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SAA CAPÍTULO 4.2 CAPTAÇÃO DE ÁGUAS SUPERFICIAIS 2007 1

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4.1 Introdução 
 
CICLO HIDROLÓGICO 
 
 
 
 
 ÁGUAS PLUVIAIS; 
 ÁGUAS SUBTERRÂNEAS; 
 ÁGUAS SUBSUPERFICIAIS; 
 ÁGUAS DE SUPERFÍCIE: 
 Doces, salobras e salgada. 
 REUSO ? 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Introdução 
 
Legislação 
 
 Constituição Federal de 1988: 
 
Art. 20. São bens da União: 
 
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em 
terrenos de seu domínio, ou que banhem mais 
de um Estado, sirvam de limites com outros 
países, ou se estendam a território estrangeiro 
ou dele provenham, bem como os terrenos 
marginais e as praias fluviais; 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Usos que dependem de outorga: 
 
 Derivação ou captação de parcela 
de água; 
 Extração de água de aquífero subterrâneo; 
 Lançamento de resíduos em corpo de água; 
 Uso para fins de aproveitamento de 
potenciais hidrelétricos; 
 Outros usos que alterem o regime, a 
quantidade ou a qualidade da água existente 
em um corpo de água. 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Poluidor-pagador: 
 Não concede o direito de poluir; 
Usuário-pagador: 
 Usos e aproveitamento dos recursos 
deve ser em benefício da coletividade; 
Cobrança pelo uso da água: 
 Lei 9433/97 
 Cobrança pela derivação da água ou 
pela introdução de efluentes tendo 
em vista sua diluição, transporte e 
assimilação dependendo da classe 
de enquadramento do corpo de 
água em questão. 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Comitês de Bacias Hidrográficas: 
 
 Definir valores de cobrança; 
 Prioridades de uso. 
 
Os valores limites serão estabelecidos pelo 
Conselho Nacional de Recursos 
Hídricos, no caso de corpos dágua de 
domínio da União, ou pelos governos 
estaduais para as águas sob seu 
domínio. 
 
 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
A declaração de uso e o requerimento 
de outorga de direito de uso de 
recursos hídricos para fins de 
abastecimento e lançamento de 
efluentes urbanos devem ser 
apresentados pelos responsáveis 
pela prestação do serviço, ou seja, 
pelo órgão da prefeitura - SAAE ou 
empresa municipal - ou pela 
empresa concessionária, ou ainda 
por outras entidades (condomínios, 
por exemplo). 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Informações sobre os usos da água: 
 
 Finalidade de uso (captação para 
abastecimento público e/ou diluição de 
efluentes urbanos); 
 Localização do ponto de intervenção 
(captação ou lançamento); 
 Vazões de captação atuais e vazões de 
captação estimadas ao fim do período de 
outorga requerido; 
 Vazões efluentes lançadas nos corpos 
hídricos atuais; 
 Cargas poluentes (DBO) lançadas atuais. 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
É um conjunto de estruturas e 
dispositivos, construídos ou 
montados junto a um manancial, 
para a retirada de água destinada a 
um sistema de abastecimento. 
 
 CAPTAÇÃO 
 
NBR 12213/92: Projeto de captação de 
agua de superfície para abastecimento 
público 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
 
As obras de captação devem ser projetadas 
e construídas para: 
o Funcionar ininterruptamente em qualquer 
época do ano 
o Permitir a retirada de água para o sistema 
de abastecimento em quantidade suficiente 
ao abastecimento e com a melhor 
qualidade possível 
o Facilitar o acesso para a operação e 
manutenção do sistema 
o Garantir possível ampliação 
Vazões de Captação de Água Bruta para 
Abastecimento Urbano: 
 
Para fins de declaração de uso e solicitação de 
outorga de captação deverão ser estimadas 
duas vazões de captação: 
 a vazão de captação atual; 
 e a vazão de captação futura relativa à 
demanda estimada para o fim do prazo 
solicitado de outorga que deverá coincidir 
com o fim do período de concessão, nos 
casos de serviços concedidos. 
 Nos demais será concedida uma outorga 
 inicial pelo prazo de 3 anos. 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
De maneira geral, as captações de água 
para abastecimento público são 
realizadas em: 
 
 Córregos, rios; 
 Lagos e represas. 
 
As águas devem apresentar requisitos 
mínimos no que se refere aos 
aspectos quantitativos e 
qualitativos quanto aos aspectos 
físicos, químicos biológicos e 
bacteriológicos. 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
As obras de captação devem ser projetadas 
tendo-se em vista: 
 
 Exame prévio das condições locais; 
 Condições topográficas e geotécnicas 
favoráveis; 
 Estudo hidrológico; 
 O funcionamento sem interrupção; 
 Proximidade do consumo; 
 Transporte de sedimentos pelo curso dágua; 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
As obras de captação devem ser projetadas 
tendo-se em vista: (continuação) 
 
 Quantidade (estiagem) e qualidade 
durante o período de projeto previsto; 
 Necessidade de energia elétrica; 
 Permitir o acesso durante todo o tempo 
(temporais e inundações), para operação e 
manutenção do sistema. 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Seleção dos mananciais considerando: 
 
 Garantia de fornecimento da água em 
quantidade e qualidade 
 Proximidade do consumo 
 Locais favoráveis à construção da captação 
 Transporte de sedimentos pelo curso de água 
 Deve-se considerar as condições futuras do 
manancial, devido a agentes poluidores 
 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Seleção dos mananciais considerando: 
 
 o Levantamento das condições sanitárias 
• inspeção sanitária na bacia; 
• análises de amostras de água; 
• localização dos agentes poluidores (núcleos 
habitacionais, indústrias, comércio, etc...) 
• características dos agentes 
Seleção do 
Manancial 
estudo técnico, 
econômico, 
sanitário, social e 
ambiental 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
ESTUDO HIDROLÓGICO 
oPeríodo de retorno 
o Vazão mínima do manancial 
o Vazão máxima do manancial 
o Níveis d’água máximos e mínimos 
 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
 Vazão mínima 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
 Vazão mínima 
o Vazão mínima do manancial: 
Espírito 
Santo 
Secretaria de 
Estado para 
Assuntos de Meio 
Ambiente 
LEI N° 5.818/98 - 
institui o Sistema 
Integrado de 
Gerenciamento e 
Monitoramento dos 
Recursos Hídricos 
SIGERH/ES 
50% da Q90 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
o Vazãomáxima do manancial: 
Avaliação das vazões de enchentes em vista da 
construção de barragens e do problema de inundações 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
20 
CAPTAÇÃO 
• Depende da variação do 
nível de água 
• Função da concentração de 
sólidos em suspensão 
Qcap < Qmin 
Qcap > Qmin 
e 
Qcap < Qméd 
 
Captação a fio 
d’água 
Reservatório de 
regularização 
Partes constituintes de uma 
captação 
 
 Barragens ou vertedores para para 
regularização de vazão; 
 
 Vazão média do curso de água > demanda; 
 
 Barragem de nível; 
 Elevar o nível de água para manter subme 
Barragens ou vertedores para para 
regularização de vazão submergência 
adequada para evitar vórtice. 
 
 Enrocamento. 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Partes constituintes de uma captação 
 
 Enrocamento. 
 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Colocação de pedras no Rio Piracicaba 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
 Escolha do local 
o Análise de todos os dados disponíveis sobre a área 
o Visita ao local e avaliação da hidráulica, focos de 
contaminação, áreas de inundação. 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Principais cuidados para a escolha do local da 
captação 
o Evitar locais sujeitos à formação de bancos de 
areia 
o Evitar locais com margens instáveis 
o Local à salvo de inundações, garantia de acesso 
todo o tempo 
o Condições topográficas e geotécnicas favoráveis 
o Proteção das obras de captação contra a ação 
erosiva, efeitos de remanso e variações dos níveis 
d’água 
o Disponibilidade de suprimento de energia 
elétrica 
Partes constituintes de uma 
captação (continuação) 
 
 Órgãos de tomada d’água 
(tubulação ou canal); 
 Dispositivos para impedir a 
entrada de materiais flutuantes ou 
em suspensão na água. Ex: 
grades e telas ; 
 Dispositivos para retenção de 
areia (caixa de areia ou 
desarenador); 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Partes constitutivas de uma captação (cpmt.) 
 
 Dispositivos de controle de vazão 
(comportas e válvulas); 
 Canais ou tubulações de 
interligação; 
 Poços de tomada das bombas. 
 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Partes constitutivas de uma 
captação (cont.) 
 
 Em cursos de água com transporte intenso 
de sólidos, deve haver no mínimo, uma 
tubulação, para cada variação de 1,5m do 
nível; 
 As tubulações devem ser ancoradas e 
protegidas contra a ação das águas; 
 As tubulações devem ser dotadas de 
válvulas para interrupção de fluxo, com 
possibilidade de fácil manobra. 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Captação em rio com pequena variação de nível 
 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Tomada de água em rios com grande 
variação de nível 
 
o SISTEMA DE TORRE DE TOMADA: utilizada 
para retirada de grandes vazões em rios 
caudalosos 
 
o CAPTAÇÃO FLUTUANTE: conjuntos elevatório 
móveis, os quais acompanham as variações de 
níveis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nível mínimo da captação: 
 1,0 do nível mínimo de água 
 
Figura 6.2 Captação em rios com grande variação de nível 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Braço do Taquacetuba 
Represa Billings 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
 
33 
Captação flutuante SAAEP - Rio Parauapebas (PA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nível mínimo da captação: 1,0 m acima do nível 
correspondente ao local da tomada de 
água. 
 
Figura 6.3 Captação em lago, bomba afogada 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A tomada de água através de condutos livres ou 
tubulações deverá ter velocidade inferior a 0,6 
m/s. 
As paredes laterais do canal deverão ter altura superior 
a 1,0 m acima do nível de água máximo 
 
Tomada de água por derivação de rio 
 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elevatória 
 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Torre de tomada 
 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
 
Grades 
o Constituídas de barras paralelas 
o Impedem passagem de materiais grosseiros 
flutuantes e em suspensão 
o Grade grossa: 
 espaçamento entre barras de 7,5 a 15 cm 
 3/8” (0,95cm), 7/16” (1,11cm) ou 1/2” 
(1,27 cm) 
o Grade fina: 
 espaçamento entre barras de 2 a 4 cm 
 1/4“ (0,64cm), 5/16” (0,79cm) ou 3/8” 
(0,95cm) 
 Telas 
o Retém materiais flutuantes não retidos pelas 
grades 
o Constituídas de fios que formam malhas8 a 16 fios 
por decímetro 
Grades 
 
NBR 12213/92 –Projeto de Captação de Água de 
Superfície para Abastecimento Público. 
 
vista corte
sentido do fluxo
h
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Grades 
 
NBR 12213/92 –Projeto de Captação de Água de 
Superfície para Abastecimento Público. 
 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Grades 
 
NBR 12213/92 –Projeto de Captação de Água de 
Superfície para Abastecimento Público. 
 
 Grades e telas devem ser obrigatoriamente 
usadas em captações a de água superficial; 
 As grades grosseiras devem ser localizadas 
no ponto de admissão de água, seguidas 
pelas grades finas e pelas telas; 
 As barras e os fios que constituem as 
grades e telas devem ser de material 
anticorrosivo ou protegido por tratamento 
adequado. 
 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Grades 
 Limpeza Manual: inclinação para jusantede 700 a 800; 
 Na seção de passagem, correspondente 
ao nível mínimo de água, a área das 
aberturas deve ser igual ou superior a 
1,7 cm2 por litro por minuto; 
 Velocidade entre as barras deverá ser 
inferior a 10 cm/s; 
 Perda de carga é calculada 
considerando-se 50% obstruída. 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Grades 
 Perda de Carga: 
 
Hf = β . (t/a)4/3. sen θ . v . (v2/2g) 
 
β: forma da seção da barra (seção retangular = 
2,42) 
a: distancia livre entre as barras (m) 
t: espessura da barra (m) 
v: velocidade através das barras (m/s) 
θ: ângulo da grade em relação a horizontal. 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Caixa de areia (Desarenador) 
 
NBR 12213/92 –Projeto de Captação de Água de 
Superfície para Abastecimento Público. 
 
 02 unidades; 
 
 Sedimentação da partícula com 
diâmetro maior ou igual a 0,2 mm 
(100C, velocidade crítica de 
sedimentação de 2,1 cm/s); 
 
 Velocidade de escoamento longitudinal 
igual ou inferior a 0,30 m/s. 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Caixa de areia (cont.) 
 
 Para evitar curto-circuitos as caixas 
de areia devem obedecer a relação 
comprimento/largura > ou igual a 4; 
 A largura deve possibilitar a 
facilidade de construção, no mínimo 
0,6 m, para profundidade menor que 
1,0m; 
 Para compensar a turbulência na 
entrada e saída da caixa de areia 
deverá considerar um coeficiente de 
segurança igual ou superior a 1,5. 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Caixa de areia (cont.) 
 
A retirada de areia pode ser feita: 
 
 Com descarga de fundo; 
 
 Através de bomba tipo draga; 
 
 Manual, e devem ser feitas as 
seguintes recomendações: 
 
 Depósito mínimo para acúmulo 
de areia equivalente a 10% do 
volume do desarenador; 
 Largura mínima que permita o 
acesso livre e movimentação do 
operador e equipamento auxilia de 
limpeza. 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Caixa de areia (cont.) 
 
L
b
h
Na1
Na2
v s
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Caixa de areia (cont.) 
 
Vs = h/t (1) 
 
Vl = L/t= Q/b.h (2) 
 
h = Q x t/ b x L (3) 
 
Substituindo (3) em (1) e sabendo-se que 
b x L = área (A): 
 
Vs = Q/A taxa de aplicação 
 (m3/m2dia) 
 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Caixa de areia (cont.) 
 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
Captação em represas e lagos. 
 
 Variações da qualidade da água em função 
da profundidade e as oscilações de nível: 
 
 Variação da temperatura; 
 Aparecimento de algas; 
 Elevado teor de matéria orgânica (no verão); 
 Gosto e cheiro desagradável. 
 
A captação pode ser feita em torre de tomada ou 
captação em margem. 
 
 
CAPÍTULO 4 Mananciais e captação de água 
4.2 MANANCIAL SUPERFICIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

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