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Contestação V

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JÚIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE JUNDIAÍ DO ESTADO DE SÃO PAULO
Processo nº
	PAULO DE TARSO, brasileiro, (estado civil ou existência de união estável), (profissão), (portador da carteira de identidade nº...), (expedida pelo...), (inscrita no CPF sob o nº...), (endereço eletrônico), residente e domiciliado em Campinas/SP, por sua advogada infra-assinada (procuração em anexo), inscrita na OAB/SC pelo número... , com escritório profissional na rua Reverendo Gelson dos Santos Castro, nº 295 na cidade de Florianópolis/SC, onde deverá ser intimada para dar andamento aos atos processuais, nos autos AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS, pelo procedimento sumaríssimo, movida por MARIA, vem a este juízo, oferecer:
CONTESTAÇÃO,
	para expor e requerer o que se segue:
PRELIMINARES PROCESSUAIS:
Dilatórias: 
	Preliminarmente demonstra a existência da preliminar processual de incompetência relativa, prevista no artigo 337 inciso II do CPC, pois de acordo com o artigo 4, inciso III da Lei 9.099/95, o domicilio da autora e o lugar do ato ou fato para fins de ação de reparação de dano fixa a competência territorial , como o domicílio da autora é em Capinas/SP, e também foi onde ocorreu fato, o Juizado Especial de Campinas/SP é competente para a apreciação da causa. Sendo assim requer na forma do artigo 64, § 3º do CPC c/c artigo 51, inciso III da Lei 9.099/95 a extinção do processo.
Peremptórias: 
	Preliminarmente aduz a preliminar processual de ausência de legitimidade prevista no artigo 337, inciso XI do Código de Processo Civil, pois foi Maria quem deu causa ao dano, não é ela quem tem a pretensão do direito. A legitimidade recai sobre Paulo de Tarso, brasileiro, (existência de união estável), (profissão), (portador da carteira de identidade nº...), (expedida pelo...), (inscrita no CPF sob o nº...), (endereço eletrônico), residente e domiciliado em Campinas/SP. Sendo assim, requer a extinção do processo sem resolução de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VI do Código de Processo Civil.
PRELIMINARES DE MÉRITO:
	 Inexistência.
	
DOS FATOS:
	No dia 20 (vinte) de dezembro de 2015, o réu estava no estacionamento com seu carro estacionado quando der repente a autora que estava estacionada na vaga ao lado, ao sair, manobrou seu veículo automotor de forma imprudente, vindo a colidir com o veículo do réu.
	O Sr Jair segurança do shopping presenciou toda a cena, inclusive as câmaras do estacionamento registraram todo o ocorrido.
	Além disso a autora após a colisão veio tirar satisfações com o réu o culpando de forma injusta do ocorrido.
DEFESA DE MÉRITO:
 	 A autora foi quem colidiu com o veículo do réu porque manobrou de forma imprudente. Além disso, o segurança do shopping e as câmeras presenciaram a colisão e também a autora culpou o réu de forma injusta.
	Então, quanto ao fato do réu ter colidido com o veículo da autora, nega-se, pois o réu só estava estacionado quando foi surpreendido com a batida em seu veículo automotor, como comprova-se através do testemunho do segurança do shopping e o registro das câmaras.
	De acordo com o artigo 186 do Código Civil:
	 "Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito."
	Como vemos, o réu não se encaixa em nenhum dos requisitos para a configuração do ato ilícito, pois ele não agiu e nem omitiu, apenas estava estacionado, não foi negligente e nem imprudente, e muito menos causou dano ao veículo da autora. Sendo assim não cometeu nenhum ato ilícito.
	Em consonância a jurisprudência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:
Ementa: RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. INDENIZATÓRIA. PEDIDO PRINCIPAL E CONTRAPOSTO. MANOBRA REALIZADA PELA RÉ PARA ENTRADA EM GARAGEM. DANOS EM AMBOS OS VEÍCULOS. AUTOR NÃO COMPROVOU SUA VERSÃO DOS FATOS. ARTIGO 333, INCISO I, DO CPC. AUSENTE PROVA DA CULPA DA RÉ. DEVER DE INDENIZAR ATRIBUÍDO AO AUTOR. 1. Insurge-se o autor em relação a decisão que julgou improcedente o seu pedido, e procedente o pedido contraposto, para que seja a ré ressarcida no valor de R$700,00, referente aos conserto do veículo. 2. O autor não se desincumbiu do ônus previsto no artigo 333, inciso I, do CPC, razão pela qual, não merece ter acolhida a sua pretensão. 3. A prova testemunhal refutou a alegação do autor de que a ré seria a culpada pelos danos causados em seu veículo. Ainda, atribuiu ao autor a responsabilidade pelo evento danoso (fl. 14). Restou demonstrada a diligência da ré ao manobrar o veículo, e a desatenção do autor, porquanto atingiu o veículo da ré. 4. Demonstrado o ato ilícito praticado pelo autor, sua culpa pelo acidente e os danos causados à ré (fl. 32), é devida indenização, nos termos dos artigos 186 e 927 do Código Civil, devendo ser confirmada a decisão de origem que julgou procedente o pedido contraposto. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71005496252, Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Mara Lúcia Coccaro Martins Facchini, Julgado em 29/10/2015)
	Percebemos com a jurisprudência que o requisito para que haja um ato ilícito, é que o agente tenha feito uma ação ou omissão que cause dano a outrem, o que não procede, visto que o réu somente estava estacionado. Além disso para ela culpar o réu, tem que comprar que houve o ato ilícito, sendo que como ela não tem provas, e sim o réu que as tem, através do testemunho do segurança do shopping e as filmagens capturadas pela câmara, a autora não procede razão alguma. A colisão se deu pela manobra imprudente da autora, e como vemos no caso acima citado, quando isto acontece é ela quem cometeu o ato ilícito e tem a obrigação de reparar o dano.
DO PEDIDO CONTRAPOSTO
	Requer-se a reparação dos danos causados pela autora ao veículo automotor réu, pois quem comete ato ilícito tem a obrigação de indenizar, vemos isto no artigo 186 do Código Civil que diz:
	 "Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito."
	Como a autora, manobrou o veículo de forma imprudente e como corolário disto a colisão ao veículo do réu e danos a este, esta configurado o ato ilícito e obrigação de reparação de danos. Sendo assim requer que a autora o indenize pelas custas dos danos materiais causados ao carro.
	Como foi supracitado acima na jurisprudência, quando isto acontece o dever de indenizar é daquele que cometeu o ato ilícito, pelo qual o réu comprava através do testemunho do segurança do shopping, o Sr Jair, e as filmagens obtidas pela câmara do shopping (do dia 20 de dezembro de 2015).
	Sendo assim, em conformidade com o artigo 937 do Código Civil que diz:
 "Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo."
	Com isso requer nos termos do artigo 31 da Lei 9.099/95, a reparação do dano causado ao seu veículo automotor na quantia de R$ ... sendo pagos pela autora.
DO VALOR DA CAUSA:
	
	Dá se a causa o valor de R$ ...
DOS PEDIDOS:
	Que seja acolhida a preliminar do artigo 337,inciso II do Código de Processo Civil, extinguindo o processo, nos termos do artigo 64, §3º do Código de Processo Civil.
	Que seja acolhida a preliminar do artigo 337,inciso XI do Código de Processo Civil, extinguindo o processo sem resolução de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VI do Código de Processo Civil.
	Que seja julgado improcedente o pedido do autor, inexistindo o ato ilícito por parte do réu.
	Que seja acolhido o pedido contraposto, condenando a autora ao pagamento dos danos causos ao veículo do réu.
	A condenação do autor ao ônus da sucumbência (custas judiciais e honorários advocatícios).
DAS PROVAS:
	Requer a produção de todas provas em direito admitidas, na amplitude do artigo 32 da Lei 9.099/95, em especial a prova documental e testemunhal.
Aguarda o deferimento dos pedidos.
Florianópolis, 01 dedezembro de 2016
__________________________
OAB/SC nº
PROCURAÇÃO:
OUTORGANTE: PAULO DE TARSO, brasileiro, (estado civil ou existência de união estável), (profissão), (portador da carteira de identidade nº...), (expedida pelo...), (inscrita no CPF sob o nº...), (endereço eletrônico), residente e domiciliado em Campinas/SP.
OURTOGADO: Letícia Silva de Moraes, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SC, sob o nº..., e no CPF sob o nº..., residente e domiciliada na cidade de Florianópolis/SC, com escritório na rua Reverendo Gelson dos Santos Castro, 295.
PODERES: pelo presente instrumento o outorgante confere ao outorgado amplos poderes para o foro geral, com cláusula "ad-judicia et extra", em qualquer juízo, instância ou tribunal, podendo propor contra quem de direito, as ações competentes e defende-lo nas contrárias, seguindo umas e outras, até o final decisão, usando os recursos legais e acompanhando-os, conferindo-lhe ainda, poderes especiais para receber citação inicial, confessar, e conhecer a procedência do pedido, desistir, renunciar ao direito sobre que funda a ação, transigir, firmar compromissos ou acordos, receber e dar quitação, podendo agir em juízo ou fora dele, assim como substabelecer a outrem, com ou sem reservas de iguais poderes, para agir em conjunto ou separadamente com o substabelecido.
FINALIDADE: para o fim de propor CONTESTAÇÃO contra AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS.
Florianópolis/SC, dia 20 de novembro de 2016
 _____________________________ 
Paulo de Tarso

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