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A 7 Liberdade Religiosa à Luz da Constituição Federal

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jusbrasil.com.br
12 de Junho de 2017
Liberdade Religiosa à Luz da Constituição Federal
INTRODUÇÃO
Na história do Brasil, durante seu período de colonização o império sempre tentou
restringir a liberdade religiosa, professando como verdadeira, apenas uma única
religião, até então, o Estado se confundia com a Igreja, sendo que, apesar de outras
religiões coexistirem, com destaque as crenças de origem indígena e africana,
apenas a Igreja Católica Apostólica Romana era a igreja oficial, largamente aceita e
disseminada. Com a proclamação da república em 15 de novembro de 1889 o
Estado tornou-se laico no Brasil, garantindo o direito à liberdade religiosa, no
entanto o catolicismo ainda era a religião oficial do Estado. Após todas as
revoluções históricas e sociais, garantir este direito se torna uma obrigação
legislativa, por este motivo, além da garantia constitucional, outras leis se fizeram
necessárias para que tal direito pudesse ser gozado de maneira ampla e irrestrita
na forma da lei, evitando qualquer tipo de intolerância, imposição e discriminação
religiosa.
Atualmente, o Brasil é um país livre de qualquer ditadura religiosa, sendo livre o
exercício de qualquer religião, bem como a opção de não aderir a nenhuma religião
em específico, no entanto, como todo e qualquer ditame social, se faz necessária
uma normatização abrangente para garantia e controle destes direitos, pois o
homem necessita de normas para regulamentar o seu exercício social,
especificando os limites e alcances, evitando desta forma, abusos e restrições aos
direitos constitucionais. Nos últimos anos, a jurisprudência nos Tribunais e as
edições normativas do Poder Legislativo, vêm demonstrando um avanço singelo,
mas significativo nesta área dos direitos universais do homem, consagrado
principalmente no nosso texto constitUcional a liberdade religiosa, garantindo o
amplo exercício deste direito, nas formas e nos parâmetros da lei, tendo decisões
firmes e corretas diante dos diversos conflitos apresentados no tocante a este tema.
Sem sombra de dúvidas o símbolo mor da garantia da liberdade religiosa no Brasil,
foi a promulgação da Constituição Federal da República do Brasil de 1988, com
destaque em seu preâmbulo, seguido do artigo 5º, inciso VI e VIII, após este
marco, vários outros textos legislativos ordinários foram editados e promulgados,
bem como outros diversos projetos de leis estão em tramitação no Senado Federal.
PUBLICAR CADASTRE-SE ENTRARPESQUISAR
A importância deste assunto não é estritamente da sociedade moderna, pois com
um curto olhar ao longo da história humana, se nota a constante busca a uma
crença religiosa, seja qual for. Na mesma senda, vários foram os abusos ao se ditar
uma religião única na sociedade, muitas guerras possuíram cunho religioso e
outras muitas foram lutadas para garantir a confissão de uma determinada opção
religiosa. Posto isto, o Estado democrático de Direito, visa garantir a coexistências
das diversidades sociais, não apenas no âmbito religioso, mas em todos os demais
direitos individuais e coletivos, sendo que no Brasil, tais garantias são irrevogáveis,
demonstrando desta forma, que a maior e melhor maneira de se conviver em
sociedade e evitar conflitos, é respeitando e garantindo a existências das diferenças
de consciência social.
1. LIBERDADE RELIGIOSA NA CONSTITUIÇÃO DE 1988
1.1. Liberdade de Consciência
Mesmo na vigência de um Estado democrático de direito, se faz necessária a
garantia da liberdade de consciência, pois esta é a maneira pela qual fica
assegurado ao indivíduo a não imposição pelo Estado de valores morais de
maneira compulsória, garantindo que cada cidadão possa pensar e acreditar em
tudo aquilo que considerar correto, sem nenhuma interferência estatal. O Estado
possui por obrigação o dever de propiciar um ambiente social adequado no qual
cada cidadão possa desenvolver livremente sua própria forma de pensamento,
garantido que as minorias não sejam abalroadas pelas maiorias, impedindo e
repreendendo o preconceito e a intolerância de modo que nenhuma forma de
raciocínio possa ser imposta sem o real consentimento do receptor.
A liberdade de pensamento está intimamente ligada à liberdade de consciência,
pois esta primeira é a externalização da segunda. A liberdade de consciência esta
conexa ao íntimo
do homem, no qual cada indivíduo possui sua própria maneira de se conscientizar
sobre o
mundo ao redor, de outro lado, a liberdade de pensamento é a ação pela qual o ser
exprime publicamente sua forma de consciência, passando a externar a suas
convicções mais intimas.
De outro modo não poderia ocorre, se não com a inércia do Estado sobre a
consciência
dos indivíduos, pois está liberdade é a mãe de todas as demais, sendo esta
cerceada, todas as demais não conteriam nenhum sentido.
Nesta senda, conclui-se com o texto de Fernando G. Jayme, enfatizando a
importância de tais direitos:
“Estes direitos são uma via, um método a ser desenvolvido por toda a humanidade
em direção à realização da dignidade humana, fim de todos os governos e povos.
Assegurado o respeito à pessoa humana, assegura-se, por conseguinte, sua
existência digna, capaz de propiciar- 26 lhe o desenvolvimento de sua
personalidade e de seus potenciais, para que possa alcançar o sentido de sua
própria existência. Isso significa conferir liberdade no desenvolvimento da própria
personalidade”. (JAYME, 2005, p.9)
1.2. Liberdade de Crença
Garantida constitucionalmente e protegida pelo artigo 5º, inciso VII, da
Constituição, a liberdade de crença se resume no livre o direito a escolha e
exercício de qualquer crença, sem qualquer imposição estatal, se origina no Estado
democrático de direito, bem como na laicidade do Estado.
Como bem leciona José Afonso da Silva:
“Na liberdade de crença entra a liberdade de escolha da religião, a liberdade de
aderir a qualquer seita religiosa, a liberdade (ou o direito) de mudar de religião,
mas também compreende a liberdade de não aderir à religião alguma, assim com a
liberdade de descrença, a liberdade de ser ateu e de exprimir o livre agnosticismo.
Mas não compreende a liberdade de embaraçar o livre exercício de qualquer
religião, de qualquer crença, pois também a liberdade de alguém vai até onde não
prejudique a liberdade dos outros”. (SILVA, 2007, p.248) (SIC).
Tem-se ainda, que a liberdade de crença é um direito intimamente ligado à
dignidade da pessoa humana[1], sendo que não há em que se falar em democracia
ou dignidade, sem que haja o direito a liberdade de crença, conforme as lições de
Aldair Guedes Soriano:
“A constituição de 1988, no art. 1º, inciso III, consagrou o princípio da dignidade
da pessoa humana. Esse princípio, aliás, tem um alcance universal. Entretanto não
há que se falar em dignidade da pessoa humana diante da restrição da liberdade
religiosa ou da inexistência de liberdade no sentido mais lato. Por outro lado, a
tolerância religiosa, entendida como um profundo respeito à convicção religiosa de
outrem, é um fator que promove a paz e fraternidade entre os povos”. (SORIANO,
2002, p.17).
Desta forma, a crença e o direito de livremente exercê-la é componente
fundamental não apenas da liberdade religiosa, mas do princípio da dignidade da
pessoa humana.
1.3. Cultos Religiosos
Os cultos religiosos são as formas mais nítidas de exteriorização das crenças, estas
manifestações se dão por meio de cerimônias, reuniões, ritos, cultos, dentre outros.
Acerca deste tema, explica José Afonso da Silva:
“A religião não é apenas sentimento sagrado puro. Não se realiza na simples
contemplação do ente sagrado, não é simples adoração a Deus. Ao contrário, ao
lado de um corpo de doutrina, sua característica básica se exterioriza na prática de
ritos, no culto, com suas cerimônias, manifestações, reuniões, fidelidades aos
hábitos, às tradições, na forma indicada pela religião escolhida”.(SILVA, 2007,
p.249).
Ausente à forma prática da religião, não é possível afirmar a existência da
liberdade religiosa, pois a primeira é consequência da garantia da segunda.
Neste sentido temos o posicionamento de Celso Ribeiro Bastos e Ives Gandra da
Silva Martins:
“A liberdade religiosa consiste na livre escolha pelo indivíduo da sua religião. No
entanto, ela não se esgota nessa fé ou crença. Demanda uma prática religiosa ou
culto como um dos seus elementos fundamentais, do que resulta também inclusa,
na liberdade religiosa, a possibilidade de organização desses mesmos cultos, o que
dá lugar às igrejas”. (BASTOS; MARTINS, 2004, pg. 52).
1.3.1. Livre Exercício
A liberdade do livre exercício dos cultos religiosos está prevista na Constituição
Federal de 1988, no Título II – Dos Direitos e Garantias Fundamentais, em seu
artigo 5º, inciso VI. Está relacionada com a obrigação estatal de não intervenção
aos locais de culto, bem como o dever de propiciar meios pelos quais possam estas
manifestações serem executadas sem o constrangimento por terceiros.
Uma das medidas mais notáveis que o Estado toma para que não haja a constrição
dos cultos e seu consequente livre exercício é a imunidade tributária[2] contida no
Artigo 150, inciso VI, alínea b da Constituição, propiciando assim, a não
intervenção do Estado nas relações de culto.
Outra importante garantia constitucional, em relação ao livre exercício dos cultos
religiosos é a disposição contida no artigo 19, inciso I da Constituição:
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o
funcionamento ou manter com eles dependência ou aliança, ressalvada, na forma
da lei, a colaboração de interesse público;
Desta forma, é notável o interesse estatal em garantir o livre exercício dos cultos
religiosos por meio de disposições constitucionais para garantia deste direito
religioso.
Neste sentido é o ensinamento de José Afonso da Silva:
“É evidente que não é a lei que vai definir os locais de culto e suas liturgias. Isso é
parte da liberdade de exercício dos cultos, que não está sujeita a condicionamento.
É claro que não há locais, praças, por exemplo, que não são propriamente locais de
culto. Neles realizam cultos, mais no exercício da liberdade de reunião do que no
da liberdade religiosa. A lei poderá definir melhor esses locais não típicos de culto,
mas necessários ao exercício da liberdade religiosa. E deverá estabelecer normas
de proteção destes e dos locais em que o culto normalmente se verifica, que são só
templos, edificações com as características próprias da respectiva religião”.
(SILVA, 2007, p. 250)
1.3.2. Proteção aos Locais de Culto
A origem da palavra culto advém da palavra em latim cultu, possui a definição
literária de acordo com Sergio Ximenez como: “Culto sm. 1. Adoração à divindade.
2. Ritual que exterioriza essa adoração. 3. Adoração, veneração. 4. Reverência,
homenagem”. (XIMENEZ, 2000, p.273) (SIC).
Nota-se a partir desta primeira consideração que a constituição em seu artigo 5º,
inciso VI, utiliza a elocução “culto” de maneira intencional, posta propositalmente
pelo legislador, pois culto é gênero de todas as suas formas, como por exemplo,
templo, igreja, salão de reunião, dentre outros. Desta forma a Carta Magna,
garante uma proteção mais abrangente para a prática do exercício religioso,
resumida no culto, mas, todavia, atingindo todas as suas esferas.
Portanto, trata-se de uma obrigação tanto social, quanto estatal, garantir que os
locais de culto sejam protegidos nos termos da lei. Sendo garantida, assim como na
proteção do domicílio individual, a segurança a estes locais de destinações
religiosas, que em sua essência nuclear são invioláveis, assim como a residência
dos indivíduos.
É o âmbito mais íntimo das práticas religiosas, é moralmente inviolável, surge a
partir desta concepção a obrigatoriedade constitucional e zelar por estes locais,
garantindo-lhes a segurança e a liberdade para as práticas canônicas, sendo que
nem mesmo o poder de polícia pode ser deliberadamente praticado, guardando
assim pela imparcialidade do Estado em relação às práticas religiosas que não
infrinjam nenhuma norma legal.
CONCLUSÂO
De todo exposto conclui-se, inicialmente, que, levando em consideração a evolução
histórica do Brasil e refletindo sobre seu início, é possível notar a dificuldade que o
direito, chamado liberdade religiosa, enfrentou para consolidar-se no
ordenamento jurídico nacional como uma garantia fundamental.
Consequentemente, até que esta garantia tomasse posse nas constituições e leis
ordinárias, houve um considerável avanço legislativo e social, criando um
ambiente perfeito para o surgimento e aperfeiçoamento desta garantia, que
atualmente, na Constituição Federal de 1988, adjetiva de Constituição Cidadã,
possui lugar de destaque entre os direitos e garantias fundamentais do artigo 5º
deste diploma legal.
A despeito da magnitude deste direito, o direito à liberdade religiosa, bem como
sua
extrema importância para a sociedade, não restam equívocos no tocante a sua
cristalização, tanto na Jurisprudência, quanto na Doutrina ou nas leis e projetos de
leis, confirmando novamente a sua relevância social.
Cumpre também ressaltar, que não há pleno exercício desta garantia, sem que haja
a colaboração dos cidadãos, e de forma mais relevante, do Estado, como entidade
zeladora da liberdade religiosa, devendo esta instituição, da qual emanam todos os
regramentos sociais, por meio de leis e da prestação jurisdicional, propiciar um
ambiente laico, sem o uso do poder estatal para o favorecimento desta ou daquela
entidade religiosa.
O Estado laico, portanto, é um marco para a proliferação do direito à liberdade
religiosa, sendo que esta laicidade contribui efetivamente para que não haja
intolerância às diversas religiões que fazem parte da sociedade. Desta maneira,
restou claro que a liberdade religiosa é um direito fundamental ao homem, que se
sobrepõe muitas vezes ao direito individual, pois aquele interessa a uma
coletividade, sendo que este faz frente apenas ao indivíduo. Paradoxalmente, cada
indivíduo deve ser respeitado em sua intimidade e consciência, sendo que todos
possuem o direito a ter ou não uma determinada crença ou religião. São estes de
qualquer forma, inquestionavelmente valores constitucionais incontestáveis, que
de propósito foram postos ali pelo legislador, visando o convívio social pleno,
privando a sociedade que qualquer forma de intolerância religiosa.
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[1] O princípio da dignidade da pessoa humana é dotado de uma complexidade
ímpar, por não se tratar de tema principal do presente estudo, para uma
compreensão mais absoluta do tema, ver a classificação nivelar dada pela advogada
Benizete Ramos de Medeiros em Trabalho com Dignidade: Educação e qualificação
é Um caminho? São Paulo: LTR, 2008, p. 28-41. Outra contribuição importante
para a compreensão deste princípio é o artigo das advogadas Cibele Kumagai e Taís
Nader Marta, disponível em: http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7830 (Acesso em 15/10/2014).
[2] Para uma maior compreensão do tema acerca da imunidade tributária, que não
é alvo do presente, ver MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 30
Ed. São Paulo: Malheiros, 2009. P.285.
Disponível em: http://renatomoya.jusbrasil.com.br/artigos/243224376/liberdade-religiosa-a-luz-da-constituicao-federal

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