PORTFÓLIO 3°SEMESTRE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO........................................................................................................3
2 – PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE......................................................................4
2.1 - CASO ENRON X PRINCIPIOS CONTÁBEIS...............................................5 e 6
3– BALANÇO PATRIMONIAL E DRE LOJAS RENNER S.A..............................7 e 8
4– CULTURA ORGANIZACIONAL.............................................................................9
 5 – A VALORIZAÇÃO DO LUCRO NA IDADE MÉDIA..................................10 e 11
6 –A QUEBRA DA BOLSA DE NOVA YORK E O CASO ENRON...........12, 13 e 14
7 –CONCLUSÃO.......................................................................................................15
8 - REFERÊNCIAS.....................................................................................................16
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INTRODUÇÃO
 A presente pesquisa tem como tema a Contabilidade Comercial cujos objetivos são apresentar os Princípios da Contabilidade, resolver e analisar a (Situação geradora de aprendizagem – SGA) proposta - “O Caso Enron”.
A Enron era a  sétima maior empresa dos Estados Unidos e uma das maiores companhias de energia do mundo, consequentemente transmitia ser uma entidade completamente estruturada, com uma ótima organização e confiável, levando acionistas investirem às cegas em suas ações. Em Novembro de 2001 tudo mudou. 
Em 22 de Outubro a SEC - Comissão e Títulos e Câmbio dos Estados Unidos iniciou uma investigação nos procedimentos contábeis da Empresa, devido uma série de perdas nas bolsas de valores, constatando assim uma grande fraude que estava sendo conduzida pela organização que manipulava seus balanços inflando artificialmente os seus lucros. A Enron declarou falência em Dezembro de 2001. 
Esta pesquisa contribuirá para a área contábil pelo fato de apresentarmos as falhas cometidas por empresas que tendem a manipular dados de suas organizações para melhor beneficiá-los 
O tópico é de suma relevância por se tratar de um assunto tão delicado e importante, que infringem as leis e descarta qualquer uso de ética profissional, fugindo dos princípios básicos da contabilidade. 
Este trabalho também visa ajudar e auxiliar os estudantes, empresários e profissionais da contabilidade, a terem uma visão mais ampla a respeito do tema abordado a fim de evitar fraudes trabalhistas e fiscais. 
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 PRINCÍPIOS CONTABILIDADE
 A partir de 02.06.2010, os "Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC)", citados na Resolução CFC 750/1993, passam a denominar-se "Princípios de Contabilidade (PC)", por força da Resolução CFC 1.282/2010. A Contabilidade tem como base seus seis Princípios Contábeis que são: Princípio da Entidade, Princípio da Continuidade, Princípio da Oportunidade, Princípio do Registro pelo Valor Original, Princípio da Competência e Princípio da Prudência. 
 Princípio da entidade reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial. Não se pode confundir o patrimônio da entidade com o patrimônio de seus proprietários, independente de pertencer a uma pessoa ou um conjunto de pessoas. 
	
A continuidade ou não da entidade bem como sua vida estabelecida ou provável, deve ser considerada no momento da classificação, avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. Portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do Patrimônio levam em conta esta circunstância.
O Princípio da Oportunidade refere-se simultaneamente a tempestividade e a integridade do registro das mutações patrimoniais, ou seja, deve ser feito no tempo certo e com a extensão correta.
Com base legal no Art. 6º da Res. CFC nº 750/1993 (UC: 22/02/14) e; Item QC29 da Res. CFC nº 1.374/2011 UC: 22/02/14: “A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação”.
“Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Em geral, a informação mais antiga é a que tem menos utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo tempestividade prolongado após o encerramento do período contábil, em decorrência de alguns usuários, por exemplo, necessitarem identificar e avaliar tendências.”
Princípio do Registro pelo Valor Original significa que os componentes do patrimônio devem ser registrados pelo valor original das transações, expressos em valor presente na moeda do país.
Princípio da competência refere-se às receitas e as despesas que devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorreram sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independente de recebimento de pagamento.
O Principio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior valor para os componentes do passivo, ou seja, o Princípio da Prudência impõe a escolha da hipótese de que resulte o menor patrimônio líquido.
caso enron x principios contábeis
A Estrutura Conceitual ( CPC 00) surgiu com a finalidade de estabelecer como as Demonstrações Contábeis (Balanço, DRE, DMPL, DFC e Notas Explicativas) devem ser demonstradas visando o atendimento dos usuários que operam as mesmas na tomada de decisões, estabelecendo conceitos que constituem a preparação e veiculação destas demonstrações destinados a usuários Externos.
 O Objetivo do “relatório contábil financeiro de propósito Geral" é fornecer informação contábil financeira que sejam úteis aos seus usuários.
 As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna. Relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários, e já a representação fidedigna refere-se a três atributos sendo eles, completo, neutro e livres de erros. A informação contábil financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se 
tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos.
 As características qualitativas de melhoria, sendo elas Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade, são características que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com fidedignidade.
 Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. 
 A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar 
 Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões. 
 Compreensibilidade significa que a classificação, a caracterização e a 
apresentação da informação são feitas com clareza e concisão, tornando- a compreensível. Mas não é admissível a exclusão de informação complexa e não facilmente compreensível se isso tornar o relatório incompleto e distorcido.
 Levando em conta todos esses aspectos, tendo em vista a importância dos mesmos, se a contabilidade da Enron fosse feita com base nos princípios contábeis seguindo as características qualitativas fundamentais e de melhoria não chegaria a falência, e poderia ser e continuar sendo nos dias atuais uma das maiores empresas dos Estados Unidos.
ANÁLISE DO BALANÇO PATRIMONIAL E DRE 2016 – LOJAS RENNER S.A
Neste tópico iremos analisar o balanço da empresa Lojas Renner S.A, a fim de mostrarmos se a empresa possui lucros, analisar seus ativos e passivos e identificar o valor do patrimônio liquido.
DRE(DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADODO EXERCÍCIO DE 2016
De acordo com análise do exercício de 2016 das Lojas Renner S.A, podemos observar que a empresa possui um ativo de R$6.475.212,00. Já as despesas o valor de R$ 3.838.416,00, ou seja, é uma empresa pouco endividada, pois suas disponibilidades (ativo) são maiores que suas dividas (passivo). A empresa possui um resultado crescente comparando-se ao exercício anterior. Assim podemos concluir que a empresa é boa, pois seu patrimônio liquido no valor de R$ 2.636.796,00 é maior que o passivo.
Como podemos observar o gráfico, a empresa possui um resultado positivo durante os anos. Seu lucro Líquido de 2016 foi de R$ 625,1 milhões, com crescimento de 8,0% ante 2015.
CULTURA ORGANIZACIONAL
A cultura organizacional é encarregada por agregar os hábitos, comportamentos, crenças, valores éticos e morais e as políticas internas e externas de uma empresa. Nesse sentido, Edgar Schein desenvolveu uma teoria de modelo de cultura organizacional que se baseia que existem três níveis desta cultura, sendo eles: Artefatos, Normas e Valores, e Pressupostos.
Os Artefatos são valores visíveis na organização, ou seja, elementos que se chamam de tangíveis, como por exemplo, os móveis, as regras de vestimentas, a arquitetura de um ambiente e etc.
As Normas e Valores: Os valores são um conjunto de atributos de uma determinada pessoa ou organização determinando a forma como esta se interage e comporta com outras entidades e com o meio ambiente. Por um lado Norma é uma regra que deve ser respeitada, resumidamente Norma é o cumprimento das regras de acordo com os seus valores.
Pressupostos são os sentimentos que alguém assume como se fossem verdadeiros influenciando o que eles sentem e pensam nos aspectos da cultura.
Os representantes da empresa Enron utilizando de procedimentos contábeis indevidos, agindo de forma antiética, fogem do nível de Normas e Valores. No âmbito do direito, uma norma é um preceito jurídico. Usar de procedimentos imprópios, burlando as leis, é um comportamento que foge dos principios básicos da contabilidade, e de valores éticos e morais que devem ser respeitados e existir em qualquer organização.
A VALORIZAÇÃO DO LUCRO NA IDADE MÉDIA
 O lucro era encarado como fruto da especulação bem sucedida, no sentido de tirar-se vantagem das diferenças de preço: lucro esse que desapareceria rapidamente se um número demasiado de pessoas estivesse em posição de participar nas transações de compra e venda. Até que o progresso da técnica favorecesse substancialmente a produtividade do trabalho, dificilmente poderia surgir a noção de uma mais valia especificamente industrial, derivada do investimento de capital no emprego do trabalho assalariado como uma categoria econômica natural, não precisando de regulamentação política ou monopólio para preservá-la..
Além disso, enquanto a mais-valia fosse concebida como dependente de regulamentação consciente para produzi-la, a noção de objetividade econômica de uma economia funcionando de acordo com leis próprias, independente da vontade consciente do homem - que era a essência da Economia Política clássica dificilmente poderia desenvolver-se.
O Sistema Mercantil foi um sistema de exploração regulamentado pelo Estado e executado através do comércio, que desempenhou um papel importantíssimo na adolescência da indústria capitalista: foi essencialmente a política econômica de uma era de acumulação primitiva.
Na parte final do século XVII nasce a ideia de que exportações maiores significavam oportunidades melhores para o emprego da mão-de-obra na manufatura nacional, representando um alcance também maior para o investimento de capital na indústria, uma vez que cada trabalhador a mais era um criador latente de excedente adicional, e mais emprego significava mais criadores de excedente em funcionamento. Começavam os ataques contra o monopólio do comércio colonial, devido ao estrangulamento de qualquer expansão de mercado, no interesse de estabelecer um conjunto de preços de monopólio.
A contradição na história do capitalismo é que para expandir-se, para encontrar lugar para acumulações sempre novas de capital, a indústria precisa de uma expansão contínua do mercado e do consumo. No entanto, para preservar ou aumentar a rentabilidade do capital já investido, tem-se de recorrer a medidas de restrições monopolistas, cujo efeito é impedir possibilidades de nova expansão. A própria depressão do padrão de vida das massas, condição para que o lucro seja ganho, estreita o mercado servido pela produção.
Com a necessidade de um campo mais amplo de investimentos, veio a percepção de uma nova possibilidade: a de intensificar o campo de investimentos existente, mediante melhorias técnicas que aumentassem a produtividade do trabalho.
A QUEBRA DA BOLSA DE NOVA YORK O CRASH E O CASO ENRON 
Se tratando de crise econômica pelo mundo, podemos citar vários casos, mas há na história dois casos que se destacaram muito pelo modo com o que caminharam até a falência. E suas fraudes são casos de estudo e investigações até o dia de hoje.
A  empresa Enron Corporation era uma companhia de energia elétrica localizada em Houston no estado do Texas. Empregava cerca de 21.000 pessoas, tendo sido uma das empresas líderes no mundo em distribuição de energia elétrica. Segundo pesquisas no ano de 2000 seu faturamento atingia 101 bilhões de dólares por ano. 
Na época, as investigações revelaram que a Enron havia manipulado seus balanços com a ajuda de empresas e bancos, como a empresa Arthur Andersen que fazia a sua auditoria. A Enron conseguiu manipular o seu balanço de forma que escondera dívidas de 25 bilhões de dólares por dois anos consecutivos.
A Enron então considerada uma potência empresarial divulgou, em 2 de dezembro de 2001, seu pedido de concordata. A Comissão de Operações na Bolsa Americana (SEC) abre uma investigação sobre as relações de negócios obscuros entre a Enron e vários fundos privados dirigidos pelo diretor financeiro do grupo o Andrew Fastow. 
 Mais tarde a Enron demite Fastow e anuncia a perda de 1 bilhão e 200 milhões de dólares do capital da empresa que sumiram devido a transações com os fundos criados pelo próprio Andrew Fastow. Posterior a este fato, Andrew, ex-diretor financeiro da Enron, foi Intimado a testemunhar no Congresso. O mesmo é acusado de fraude e lavagem de dinheiro. Andrew se declara culpado de conspiração e fraude num acordo judicial pelo qual é condenado a 10 anos de prisão.
No ano seguinte Jeffrey Skilling ex-presidente do grupo é acusado de 36 crimes de fraude. Ben Glisan o ex-tesoureiro da Enron, também é condenado depois de se declarar culpado de fraude, e foi o primeiro executivo da empresa a ir para a cadeia. Dessa forma Enron começa em 2002 a sua queda em direção a falência.
	Outro grande caso épico da história da crise econômica se deu na quebra da Bolsa de Valores de Nova York no ano de 1929. Os Estados Unidos era a grande potência política e econômica durante o século 20. Grandes indústrias operavam em superprodução. A produção de fábrica aumentou muito entre os anos de 1923 e 1929 e os lucros cresciam de forma acelerada.
	 As cotações na Bolsa de valores estavam em alta e refletiam essa excelente produtividade. Com os salários em baixa e estagnados, a compra de ações e títulos se tornava extremamente popular, não só entre bancos e empresas, mas também entre pessoas física. A bolsa era vista como um lucro certo.
    	Em meados dos anos 1929 a indústria automobilística decidiu diminuir sua grande produção quando percebeu, que seus revendedores não dispunham rendas para absorver mais carros. Em consequência disto as encomendas de cobre, ferro e alumínio diminuíram drasticamente, alertando as siderúrgicas em geral, que assistiram suas ações em queda livre na Bolsa ao longo do ano.
	A diminuição das vendas em geral fez com que os títulos sofressem depreciação, perdendo assim ao longo do tempo o seuvalor. Em outubro de 1929, durante a semana do dia 24 a 29, milhões de dólares em ações estavam sendo vendidas, e esses eventos eram largamente noticiados pela imprensa, fazendo com que os investidores ficassem em pânico. Até o final do dia 29, mais de $15.600.000,00 de ações foram vendidas. O mercado norte-americano divulgou uma perda de US$ 14 bilhões. 
	A falência de grandes empresas como a Enron e o Crash, como ficou conhecido a Quebra da Bolsa de NY, podem afetar o capitalismo e a economia drasticamente. 
No caso da empresa Enron, o que houve foram fraudes e manobras contábeis para demonstrar que a empresa tinha mais lucros do que a realidade, e essa fraude levou a perda de ações afetando bancos e outras empresas privadas.
	O Crash assim como o caso Enron resultaram em quedas de preços, produção e milhares de desempregos. Como um ciclo, o desemprego em massa gerou uma grande queda na demanda de empresas de várias áreas, de indústrias à comércios.
Assim, podemos destacar que ambos os acontecimentos geraram um grande número de desemprego, com a crise de 1929 sendo maior, mas a busca desenfreada por lucros sem medir as consequências gerou grandes perdas para diversas pessoas. Com a queda de uma demanda geral, a economia da região levou uma queda drástica, ficando estagnada por alguns anos até se recuperar.
CONCLUSÃO
Nesta pesquisa vimos vários pontos importantes da contabilidade desde os Princípios Contábeis, até a análise de um Balanço Patrimonial.
Aprendemos a analisar um DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) através da verificação dos ativos e passivos das Lojas Renner S.A.
Neste portifólio também citamos os 6 Valores e Princípios Contábeis, que formam a base da contabilidade. E conseguimos analisar as consequências de quando uma Empresa ignora tais princípios.
		Na contabilidade assim como em outras organizações, existem pontos importantes que também não poderíamos deixar de citar como a Ética, que traz um conjunto de regras e preceitos morais de um indivíduo em um grupo social. Outro ponto importante é o Comportamento Organizacional que visa explicar e compreender o comportamento de uma pessoa perante uma organização, seja ela qual for.
Esta pesquisa pode contribuir muito para a construção dos seus princípios e seu caráter como Contador ou Empresário.
REFERÊNCIAS
http://www.sacralidade.com/mundo2008/0025.crash.html
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/crise-de-1929-do-crash-da-bolsa-de-valores-ao-new-deal.htm
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,o-escandalo-da-enron-saiba-o-que-esta-acontecendo,20020207p24521
http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=80 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_de_Schein http://www.jrmcoaching.com.br/blog/cultura-organizacional-segundo-edgar-schein/
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Ciencias contabeis
Luana Rueles Assumpção
Mariana Aguiar de Carvalho
OLIVIA GUIMARAES BOY
A CONTABILIDADE COMERCIAL
Macaé
2017
Luana Rueles Assumpção
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OLIVIA GUIMARAES BOY
A CONTABILIDADE COMERCIAL
Trabalho de ........ apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Ciências Contábeis.
Orientador: Prof. Gerson Massanobu Sugano 
Macaé
2017