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Unidade IV ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL Prof. Eduardo Pimenta Unidade IV 7. Direito do consumidor 7.1 Código de Defesa do Consumidor (CDC) – Lei 8.078/1990 7.2 Relação de consumo 7.3 Conceito de consumidor 7.4 Conceito de fornecedor 7.4.1 Espécies de fornecedores responsáveis 7.5 Conceito de produto 7.6 Conceito de serviço 7.7 Política Nacional de Relações de Consumo Unidade IV 7.7.1 Proteção da vida, da saúde e da segurança 7.7.2 Recall 7.7.3 Educação e informação do consumidor 7.7.4 Proteção contra publicidade enganosa e práticas comerciais abusivas 7.7.5 Prevenção de danos individuais e coletivos 7.7.6 Inversão do ônus da prova 7.8 Direitos básicos do consumidor Unidade IV 7.8.1 Responsabilidade pelo fato do produto e do serviço 7.8.2 Prazo da garantia legal (decadência) 7.8.3 Prazo de validade 7.8.4 Produtos com defeito 7.8.5 Responsabilidade por danos 7.8.6 Responsabilidade civil 7.8.7 Causas excludentes 7.8.8 Qualidade e segurança dos produtos e serviços 7.8.9 Informações necessárias e adequadas Unidade IV 7.8.10 Impressos 7.9 Direito de arrependimento 7.9.1 Prazo de refexão: sete dias (para evitar abusos) 7.9.2 Práticas comerciais abusivas 7.10 Da proteção contratual 7.10.1 Cláusulas abusivas 7.10.2 Cláusulas exemplifcativas 7.10.3 Compra e venda a prestação 7.10.4 Contratos de adesão 7.10.5 Cobrança de dívidas 7.11 Publicidade e propaganda Unidade IV 7.11.1 Formas comuns de publicidade enganosa 7.11.2 Responsabilidade do fornecedor – anunciante, das agências e do veículo 7.11.3 Oferta e publicidade 7.11.4 Conceitos de publicidade enganosa e abusiva 7.11.5 Princípio da vinculação 7.11.6 Princípio da transparência. Unidade IV 8. Introdução à saúde e segurança no trabalho 8.1 A saúde e a segurança do trabalhador e os fatores históricos, sociais, políticos e econômicos 8.2 Prevenção 8.3 Ajustamento ao trabalho 8.4 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) 8.5 A Cipa nas organizações 8.6 Da organização 8.7 Atribuições 8.8 Funcionamento Unidade IV 8.9 Equipamento de proteção individual (EPI) 8.9.1 Base legal 8.9.2 Áreas de proteção 8.10 Acidente de trabalho 8.10.1 Definição 8.10.2 O acidente de trabalho e seu reconhecimento técnico 8.11 Prevenindo e investigando o acidente de trabalho Unidade IV 8.11.1 Prevenção 8.11.2 Investigação 8.12 Higiene e Segurança do Trabalho 7. Direito do Consumidor 7.1 Código de Defesa do Consumidor (CDC) – Lei 8.078/1990 O Código de Defesa do Consumidor (CDC) – Lei no 8.078/90 – estabelece bases para proteger a parte mais frágil nas relações de consumo, ou seja, o consumidor. 7.1 Código de Defesa do Consumidor (CDC) – Lei 8.078/1990 Para o ministro do STJ, Herman Benjamin (2012): Um bom Código de Defesa do Consumidor é aquele que garante direitos e impõe obrigações, mas, ao mesmo tempo, facilita a aplicação da lei, do regramento que aí está posto. E, por isso, a comissão de juristas responsável para reformular a lei se preocupa também com a aplicação do CDC, na medida em que não podemos judicializar toda e qualquer disputa de consumo. Nós temos que criar mecanismos alternativos que passam pela conciliação e também pelo fortalecimento da via administrativa dos Procon. 7.1 Código de Defesa do Consumidor (CDC) – Lei 8.078/1990 A previsão é de que o gasto das famílias brasileiras com alimentação, vestuário, eletroeletrônicos, eletrodomésticos, cuidados pessoais e automóveis, por exemplo, passará de R$ 2,2 trilhões em 2010 para R$ 3,5 trilhões até o final da década – o que se traduz na necessidade de um consumo mais consciente e de uma legislação ágil, que acompanhe o avanço das relações de consumo. 7.2 Relação de consumo Essa relação jurídica de consumo envolve duas partes bem definidas: de um lado, o adquirente de um produto ou serviço, chamado de consumidor, de outro lado, há o fornecedor ou vendedor de um produto ou serviço. 7.2 Relação de consumo A relação de consumo destina-se à satisfação de uma necessidade privada, interesse particular do consumidor que, não dispondo de controle sobre a produção de bens ou de serviços que lhe são destinados, submete-se ao poder e às condições dos produtores e fornecedores dos bens e serviços, sendo chamada essa condição de hipossuficiência ou vulnerabilidade do consumidor. 7.3 Conceito de consumidor Consumidor é como toda pessoa natural (ser humano) ou jurídica (empresa, por exemplo) que adquire (oneroso ou gratuito) ou utiliza (consome) o produto ou serviço como destinatário final. As pessoas jurídicas também estão incluídas na lei como consumidoras, mas apenas aquelas que são as destinatárias finais do produto e não aquelas que adquirem bens ou serviços como matéria-prima necessária ao desempenho de sua atividade lucrativa. 7.4 Conceito de fornecedor Fornecedor é como toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. O fornecedor pode ser o próprio Poder Público, por si, ou por suas empresas autorizadas que desenvolvam atividades de serviços públicos. Os serviços públicos também estão abrangidos pelo Código de Defesa do Consumidor. 7.4 Conceito de fornecedor O conceito de fornecedor é gênero, no qual o fabricante, o produtor, o construtor, o importador e o comerciante são espécies. 7.4.1 Espécies de fornecedores responsáveis I. Fornecedor real (fabricante, produtor e construtor) – fabricante é quem fabrica e coloca o produto no mercado. II. Fornecedor presumido – importador do produto industrializado ou in natura, porque os verdadeiros fabricantes ou produtores não podem, em razão da distância, ser alcançados pelos consumidores. 7.4.1 Espécies de fornecedores responsáveis III. Fornecedor aparente – também chamado de “quase fornecedor”, é quem apõe seu nome ou sua marca no produto final, aquele que se apresenta como fornecedor. Aplica-se a Teoria da Aparência, que se justifica pela “apropriação” que a empresa distribuidora faz do produto. IV. Comerciantes e demais participantes do ciclo produtivo e distributivo. 7.5 Conceito de produto Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial, objeto da relação de consumo. Bens econômicos, suscetíveis de apropriação, que podem ser duráveis, não duráveis, de conveniência, de uso especial etc. (Art.3 § 1 do Cód. do Consumidor). 7.6 Conceito de serviço Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. No entendimento da expressão remuneração, por um lado, excluem-se os tributos, as taxas e as contribuições de melhoria, ou seja, excluem-se as relações inseridas na área tributária, que se referem ao fisco e ao contribuinte. 7.6 Conceito de serviço Por outro lado, incluem-se as tarifas ou preços públicos cobrados pela prestação de serviços oferecidos pelo Poder Público ou mediante concessão ou permissão às empresas de iniciativa privada. Exemplo: transportes, telefonia, água, luz etc. Interatividade A relação jurídica de consumo envolve: a) o adquirente de um produto;b) o adquirente de um serviço; c) o fornecedor de um produto ou serviço; d) o vendedor de um produto ou serviço; e) todas as respostas acima. 7.7 Política Nacional de Relações de Consumo 7.7.1 Proteção da vida, da saúde e da segurança Têm os consumidores o direito de não serem expostos a perigos que atinjam sua incolumidade física, pelo fornecimento de produtos ou serviços pelo fornecedor ou produtor. Direito que inclui até mesmo a não colocação no mercado ou a retirada do mercado de produtos de alto grau de nocividade ou periculosidade. 7.7.2 Recall Artigo 10 – O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários (BRASIL, 1990b). Caso o consumidor não seja encontrado ou não atenda ao chamado de recall, o fornecedor continua responsável por eventuais acidentes de consumo causados pelo vício não sanado. 7.7.3 Educação e informação do consumidor A informação que o consumidor deve receber não é somente sobre os riscos do produto, mas sim sobre quantidade, características, composição, qualidade e preço. O direito de informação pode ser contemplado sob três espécies: o direito de informar, o direito de se informar e o direito de ser informado. 7.7.4 Proteção contra publicidade enganosa e práticas comerciais abusivas Trata da oferta de produtos e lhe atribui o caráter vinculativo, ou seja, a oferta, criando a expectativa no público consumidor, deverá corresponder exatamente às características do produto. 7.7.5 Prevenção de danos individuais e coletivos O Poder Público tem fiscalização administrativa preventiva sobre a fabricação, a comercialização e a utilização de produtos e serviços. 7.7.6 Inversão do ônus da prova Art. 6º – São direitos básicos do consumidor: [...]. VIII.A facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; 7.8 Direitos básicos do consumidor Segundo o enunciado do artigo 6º do CDC, são direitos básicos do consumidor: “I – a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos” (BRASIL, 1990b). 7.8.1 Responsabilidade pelo fato do produto e do serviço A responsabilidade pelo fato do produto ou serviço decorre de um vício capaz de frustrar a legítima expectativa do consumidor quanto à sua utilização ou fruição. Prazo para arguir responsabilidade por fato do produto ou do serviço: é prescricional, pois diz respeito a uma pretensão a ser deduzida em juízo. No caso, o prazo é de cinco anos, iniciando-se sua contagem a partir do conhecimento do dano e de sua autoria, consoante disposto no art. 27 do CDC. 7.8.1.1 Produtos com vícios O vício tem de ser substancial, levando-se em conta aspectos intrínsecos e extrínsecos (apresentação do produto ou do serviço) que afetam a segurança do consumidor, considerando-se o uso e os riscos que razoavelmente se espera do produto ou do serviço. Os vícios podem ser de criação (projeto e fórmula), de produção ou de fabricação, de informação ou de comercialização. 7.8.1.2 Responsabilidade por vício do produto ou do serviço Responsáveis são os fornecedores (sem distinção) de serviço ou de produtos de consumo. A responsabilidade é solidária, ou seja, o consumidor poderá propor a ação judicial contra todos os fornecedores, ou contra alguns, ou até mesmo contra um só. Há solidariedade passiva, ou seja, se o escolhido não ressarcir o consumidor integralmente, ele poderá intentar ação contra outro fornecedor. 7.8.1.3 Espécies de vício Como regra geral, os vícios podem ser aparentes ou ocultos. Vícios aparentes (ou de fácil constatação), como o próprio nome diz, são aqueles que aparecem no singelo uso e consumo do produto ou serviço. Vícios ocultos são aqueles que aparecem algum ou muito tempo após o uso e/ou que, por estarem inacessíveis ao consumidor, não podem ser detectados na utilização ordinária. 7.8.1.4 Vícios de qualidade São os vícios capazes de tornar o produto impróprio ou inadequado ao consumo ou de lhe diminuir o valor. 7.8.1.5 Prazo para saneamento do vício Fornecedor, desde o recebimento do produto com vício, tem trinta dias para saná-lo definitivamente, sem ônus. O fornecedor e o consumidor podem convencionar redução ou ampliação contratual do prazo de 30 dias para saneamento do vício do produto, que nunca poderá ser inferior a 7 nem superior a 180 dias, sendo sempre necessária a concordância do consumidor. 7.8.1.6 Sanções para os vícios de qualidade Caso o vício não seja sanado dentro do prazo legal de trinta dias, o consumidor poderá exigir, alternativamente, à sua escolha: a) a substituição do produto por outro em perfeitas condições de uso, da mesma espécie (marca, modelo); b) a restituição imediata da quantia paga; c) abatimento proporcional do preço. 7.8.1.7 Vícios de quantidade O vício de quantidade se dará toda vez que ocorrer diferença, a menor de qualquer tipo de medida, da porção efetivamente adquirida e paga pelo consumidor, com relação às indicações constantes do recipiente, da embalagem, da rotulagem, da mensagem publicitária, da oferta, do contrato etc. 7.8.1.8 Vícios de serviço O serviço defeituoso é o que frustra a expectativa do consumidor em relação ao modo pelo qual ele é prestado; aos riscos que seu uso apresenta; ou à época em que foi prestado, não podendo mostrar sinais de envelhecimento. Interatividade Qual o prazo para arguir responsabilidade por fato do produto ou do serviço? a) Cinco anos. b) Trinta dias. c) Três anos. d) Um ano. e) Uma semana. 7.8.2 Prazo da garantia legal (decadência) Consiste na extinção dos direitos pela inércia dos titulares (consumidores), em determinado período de tempo. Portanto, o direito de reclamar por vícios aparentes ou ocultos dos produtos ou serviços extingue-se em: trinta dias, em se tratando de fornecimento de produtos ou serviços não duráveis; noventa dias, em se tratando de fornecimento de produtos ou serviços duráveis. 7.8.3 Prazo de validade O prazo de validade do produto ou do serviço garante ao consumidor que o produto, até a data marcada, encontra-se em condições adequadas de consumo. 7.8.4 Produtos com defeito O defeito é o vício acrescido de um problema extra, algo que cause um dano maior que simplesmente o mau funcionamento, o não funcionamento, a quantidade errada, a perda do valor pago. 7.8.5 Responsabilidade por danos Há responsabilidade do fornecedor em relação aos danos causados por defeito no produto ou serviço prestado, ou por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e seus riscos. Segundo o artigo 27 do CDC, prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria. 7.8.6 Responsabilidade civil Entende-se por responsabilidade civil a circunstância de alguém ter de ressarcir algum prejuízo causado a outrem. Artigo 12: O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causadosaos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. 7.8.7 Causas excludentes Os artigos 13 e 14 demonstram quando o comerciante e o fornecedor de serviços respondem independentemente da existência de culpa. § 3º do artigo 14 do CDC (BRASIL, 1990b) traz algumas excludentes de responsabilidade: o fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar: I. que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste; II. a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. 7.8.8 Qualidade e segurança dos produtos e serviços O artigo 8º: Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito (BRASIL, 1990b). 7.8.9 Informações necessárias e adequadas O dever de informar do fornecedor está relacionado ao aspecto do risco à saúde e segurança do consumidor, isto é, o fornecedor deve dar informações sobre os riscos que não são normais e previsíveis em decorrência da natureza dos produtos e dos serviços. 7.8.10 Impressos O artigo 8º especifica a obrigação do fabricante do produto industrializado de fornecer as informações em impressos que devem acompanhar o produto. 7.9 Direito de arrependimento 7.9.1 Prazo de reflexão: sete dias (para evitar abusos) O direito de arrependimento do consumidor, que pode voltar atrás em sua declaração de vontade de celebrar a relação jurídica de consumo. Contagem: a partir da conclusão do contrato de consumo ou do ato de recebimento do produto ou serviço. O prazo não começará em feriado e, se acabar em feriado, será prorrogado até o dia útil seguinte. 7.9.2 Práticas comerciais abusivas São as condições irregulares de negociação nas relações de consumo, que ferem a boa-fé, os bons costumes, a ordem pública e a ordem jurídica. Essas condições têm de estar ligadas ao bem-estar do consumidor final. É o abuso contra o consumidor. 7.10 Da proteção contratual 7.10.1 Cláusulas abusivas 7.10.2 Cláusulas exemplificativas São cláusulas notoriamente desfavoráveis ao consumidor, parte mais fraca da relação. Cláusula de não indenizar – é nula a cláusula. Cláusula de renúncia. Cláusula de limitação da indenização com consumidor. Cláusula que impeça o reembolso da quantia paga pelo consumidor. 7.10.3 Compra e venda a prestação 7.10.4 Contratos de adesão 7.10.5 Cobrança de dívidas Seja de móveis ou imóveis, a lei veda cláusula que estipule a perda total dos valores pagos pelo consumidor em caso de resolução do contrato por inadimplência. São contratos cujas cláusulas tenham sido estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto ao ridículo nem submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. 7.11 Publicidade e propaganda O anúncio publicitário não pode faltar com a verdade daquilo que anuncia de forma alguma, quer seja por afirmação, quer por omissão. A atividade publicitária deve respeitar a dignidade da pessoa humana, a intimidade, o interesse social, as instituições e o símbolos nacionais, as autoridades instituídas e o núcleo familiar. 7.11.2 Responsabilidade do fornecedor-anunciante, das agências e do veículo 7.11.3 Oferta e publicidade A responsabilidade é solidária de todos aqueles que participam da produção do anúncio e de sua veiculação. Oferta é gênero e publicidade é espécie. 7.11.4 Conceitos de publicidade enganosa e abusiva 7.11.5 Princípio da vinculação 7.11.6 Princípio da transparência Código de Defesa do Consumidor, em seu art. 37, encarrega-se de definir publicidade enganosa e abusiva. Toda informação ou publicidade suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fazer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. Art.30 CDC. O art. 36 do CDC: “A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal” (BRASIL, 1990b). Interatividade O direito de arrependimento vinculante ao prazo de reflexão é de: a) sete dias; b) cinco dias; c) 48 horas; d) um dia; e) trinta dias. 8. Introdução à saúde e segurança no trabalho A maioria dos serviços de saúde ocupacional foca três áreas principais: prevenção, ajustamento ao trabalho e tratamento. 8.1 A saúde e a segurança do trabalhador e os fatores históricos, sociais, políticos e econômicos A saúde do trabalhador é de tamanha importância que pode ser considerada como uma área do conhecimento que requer investigação e intervenção e que tem sofrido diversas confgurações ao longo das últimas décadas. 8.2 Prevenção A prevenção na saúde e segurança do trabalho deve ser desdobrada em duas funções – controlar riscos e controlar emergências –, diminuindo, assim, as estatísticas dos acidentes com os colaboradores. 8.3 Ajustamento ao trabalho “Algumas organizações realizam um procedimento de triagem com os candidatos por meio do preenchimento de um questionário de saúde elaborado por um médico e com o auxílio de um profissional da enfermagem. Esse questionário confirmará se o colaborador está apto ou não para desenvolver determinada tarefa no seu cotidiano [...].” Referência: livro-texto. 8.4 Comissão Interna de Prevenção de acidentes (Cipa) 8.5 A Cipa nas organizações A Cipa é uma comissão que tem o objetivo de evitar a ocorrência de acidentes de trabalho e as doenças que eles acarretam, de modo que garanta que trabalho, segurança e promoção da saúde estejam sempre em perfeita sintonia e complementação. A prevenção dos acidentes do trabalho é vista como forma de evitar a incapacitação dos colaboradores nas empresas, abordando as causas dos acidentes e mostrando pesquisas e estudos recentes no nosso país. 8.6 Da organização Toda e qualquer comissão interna de prevenção de acidentes deverá ser composta por membros representantes do empregador e do quadro de empregados. Os representantes dos empregadores, tanto os titulares como os suplentes, serão designados por eles mesmos. 8.7 Atribuições No interior das organizações, a Cipa possui, atualmente, uma gama de atribuições importantes na prevenção de acidentes e na promoção da saúde do trabalhador. 8.8 Funcionamento A Cipa realizará reuniões mensais, com datas preestabelecidas, em local apropriado e sempre no horário do expediente. São alguns motivos para a convocação de reunião extraordinária: denúncia de situação de risco grave ou iminente; acidente fatal ou grave. 8.9 Equipamento de proteção individual (EPI) O ponto principal de que as organizações e as pessoas precisam se conscientizar é que o Equipamento de Proteção Individual (EPI) não pode ser considerado um instrumento preventivo contra os acidentes de trabalho. 8.9.1 Base legal A NR-6 é a norma que regulamenta os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Considera-se EPI todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, sendo a empresa obrigada a fornecê-los gratuitamenteaos empregados. 8.9.2 Áreas de proteção Cabeça. Membros superiores. Membros inferiores. Tronco. Pele. Respiração. Ouvidos. 8.10 Acidente de trabalho 8.10.1 Definição Acidente de trabalho é considerado como tal quando acontece durante o exercício das atividades laborais. Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91 (BRASIL, 1991): acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, com o segurado empregado, trabalhador avulso, médico residente, bem como com o segurado especial, no exercício de suas atividades, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou a redução temporária ou permanente da capacidade para o trabalho (BRASIL, 1991). 8.10.1.1 Doenças profssionais e doenças do trabalho São duas as principais entidades mórbidas consideradas como acidente de trabalho: doenças profissionais – aquelas que foram produzidas ou desencadeadas por algum tipo específico de atividade; doenças do trabalho – representadas pelas doenças adquiridas ou desencadeadas por conta das condições oferecidas pelo trabalho. Elas também necessitam fazer parte da relação do Ministério do Trabalho e da Previdência Social para serem consideradas como tais (BRASIL, 1997). 8.10.1.2 Atos inseguros e condições inseguras Atos inseguros: representam todos os atos praticados pelo colaborador por conta de sua atividade no trabalho. Condições inseguras: representam toda e qualquer condição que de alguma forma comprometa a segurança do trabalhador. 8.10.1.3 Outros acidentes de trabalho As doenças oriundas da contaminação, por acidente, do empregado em plena atividade laboral. O acidente sofrido fora do horário e do local de trabalho, em viagem do empregado a serviço da empresa. 8.10.2 O acidente de trabalho e seu reconhecimento técnico A perícia médica do INSS é a responsável por caracterizar tecnicamente os acidentes de trabalho. Ela realiza o reconhecimento do chamado nexo causal entre: o acidente e a lesão; a doença e o trabalho; a causa mortis e o acidente. 8.11 Prevenindo e investigando o acidente de trabalho 8.11.1 Prevenção A prevenção do acidente de trabalho está diretamente ligada à conscientização dos trabalhadores acerca de suas tarefas, bem como de tudo que as envolve. 8.11.1.1 Principais causas dos acidentes de trabalho Diversas são as causas dos acidentes de trabalho, porém, as mais frequentes estão ligadas a: cansaço ou fadiga; álcool; alimentação etc. 8.11.1.2 Prevenção de acidentes de trabalho A imposição não auxilia as empresas na hora de prevenir acidentes. Conscientização e formação são a base para se evitar os acidentes de trabalho. 8.11.2 Investigação A partir da informação da ocorrência de um acidente, a equipe de investigação deve, se possível, inteirar-se do tipo de caso a ser investigado, visando preparar-se tecnicamente para conduzi-la. O Método Árvore de Causas (ADC) é um método de investigação multicausal, desenvolvido na França, em 1977, por Monteau. Interatividade O que significa Cipa? a) Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. b) Companhia Interna para Acidentes. c) Coligação Interna Preventiva de Acidentes. d) Comissão Internacional Preventiva de Acidentes. e) Comissão Interna Panamericana. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Unidade IV Unidade IV Unidade IV Unidade IV Unidade IV Unidade IV Unidade IV Unidade IV 7. Direito do Consumidor�7.1 Código de Defesa do Consumidor (CDC) – �Lei 8.078/1990 7.1 Código de Defesa do Consumidor (CDC) – �Lei 8.078/1990 7.1 Código de Defesa do Consumidor (CDC) – �Lei 8.078/1990 7.2 Relação de consumo 7.2 Relação de consumo 7.3 Conceito de consumidor 7.4 Conceito de fornecedor 7.4 Conceito de fornecedor 7.4.1 Espécies de fornecedores responsáveis 7.4.1 Espécies de fornecedores responsáveis 7.5 Conceito de produto 7.6 Conceito de serviço 7.6 Conceito de serviço Interatividade Resposta 7.7 Política Nacional de Relações de Consumo�7.7.1 Proteção da vida, da saúde e da segurança 7.7.2 Recall 7.7.3 Educação e informação do consumidor 7.7.4 Proteção contra publicidade enganosa �e práticas comerciais abusivas 7.7.5 Prevenção de danos individuais e coletivos 7.7.6 Inversão do ônus da prova 7.8 Direitos básicos do consumidor 7.8.1 Responsabilidade pelo fato do produto �e do serviço 7.8.1.1 Produtos com vícios 7.8.1.2 Responsabilidade por vício do produto �ou do serviço 7.8.1.3 Espécies de vício 7.8.1.4 Vícios de qualidade 7.8.1.5 Prazo para saneamento do vício 7.8.1.6 Sanções para os vícios de qualidade 7.8.1.7 Vícios de quantidade 7.8.1.8 Vícios de serviço Interatividade Resposta 7.8.2 Prazo da garantia legal (decadência) 7.8.3 Prazo de validade 7.8.4 Produtos com defeito 7.8.5 Responsabilidade por danos 7.8.6 Responsabilidade civil 7.8.7 Causas excludentes 7.8.8 Qualidade e segurança dos produtos e serviços 7.8.9 Informações necessárias e adequadas 7.8.10 Impressos 7.9 Direito de arrependimento�7.9.1 Prazo de reflexão: sete dias (para evitar abusos) 7.9.2 Práticas comerciais abusivas 7.10 Da proteção contratual�7.10.1 Cláusulas abusivas�7.10.2 Cláusulas exemplificativas 7.10.3 Compra e venda a prestação�7.10.4 Contratos de adesão�7.10.5 Cobrança de dívidas 7.11 Publicidade e propaganda 7.11.2 Responsabilidade do fornecedor‑anunciante, das agências e do veículo �7.11.3 Oferta e publicidade 7.11.4 Conceitos de publicidade enganosa e abusiva �7.11.5 Princípio da vinculação �7.11.6 Princípio da transparência Interatividade Resposta �8. Introdução à saúde e segurança no trabalho� 8.1 A saúde e a segurança do trabalhador e os fatores históricos, sociais, políticos e econômicos 8.2 Prevenção 8.3 Ajustamento ao trabalho 8.4 Comissão Interna de Prevenção de acidentes (Cipa) �8.5 A Cipa nas organizações 8.6 Da organização 8.7 Atribuições 8.8 Funcionamento 8.9 Equipamento de proteção individual (EPI) 8.9.1 Base legal 8.9.2 Áreas de proteção 8.10 Acidente de trabalho �8.10.1 Definição 8.10.1.1 Doenças profssionais e doenças do trabalho 8.10.1.2 Atos inseguros e condições inseguras 8.10.1.3 Outros acidentes de trabalho 8.10.2 O acidente de trabalho �e seu reconhecimento técnico 8.11 Prevenindo e investigando o acidente de trabalho �8.11.1 Prevenção 8.11.1.1 Principais causas dos acidentes de trabalho 8.11.1.2 Prevenção de acidentes de trabalho 8.11.2 Investigação Interatividade Resposta Slide Number 83
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