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Conjuntos fuzzy Faculdade Estácio de Sá Curso de Engenharia de Produção Professor: Tarcisio Costa Brum Conjuntos booleanos • Interseção de conjuntos booleanos • Dados os conjuntos A e B, onde A E, B E, a interseção A ꓵ B contém os elementos membros dos conjuntos A e B. • O conjunto E, neste caso, é o universo de discurso comum a ambos (A e B) • O vetor de pertinência de A pode ser expresso como: • 𝜇𝐴 𝑥 = 1 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 ϵ 𝐴 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥𝐴 • O vetor de pertinência de B pode ser expresso como: • 𝜇𝐵 𝑥 = 1 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 ϵ 𝐵 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥𝐵 • Álgebra booleana: bivalência – utilização de 2 valores – V ou F, Preto ou Branco • Lógica fuzzy: multivalência – Conjunto de possibilidades – Espectro de valores possíveis Conjuntos booleanos • Interseção de conjuntos booleanos • O vetor interseção A ꓵ B é escrito como : • 𝜇A ꓵ B 𝑥 = 1 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 ϵA ꓵ B 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥A ꓵ B • Temos a representação da interseção booleana: • 𝜇A ꓵ B 𝑥 = 𝜇𝐴 𝑥 . 𝜇𝐵 𝑥 onde “.” simboliza a função booleana de E executada da seguinte forma: Conjuntos booleanos • A interseção é o maior subconjunto do universo de discurso E e, portanto, é sempre menor ou igual que os conjuntos individuais A e B. • Por essa razão, temos que 𝜇A ꓵ B 𝑥 = min[𝜇𝐴 𝑥 , 𝜇𝐵 𝑥 ] A B A ꓵ B Pertinência 0 0 0 Não membro 0 1 0 Não membro 1 0 0 Não membro 1 1 1 Membro Conjuntos booleanos • Exemplo: Sendo E={x1,x2,x3,x4,x5}; A={0,1,1,0,1} e B={1,0,1,0,1}; A E; B E. • A interseção é: • A ꓵ B={(0.1),(1.0),(1.1),(0.0),(1.1)} • O vetor de pertinência então é: • 𝜇A ꓵ B 𝑥 = {0,0,1,0,1} Conjuntos booleanos • União de conjuntos booleanos: • Dados os conjuntos A e B, onde A E, B E, a união A U B contém os elementos membros dos conjuntos A ou B. • O conjunto E, neste caso, é o universo de discurso comum a ambos (A e B) • O vetor de pertinência de A pode ser expresso como: • 𝜇𝐴 𝑥 = 1 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 ϵ 𝐴 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥𝐴 • O vetor de pertinência de B pode ser expresso como: • 𝜇𝐵 𝑥 = 1 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 ϵ 𝐵 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥𝐵 Conjuntos booleanos • União de conjuntos booleanos • O vetor união A U B é escrito como : • 𝜇A U B 𝑥 = 1 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 ϵ A U B 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 A U B • Temos a representação da interseção booleana: • 𝜇A U B 𝑥 = 𝜇𝐴 𝑥 + 𝜇𝐵 𝑥 onde “+” simboliza a função booleana de OU executada da seguinte forma: Conjuntos booleanos • A união é o menor subconjunto do universo de discurso E e, portanto, é sempre maior ou igual que os conjuntos individuais A e B. • Por essa razão, temos que 𝜇A U B 𝑥 = m𝑎𝑥[𝜇𝐴 𝑥 , 𝜇𝐵 𝑥 ] A B A U B Pertinência 0 0 0 Não Membro 0 1 1 Membro 1 0 1 Membro 1 1 1 Membro Conjuntos booleanos • Exemplo: Sendo E={x1,x2,x3,x4,x5}; A={0,1,1,0,1} e B={1,0,1,0,1}; A E; B E. • A união é: • A U B={(0+1),(1+0),(1+1),(0+0),(1+1)} • O vetor de pertinência então é: • 𝜇A U B 𝑥 = {1,1,1,0,1} Conjuntos booleanos • Complemento de conjuntos booleanos: • Seja A um subconjunto do universo E. O complemento de A em relação a E, denominado por A’, é um conjunto de elementos x ϵ E que não são membros de A. • O conjunto E, neste caso, é o universo de discurso comum a A. • O vetor de pertinência de A pode ser expresso como: • 𝜇𝐴 𝑥 = 1 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 ϵ 𝐴 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥𝐴′ Conjuntos booleanos • Complemento de conjuntos booleanos • Temos a representação da interseção booleana: • 𝜇A′ 𝑥 = 1 − 𝜇𝐴 𝑥 • Exemplo: Sendo E={x1,x2,x3,x4,x5}; A={0,1,1,0,1}, o complemento do conjunto A em relação ao conjunto E é A’={0’,1’,1’,0’,1’} onde “ ’ ” simboliza o NÃO booleano. • O vetor pertinência é: • 𝜇A′ 𝑥 ={1,0,0,1,0} Conjuntos booleanos • Exemplo: Sendo E={x1,x2,x3,x4,x5,x6}; A={x3,x4,x5}; A E; x ϵ E. • Determine a função de pertinência para o subconjunto A com relação a cada elemento do conjunto E: • 𝜇A 𝑥1 = 0 ; 𝜇A 𝑥2 = 0 ; 𝜇A 𝑥3 = 1 ; 𝜇A 𝑥4 = 1 ; 𝜇A 𝑥5 = 1 ; 𝜇A 𝑥6 = 0 Conjuntos booleanos • Dado que E={x1,x2,x3,x4}; A={0,4;0,2;0;1}; B={0,3;0;0} podemos afirmar que B A? • Da aula anterior, temos que se A B, então • Subconjunto: A B, se 𝜇𝐵(x) ≥ 𝜇𝐴(x) para cada x ϵ U • Sim, pois 0,3<0,4 ; 0 <0,2 0=0 e 0<1 Conjuntos booleanos • Dado que E={x1,x2,x3,x4,x5}; A={0,2;0,7;1;0;0}; B={0,5;0,3;1;0,1;0,5} encontre os elementos de E da operação • A U B • A U B={x1,x2,x3,x4,x5} • A ꓵ B • A ꓵ B={x1,x2,x3,x4} • (A ꓵ B)’={x5} Propriedades números fuzzy • Para que um conjunto fuzzy seja definido como número fuzzy, este deve obedecer às seguintes condições: • Estar definido nos números reais; • A função de pertinência ser contínua; • O conjunto fuzzy deve ser normalizado; • max 𝜇𝐴 𝑥 = 1, 𝑥 ϵ 𝑈 • O conjunto fuzzy deve ser convexo. • 𝜇𝐴 [α𝑥1 + (1 − α) 𝑥2] ≥ min 𝜇𝐴 𝑥1 , 𝜇𝐴 𝑥2 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑥1, 𝑥2 ϵ 𝑈, ϵ α[0,1] Conjuntos Difusos • Existem muitos tipos de conjuntos fuzzy, um deles é do tipo ordinário • Cada elemento é representado por um número real • Porém, em alguns casos onde um conjunto fuzzy ordinário é utilizado, as funções de pertinência só podem ser definidas aproximadamente • Pode ser interessante definir o significado de alto ou baixo para cada elemento do conjunto • Nestes casos, somente uma possibilidade é utilizada • Valores dentro do intervalo [baixo,alto] são utilizados • Conjuntos fuzzy definidos por por funções deste tipo são denominados conjuntos fuzzy de intervalos • A: X →Ɛ([0,1]) Exemplo: Números próximos de 2 • Considere o subconjunto F dos números reais próximos de 2: • F={x ϵ R: x é próximo de 2} • Se definirmos 𝜇𝐴(x): R →[0,1] que associa cada x real ao valor de proximidade ao ponto 2 pela expressão: • 𝜇𝐴 𝑥 = 1 − 𝑥 − 2 , 𝑠𝑒 𝑥 ∈ [1,3) 0 , 𝑠𝑒 𝑥 [1,3]
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