pode morrer? 
A dengue, mesmo na forma clássica, é uma doença séria. Caso a 
pessoa seja portadora de alguma doença crônica, como problemas 
cardíacos, devem ser tomados cuidados especiais. No entanto, ela é 
mais grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Nesse caso, 
quando tratada a tempo, a pessoa não corre risco de morte. 
 
5. Quais os cuidados para não se pegar dengue? 
É preciso identificar objetos que possam se transformar em 
criadouros do Aedes. O único modo é limpar e retirar tudo o que 
possa acumular água e oferecer risco. Em 90% dos casos, o foco do 
mosquito está nas residências. 
 
6. Posso pegar dengue de uma pessoa doente? 
Em hipótese alguma. Não há transmissão por contato direto de um 
doente. 
 
7. Por que essa doença ocorre no Brasil? 
Por que é um país tropical, onde as condições do meio ambiente, 
aliadas a características urbanas, favorecem o desenvolvimento e a 
proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. 
 
 
41 
 
52- A única maneira de uma pessoa contrair a dengue é: 
( A ) contato com outras pessoas doentes. 
( B ) através da picada do mosquito 
( C ) através do ar. 
( D ) descuidando da higiene. 
 
Estabelecer relações lógico-discursivas entre partes de um 
texto, marcadas por locuções adverbiais ou advérbios. 
 A habilidade que pode ser avaliada por este descritor refere-se à 
identificação das relações de coerência (lógico-discursivas) estabelecidas 
no texto. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto no qual é 
solicitada ao aluno a identificação de uma determinada relação lógico-
discursiva, enfatizada, principalmente, por locuções adverbiais e, por 
vezes, a identificação dos elementos que explicam essa relação. 
 
 
Meteoro 
(Luan Santana)
Te dei o sol, te dei o mar 
 Pra ganhar seu coração 
 Você é raio de saudade 
 Meteoro da paixão 
 Explosão de 
sentimentos 
 Que eu não pude 
acreditar 
 Ah! Como é bom poder 
te amar 
 Depois que eu te conheci fui 
mais feliz 
 Você é exatamente o que eu 
sempre quis 
 Ela se encaixa perfeitamente em 
mim 
 O nosso quebra-cabeça teve fim 
 Se for sonho não me acorde 
 Eu preciso flutuar 
 Pois só quem sonha 
 Consegue alcançar
 
42 
 
53- O verso da letra da música que contém um advérbio de negação é: 
( A ) Te dei o sol, te dei o mar 
( B ) Se for sonho não me acorde 
( C ) Você é raio de saudade 
( D ) Ah! Como é bom poder te amar. 
 
54- O verso da letra da música que contém um advérbio de intensidade é: 
( A ) Pra ganhar seu coração. 
( B ) Pois só quem sonha. 
( C ) Depois que eu te conheci fui mais feliz. 
( D ) Que eu não pude acreditar. 
 
 
 Anjo amigo 
Um dia de sol lindo 
Deus criou o homem e a mulher 
Com certezaele estava bastante inspirado 
fez neles dois moldes perfeitos 
para que um dia 
vivessem e procriassem; 
Mas Deus viu que apesar 
de tanta beleza 
eles teriam dor e sofrimento; 
Então criou ANJOS 
em forma de pessoas 
e colocou-os no mundo 
para que frutificassem também 
e fossem amparo e a luz divina 
43 
 
são chamados de amigos 
são fraternos e companheiros 
emitem luz 
que ascende o espírito de todos que o cercam 
são olhos de Deus, 
e a mão amiga de todos nós. 
 
55- A locução adverbial de afirmação que se destaca no texto é: 
( A ) então ( C ) apesar 
( B ) com certeza ( D ) também 
 
 
 Reconhecer relações entre partes de um texto, identificando 
os recursos coesivos que contribuem para sua continuidade 
(substituições e repetições). 
 Diferentes partes de um texto podem estar interligadas por uma 
expressão que se repete literalmente ou que é substituída por um pronome, 
um hiperônimo, por exemplo. Por essas vias, nada no texto está solto. Tudo 
continua e se articula numa rede de relações, de forma que o texto resulta 
numa unidade, num todo articulado e coerente 
 
 O Rato do mato e o rato da cidade 
 Um ratinho da cidade foi uma vez convidado para ir à casa de um rato 
do campo. Vendo que seu companheiro vivia pobremente de raízes e 
ervas, o rato da cidade convidou-o a ir morar com ele: 
— Tenho muita pena da pobreza em que você 
vive — disse. 
— Venha morar comigo na cidade e você verá 
como lá a vida é mais fácil. Lá se foram os dois 
para a cidade, onde se acomodaram numa casa 
44 
 
rica e bonita. Foram logo à despensa e estavam muito bem, se 
empanturrando de comidas fartas e gostosas, quando entrou uma pessoa 
com dois gatos, que pareceram enormes ao ratinho do campo. Os dois ratos 
correram espavoridos para se esconder. 
— Eu vou para o meu campo — disse o rato do campo quando o perigo 
passou. 
— Prefiro minhas raízes e ervas na calma, às suas comidas gostosas com 
todo esse susto. Mais vale magro no mato que gordo na boca do gato. 
 Alfabetização: livro do aluno 2ª ed. rev. e atual. / Ana Rosa Abreu... [et al.] Brasília: 
FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2001. 4v. : p. 60 v. 3 
 
56- A expressão seu companheiro destacada na 2ª linha do texto refere-
se: 
( A) ao gato. (C) ao rato da cidade. 
( B) ao rato do campo. (D) a pessoa que entrou. 
 
O hábito da leitura “ A criança é o pai do homem”. 
 
 A frase, do poeta inglês William Wordsworth, ensina que o adulto 
conserva e amplia qualidades e defeitos que adquiriu quando criança. Tudo 
que se torna um hábito dificilmente é 
deixado. Assim, a leitura poderia ser uma 
mania prazerosa, um passatempo. Você, 
coleguinha, pode descobrir várias coisas, 
viajar por vários lugares, conhecer várias 
pessoas, e adquirir muitas experiências 
enquanto lê um livro, jornal, gibi, revista, 
cartazes de rua e até bula de remédio. Dia 25 de janeiro comemora-se o dia 
do Carteiro. Ele leva ao mundo inteiro várias notícias, intimações, 
saudades, respostas, mas tudo isso só existe por causa do hábito da leitura. 
E aí, vamos participar de um projeto de leitura? 
 CORREIO BRAZILIENSE, Brasília, 31 de janeiro de 2004, p. 7. 
 
45 
 
57- No trecho “ Ele leva ao mundo inteiro”, a palavra sublinhada refere-se 
ao : 
 (A) carteiro. (C) jornal. 
 (B) livro. (D) poeta. 
 
58- No texto a palavra passatempo pode ser substituída por: 
( A ) trabalho. ( C ) divertimento. 
( B ) dever. ( D ) direito.
59- Livros, jornais, revistas, cartazes de rua e até bulas de remédio são 
meios de informação: 
 
( A ) escrita ( C ) oral 
( B ) auditiva ( D ) digital 
 
PREGOBOL – Futebol de preguinhos 
Materiais 
- madeira retangular com 50X30 cm 
- feltro verde ou tinta verde. 
- duas ripas de madeira com 2 cm de largura e 
 50 cm de -comprimento para as laterais. 
- quatro ripas de madeira com 2 cm de largura 
 e 13 cm de comprimento. 
- pregos de cabeça redonda. 
 -lixa de papel 
 
 
46 
 
- martelo 
- bolinha de gude ou moeda. 
COMO FAZER 
1º passo: Antes de começar a montagem do campo, lixe 
todas as peças com uma lixa de papel para evitar que 
alguma farpa espete seu dedo, enquanto estiver 
montando. 
 
 2º passo: Cubra a madeira com o feltro ou pinte-a de verde. 
 
 
 3º passo: Desenhe o campo (conforme figura). 
 
 
 
 4º passo: Os jogadores ( pregos de cabeça redonda ) 
 devem ser distribuídos conforme indicado na foto, ficando 11 
de cada lado. 
 
 5º passo: Pregue as ripas nas laterais do campo. 
Bata os pregos com cuidado e verifique se a 
ponta não saiu do lado oposto. 
 
 
47 
 
 6º passo: Está pronto, agora é só brincar! 
 
A bola é uma moedinha pequena de 1 centavo , que deve ser empurrada, através de 
"petelecos" dados com os dedos, contra o gol adversário. 
São três toques para cada jogador, sendo o último obrigatoriamente o chute a gol. 
Dica: Uma variante interessante, é usar uma bolinha pequena, de gude, plástico ou metal, 
impulsionando-a com palitos de sorvete. 
 
60- No último parágrafo do texto, a palavra impulsionando-a pode ser substituída por: 
(A)
 
 colando-a 
(B)
 
 furando-a 
(C)
 
 empurrando-a 
(D)
 
esfregando-a 
 
61- A palavra “adversário” destacada no texto significa: 
 (A) contrário 
 (B) direito 
 (C) esquerdo 
 (D) avesso 
 
 
48 
 
Observe a figura e leia o texto. 
 O mico-leão atinge, no máximo, 73 cm de comprimento – a metade, às vezes até mais, 
pertence à cauda. 
 Esse pequeno macaco tem hábitos curiosos: o recém-nascido, por exemplo, passa apenas 
cerca de quatro dias agarrado à mãe. Depois disso, é o pai que o 
carrega, cuida, limpa e penteia. A mãe só aparece na hora da 
mamada. Ela estende os braços e o pai lhe entrega o filhote, para 
uma mamada de cerca de 15 minutos. Mas, mesmo nessa hora, o 
pai não se distancia. A amamentação dura cerca de três meses. 
Depois, começa sua alimentação normal: insetos, pequenos invertebrados, aranhas, lesmas, 
pássaros, ovos, frutos. 
 
62- A palavra usada pelo autor para se referir ao mico-leão é: 
( A ) filhote. 
( B ) pequeno macaco. 
( C ) vertebrado. 
( D ) mamífero. 
 
 A pipa Pepita 
 Zezito era o dono de Pepita, uma pipa verde e rosa, de carinha graciosa. Zezito preparou 
Pepita para concorrer no grande campeonato de pipas. Fitas coloridas saíam de suas pontas. 
 O dia amanheceu. O Sol estava forte e o céu azul. De toda parte chegava gente grande, 
gente pequena, com suas pipas. Tinha pipa-estrela, pipa-bicho, pipas de todos os jeitos. 
49 
 
 Um apito deu o sinal e as pipas voaram no céu. Ele ficou colorido, como um dia de 
carnaval. 
 Pepita foi subindo... 
 Passou por várias nuvens e deixou as outras pipas para trás. Lá no 
alto, Pepita gritou: 
 _ Até um dia, Zezito! Vou fazer um grande vôo. 
 Se você olhar para o céu nas noites estreladas, verá Pepita, com seus cabelos de fita... 
 GOES, Lúcia Pimentel. A Pipa Pepita. Scipione, 1988. 
 
63- No trecho “Ele ficou colorido, como um dia de carnaval (...)”, a palavra destacada pode 
ser substituída por: 
( A ) o apito ( C ) o céu. 
( B ) o dia. ( D ) o Sol. 
 
 Reconhecer o conflito gerador do enredo e os elementos de 
uma narrativa. 
 O item vinculado a esse descritor deve levar o aluno a identificar um desses 
elementosconstitutivos da estrutura da narrativa. Evidentemente, o texto utilizado deve ser 
tipo narrativo. 
 
Leia o texto abaixo: 
 O Fazendeiro, seu Filho e o Burro 
"
Um fazendeiro e seu filho viajavam para o mercado, levando consigo um burro. Na 
estrada, encontraram umas moças salientes, que riram e zombaram deles: 
50 
 
- Já viram que bobos?
 
Andando a pé, quando deviam montar no burro? 
O fazendeiro, então, ordenou ao filho: 
- Monte no burro, pois não devemos parecer ridículos. 
O filho assim o fez. 
Daí a pouco, passaram por uma aldeia. À porta de uma 
estalagem estavam uns velhos que comentaram: 
- Ali vai um exemplo da geração moderna: o rapaz, muito bem refestelado no 
animal, enquanto o velho pai caminha, com suas pernas fatigadas. 
- Talvez eles tenham razão, meu filho, disse o pai. Ficaria melhor se eu montasse e 
você fosse a pé. 
Trocaram então as posições. 
Alguns quilômetros adiante, encontraram camponesas passeando, as quais 
disseram: 
-A crueldade de alguns pais para com os filhos é tremenda! Aquele preguiçoso, 
muito bem instalado no burro, enquanto o pobre filho gasta as pernas. 
- Suba na garupa, meu filho. Não quero parecer cruel, pediu o pai. 
Assim, ambos montados no burro, entraram no mercado da cidade. 
- Oh!! Gritaram outros fazendeiros que se encontravam lá. Pobre burro, maltratado, 
carregando uma dupla carga! Não se trata um animal desta maneira. 
Os dois precisavam ser presos. Deviam carregar o burro às costas, em vez de este 
carregá-los. 
51 
 
O fazendeiro e o filho saltaram do animal e carregaram-no. Quando atravessavam 
uma ponte, o burro, que não estava se sentindo confortável, começou a escoicear 
com tanta energia que os dois caíram na água." 
(Quem a todos quer ouvir, por ninguém é ouvido) 
 Fábulas de Esopo 
64- O problema que dá origem à essa história é: 
( A ) o fazendeiro e seu filho queriam agradar a todas as pessoas. 
( B ) o fazendeiro e seu filho precisavam chegar rapidamente ao Mercado da 
Cidade. 
( C ) o burro estava muito cansado de caminhar. 
( D ) o burro estava muito maltratado. 
 
O Leão Apaixonado 
 Certa vez um leão pediu a filha de um camponês em casamento. O pai, desgostoso por 
não poder dizer não, já que dele tinha muito medo, viu também no momento, um bom 
modo de livrar-se de vez por toda do problema. 
 
Ele disse que concordaria em tê-lo como genro, mas 
com uma condição; Este deveria deixar-lhe arrancar 
suas unhas e dentes, pois sua filha tinha muito medo 
dessas coisas. 
 
Contente da vida o leão concordou. Feito isso, ele volta 
a fazer seu pedido, mas o camponês, que já não mais o temia, pegou um cajado e 
expulsou-o de sua casa, o que o fez com que o leão voltasse para a floresta. 
 Autor: Esopo 
 
Moral da História: Todos os problemas, quando examinados de perto, acabam por 
revelar sua solução. 
52 
 
65- O problema, na história, é resolvido quando: 
( A ) o leão se apaixonou pela filha do lenhador. 
( B ) o lenhador concordou com o pedido de casamento do leão. 
( C ) a moça ficou com medo do futuro marido. 
( D ) o leão se deixou arrancar os dentes e a cortar as suas garras. 
 
 
 A Costureira das Fadas 
 Depois do jantar, o príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era 
uma aranha de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela 
mesma tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas. 
-Dona Aranha – disse o príncipe: quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais 
bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a 
corte. 
 Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e, 
ajudada por seis aranhinhas muito espertas, principiou a tomar 
as medidas. Depois teceu depressa, depressa, uma fazenda 
cor-de-rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais linda que 
se possa imaginar. Teceu também peças de fita e peças de renda e de entremeio – até 
carretéis de linha de seda fabricou. 
 MONTEIRO LOBATO, José Bento. Reinações de Narizinho. 
66- O ambiente em que se passa a história é: 
( A ) a residência da costureira. 
( B ) a casa da vovó de Narizinho. 
( C ) uma fábrica de roupas. 
( D ) um castelo encantado. 
 
 
 
53 
 
O Caseiro Atrapalhado (Piada) 
 O sujeito estava no maior ronco, quando toca o telefone, em plena madrugada: 
- Aqui é o Aristides, o caseiro da sua fazenda! 
- O que houve Aristides, aconteceu alguma coisa grave? 
- Nada não, doutor! Eu só queria avisar que o seu papagaio morreu! 
- Meu papagaio? Aquele que ganhou o concurso no mês passado? 
- Sim, este mesmo! 
- Puxa, que pena! Eu havia pago uma pequena fortuna por ele... Mas ele morreu de 
quê? 
- Comeu carne estragada! 
- Carne estragada? Quem deu carne estragada para ele? 
- Ninguém... Ele comeu de um dos cavalos que estavam mortos. 
- Que cavalos? 
- Dos seus cavalos puros-sangues! Eles morreram de cansaço, puxando a carroça 
d'água. 
- Puxando a carroça d'água? Que água? 
- Para apagar o fogo! 
- Fogo? Onde? 
- Na sua casa... Uma vela caiu na cortina e ela pegou fogo. 
- Vela? Mas quem foi acender vela lá em casa, se tinha eletricidade? 
- Foi uma das velas do velório! 
- Velório?! 
- É... O velório da sua mãe... Ela chegou lá de madrugada sem avisar e eu atirei nela, 
pensando que era um ladrão! 
 
67- O principal motivo que levou o caseiro a ligar para o patrão foi: 
( A ) comunicar a morte do papagaio. 
( B ) comunicar a morte da sua mãe. 
( C ) comunicar a morte do cavalo. 
( D ) comunicar o incêndio da sua casa. 
 
http://piadasengracadas.net/piada/185/o-caseiro-atrapalhado/
54 
 
TÓPICO IV- RELAÇÕES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE 
SENTIDO 
 
 Identificar efeitos de humor no texto. 
 A forma como as palavras são usadas ou a quebra na regularidade de seus usos 
constitui recursos que, intencionalmente, são mobilizados para produzir no interlocutor 
certos efeitos de sentido. Entre tais efeitos, são comuns o efeito de ironia ou aqueles 
outros que provocam humor. Para que a pretensão do autor tenha sucesso, é preciso 
que o interlocutor reconheça tais efeitos. Por exemplo, na ironia, o ouvinte ou leitor 
devem entender que o que é dito corresponde, na verdade, ao contrário do que é 
explicitamente afirmado. 
 
 Continho 
 Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio-
dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um 
vigário a cavalo. 
- Você, aí, menino, para onde vai essa estrada? 
- Ela não vai não: nós é que vamos nela. 
- Engraçadinho duma figa! Como você se chama? 
- Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé. 
 MENDES CAMPOS, Paulo, para gostar de ler- crônicas. 
 
68- Há traços de humor no trecho: 
( A ) “Era uma vez um menino triste e magro” 
( B ) “ele estava sentado na poeira do caminho”. 
( C )”quando passou um vigário”. 
( D ) “Ela não vai não: nós é que vamos nela”. 
 
55 
 
 
69-No texto, uma PASSAGEM ENGRAÇADA é 
(A) “Amarre um feixe de ramos secos”. 
(B) “A versão moderna da vassoura tem suas limitações”. 
(C) “Bata numa superfície dura”. 
(D) “Enfie o cabo da vassoura no feixe”. 
 
70) O texto é divertido PRINCIPALMENTE porque: 
 ( A ) apresenta uma bruxa trapalhona e medrosa. 
 ( B ) dá instruções sobre como fabricar uma vassoura. 
 ( C ) ensina como a bruxa deve limpar sua casa. 
 ( D ) trata de como fazer uma vassoura e usá-la no fogão. 
 
 
56 
 
Observe o diálogo abaixo: 
 
 
 
71- O médico não consegue entender o que o paciente tem por que:( A ) ele ( o médico) está bêbado. 
 ( B ) o paciente está bêbado. 
 ( C ) os dois estão bêbados. 
 ( D ) ninguém está bêbado. 
 
PIADA DE MARIDO BÊBADO 
 Um bêbado andando na rua toca o interfone de uma casa e pergunta: 
- Seu marido taí 
Uma mulher responde: 
- Está, quem quer falar com ele? 
- Xá pra lá, brigado. 
Chega em outra casa e toca o interfone novamente: 
- Seu marido está aí? 
Outra mulher responde: 
- Está no banho, quem quer falar… 
- Brigado, pooooode deixar. 
57 
 
 Na outra casa… 
- Bom dia, seu marido está aí? 
- Está… Vou chamá-lo… 
- Não, não é preciiiiiiso, responde o bêbado. 
Na outra casa: 
- Oi, seu marido taí? 
A mulher responde: 
- Não está, mas já deve estar chegando. 
O bêbado responde: 
- Então faz um favor…. Dá uma olhada aqui pra fora e vê se sou eu!!! 
 
72-O efeito de humor no texto é notável na frase: 
( A ) Xá prá lá, brigado. 
( B ) Não, não é preciiiiso. 
( C ) Brigado, poooode deixar. 
( D ) Dá uma olhada aqui fora e vê se sou eu!! 
 
Observe a figura abaixo: 
 
58 
 
 73- Através do humor e da criatividade a gravura demonstra que: 
( A ) o homem perfeito está para chegar. 
( B ) não existe homem perfeito. 
( C ) todos os homens são perfeitos. 
( D ) os homens perfeitos vão morrer. 
 
74- Qual dos provérbios abaixo pode melhor representar a gravura anterior: 
( A ) A esperança é a última que morre. 
( B ) A união faz a força. 
( C ) Cada um dá o que tem 
( D ) Aqui se faz, aqui se paga. 
 
 Identificar efeitos de sentido decorrente do uso de pontuação e 
outras notações. 
 
 A habilidade que pode ser avaliada por meio de itens referentes a este 
descritor relaciona-se ao reconhecimento, pelo aluno, dos efeitos provocados 
pelo emprego de recursos de pontuação ou de outras formas de notação. O 
aluno identifica esses efeitos da pontuação (travessão, aspas, reticências, 
interrogação, exclamação, entre outros) e notações como tamanho de letra, 
parênteses, caixa alta, itálico, negrito, entre outros sentidos. 
 
 
 
 
59 
 
 
A bruxa 
 Mariana comentou: 
- Aí aparece a bruxa. 
- Sim... 
- Mas uma bruxa tão bonita, tão bonita, que só você vendo. 
Foi aí que Rogerinho soltou: 
- Bonita assim só podia ser fada, né? 
BLOCH, Pedra. O menino falou e disse. 1974. 
 
75- O travessão ( - ) foi usado nesse texto para indicar: 
( A ) a descrição do ambiente. 
( B ) a fala das personagens. 
( C ) a emoção das personagens. 
( D ) a beleza da bruxa. 
 
Observe a tirinha abaixo: 
 
 
60 
 
 
76- No 3º quadrinho, a expressão do personagem e sua fala "AHHH!" indica 
que ele ficou: 
(A) acanhado. 
(B) aterrorizado. 
(C) decepcionado. 
(D) estressado 
 
 Feias, sujas e imbatíveis 
 (fragmentos) 
 As baratas estão na Terra há mais de 200 milhões de anos, sobrevivem 
tanto no deserto como nos polos e podem ficar até 30 dias sem comer. Vai 
encarar? 
 Férias, sol e praia são alguns dos motivos para comemorar a chegada do 
verão e achar que essa é a melhor estação do ano. E realmente seria, se não 
fosse por um único detalhe: as baratas. Assim, 
como nós, elas também ficam bem 
animadinhas com o calor. 
Aproveitam a aceleração de seus processos 
bioquímicos para se reproduzirem mais rápido 
e, claro, para passearem livremente por todos 
os cômodos de nossas casas. 
 Nessa época do ano, as chances de dar de cara com a visitante indesejada, 
ao acordar durante a noite para beber água ou ir ao banheiro, são três vezes 
maiores. 
Revista Galileu. Rio de janeiro: nº 151 
 
 
 
 
 
 
61 
 
77- No trecho “Vai encarar?”, o ponto de interrogação tem o efeito de: 
( A ) apresentar. ( C ) desafiar. 
( B ) avisar ( D ) questionar. 
 
Observe a tirinha abaixo: 
 
 
78- No terceiro quadrinho, os pontos de exclamação ( ! ) reforçam idéia de: 
(A) comoção. 
(B) contentamento. 
(C) desinteresse. 
(D) surpresa. 
 
79- No segundo quadrinho, os pontos de reticências (...) reforçam a idéia 
de: 
( A ) algo mais. 
( B ) nada mais. 
( C ) talvez mais 
( D ) sempre menos. 
 
62 
 
 Sinceridade de criança 
Era uma época de "vacas magras". 
Morava só com meu filho, pagando aluguel, ganhava pouco e fui convidada 
para a festa de aniversário de uma grande amiga. O problema é que não 
tinha dinheiro messmoooooo. 
Fui a uma relojoaria à procura de uma pequena joia, ou bijuteria mesmo, 
algo assim, e pedi à balconista: 
- Queria ver alguma coisa bonita e barata, para uma grande amiga! 
Ela me mostrou algumas peças realmente caras, que na época eu não podia 
pagar. Então eu pedi: 
- Posso ver o que você tem, assim... Alguma coisa mais baratinha? E a 
moça me trouxe um pingente folheado à ouro... Bonito e barato. 
Eu gostei e levei. 
 
Quando chegamos ao aniversário, (eu e meu filho) fomos cumprimentar 
minha amiga, que ao abrir o presente disse: 
- Nossa, muito obrigada! Que coisa linda! 
 
E meu filho na sua inocência de criança bem pequena, sem saber bem o 
que significava a expressão "baratinha" completou: 
-E era a mais baratinha que tinha!. 
 
80- O ponto de exclamação na frase “Nossa, muito obrigada! Que coisa 
linda!” expressa: 
( A ) admiração 
( B ) raiva 
( C ) nervosismo 
( D ) medo 
 
 
 
63 
 
 Identificar as marcas lingüísticas que evidenciam o locutor 
e/ou o interlocutor. 
 Por meio de itens deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno 
identificar quem fala no texto e a quem ele se destina, essencialmente, pela 
presença de marcas lingüísticas (o tipo de vocabulário, assunto etc.), 
evidenciando, também a importância do domínio das variações lingüísticas 
que estão presente. 
 
 
 Televisão 
 
Televisão é uma caixa de imagens que fazem barulho. 
Quando os adultos não querem ser incomodados, mandam as crianças ir 
assistir à televisão. 
O que eu gosto mais na televisão são os desenhos 
animados de bichos. 
Bicho imitando gente é muito mais engraçado do que 
gente imitando gente, como nas telenovelas. 
Não gosto muito de programas infantis com gente 
fingindo de criança. 
Em vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro ir brincar de 
verdade com meus amigos e amigas. 
Também os doces que aparecem anunciados na televisão não têm gosto de 
coisa alguma porque ninguém pode comer uma imagem. 
Já os doces que minha mãe faz e que eu como todo dia, esses sim, são 
gostosos. 
Conclusão: a vida fora da televisão é melhor do que dentro dela. 
PAES, J. P. Televisão. In: Vejam como eu sei 
escrever. 1. ed. São Paulo, Ática, 2001. p. 26- 
 
 
81- O trecho em que se percebe que o narrador é uma criança é: 
 
(A) “Bicho imitando gente é muito mais engraçado do que gente imitando 
gente, como nas telenovelas.” 
 
(B) “Em vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro ir 
brincar de verdade...” 
64 
 
 
(C) “Quando os adultos não querem ser incomodados, mandam as crianças 
ir assistir à televisão.” 
 
(D) “Também os doces que aparecem anunciados na televisão não têm 
gosto de coisa alguma...” 
 
 O leão, a vaca, a ovelha e a cabra. 
 Fizeram sociedade (quem tal diria?) uma cabra, uma vaca, e uma ovelha, 
com o leão, rei dos animais, e de parceria se puseram a caçar. Pilharam um 
veado, e para logo felicitando-se e esquecendo o 
cansaço, dividiram-no, em quatro partes. Chegou o 
leão e disse: “Esta é minha, pela lei do nosso ajuste: 
esta outra a quero para mim, porque sou rei dos 
animais; a terceira me

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