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Aula 2 Estrutura Conceitual Básica

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Contabilidade de Custos 
Prof. Msc. Mateus Rocha Menezes 
2 
Normas Internacionais 
 
 As normas internacionais IFRS buscam obedecer a 
PRINCÍPIOS e evitam serem REGRAS – estas são mais 
passíveis de burlas, e princípios, não. Eliminam-se 
progressivamente normas internacionais que contenham 
valores ou percentuais de “pisos” ou “tetos”, em privilégio 
dos citados Princípios. As normas são repletas de 
expressões como relevante, material, importante, e 
preciso enquadramento de um fenômeno econômico nas 
IFRS dependerá do julgamento profissional dos 
responsáveis pela preparação das demonstrações 
financeiras e de seus auditores (LEMES; CARVALHO, 
2010). 
3 
Normas Internacionais no Brasil 
 
 Convergência no Brasil às Normas Internacionais 
emitidas pelo IASB, ou seja, aderência ou adoção de uma 
regra à outra, no caso, a brasileira à internacional. 
 
 Code Law: Promulgação da Lei 11.638/07. 
 
 Emissão das Normas (Pronunciamentos): Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis (CPC). 
4 
Visão Geral das Normas no Brasil 
 
5 
LEI 11.638/07 
 
6 
LEI 11.638/07 
 Publicada em 28 de dezembro de 2007, alterou e revogou 
diversos dispositivos contábeis da Lei nº 6.404/76, a qual, além 
de consagrar as inovações da Deliberação CVM nº 488/07 e 
NPC 27, tornou obrigatório o novo formato das DF´s para Cias 
abertas, alcançando empresas de grande porte, a sociedade 
ou sociedades sob controle comum que tiverem, no exercício 
social, ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta 
anual superior a R$ 300 milhões. 
 
Principais alterações contábeis: 
 Novo formato de apresentação do BP, com ativos e passivos 
circulantes e não circulantes; 
 Criação do subgrupo ativo intangível, não circulante, bens 
incorpóreos destinados a manutenção das Cias; 
7 
LEI 11.638/07 
Principais alterações contábeis: 
 Novos critérios para classificação e avaliação dos ativos 
financeiros; 
 Introdução do ajuste a valor presente de ativos e passivos; 
 Novo processo de avaliação dos investimentos societários em 
coligadas e controladas para fins de aplicação do MEP; 
 Aplicação do teste de impairment para ativos relevantes; 
 Revisão periódica dos critérios utilizados para determinação da 
vida útil econômica estimada de ativos tangíveis e intangíveis, 
para o cálculo da depreciação, exaustão e amortização. 
 Contabilização do arrendamento mercantil que transfira à Cia 
os benefícios, riscos e controles dos bens arrendados. 
 Extinção da prática de reavaliação espontânea de ativos. 
 Eliminação do ativo diferido. 
 
8 
LEI 11.638/07 
Principais alterações contábeis: 
 As doações e subvenções governamentais passarão a afetar o 
resultado e não mais serão ajustadas na reserva de capital. 
Parcela do Lucro poderá ser destinada para reserva de 
incentivos fiscais. 
 Classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto 
não computadas no resultado do exercício em obediência ao 
regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou 
diminuições no valor atribuído a elementos do ativo e do 
passivo, em decorrência de sua avaliação a preço de mercado 
(valor justo). 
 Destinação dos lucros acumulados nas sociedades por ações. 
 Separação da escrituração contábil e fiscal. 
 
 
 
9 
CPC 13- Adoção inicial da Lei 11.638/07 
Na data de transição as seguintes práticas contábeis devem ser 
observadas e ajustadas na elaboração do BP inicial (de 
abertura): 
 
 Instrumentos financeiros; arrendamento mercantil financeiro; 
ativo diferido; ativos intangíveis; impairment; ajustes a valor 
presente; equivalência patrimonial; prêmios recebidos na 
emissão de debêntures e doações e subvenções para 
investimentos; reserva de reavaliação; lucros acumulados; 
aquisição de bens e serviços e remuneração com base em 
ações; combinações de negócios; DVA e DFC; primeira 
avaliação da vida útil econômica dos bens; efeitos tributários. 
10 
Lei 11.638/07 
 
No Brasil, alteração radical no ordenamento contábil adveio da 
Lei 11.638/07 e do acatamento dos pronunciamentos do 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) pelas 
autoridades reguladoras governamentais, colocando-nos na 
especialíssima condição de um dos únicos, senão o único, 
países do mundo a implementar, por força legal, as normas 
internacionais nos balanços INDIVIDUAIS das empresas ao 
invés de apenas nos consolidados. Dentro de uns poucos anos 
e mantida a postura brasileira, entre nós as expressões 
Contabilidade Internacional e Contabilidade Societária 
significaram a única coisa (LEMES; CARVALHO, 2010). 
11 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC 
 ORIGEM 
 
 O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi idealizado 
a partir da união de esforços e comunhão de objetivos das 
seguintes entidades: 
 
 ABRASCA – assoc. bras. de cias abertas; 
 APIMEC NACIONAL – assoc. dos profissionais de investimento 
do mercado de capitais; 
 BOVESPA; 
 CFC - Conselho Federal de Contabilidade; 
 FIPECAFI; e 
 IBRACON. 
 
12 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC 
 CRIAÇÃO E OBJETIVO 
 
 Criado pela Resolução CFC nº 1.055/05, o CPC tem como 
objetivo: 
 "o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos 
Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação 
de informações dessa natureza, para permitir a emissão de 
normas pela entidade reguladora brasileira, visando à 
centralização e uniformização do seu processo de produção, 
levando sempre em conta a convergência da Contabilidade 
Brasileira aos padrões internacionais". 
 
 
13 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC 
 
 
 
14 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC 
O CPC é órgão independente altamente legitimado no Brasil por 
diversos órgãos reguladores e seus pronunciamentos estão 
sendo ratificados por estes órgãos reguladores – CFC; CVM; 
 Em função das necessidades de: 
 convergência internacional das normas contábeis (redução de 
custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos 
e custo nas análises e decisões, redução de custo de capital); 
 
 centralização na emissão de normas dessa natureza (no 
Brasil, diversas entidades o faziam); 
 
 representação e processo democráticos na produção dessas 
informações (produtores da informação contábil, auditor, 
usuário, intermediário, academia, governo). 
 
15 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC 
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC foi a principal 
entidade no Brasil que atuou na convergência ao IFRS 
 
Estrutura dos Pronunciamentos do CPC: 
 
 FRAMEWORK = Princípios fundamentais 
 CPC = Pronunciamento Contábil 
 O-CPC = Orientação do CPC 
 I-CPC = Interpretação do CPC 
 
 
16 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC 
 
O papel do CPC 
 
Produtos do CPC: 
 Pronunciamentos Técnicos; Orientações; e 
Interpretações. 
 
 Os Pronunciamentos Técnicos serão obrigatoriamente 
submetidos a audiências públicas. 
 
 As Orientações e Interpretações poderão, também, sofrer esse 
processo. 
 
17 
Pronunciamentos emitidos pelo CPC 
 CPC 00 (R1) - Pronunciamento Conceitual Básico - Estrutura Conceitual 
 CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos 
 CPC 02(R2) - Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis 
 CPC 03(R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa 
 CPC 04 (R1) - Ativo Intangível 
 CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas 
 CPC 06 (R1) - Operações de Arrendamento Mercantil 
 CPC 07 (R1) - Subvenção e Assistência Governamentais CPC 08 (R1) - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários 
 CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado 
 CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações 
 CPC 11 - Contratos de Seguro 
 CPC 12 - Ajuste a Valor Presente 
 CPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº. 11.638/07 e da Medida Provisória nº. 449/08 
 CPC 14 - Instrumentos Financeiros (REVOGADO) 
 CPC 15 (R1) - Combinação de Negócios 
 CPC 16 (R1) – Estoques 
 CPC 17 - Contratos de Construção 
 CPC 18 - Investimento em Coligada e em Controlada 
 CPC 19 (R1) - Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) 
 CPC 20 (R1) - Custos de Empréstimos 
 
18 
Pronunciamentos emitidos pelo CPC 
 CPC 21 (R1) - Demonstração Intermediária 
 CPC 22 - Informações por Segmento 
 CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 
 CPC 24 - Evento Subsequente 
 CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes 
 CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis 
 CPC 27 - Ativo Imobilizado 
 CPC 28 - Propriedade para Investimento 
 CPC 29 - Ativo Biológico e Produto Agrícola 
 CPC 30 – Receitas 
 CPC 31 - Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada 
 CPC 32 - Tributos sobre o Lucro 
 CPC 33 - Benefícios a Empregados 
 CPC 35 (R1) - Demonstrações Separadas 
 CPC 36 (R2) - Demonstrações Consolidadas 
 CPC 37 (R1) - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade 
 CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração 
 CPC 39 - Instrumentos Financeiros: Apresentação 
 CPC 40 - Instrumentos Financeiros: Evidenciação 
 CPC 41 – Resultado por Ação 
 CPC 43 (R1) - Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40 
 .: CPC PME - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas 
19 
Estrutura Conceitual Básica 
 O Referencial Conceitual do FASB surgiu de seis documentos 
separados: 
SFAC 1 (novembro de 1978) – Objetivos da contabilidade 
SFAC 2 (maio de 1980) – Características qualitativas 
SFAC 3 (dezembro de 1980) – Elementos dos 
demonstrativos 
SFAC 4 (dezembro de 1980) – Objetivos (empresas sem fim 
lucrativo) 
SFAC 5 (dezembro de 1984) – Regras de mensuração 
relativas a questões de reconhecimento 
SFAC 6 (dezembro de 1985) – Substitui o SFAC 3 definindo 
os elementos dos demonstrativos contábeis para todas as 
organizações 
 
 
Hierarquia de elementos no Estrutura Conceitual 
Objetivos básicos 
Objetivos secundários 
Características qualitativas Informação necessária 
Fundamentos de contabilidade e divulgação 
Padrões de contabilidade e divulgação 
Interpretações de padrões 
Aplicações práticas a situações específicas por administradores e auditores 
(HENDRIKSEN e BREDA, 1999: 91) 
21 
A hierarquia das características qualitativas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: FASB 2012 
22 
A hierarquia das características qualitativas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: (HENDRIKSEN; VAN BREDA, 1999; LOPES; MARTINS, 2005) 
Estrutura Conceitual - CPC 00 
O CPC-00 (Estrutura Conceitual) é baseado no IASB. Versão atual de 2011. 
 
A Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que fundamentam a 
elaboração e a apresentação de demonstrações contábeis (DCs) destinadas a 
usuários externos. 
 
Finalidades da Estrutura Conceitual: 
 (a) dar suporte ao desenvolvimento de novos Pronunciamentos Técnicos; 
 (b) dar suporte à harmonização das normas referentes à apresentação das 
DCs; 
 (c) dar suporte aos órgãos reguladores nacionais; 
 (d) auxiliar os responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis; 
 (e) auxiliar os auditores independentes sobre a conformidade das DCs; 
 (f) auxiliar os usuários das DCs na interpretação de informações nelas 
contidas; e 
 (g) proporcionar aos interessados, informações sobre o enfoque adotado na 
formulação dos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações. 23 
Estrutura Conceitual - Objetivo 
Demonstrações contábeis elaboradas dentro do que prescreve o CPC 00 
(Estrutura Conceitual) objetivam fornecer informações que sejam úteis na 
tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral. 
 
Não há o propósito de atender finalidade ou necessidade específica de 
determinados grupos de usuários (fornecedores, clientes, governo, etc). 
 
Os usuários utilizam as demonstrações contábeis para a tomada de decisões 
econômicas, tais como: 
 (a) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais; 
 (b) avaliar a administração da entidade (desempenho e prestação de 
contas); 
 (c) avaliar a capacidade da entidade pagar e oferecer benefícios aos 
empregados; 
 (d) avaliar a recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade; 
 (e) determinar políticas tributárias; 
 (f) determinar a distribuição de lucros e dividendos; etc. 24 
Características qualitativas das informações contábeis 
Qual a relevância das características qualitativas da informação contábil? 
Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e 
representar com fidedignidade o que se propõe a representar. 
 
A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for 
comparável, verificável, tempestiva e compreensível. 
 
 Relevância 
 Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas 
decisões que possam ser tomadas pelos usuários. 
 A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se 
tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos. 
Materialidade 
A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating) 
puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação 
contábil. Não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para 
materialidade. 
25 
(CPC-00, 2011) 
Características qualitativas das informações contábeis 
 Representação fidedigna 
Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada 
precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de 
erro. 
 
Completa: deve incluir toda a informação necessária para que o usuário 
compreenda o fenômeno sendo retratado; 
 
Neutro : é desprovido de viés na seleção, manipulação ou na 
apresentação da informação contábil-financeira; 
 
Livre de erros: não há erros ou omissões no fenômeno retratado (mas 
não é exato). 
26 
(CPC-00, 2011) 
Características qualitativas das informações contábeis 
 Características qualitativas de melhoria 
 
Comparabilidade: é a característica qualitativa que permite que os usuários 
identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles; 
 
Verificabilidade: significa que diferentes observadores podem chegar a um 
consenso quanto a uma realidade econômica em particular ser uma 
representação fidedigna; 
 
Tempestividade: ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo 
de poder influenciá-los em suas decisões; 
 
Compreensibilidade: classificar, caracterizar e apresentar a informação com 
clareza e concisão. 
27 
(CPC-00, 2011) 
Premissa subjacente 
 Premissa subjacente 
Na versão anterior era chamado de pressupostos básicos, e tinha 
também a “competência”, que foi excluída deste tópico na revisão deste 
pronunciamento. 
 
Continuidade 
As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como 
premissa que a entidade está em atividade (going concern assumption) 
e irá manter-se em operação por um futuro previsível.Parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem 
tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de 
reduzir materialmente a escala de suas operações. 
 
28 
(CPC-00, 2011) 
Elementos das Demonstrações Contábeis 
Elementos diretamente relacionados à mensuração da posição 
patrimonial e financeira no balanço patrimonial: 
 
Ativos; 
Passivos; e 
Patrimônio líquido. 
 
Elementos diretamente relacionados com a mensuração do 
desempenho na demonstração do resultado: 
 
Receitas; e 
Despesas. 
29 
(CPC-00, 2011) 
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES 
 
Ativo 
 
 Um ativo é definido como sendo um recurso 
controlado pela entidade como resultado de 
eventos passados e do qual se espera que 
fluam futuros benefícios econômicos para 
a entidade. 
 
• Custo Histórico  Valor Justo 
• Controle x posse/propriedade 
30 
 Dinheiro é o ativo por excelência. 
Temporariamente nos contentamos em ter 
ativos sob outra forma, a fim de, no futuro, 
termos mais dinheiro, que é, em última 
análise, o que interessa aos acionistas. 
 
 Definição do IASB em 2013: É recurso 
econômico presente no qual a entidade 
tem direito ou outro acesso que outros não 
tem. 
ATIVO 
31 
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES 
 
Passivo 
 Um passivo é definido como sendo uma 
obrigação presente da entidade, derivada de 
eventos passados, cuja liquidação se espera 
que resulte na saída de recursos da entidade 
capazes de gerar benefícios econômicos. 
Tais obrigações constituem um dever ou 
responsabilidade de entregar ativos para 
quitação da obrigação ou desempenhar uma 
dada tarefa de certa maneira. 
32 
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES 
 Patrimônio Líquido 
 
 Sua natureza está ligada à origem de recursos dos acionistas, 
refletindo a diferença (de forma residual) entre ativos e passivos 
exigíveis, e representando recursos próprios detidos pela Entidade 
(lucros ou prejuízos retidos). 
 
 
 Conceitualmente, o PL pode ser visto pelas seguintes óticas: 
 
 de acordo com a Teoria do Proprietário, ATIVO - PASSIVO = PL; 
 
 de acordo com a Teoria da Entidade, ATIVO = OBRIGAÇÕES + PL. 
 
33 
Reconhecimento dos elementos das DCs 
 
Consiste na incorporação ao BP ou à DRE do item que se enquadre na 
definição de elemento e que satisfaça os critérios de reconhecimento 
mencionados abaixo. 
 
Um item que se enquadre na definição de um elemento deve ser 
reconhecido se: 
 
 (a) for provável que algum benefício econômico futuro associado ao 
item flua para a entidade ou flua da entidade; e 
 
 (b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com 
confiabilidade. 
 
34 
(CPC-00, 2011) 
Reconhecimento dos elementos das DCs 
Probabilidade de futuros benefícios econômicos 
O conceito de probabilidade deve ser adotado nos critérios de reconhecimento 
para determinar o grau de incerteza com que os benefícios econômicos futuros 
venham a fluir para a entidade ou a fluir da entidade. 
 
As avaliações acerca do grau de incerteza atrelado ao fluxo de benefícios 
econômicos futuros devem ser feitas com base na evidência disponível nas 
DCs elaboradas. 
 
Confiabilidade da mensuração 
O item deve possuir custo ou valor que possa ser mensurado com 
confiabilidade. 
 
Em muitos casos, o custo ou valor precisa ser estimado; o uso de estimativas 
razoáveis é parte essencial da elaboração das DCs e não prejudica a sua 
confiabilidade. 
35 
(CPC-00, 2011) 
Estrutura Conceitual - CPC 00 
36 
(CPC-00, 2011) 
Características 
Qualitativas 
Fundamentais 
Relevância 
Representação 
Fidedigna 
Características 
Qualitativas de 
Melhoria 
Comparabilidade 
Verificabilidade 
Tempestividade 
Compreensibilidade 
Captação 
Mensuração 
Sumarização Evidenciação 
Eventos econômico-
financeiros 
 
 
Processo Contábil 
(Ciclo) 
 
 
Demonstrações 
Contábeis 
 
Demonstrações 
Contábeis 
COMUNICAÇÃO 
DIVULGAÇÃO 
(DISCLOSURE) 
Reconhecimento 
Acumulação 
Banco de 
dados 
CICLO DA CONTABILIDADE 
37

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