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EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
AULA 1
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” (Artigo 225 da Constituição Federal).
Educação, do vocábulo latino educere, significa conduzir, liderar, puxar para fora. Baseia-se na ideia de que todos os seres humanos nascem com o mesmo potencial, que deve ser desenvolvido no decorrer da vida. O papel do educador é,  portanto, criar condições para que isso ocorra, criar condições para que levem o desenvolvimento desse potencial, que estimulem as pessoas a crescer
No Relatório para a UNESCO de 1996, da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, a educação aparece como indispensável à humanidade na construção dos ideais de paz, da liberdade e da justiça social como também para o desenvolvimento contínuo, tanto das pessoas como das sociedades, do século XXI em diante (Pelicioni, 2009).
Aqui, vemos que para falar de educação ambiental, temos que admiti-la  como processo de educação política que busca formar para que a cidadania seja exercida e para uma ação transformadora, a fim de melhorar a qualidade de vida da coletividade. A abordagem sociocultural permite a ação pró-ativa e transformadora, proposta pela educação ambiental, se efetive, já que implica em formação para uma reflexão crítica (Pelicioni, 2009).
A educação ambiental se coloca numa posição contrária ao modelo de desenvolvimento econômico vigente no sistema capitalista selvagem, em que os valores éticos, de justiça social e solidariedade não são considerados nem a cooperação é estimulada, mas prevalecem o lucro a qualquer preço, a competição, o egoísmo e os privilégios de poucos em detrimento da maioria da população (Pelicioni e Philippi Junior, 2005).
Educação ambiental é um instrumento que pode proporcionar mudanças na relação do homem com o ambiente e surge como resposta à preocupação da sociedade com o futuro da vida.
“(...) desenvolver uma população que seja consciente e preocupada  com o meio ambiente e com os problemas que lhes são associados. Uma população que tenha conhecimentos, habilidades, atitudes, motivações e compromissos para trabalhar, individual e coletivamente, na busca de soluções para os problemas existentes e para a prevenção dos novos (...)”(capítulo 36 da Agenda 21).
CONFERÊNCIA DE TBILISI – 1977
Defini-se EA como “um processo permanente na qual indivíduos tornam-se conscientes do seu ambiente e adquirem conhecimento, valores, habilidades, experiências e a determinação para agir individual e coletivamente, prevenindo e resolvendo problemas presentes e futuro.
*Até os anos 1980 quase não se falava de sustentabilidade.
*Ecologia referia-se comente a uma área da Biologia.
*No Brasil até esse período predominou o discurso voltado para o “progresso nacional”. Só o crescimento econômico do país era visado.
Até o final dos anos 70
*Predomínio da ideologia desenvolvimentista.
*Grandes obras e construções.
*Rápido crescimento industrial.
*Urbano-industrial como sinônimo de modernidade em contraposição ao rural-agrário como sinônimo de atraso.
Nos países desenvolvidos, nos anos 1960 surgiram as primeiras manifestações contra ações da sociedade industrial.
Contracultura, movimento hippie e pela luta pelos direitos humanos, civis.
The Nature Conservancy – 1951 – TNC / Green Peace
LIVROS - 1962 – Primavera Silenciosa (Usos de pesticidas, etc) -1972 – Os Limites do Crescimento (Contaminação ambiental, crescimento econômico desordeiro com a natureza)
Reconhecimento da necessidade de rever o processo de desenvolvimento econômico mundial.
O Clube de Roma, que encomenda especialistas de várias áreas do conhecimento, um estudo com o propósito de sistematizar os questionamentos ambientais. Como resultado do trabalho, em 1972 foi publicado o livro LIMITE DO CRESCIMENTO
O referido relatório denunciava que o crescente consumo mundial ocasionaria um limite de crescimento e um possível colapso do ecossistema global.
AULA 2
3 grandes mudanças culturais ocorreram: a revolução agrícola (que começou há 10-12 mil anos); a revolução industrial-médica (iniciada por volta de 275 anos atrás) e a revolução da informação-globalização (iniciada há cerca de 50 anos).
A concepção de desenvolvimento sustentável tem suas raízes fixadas na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, capital da Suécia, em julho de 1972, segundo Brunacci e Philippi Junior (2009).
A concepção de desenvolvimento sustentável tem suas raízes fixadas na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, capital da Suécia, em julho de 1972, segundo Brunacci e Philippi Junior (2009).
O surgimento da ideia do desenvolvimento sustentável teve repercussões importantes em todos os meios – graças aos esforços da Comissão das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD) – devido à necessidade de renovar concepções e estratégias, buscando o desenvolvimento das nações pobres e reorientando o processo de industrialização dos países mais avançados.
O conceito de consumo sustentável começou a ser construído a partir do termo desenvolvimento sustentável, divulgado com a Agenda 21, documento produzido durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, em 1992. A Agenda 21 relata quais as principais ações que devem ser tomadas pelos governos para aliar a necessidade de crescimento dos países com a manutenção do equilíbrio do meio ambiente.
No início da década de 1970, a noção de desenvolvimento de um país era medida de forma diferente da atual, onde não existia, antes da Comissão de 1972, a questão ambiental como um dos elementos centrais da concepção e das estratégias de desenvolvimento.  Como era visto o progresso naquele tempo?
O conceito convencional de desenvolvimento se referia ao processo de melhoria das condições econômicas e sociais de uma nação, e a poluição pelas indústrias era  considerada um fator de progresso.
- 1987 Relatório de Brundland (Nosso Futuro Comum) Marca o surgimento do termo “Desenvolvimento Sustentável”.
O desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades.
Chernobyl – 1986 / Bophal – 1984 / Exxon Valdez - 1989
Nosso Futuro Comum (anos 80)
- Limitação do crescimento populacional.
- Garantia de recursos básicos.
- Preservação da biodiversidade e dos ecossistemas.
- Diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias com uso de fontes energéticas renováveis.
Rio/ECO92 – Conferência Internacional sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente
Reuniu 172 países / Reafirma os princípios do DS (Nosso Futuro Comum) / Elaboração da AGENDA-21.
Mudança do clima, ar e água, redução da chuva ácida, ecoturismo, transporte alternativo.
PROTOCOLO DE KYOTO (1997)
-Tratado com compromissos mais rígidos para a redução da emissão de gases que agravam o efeito estufa (causas antropogênicas)
- Meta de reduzir a emissão em 5,2% em relação aos níveis de 1990 (entre 2008 e 2012)
- EUA e China, maiores poluidores não ratificam
- Meta não atingida
Na década de 1980 surge um novo princípio norteador: O NOSSO FUTURO COMUM. Esse princípio teve como base o conceito de desenvolvimento sustentável. O documento que divulga esses princípios é conhecido como RELATÓRIO BURNDTLAND. 
Segundo a Declaração de Política de 2002 da Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável (Joanesburgo), o Desenvolvimento Sustentável é construído sobre três pilares interdependentes que são:
ECONÔMICO, SOCIAL E AMBIENTAL.
RIO +20 – Maior evento já realizado pela ONU. Balanço das conferências anteriores.
Pioneiros José Lutzenberger ( Os problemas ambientais estão associados ao estilo de vida da sociedade por isso a educação para novos valores.”) fundador da Fundação GAIA
Três níveis ou sistemas distintos de existência do DS – FÍSICO, BIOLÓGICO, E SOCIAL.
AULA 3
MOVIMENTOS AMBIENTALISTAS
“Ao longo da década de 1960, ocorreram manifestações populares em diversos países, por exemplo Brasil, Japão, antiga Tchecoslováquia, EUA, em razão de problemas como a ditadura, a ocupação soviética, a Guerra do Vietnã, entre outros. Na França, essa movimentação atingiu seu apogeu ao longo de 1968, quando vários grupos – estudantes, artistas, intelectuais e operários – articularam uma grande greve nacional contra o status quo.”
No Brasil, durante a década de 1960, ocorreu uma nova onda de produção legislativa – o novo Código Florestal, a nova Lei de Proteção aos Animais e a criação de vários parques nacionais e estaduais. Entretanto, continuavam não sendo discutidos problemas fundamentais como o estilo de desenvolvimento que o país deveria adotar, a poluição, o zoneamento das atividades urbano-industriais, entre outros.
No final da década de 1960, percebemos que a problemática ambiental suscita debates no mundo: A UNESCO (em colaboração com outras entidades) organiza a Conferência Intergovernamental de Especialistas sobre as Bases Científicas para Uso e Conservação Racionais dos Recursos da Biosfera, ou simplesmente, a Conferência da Biosfera.
A cidade de Estocolmo (Suécia) sediou a Primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em 1972 que foi a primeira conferência temática da ONU
“primeira vez que as questões políticas, sociais e econômicas do meio ambiente global foram discutidas em um fórum intergovernamental, com a perspectiva de realmente empreender ações corretivas”
CONFERÊNCIA DE TBILISI – Livro Azul
CONFERÊNCIA DE MOSCOU – Conscientização, transmissão, promoção de valores.
RIO 92 – Reorientar, aumentar os esforços, promover a conscientização e treinamento.
É importante termos a percepção de que a discussão da educação ambiental transcende a educação formal e os próprios encontros especializados no assunto, mas parte também da educação familiar e social.
O HOMEM É O ÚNICO ANIMAL QUE TRANSFORMA CONSCIENTEMENTE A NATUREZA.
- Portanto, o Homem transforma a Natureza de acordo com as suas necessidades criando um ambiente cultural.
- O trabalho humano é consciente e proposital, enquanto de outros animais é instintivo.
- Assim a categoria Trabalho passa a ser fundamental para a compreensão de uma proposta de Educação Ambiental.
Em nossa sociedade a natureza se torna uma mercadoria, um ativo.
- O homem que destrói a natureza é aquele que se diferencia historicamente de acordo com o modo como produz sua existência, e que se diferencia de acordo com as relações sociais estabelecidas dentro do modo de produção que vive.
Segundo Manzochi (1994), existiriam quatro grandes áreas ligadas à Educação Ambiental.
1) ECOLOGIA NATURAL – Estuda o funcionamento dos sistemas naturais estuda florestas, oceanos e etc), ligada à Biologia e das Ciências como Química, a Física e a Geografia. 
2) ECOLOGIA SOCIAL – Nasceu da crítica a Ecologia Natural em que a reflexão ecológica se dava somente no estudo do mundo natural. Trata-se da área do conhecimento ecológico que se aproxima intimamente com o campo das Ciências Sociais e Humanas. 
Ser humano é o mesmo enquanto espécie mas constituído em diferentes grupos.
Murray Boochin, associa a degradação ambiental é ligada ao capitalismo.
3) CONSERVACIONISMO – Diferente de preservacionismo. Conservacionismo é o desenvolvimento sustentável. 
4) ECOLOGISMO DOS POBRES – Baseia-se no ideal de uma sociedade não opressiva e comunitária.
Pressupõe um projeto político de transformação social.
A concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência do meio natural com o meio socioeconômico e cultural, sob o enfoque da sustentabilidade.
O Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, foi aprovado pelo Fórum de ONGs e Movimentos Sociais em qual grande evento ambiental no mundo? RIO – 92
Em qual Conferência relacionada ao meio ambiente é que tivemos pela primeira vez as questões políticas, sociais e econômicas do meio ambiente global discutidas em um fórum intergovernamental, com a perspectiva de realmente empreender ações corretivas? Estocolmo 1972
Qual foi o marco a partir do qual o termo Environmental Education (Educação Ambiental), que circulava em meios específicos, alcançou ampla divulgação? Keele Conference on Education and Countryside
AULA 4
Educação ambiental, pedagogia, política e sociedade
Uma emergência que mais do que ecológica, é uma crise do estilo de pensamento, do imaginário social e do conhecimento que sustentaram a modernidade, dominando a natureza e mercantilizando o mundo.
A humanidade chegou a uma encruzilhada que exige examinar-se para tentar achar novos rumos e refletir sobre a cultura, as crenças, os valores e conhecimentos em que se baseia o comportamento cotidiano, assim como sobre o paradigma antropológico-social que persiste nas ações, no qual a educação tem um enorme peso.
O binômio educação/ambiente deverá então desaparecer com o tempo. A educação será ambiental, ou não será, no sentido de permitir rumarmos para uma nova sociedade sustentável.
Essa discussão pedagógica sobre a educação ambiental também nos remete a sua interligação com o desenvolvimento, relacionado à educação ambiental, onde precisamos entender sobre economia, pois o desenvolvimento econômico sustentável do ponto de vista ambiental pode premiar práticas sustentáveis e benéficas e também condenar as não sustentáveis e nocivas.
Segundo o PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (1998) -  o mundo se encontra cada vez mais polarizado, pois no fim dos anos 90:
A quinta parte da população mundial, que vivia nos países de maior renda possuía:
- 86% do PIB mundial;
- 82% dos mercados mundiais de exportação.
A quinta parte inferior somente possuía:
- 1% do PIB mundial;
- 1% dos mercados mundiais de exportação.
A globalização está abrindo oportunidades a milhões de pessoas, entretanto encontra-se impulsionada pela expansão dos mercados; e todos nós sabemos que os mercados competitivos podem ser a melhor garantia de eficiência, porém não necessariamente de equidade. Quando a ambição do lucro dos participantes no mercado se descontrola, desafia a ética dos povos e sacrifica o respeito pela justiça e pelos direitos humanos (PNUD, 1999).
Conforme Bifani (1997), no atual modelo de desenvolvimento, a sociedade rica explora ao máximo a natureza para satisfazer às necessidades luxuosas ou supérfluas, enquanto os mais necessitados a deterioram para prover-se com o mínimo requerido para a subsistência. O século XXI começa com uma crescente tensão socioambiental, em que se podem identificar três dimensões principais:
CONSUMO – DEGRADAÇÃO AMBIENTAL - POBREZA
É a crise do estilo de pensamento, do imaginário social e do conhecimento que sustentaram a modernidade, dominando a natureza e mercantilizando o mundo, que se não for alterada de forma emergencial, não sustentará nem nossas próximas gerações.
Podemos classificar novamente quatro grandes correntes
CONSERVACIONISTAS, EDUCAÇÃO AO AR LIVRE, GESTÃO AMBIENTAL, ECONOMIA ECOLÓGICA.
Economia ecológica baseada no princípio do ecodesenvolvimento, Ignacy Sachs.
Desenvolvimento sustentável – Corrente da economia ecológica (governos, ONGs, empresários)
Sociedades sustentáveis – Corrente de economia ecológica (críticos do DS)
Alguns deses grupos consideram que o DS é só uma nova roupagem para a manutenção do “status quo”.
Educação Ambiental reducionista e educação ambiental crítica
Reducionista, se limita as abordagens ligadas diretamente aos aspectos físicos, naturais ou construídos, buscando mudanças individuais. Ensinam somente a cuidar da natureza.
Lema: 	o homem destrói a natureza/ devemos proteger o meio ambiente”.
Lógica formal – objetos e fenômenos vistos de formaestática.
Crítica, busca solução para os problemas ambientais, tendo como objetivo principal uma visão integrada do meio ambiente. (busca individual e coletiva)
Lógica dialética – objetos e fenômenos estão em constantes movimentos contraditórios, de forma dialética.
Exemplos de propostas reducionistas
EDUCAÇÃO AMBIENTAL CONSERVADORA: 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL PRAGMÁTICA: apresente o foco na ação, na busca de soluções em normas para seguir.
EDUCADOR AMBIENTAL CRÍTICO
- Aquela que possui forte tendência a se apoiar num conhecimento científico que supera a lógica formal – reconhecendo os limites dessa concepção.
- Busca exercitar e confrontar, por meio da dialética. Um proposta de uma EA numa concepção crítica pode partir de uma atividade baseada na lógica formal e superar a limitação de sua análise com base na lógica dialética.
ECOPEDAGOGIA E A CONCEPÇÃO CRÍTICA DA EA
*Ecopedagogia é um conceito que surgiu durante o Fórum Global 82, sistematizada pelo educador Francisco Gutiéres tendo por base Paulo Freire.
Pode ser definida como “uma pedagogia para a aprendizagem do sentido das coisas a partir da vida quotidiana, tendo como objetivo a promoção das sociedades sustentáveis”
O planeta como uma única comunidade
 A Terra como mãe, organismo vivo em evolução.
Uma nova consciência que sabe o que é sustentável, apropriado, e faz sentido para a nossa existência.
A ternura para com essa casa. Nosso endereço é a Terra.
A justiça sócio-cósmica: a Terra é um grande pobre, o maior de todos os pobres.
Uma pedagogia biófila (que promove vida): envolver-se, comunicar-se, compartilhar, relacionar.
Uma concepção do conhecimento que admite só o ser integral quando compartilhado.
O caminhar com sentido (vida cotidiana)
Uma racionalidade intuitiva e comunicativa, afetiva, não meramente instrumental.
Novas atitudes: reeducar o olhar, o coração.
Cultura da sustentabilidade: ecoformação. Ampliar nosso ponto de vista.
ECOPEDAGOGIA ( PEDAGOGIA DA TERRA) E ALGUMAS REFLEXÕES
A carta da Terra deve ser entendida como um movimento global (código de ética planetário).
Cinco pilares sustentam esse núcleo:
Os direitos humanos
Democracia e participação
Equidade
Proteção das minorias
Resolução pacífica dos conflitos
Desafia da Ecopedagogia.
Superação de falsos valores.
Formação de cidadãos com consciência local e planetária que valorizem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações (cidadania planetária).
O desenvolvimento de metodologias de EA relacionadas à participação pressupõe:
A consolidação de canais abertos e permanentes entre o governos e sociedade civil para que o governo informe sobre as políticas públicas.(X)
O uso de estratégias que procurem despertas o ser humano para o pensar e o agir conscientes e comprometidos com o desenvolvimento da humanidade e da vida, sem considerar o sentir, por sua subjetividade. (X)
O acesso à informação para minimizar a pressão sobre o poder público. (X)
O envolvimento das pessoas na solução dos problemas cotidianos e nas políticas públicas para ampliar o sentido de pertencimento ao grupo e a autossuficiência.
A consideração de que, no diagnóstico e não no planejamento público, devem ser considerados os referenciais oferecidos pela sociedade. (X)
A abordagem da EA e da Educação para a Cidadania implica em:
Conceber o meio ambiente com as questões sociais, tais como saneamento básico, assentamentos urbanos e rurais, trabalho e geração de renda, entre outros.
Estimular uma visão local acrítica das questões ambientais (X)
Instigar o indivíduo a analisar e participar da resolução dos problemas da coletividade, de acordo com o conceito de sustentabilidade ambiental.
Promover enfoque interdisciplinar que resgata e construa saberes acadêmicos e científicos. (X)
(não é meramente um enfoque para saber acadêmico e científico, mas também social)
APENAS I e III
AULA 5
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E LEGISLAÇÃO
Segundo Sorrentino et al. (2005), a palavra política origina-se do grego e significa limite. 
Por sua vez, o ambientalismo coloca-nos a questão dos limites que as sociedades têm na sua relação com a natureza, com suas próprias naturezas como sociedades. Assim, resgatar a política é fundamental para que se estabeleça uma ética da sustentabilidade resultante das lutas ambientalistas (Sorrentino et al., 2005).
Até o início do século XX, o campo político e institucional brasileiro não se sensibilizava com os problemas ambientais, embora não faltassem problemas e nem vozes que os apontassem. A abundância de terras férteis e de outros recursos naturais, enaltecida desde a Carta de Caminha ao rei de Portugal, tornou-se uma espécie de dogma que impedia enxergar a destruição que vinha ocorrendo desde os primeiros anos da colonização.
Somente quando o Brasil começa a dar passos firmes em direção à industrialização, inicia-se o esboço de uma política ambiental.
Conforme Barbieri (2010), uma data de referência é o ano de 1934, quando foram promulgados os seguintes documentos relativos à gestão de recursos naturais:
• Código de Caça;
• Código Florestal;
• Código de Minas;
• Código de Águas.
Outras iniciativas governamentais importantes desse período foram: criação do Parque Nacional de Itatiaia, o primeiro do Brasil e a organização do patrimônio histórico e artístico nacional.
Outras iniciativas governamentais importantes desse período foram: criação do Parque Nacional de Itatiaia, o primeiro do Brasil e a organização do patrimônio histórico e artístico nacional.
A imposição pela autoridade ambiental, de padrões de emissão incidentes sobre a produção final (ou sobre o nível de utilização de um insumo básico) do agente poluidor.
A determinação da melhor tecnologia disponível para abatimento da poluição e cumprimento do padrão de emissão.
Voltando ao Brasil, após a Conferência de Estocolmo de 1972, quando as preocupações ambientais se tornam mais intensas, embora nessa ocasião o governo militar brasileiro não reconheceu a gravidade dos problemas ambientais e defendeu sua ideia de desenvolvimento econômico, na verdade um mal desenvolvimento, em razão da ausência de preocupações com o meio ambiente e a distribuição de renda.
Em 1973, o Executivo Federal cria a Secretaria Especial do Meio Ambiente e diversos estados criaram sua agências ambientais especializadas, como a Cetesb no Estado de São Paulo e a Feema no Estado do Rio de Janeiro (Barbieri, 2010).
A legislação federal sobre matéria ambiental nessa fase procurava atender problemas específicos, dentro de uma abordagem segmentada do meio ambiente e percebe-se isso através dos textos legais abaixo:
Decreto-lei 1.413 de 14/8/1975 sobre medidas de prevenção da poluição industrial;
• Lei 6.453 de 17/10/1977 sobre responsabilidade civil e criminal relacionada com atividades nucleares;
• Lei 6.567 de 24/9/1978 sobre regime especial para exploração e aproveitamento das substâncias minerais; 
• Lei 6.766 de 19/12/1981 sobre o parcelamento do solo urbano;
• Lei 6.902 de 27/4/1981 sobre a criação de estações ecológicas e áreas de proteção ambiental.
Foi com o advento da Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, que conhecemos uma definição legal e passamos a ter uma visão global de proteção ao meio ambiente. Ela foi editada com o fito de estabelecer a política nacional do meio ambiente, seus fins, mecanismos de formulação, aplicação, conceitos, princípios, objetivos e penalidades devendo ser entendida como um conjunto de instrumentos legais, técnicos, científicos, políticos e econômicos destinados à promoção do desenvolvimento sustentado da sociedade e da economia brasileira.
O artigo 2º. Da referida lei, estabeleceu que a preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental propiciem à vida, visando assegurar no país, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios,segundo Funiber (2009):
• I. Equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como patrimônio público.
• II. Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
• III. Planejamento e fiscalização do uso dos recursos naturais;
• IV. Proteção dos ecossistemas; 
• V. Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
• VI. Incentivo ao estudo e à pesquisa de tecnologias voltadas para o uso racional e à proteção dos recursos ambientais;
• VII. Acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
• VIII. Recuperação de áreas degradadas;
• IX. Proteção de áreas ameaçadas de degradação; e
• X. Educação ambiental em todos os níveis de ensino.
A Lei da PNMA foi em quase todos os seus aspectos, recepcionada pela Constituição Federal de 1988, pois, valoriza a dignidade humana, a qualidade ambiental propícia à vida e ao desenvolvimento socioeconômico e tem uma abrangência grandiosa. A preservação referida na lei tem sentido de perenizar, de perpetuar, de salvaguardar, os recursos naturais.
Já a melhoria do meio ambiente significa dar-lhe condições mais adequadas do que aquelas que se apresentam. 
O art. 3º da lei em comento, considerou o meio ambiente como sendo o conjunto de condições, leis influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas (Funiber, 2009).  
“Meio Ambiente” é a expressão incorporada à língua portuguesa para indicar, segundo o Aurélio, o conjunto de condições naturais e de influências que atuam sobre os organismos vivos e os seres humanos.
O francês Geoffroy de Saint – Hailaire, de 1835 utilizou a expressão “meio ambiente”, tendo sido perfilhada por Augusto Comte.
Importante também saber que, a Lei 6.938/81 instituiu o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), responsável pela proteção e melhoria do ambiente e constituído por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Observação: Embora aprovada em 1981, a implementação da Lei 6.938/81 só deslanchou efetivamente ao final desta década de 1980, principalmente a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988.
Constituição de 1988 artigo nº255
“Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Como engloba todo o espaço físico, o meio ambiente não deve ser visto como o espaço em que vivemos, mas o espaço do qual vivemos.
A Declaração sobre o Meio Ambiente (Estocolmo – 72), serviu de fio condutor para os princípios mínimos.
1965: Surgiu o termo “Educação Ambiental”.
1968: Nasce o conselho de EA
1971: Primeira definição internacional da EA (International Union for the Conservation of Nature – IUCN)
1975: Foi elaborada o Encontro Internacional em EA em Belgrado.
1977: O corre a primeira Conferência Intergovernamental (mundial) sobre EA em Tblisi (ex-URSS)
A EA começou por assumir um caráter naturalista, ingênuo, de regresso, vista intrinsecamente antiambiental. O conceito foi evoluindo no sentido de assumir características de maior realismo, pensando o futuro com outra lógica.
Ocorrida em Moscou, 1987, o Congresso Internacional da UNESCO sobre EA.
Foi elaborada o documento “Estratégia Internacional de Ação em Matéria de Educação e Formação ambiental para o Decênio de 1990”.
Este documento foi dividido por três partes.
Primeira é composta de informações e pesquisas internacional que haviam se realizado desde 1975.
Segunda apresenta elementos de uma estratégia internacional de ação em matéria de EA.
Terceira elenca uma série de ações específicas que poderiam contribuir para se chegar a esses objetivos.
ANOS 80 – CONTEXTO BRASILEIRO
A “década perdida” – Crise Econômica e Social – Pouco investimento na área ambiental 
O movimento ambiental ganha força – Chico Mendes e os povos da floresta – Amazônia na mídia internacional
Constituinte de 1988 e a questão ambiental.
RIO 92 – Marcou uma mudança nos paradigmas que orientam a leitura das realidades sociais e dos problemas que envolvem a esfera produtiva e o consumo.
Abordou a reforma e/ou substituição de instituições de representação e participação política, e a transformação dos espaços de formação e educação.
Também nesta conferência foi elaborado o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis.
A educação é um direito de todos.
A educação Ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador.
A Educação Ambiental é individual e coletiva.
Não é neutra, mas ideológica, é um ato político baseado em valores para a transformação social.
Deve envolver uma perspectiva holística.
Deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito dos direitos humanos.
Deve tratar as questões globais em uma perspectiva sistêmica. 
No capítulo 36 fala-se sobre a promoção do ensino e conscientização.
EA na Rio +20, teve 10 metas.
1) A primeira constituição Federal brasileira que dedicou um capítulo específico ao meio ambiente foi:
A Constituição Federal de 1988
2)O desenvolvimento de metodologias de EA relacionadas à participação pressupõe:
O uso de estratégias que procurem despertar o ser humano para o pensar e o agir conscientes e comprometidos com o desenvolvimento da humanidade e da vida.
AULA 6
INDICADORES AMBIENTAIS
O ecossistema, unidade funcional da ecologia, é um sistema aberto, integrado por todos os organismos vivos e os elementos físicos presentes em uma determinada área, cujas propriedades de funcionamento e de autorregulação derivam das relações entre eles (Branco, 1989).
Segundo Philippi Júnior e Maglio (2008), o planejamento ambiental que utiliza esses conceitos em seu processo de trabalho, é um processo de planejamento de caráter multidisciplinar e interdisciplinar, uma vez que o estudo dos sistemas ambientais, cujos elementos estão em permanente interação, exige como ferramenta a interação do conhecimento de várias disciplinas, para que cada uma delas, interagindo com as demais leve a resultados e interpretações que permitam conhecer o sistema a ser estudado.
Segundo Granato e Oddone (2007 apud Funiber, 2009), ao aumentar o preço do meio ambiente, por exemplo, pela via da aplicação de um imposto, a conduta de produtores e consumidores mudará “produzindo-se um uso socialmente ideal dos recursos naturais”.
A seguir, alguns indicadores muito úteis nos planos de ação da gestão do meio ambiente e dos espaços naturais em diversas escalas de gestão territorial, segundo FUNIBER (2009):
Monitoramento de planos de ações específicos – Acompanhamento biológico – Acompanhamento socioeconômico – Controle de Impacto
O processo de avaliação de impacto ambiental (AIA) foi introduzido mundialmente no final da década de 1960, inicialmente nos EUA a partir de 1969 (National Environmental Policy Act) e na Europa pela França, sendo gradativamente adotado pelos demais países, ampliando as preocupações mundiais existentes com a questão ambiental, com a introdução do conceito de impacto ambiental na avaliação de projetos de desenvolvimento (Philippi Júnior e Maglio, 2008).
No Brasil, a AIA, como um instrumento de gestão ambiental, foi introduzida por meio da Lei Federal 6.938 de 31 de agosto de 1981, que estabeleceu a política ambiental e dos demais procedimentos técnicos de gestão ambiental. Esses instrumentos foram regulamentados um a um por meio de Resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente, órgão superior do Sisnama. No caso da AIA, sua regulamentação em nível nacional deu-se a partir da Resolução 001/86 do Conama.
Conhecendo um EIA/RIMA
Conforme a Resolução 001/86 do Conama, para o licenciamento de uma atividade modificadora do ambiente, o interessado deverá, após apreciação preliminar do projeto e da sua localização – fase da Licença Prévia (LP) – apresentar ao órgão de meio ambiente respectivo, os Estudos de Impactos Ambientais (EIA) e o seurespectivo Relatório de Impacto de Meio Ambiente (RIMA).
Os EIAs, além de atender à legislação e aos objetivos da PNMA, deverão conter as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação da atividade, e definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, entre outros.
Devem, também, apresentar um diagnóstico ambiental da área de influência do projeto, com a descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental local, antes da implantação do projeto, considerando o meio físico, o meio biológico e o meio socioeconômico (artigos 5º. e 6º.).
Dadas estas características, não é difícil concluir que os EIAs são documentos volumosos, detalhados, exaustivos, e possivelmente complexos demais para a compreensão dos leigos, dos representantes comunitários.
Percebemos ao longo da aula, que já dispomos da maioria dos dispositivos legais necessários para a consolidação de nossa Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA). Entretanto a participação popular, a despeito de todo o respaldo legal que a abriga e contempla, tem sido restrita, desarticulada e insuficiente.
AIA (Avaliação de Impacto Ambiental)- Caracteriza-se por procedimentos capazes de assegurar, desde o início do processo de planejamento, que se faça um exame sistemático dos impactos ambientais de uma proposta (projeto, programa, plano ou política) e de suas alternativas, e que os resultados sejam apresentados de forma adequada ao público e aos responsáveis pela tomada de decisão, e por eles considerados.
EIA (Estudos de Impactos Ambientais)- Contém as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, além da identificação e avaliação sistemática dos impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação da atividade. Contém também a definição dos limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, entre outros.
IBAMA criado em 1986.
FNMA em 1989
 O II Fórum (pré ECO-92), abril de 1992
O III, na PUC, 1994
O IV, em Guarapari em 1997
O V em Goiânia em 2004
O VI UFRJ em 2009
O VII em Salvador em 2012
 Em 1991, ocorreu o Encontro Nacional de Políticas e Metodologias para a EA.
MEC, 678/91, a EA deve estar contida na educação escolar como um todo.
PRONEA – Programa Nacional de Educação Ambiental
Criado em 1992, os Ministérios do Meio Ambiente da Educação, da Cultura e da Ciência e Tecnologia, PRONEA
A constituição (1988), estabeleceu como incumbência do poder público: “promover a EA em todos os níveis de ensino.
No ano de 1996 é elaborada a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)
O artigo 35 assevera que o ensino médio, aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo formação ética.
Artigo 36 determina que os currículos do EF e EM tenha uma parte diversificada exigida pelas características regionais.
PCNs e a EA
Parâmetros Curriculares Nacionais, permeia todas as disciplinas, a educação ambiental integra questões socioambientais de forma ampla e abrangente. Passa a ser um tema transversal.
*Após os PCNs, mais precisamente em 27 de abril de 19999, o então Presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a Lei 9.795, regulamentada pelo Decreto 4281/02, que dispões sobre a Educação Ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental.
Art.1º Entendem-se por EA os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Entre 2001 e 2004 houve um aumento de 28% de alunos com EA nas escolas.
OS Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) dentre os quais se inclui Meio Ambiente, constituem-se em:
Proposta que inclui eixos para temas transversais, que possam atuar no processo de construção da cidadania.
Julgue os itens a seguir relativos à Lei nº 9.795/1999, que dispõe acerca da EA e institui a Política Nacional de EA.
O enfoque humanista, holístico, democrático e participativo é mencionado nessa lei.
A EA não deve ser implantada como disciplina específica no âmbito dos currículos de ensino das instituições de ensino públicas e privadas.
AULA 7
PROJETOS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Todo processo de planejamento deve ter necessariamente cinco etapas: 
1 – Conhecimento da realidade. 
2 – Concepção de um plano.
3 – Execução do plano.
4 – Acompanhamento, o monitoramento.
5 - Avaliação das ações.
Os principais instrumentos mais utilizados em avaliação são:
• Ex post facto: avaliação posterior ao fato;
• Antes e depois: antes (dois grupos: experimental e controle) e depois (dois grupos: experimental e controle);
• Estudo de caso: história de vida; questionários abertos ou fechados; observação estruturada/não-estruturada; entrevista estruturada/semiestruturada/aberta.
Aqui cabe a citação de George Bernard Shaw (1856-1950), que fala que “os seres humanos nascem ignorantes, mas são necessários anos de escolaridade para torná-los estúpidos”. Será que poderemos reverter essa situação com os projetos de educação ambiental num futuro próximo? Que tal tentarmos?
O PROCESSO DE EVOLUÇÃO DO HOMEM NO PLANETA
- De acordo com Capra (1996) ao resgatar a história da evolução do homem no planeta é possível observar que, desde os primórdios o homem foi se distanciando da natureza e transformando seus modos de agir no ambiente.
Ecologia: estudo das relações de interdependência entre organismos vivos e destes com os componentes sem vida num espaço, resultando num sistema aberto denominado ecossistema.
Fatores bióticos: todos os elementos causados pelos organismos em um ecossistema que condicionam as populações que o formam.
Fatores abióticos: todas as influências que os seres vivos possam receber.
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE EA NAS ESCOLAS
Três fatores
Naturalista: Ideia de que o meio ambiente se resume a “natureza”.
Antropocêntrica: A natureza deve servir o homem.
Globalizadora: Predomina a ideia de meio ambiente integrado. (natureza e as relações sociais)

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