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progressão e regressão

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Progressão e regressão de regime
A progressão é uma medida de política criminal que serve de estímulo ao condenado durante o cumprimento de sua pena. É um misto de dois critérios:
Art. 112, Lei 7210/84 “ A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.”
- objetivo – tempo mínimo de cumprimento de pena;
O requisito objetivo consiste no cumprimento de determinada parcela da pena no regime anterior para possibilitar a progressão:
Art. 112, Lei 7210/84 “ A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.”
- Pela regra geral é necessário o cumprimento de um sexto da pena:
- No caso de crime hediondo ou equiparado, o condenado primário deve cumprir dois quintos da pena, enquanto que o reincidente deve cumprir três quintos.
Art. 2º: “Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:
§ 2o  A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente.”
- subjetivo – mérito do condenado.
O requisito subjetivo diz respeito ao mérito do condenado, ou seja, à sua capacidade de se adequar a um regime menos rigoroso. 
Art. 112, Lei 10.792/2003: “A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.”
Pelo artigo 66, III, da Lei 7.210/84, compete ao Juiz da execução decidir sobre a progressão ou regressão nos regimes.
De acordo com o artigo 68, II, e, da Lei 7.210/84, incumbe, ainda, ao Ministério Público requerer a conversão de penas, a progressão ou regressão nos regimes e a revogação da suspensão condicional da pena e do livramento condicional.
Incumbe, ainda, à Defensoria Pública requerer a conversão de penas, a progressão nos regimes, a suspensão condicional da pena, o livramento condicional, a comutação de pena e o indulto, segundo artigo 81-B, I, h, Lei 7.210/84.
A decisão do juízo da execução, sobre a possibilidade ou não de progressão do preso a um regime mais brando, será sempre motivada e precedida da manifestação do MP e do defensor.
A progressão não pode ocorrer por “saltos”, ou seja, deverá sempre obedecer ao regime legal imediatamente seguinte ao qual o condenado vem cumprindo a sua pena.
Súmulas do STF a respeito da progressão de pena:
“716 - Admite-se a progressão de regime de cumprimento da pena ou a aplicação imediata de regime menos severo nela determinada, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.”
“717 - Não impede a progressão de regime de execução da pena, fixada em sentença não transitada em julgado, o fato de o réu encontrar em prisão especial.”
A progressão de regime para crimes contra a administração pública está descrito no art. 33, parágrafo 4º, CP: 
§ 4o O condenado por crime contra a administração pública terá a progressão de regime do cumprimento da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais. “
A regressão vem disciplinada no artigo 118, da LEP:
Art. 118, CP: “A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado:
I - praticar fato definido como crime doloso ou falta grave;
II - sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena em execução, torne incabível o regime (artigo 111).
§ 1° O condenado será transferido do regime aberto se, além das hipóteses referidas nos incisos anteriores, frustrar os fins da execução ou não pagar, podendo, a multa cumulativamente imposta.
§ 2º Nas hipóteses do inciso I e do parágrafo anterior, deverá ser ouvido previamente o condenado.”
Para a doutrina a primeira parte do inciso I, não foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988:
De acordo com o artigo 5º, LVII, CF/88 Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;”
Assim, para que houvesse a regressão deveria haver, não só a prática de um fato definido como crime doloso e, sim, a condenação definitiva por esse fato.
De acordo com o artigo 50, Lei 7210/84:
“ Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que:
I - incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina;
II - fugir;
III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem;
IV - provocar acidente de trabalho;
V - descumprir, no regime aberto, as condições impostas;
VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei.
VII – tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo.       
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao preso provisório.”
Pelo artigo 66, III, da Lei 7.210/84, compete ao Juiz da execução decidir sobre a progressão ou regressão nos regimes.
De acordo com o artigo 68, II, e, da Lei 7.210/84, incumbe, ainda, ao Ministério Público requerer a conversão de penas, a progressão ou regressão nos regimes e a revogação da suspensão condicional da pena e do livramento condicional.
Incumbe, ainda, à Defensoria Pública requerer a conversão de penas, a progressão nos regimes, a suspensão condicional da pena, o livramento condicional, a comutação de pena e o indulto, segundo artigo 81-B, I, h, Lei 7.210/84.
Remição da pena
A remição é benefício a que o condenado que, em regra, esteja cumprindo a pena em regime fechado ou semiaberto, que reduz a sua pena em razão do trabalho ou do estudo.
Lembrando que pelo artigo 31 da Lei 7210/84, o condenado à pena privativa de liberdade está obrigado ao trabalho na medida de suas aptidões e capacidade e, para o preso provisório, o trabalho não é obrigatório e só poderá ser executado no interior do estabelecimento.”
Pelo artigo 200 da Lei 7210/84, o condenado por crime político não está obrigado ao trabalho.
Art. 126.  O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena.
§ 1º A contagem de tempo referida no caput será feita à razão de:      
I - 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar - atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em 3 (três) dias;        
II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho
Sendo que, o artigo 126 da Lei 7210/84, descreve:
§ 2º: As atividades de estudo a que se refere o § 1 º deste artigo poderão ser desenvolvidas de forma presencial ou por metodologia de ensino a distância e deverão ser certificadas pelas autoridades educacionais competentes dos cursos frequentados.
§ 3º: Para fins de cumulação dos casos de remição, as horas diárias de trabalhoe de estudo serão definidas de forma a se compatibilizarem
§ 4 º  O preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho ou nos estudos continuará a beneficiar-se com a remição.
§ 5 º  O tempo a remir em função das horas de estudo será acrescido de 1/3 (um terço) no caso de conclusão do ensino fundamental, médio ou superior durante o cumprimento da pena, desde que certificada pelo órgão competente do sistema de educação.
§ 6 º  O condenado que cumpre pena em regime aberto ou semiaberto e o que usufrui liberdade condicional poderão remir, pela frequência a curso de ensino regular ou de educação profissional, parte do tempo de execução da pena ou do período de prova, observado o disposto no inciso I do § 1o deste artigo.      
§ 7 º  O disposto neste artigo aplica-se às hipóteses de prisão cautelar.
§ 8 º  A remição será declarada pelo juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a defesa.  
O estudo, nos termos do art. 126, § 2º, da Lei 7.210/84, já com as alterações promovidas pela Lei nº 12.433, de 2011, poderá ser desenvolvido de forma presencial ou por metodologia de ensino a distância (telepresencial), sendo de rigor a certificação pelas autoridades educacionais competentes dos cursos frequentados.
É perfeitamente possível a cumulação do trabalho e do estudo do preso para fins de. Nesse caso, a cada 3 (três) dias trabalhados e de estudo, será o condenado recompensado com o abatimento de 2 (dois) dias de pena.
O preso, impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho ou nos estudos, continuará a beneficiar-se com a remição.
Ao preso que, durante o cumprimento da pena, concluir o ensino fundamental, médio ou superior, desde que haja certificado expedido pelo órgão competente, terá acrescido 1/3 (um terço) às horas de estudo que serão utilizadas para a remição.
Pelo Art. 127, lei 7.210/84:  Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar.
Colocar o conteúdo do arquivo 57 e do parágrafo único da lei 7.210/84.
Colocar o conteúdo do artigo 50 da lei 7.210/84referente a faltas graves.
Art. 128, lei 7.210/84:  O tempo remido será computado como pena cumprida, para todos os efeitos.    
Art. 129, lei 7.210/84:   A autoridade administrativa encaminhará mensalmente ao juízo da execução cópia do registro de todos os condenados que estejam trabalhando ou estudando, com informação dos dias de trabalho ou das horas de frequência escolar ou de atividades de ensino de cada um deles.       
§ 1o  O condenado autorizado a estudar fora do estabelecimento penal deverá comprovar mensalmente, por meio de declaração da respectiva unidade de ensino, a frequência e o aproveitamento escolar.        
§ 2o  Ao condenado dar-se-á a relação de seus dias remidos.         
Art. 130. Constitui o crime do artigo 299 do Código Penal declarar ou atestar falsamente prestação de serviço para fim de instruir pedido de remição.
Colocar o conteúdo do artigo 299 do código penal
Art. 111. Quando houver condenação por mais de um crime, no mesmo processo ou em processos distintos, a determinação do regime de cumprimento será feita pelo resultado da soma ou unificação das penas, observada, quando for o caso, a detração ou remição.
Prisão Domiciliar
A prisão domiciliar é determinada pelo artigo 317 do Código de Processo Penal, considerando-se que o sujeito do delito continua preso, embora não em cadeia pública ou presídio, e só pode se ausentar se sua residência mediante autorização judicial.
Art. 317, CPP.  A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.
É preciso atentar para o fato de que ninguém começa cumprindo uma pena em prisão domiciliar, embora seja possível a substituição da pena preventiva para domiciliar, de acordo com o artigo 318 do CPP, que determina quatro as para autorizar um juiz a prover a substituição.
Art. 318, CPP.  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:   
I - maior de 80 (oitenta) anos;   
II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;         
III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;           
IV - gestante
V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;         
VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.  
Parágrafo único.  Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.  
Outro caso passível de prisão domiciliar é a falta de vaga em presídios, quando não se justifica a prisão de um condenado por crimes mais leves em condições prisionais severas, podendo ser autorizado, em caráter excepcional ao regime prisional que lhe seja compatível.
O ingresso de qualquer condenado em regime aberto deve seguir as regras estabelecidas na legislação penal, pressupondo, obviamente, a aceitação do programa e das condições impostas pelo magistrado, somente podendo estar em prisão domiciliar quem estiver trabalhando ou comprovando sua incapacidade para qualquer atividade profissional, e apresentando, em razão dos seus antecedentes, a possibilidade de cumprir a prisão domiciliar, responsabilizando-se pelo ajuste ao regime determinado, mantendo a autodisciplina e o senso de responsabilidade.
Finalmente, uma pessoa condenada que adquirir o benefício de prisão domiciliar, deve ainda obedecer as condições legais e judiciais, ou seja, deve atender o que é determinado pelo artigo 115 da Lei de Execuções Penais e deve obedecer as condições impostas pelo juiz, que podem ser outras além daqueles estabelecidas pela legislação.
Colocar conteúdo do artigo 115 da lei 7210 de 1984.
A prisão domiciliar também é uma alternativa ao cumprimento de pena em regime aberto, quando o condenado pode trabalhar durante o dia e se recolher à noite numa casa de albergados.
Quando esse estabelecimento não está disponível, a pena pode ser cumprida na própria residência do sentenciado, que deve, no entanto, obedecer às determinações judiciais. Essas determinações incluem, entre outras, recolher-se diariamente à sua residência a partir das 21 horas e apresentar-se periodicamente à Justiça, através da VEPEMA – Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas.
As regras estabelecidas pela VEPEMA são as seguintes:
Residir no endereço declarado, mantendo bom relacionamento com familiares e vizinhos, com a obrigação de comunicar à VEPEMA eventual mudança de endereço;
Manter-se recolhido à residência entre 21 e 5 horas, a menos que haja prévia autorização da VEPEMA, prorrogando ou reduzindo o horário de recolhimento;
Permanecer dentro da residência nos domingos e feriados em tempo integral, durante o tempo determinado para a prisão domiciliar, a menos que haja autorização para alteração do horário de recolhimento;
Comparecer à VEPEMA bimestralmente, nos dias designados no calendário de apresentação, informando e justificando suas atividades;
Não se ausentar da cidade de domicílio sem prévia autorização da VEPEMA, a menos que autorizado e dentro dos municípios constantes da autorização;
Não ter como companhia pessoas que também estejam cumprindo pena, em qualquer regime (aberto, semiaberto, fechado ou livramento condicional), não andar acompanhado de menores de 18 anos que estejam cumprindo medidas socioeducativas;
Não portar armas de qualquer espécie;
Comprovar que está exercendo trabalho honesto no prazo determinado pela VEPEMA ou justificar as atividades exercidas;
Submeter-se à fiscalização de autoridades encarregadas de supervisionar suas condições de trabalho e de atividades;
Não usar ou portar entorpecentes ou bebidas alcoólicas e não frequentar locais de prostituição, jogos, bares e similares;
Sempre ter em mãos documentos pessoais e, quando for o caso, autorização de viagem ou autorização de prorrogação de horário;
Efetuaro pagamento de penas de multa de custas processuais, quando houver;
Ter em mãos comprovante de endereço na primeira apresentação à VEPEMA (conta de luz, água, telefone ou declaração de duas pessoas idôneas).
Para o apenado em prisão domiciliar, o não cumprimento de qualquer condição imposta para o benefício constitui-se falta grave, podendo o mesmo perder o benefício e ter o mandado de prisão expedido, lembrando que a manutenção do benefício só depende de seu comportamento.
Uma das exigências para a prisão domiciliar é o monitoramento eletrônico, que avisa sobre a movimentação do condenado durante as 24 horas do dia, permitindo seu acompanhamento e só sendo liberado mediante determinação judicial.
Art. 146-B, IV.  O juiz poderá definir a fiscalização por meio da monitoração eletrônica quando determinar a prisão domiciliar;       
Súmula Vinculante 56
A falta de estabelecimento penal adequado não autoriza a manutenção do condenado em regime prisional mais gravoso, devendo-se observar, nessa hipótese, os parâmetros fixados no RE 641.320/RS.
Precedente representativo
"3. Os juízes da execução penal poderão avaliar os estabelecimentos destinados aos regimes semiaberto e aberto, para qualificação como adequados a tais regimes. São aceitáveis estabelecimentos que não se qualifiquem como 'colônia agrícola, industrial' (regime semiaberto) ou 'casa de albergado ou estabelecimento adequado' (regime aberto) (art. 33, § 1º, alíneas "b" e "c"). No entanto, não deverá haver alojamento conjunto de presos dos regimes semiaberto e aberto com presos do regime fechado. 4. Havendo déficit de vagas, deverão ser determinados: (i) a saída antecipada de sentenciado no regime com falta de vagas; (ii) a liberdade eletronicamente monitorada ao sentenciado que sai antecipadamente ou é posto em prisão domiciliar por falta de vagas; (iii) o cumprimento de penas restritivas de direito e/ou estudo ao sentenciado que progride ao regime aberto. Até que sejam estruturadas as medidas alternativas propostas, poderá ser deferida a prisão domiciliar ao sentenciado." (RE 641320, Relator Ministro Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, julgamento em 11.5.2016, DJe de 8.8.2016)
Jurisprudência posterior ao enunciado
● Violação à súmula vinculante 56
"7. (...) o enunciado vinculante tem por objetivo evitar que o condenado cumpra pena em regime mais gravoso do que o determinado na sentença; ou (...) do que o autorizado por lei, em razão da inexistência de vagas ou de condições específicas que o possibilitem. (...) 8. No presente caso, e do que se colhe dos autos, o reclamante faz jus à progressão de regime do fechado para o semiaberto, mas, em razão da ausência de estabelecimentos adequados ao cumprimento da pena em regime semiaberto, o Juízo da Execução Penal, apreciando o caso concreto, de forma fundamentada, determinara a sua colocação em prisão domiciliar. Esta decisão, contudo, foi reformada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, o qual determinou o retorno do reclamante ao regime fechado. 9. Nesta análise perfunctória, entendo que existe plausibilidade no direito do reclamante (...)." (Rcl 24840 MC, Relator Ministro Roberto Barroso, Decisão Monocrática, julgamento em 10.8.2016, DJe de 15.8.2016)
● Possibilidade de cumprimento da pena em locais diversos da colônia agrícola
 "11. Nesta análise perfunctória dos elementos constantes dos autos, entendo que não existe plausibilidade do direito da reclamante, uma vez que o RE 641.320 permite que a pena em regime semiaberto seja executada em locais diversos da colônia agrícola, vedando-se apenas a sua execução no mesmo ambiente em que cumprem pena os condenados ao regime fechado. No presente caso, não restou evidente que o local em que acautelada a reclamante não ofereça as condições que seriam a ela oferecidas no regime semiaberto." (Rcl 25054 MC, Relator Ministro Roberto Barroso, decisão monocrática, julgamento em 19.9.2016, DJe de 21.9.2016) 
 
● Compatibilidade entre o local de custódia e o regime semiaberto
 "A inexistência de argumentação apta a infirmar o julgamento monocrático conduz à manutenção da decisão recorrida. 2. No RE 641.320/RS, julgado de relatoria do Ministro Gilmar Mendes que espelha a Súmula Vinculante 56, o Tribunal Pleno concluiu que "os juízes da execução penal poderão avaliar os estabelecimentos destinados aos regimes semiaberto e aberto, para qualificação como adequados a tais regimes." 3. No caso concreto, o Tribunal de Justiça reconheceu a compatibilidade entre o local de custódia e o regime semiaberto, conclusão que, por desafiar reexame ou dilação probatórias, não admite rediscussão pela via reclamatória." (Rcl 25328 AgR, Relator Ministro Edson Fachin, Primeira Turma, julgamento em 18.10.2016, DJe de 7.11.2016)
Data de publicação do enunciado: DJe de 8.8.2016.
Para informações adicionais, clique aqui.
Para pesquisar menções a esta súmula no banco de jurisprudência do STF, utilizando o nosso critério de pesquisa, clique aqui.
Última atualização: 19.1.2017 (mnm)
Jurisprudência Progressão da pena
STJ - HABEAS CORPUS HC 114236 SP 2008/0187946-7 (STJ)
Data de publicação: 02/02/2009
Ementa: HABEAS CORPUS. PROGRESSÃO DA PENA. AFERIÇÃO DO PRESSUPOSTO SUBJETIVO. NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. ORDEM NÃO-CONHECIDA. 1. A análise da pretensão relativa a imediata progressão de regime prisional depende de aprofundado exame do conjunto fático-probatório dos autos, notadamente quanto à satisfação do pressuposto subjetivo, o que é inviável em sede de habeas corpus, remédio jurídico-processual, de índole constitucional, que tem como escopo resguardar a liberdade de locomoção contra ilegalidade ou abuso de poder, marcado por cognição sumária e rito célere. 2. Habeas corpus não-conhecido
TJ-PE - Habeas Corpus HC 3810453 PE (TJ-PE)
Data de publicação: 22/03/2016
Ementa: HABEAS CORPUS. EXPEDIÇÃO DA CARTA DE GUIA JÁ EFETIVADA. PREJUDICADO.PROGRESSÃO DA PENA. EXPEDIÇÃO ALVARÁ DE SOLTURA. PLEITOS NÃO APRECIADOS PELO JUÍZO. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. DILAÇÃO PROBATÓRIA. INADMISSÍVEL NA VIA ELEITA. WRIT CONHECIDO EM PARTE E DENEGADO. 1. Carta de Guia Provisória expedida pelo juízo de primeiro grau. Habeas Corpus prejudicado neste ponto. 2. É vedado o conhecimento de mandamus que verse sobre matéria não submetida à instância inferior ou cuja controvérsia demande dilação probatória para aferir a pertinência dos fatos alegados. 3. O caso em questão se insere nas duas hipóteses impeditivas da cognição do remédio constitucional do habeas corpus. A uma, por não ter sido o pleito de progressãosubmetido ao Juízo das Execuções Penais, a quem compete conhecer e decidir os incidentes da execução da pena. A duas, porque, antes de deferir tais benesses, deve o juiz examinar se o apenado atende aos requisitos objetivos e subjetivos previstos na LEP. 4. A escorreita via mandamental não comporta a dilação probatória exigível à aferição do atendimento dos requisitos subjetivos que a lei impõe como condições para a progressão. 5. A impetração não foi suficientemente instruída, de sorte que não se tem como aferir se a matéria foi submetida ao Juízo das Execuções Penais, o que inviabiliza o seu conhecimento, sob pena de supressão de instância. 6. Prejudicialidade do Writ no que diz respeito a alegada ausência de expedição da carta de guia provisória. Não conhecimento quanto aos pleitos deprogressão e expedição de alvará de soltura, expedindo-se ofício para que o Juízo de uma das Varas de Execuções Penais, atendidos os requisitos objetivos e subjetivos, aprecie o pleito formulado pelo Paciente no que concerne a progressão de regime.6. Decisão unânime.
Encontrado em: DA CARTA DE GUIA JÁ EFETIVADA. PREJUDICADO. PROGRESSÃO DA PENA. EXPEDIÇÃO ALVARÁ DE SOLTURA..., nos autos do Proc. n. 0004447-63.2012.8.17.0001, à pena de 05 anos e 06 meses de reclusão, em regime... inicial semiaberto, pretendendo a concessão da ordem para deferir ao Paciente a progressão para...
STF - HABEAS CORPUS HC 89842 SP (STF)
Data de publicação: 09/03/2007
Ementa: HABEASCORPUS - PROGRESSÃO DA PENA - CONSTRANGIMENTO NÃO CONFIGURADO. Descabe cogitar de ato ilegal praticado pelo Superior Tribunal de Justiça quando o acórdão proferido mostra-se favorável ao paciente, tendo sido o cumprimento remetido ao juízo da vara de execuções criminais. PENA - DOSIMETRIA - CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS E AGRAVANTE. Circunstância judicial não se confunde com agravante. Majorada a pena-base, tudo ocorre à luz do artigo 59 do Código Penal , não se podendo falar em agravante - reincidência.
Encontrado em: , ÓBICE, PROGRESSÃO, REGIME, CUMPRIMENTO, PENA. - MAJORAÇÃO, PENA-BASE, ÂMBITO, CONDENAÇÃO, DECORRÊNCIA
STF - HABEAS CORPUS HC 89842 SP (STF)
Data de publicação: 09/03/2007
Ementa: HABEAS CORPUS - PROGRESSÃO DA PENA - CONSTRANGIMENTO NÃO CONFIGURADO. Descabe cogitar de ato ilegal praticado pelo Superior Tribunal de Justiça quando o acórdão proferido mostra-se favorável ao paciente, tendo sido o cumprimento remetido ao juízo da vara de execuções criminais. PENA - DOSIMETRIA - CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS E AGRAVANTE. Circunstância judicial não se confunde com agravante. Majorada a pena-base, tudo ocorre à luz do artigo 59 do Código Penal , não se podendo falar em agravante - reincidência.
Encontrado em: , ÓBICE, PROGRESSÃO, REGIME, CUMPRIMENTO, PENA. - MAJORAÇÃO, PENA-BASE, ÂMBITO, CONDENAÇÃO
TJ-MS - Agravo de Execução Penal EP 00119741220098120001 MS 0011974-12.2009.8.12.0001 (TJ-MS)
Data de publicação: 04/12/2013
Ementa: E M E N T A-AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL - FALTA GRAVE - NOVO CÁLCULO PARAPROGRESSÃO DE PENA - DIAS REMIDOS - PENA EFETIVAMENTE CUMPRIDA - RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO PROVIDO. Os dias remidos devem ser considerados como dias efetivamente cumpridos, ou seja, aqueles remidos antes da falta grave devem ser descontados do total da penaimposta.
TJ-MS - Agravo de Execução Penal EP 00021605520098120007 MS 0002160-55.2009.8.12.0007 (TJ-MS)
Data de publicação: 22/01/2013
Ementa: AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL - FALTA GRAVE - NOVO CÁLCULO PARA PROGRESSÃODE PENA - DIAS REMIDOS - PENA EFETIVAMENTE CUMPRIDA - RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO PROVIDO. Prática de falta grave acarreta interrupção do prazo para progressão de regime, conservando-se parte dos dias remidos a que o apenado faz jus. Os dias remidos devem ser considerados como dias efetivamente cumpridos, ou seja, aqueles cometidos antes da falta grave devem ser descontados do total da pena imposta, assim como feito com os dias em que o apenado cumpriu suapena, para só depois se calcular o percentual necessário para a progressão. A remição posterior à falta grave será deduzida diretamente da fração calculada para progressões futuras, pois é pena cumprida após o marco interruptivo.
TJ-MA - Habeas Corpus HC 0056952014 MA 0001175-88.2014.8.10.0000 (TJ-MA)
Data de publicação: 07/04/2014
Ementa: HABEAS CORPUS. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. PACIENTE CONDENADO. REGIME INICIALMENTE FECHADO. PEDIDO DE REMESSA DE GUIA DE RECOLHIMENTO JÁ PROVIDENCIADO PELO JUÍZO. PREJUDICIALIDADE. DE PROGRESSÃO DE PENA PARA REGIME SEMIABERTO. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DO JUÍZO DA EXECUÇÃO. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. 1. Uma vez providenciada a remessa da guia de recolhimento ao Juízo da Execução a fim de que seja analisada de forma criteriosa a possibilidade de progressão de regime em favor do paciente, tem-se por exaurido o objeto da impetração no que interessa, razão pela qual resta prejudicado tal pedido. 2. Pedido de progressão de regime que não se conhece, por implicar descabida dilação probatória, a fim de que aferido seja o preenchimento, ou não, dos requisitos subjetivos para tanto necessários, devendo ser o pleito, ademais, antes formulado perante o Juízo das Execuções. 3. Habeas Corpus parcialmente conhecido; Ordem, nessa parte, julgada prejudicada. Unanimidade.
TJ-ES - Agravo de Execução Penal EP 00034390620128080000 (TJ-ES)
Data de publicação: 30/11/2012
Ementa: EMENTA: AGRAVO EM EXECUÇÃO CRIMINAL. RECURSO DO MP. PROGRESSÃO DEPENA. FECHADO PARA SEMIABERTO. PREENCHIMENTO DO REQUISITO SUBJETIVO DAPROGRESSÃO - EXAME CRIMINOLÓGICO QUE CONCLUI PELA POSSIBILIDADE DEPROGRESSÃO - DECISÃO MANTIDA. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Extrai-se do art. 112 da LEP que o requisito subjetivo para a progressão de regime estaria preenchido mediante a simples verificação do bom comportamento carcerário do reeducando, mediante declaração do diretor do estabelecimento prisional em que é cumprida a pena. Por outro lado, o Supremo Tribunal de Justiça já fixou entendimento no sentido de que a nova redação de tal dispositivo não veda a realização do exame criminológico como elemento a formar a convicção do magistrado acerca do requisito subjetivo, desde que, a exigência de tal exame seja devidamente fundamentada. Precedentes STF. 2. O agravante sustenta que, muito embora o reeducando preencha o requisito objetivo para concessão da progressão, não estaria preenchido o requisito subjetivo, pois, segundo alega, o laudo de exame criminológico aponta que o apenado possui personalidade agressiva. 3. A despeito da combativa argumentação do parquet , a razão está com o Magistrado de piso. Isso porque, se por um lado os peritos verificaram que Elízio possui personalidade agressiva, por outro, manifestaram-se pela necessidade de observar e acompanhar seu comportamento em condições mais favoráveis, condições estas que, por óbvio, não se coadunam como regime fechado. 4. Indo além, deve-se observar que a manutenção do apenado em regime fechado por tempo superior ao estabelecido como condição objetiva para a progressão é medida excepcional e que só deve ser tomada mediante evidências claras e objetivas no sentido de que o reeducando não está apto ao regime mais brando. 5. A progressão ao regime semiaberto, é certo, não depende da total reabilitação do apenado. Pelo contrário, a progressão pressupõe justamente que este é um processo que deve observar...
STJ - HABEAS CORPUS HC 81814 SP 2007/0092068-0 (STJ)
Data de publicação: 22/10/2007
Ementa: HABEAS CORPUS. PROGRESSÃO DA PENA. AFERIÇÃO DO PRESSUPOSTO SUBJETIVO. NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. ORDEM DENEGADA. 1. A análise da pretensão relativa a imediata progressão de regime prisional depende de aprofundado exame do conjunto fático-probatório dos autos, notadamente quanto à satisfação do pressuposto subjetivo, peculiar ao processo de conhecimento, o que é inviável em sede de habeas corpus, remédio jurídico-processual, de índole constitucional, que tem como escopo resguardar a liberdade de locomoção contra ilegalidade ou abuso de poder, marcado por cognição sumária e rito célere. 2. Ordem denegada
STJ - HABEAS CORPUS HC 132624 SP 2009/0059343-6 (STJ)
Data de publicação: 09/11/2009
Ementa: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. CAUSA DE DIMINUIÇÃO DA PENA. ART. 33, § 4º, DA LEI 11.313 /06. RETROAÇÃO DA LEI PENAL NOVA MAIS BENÉFICA. INCONSTITUCIONALIDADE DE TODO § 1º DO ART. 2º DA LEI Nº 8.072 /90. PROGRESSÃO DA PENA. ART. 112 DA LEP . SUBSTITUIÇÃO DA PENAPRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS. ANÁLISE DOS REQUISITOS PELO JUÍZO DA EXECUÇÃO. ORDEM CONCEDIDA. 1. Pela interpretação sistemática do art. 33 da Lei 11.343 /06, verifica-se que a nova tipificação das condutas, anteriormente definida no art. 12 da Lei 6.368 /76, tem como preceito secundário um espectro de pena que varia de 20 meses a 15 anos de reclusão. 2. Sendo mais benéfica ao réu, a norma penal deve retroagir à luz do art. 5º ,XL , da Constituição Federal (novatio legis in mellius). 3. Não obstante ter sido a declaração de inconstitucionalidade do art. 2º , § 1º , da Lei 8.072 /90 incidental e com efeito ex nunc, incompreensível seria a aplicação do aludido ato normativo em outras causas envolvendo crimes hediondos, ou a eles equiparados, após ter sido considerado pelo Supremo Tribunal Federal como violador de princípios inscritos na Constituição Federal . Precedentes. 4. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, na sessão de 23/2/06 (HC 82.959/SP), ao declarar a inconstitucionalidadeincidental do art. 2º , § 1º , da Lei 8.072 /90, remeteu para o art. 33 do Código Penal as balizas para a fixação do regime prisional nos casos de crimes hediondos cometidos antes do advento da Lei 11.464 /07, possibilitando, também, a substituição da reprimenda corporal porpenas restritivas de direitos, quando atendidos os requisitos do art. 44 do Código Penal . 5. Aplica-se o art. 112 da LEP para a progressão de regime prisional aos condenados por delitos ocorridos anteriormente à Lei 11.464 /07. 6. Ordem concedida para (a) anular o decreto condenatório no que tange à dosimetria e ao regime de cumprimento da reprimenda, (b) determinar a remessa dos autos...
Jurisprudência regressão da pena
TJ-MA - Habeas Corpus HC 0231302015 MA 0003976-40.2015.8.10.0000 (TJ-MA)
Data de publicação: 09/07/2015
Ementa:  E M E N T A HABEAS CORPUS. ART. 33 E 35 DA LEI 11.343/2006. SENTENÇA TRANSITADO EM JULGADO. REGRESSÃO DE REGIME DE PENA DO SEMIABERTO PARA O FECHADO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. NÃO CONFIGURADO. DENEGAÇÃO. 1- A execução dapena privativa de liberdade ficará sujeita à forma regressiva, com a transferência para qualquer dosregimes mais rigorosos, quando o condenado, praticar fato definido como crime doloso ou falta grave, nos termosdo art. 118, I da Lei 7.210/84 (LEP), 2-  Ordem denegada.
TJ-MA - Habeas Corpus HC 0585532015 MA 0010218-15.2015.8.10.0000 (TJ-MA)
Data de publicação: 22/12/2015
Ementa:  HABEAS CORPUS. HOMICÍDIOS. CONDENAÇÃO. SAÍDA TEMPORÁRIA ESPECIAL. SUPERVENIENTE PRÁTICA DE FATO DEFINIDO EM LEI COMO CRIME DOLOSO. REGRESSÃO DEREGIME DE PENA DO SEMIABERTO PARA O FECHADO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. NÃO CONFIGURAÇÃO. I. A execução da pena privativa de liberdade fica sujeita à forma regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado praticar fato definido como crime doloso ou falta grave, nos termos do art. 118, I da Lei nº 7.210/84 (LEP) II. Ordem Denegada.
TJ-RS - Agravo AGV 70050999317 RS (TJ-RS)
Data de publicação: 26/03/2013
Ementa: AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL. FALTA GRAVE. CONSEQUÊNCIAS LEGAIS. DECISÃO QUE NÃO DETERMINOU A REGRESSÃO DE REGIME DE PENA. INSURGÊNCIA MINISTERIAL. DECISÃO MANTIDA. Embora nesta Câmara Criminal o entendimento tenha se sedimentado no sentido de que a prática de falta grave tem como corolário a regressão de regime, no caso concreto, entendo serem suficientes as reprimendas aplicadas pelo juízo a quo. Atendendo ao princípio da proporcionalidade e razoabilidade, no caso em análise, não se justifica a regressão do regime de penado apenado, visto que este vinha cumprindo de forma satisfatória a sua pena e, no curto período que se ausentou do local de trabalho, não cometeu novo delito e espontaneamente retornou ao Instituto Penal de Santo Ângelo. AGRAVO IMPROVIDO. (Agravo Nº 70050999317, Segunda Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: LizeteAndreisSebben, Julgado em 31/01/2013)
TJ-MG - Agravo em Execução Penal AGEPN 10313072193607001 MG (TJ-MG)
Data de publicação: 10/06/2014
Ementa: AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL - FALTA GRAVE - PRÁTICA DE FATO PREVISTO COMO CRIME DOLOSO - REGRESSÃO DE REGIME - IMPERATIVIDADE - PENA CUMPRIDA NO REGIMEMENOS GRAVOSO - PERDA - IMPOSSIBILIDADE - EXTINÇÃO DA PENA - INADMISSIBILIDADE - AGRAVO MAL INSTRUÍDO. - A prática de fato definido como crime doloso constitui falta grave, nos termos do art. 52 , caput, da LEP , ficando o reeducando sujeito à regressão de regime prisional (art. 118 , I da LEP ). - Tendo o reeducando cumprido a contento a sua pena no regime menos gravoso até a data da prática da falta grave, tal período não pode ser desconsiderado, devendo ser tido como penaefetivamente cumprida. - Não havendo nos autos elementos hábeis à aferição do período total de penaefetivamente cumprido pelo reeducando, impossível a declaração da sua extinção pelo integral cumprimento.
TJ-RS - Agravo AGV 70043133636 RS (TJ-RS)
Data de publicação: 19/07/2011
Ementa: AGRAVO EM EXECUÇÃO. CRIMES CONTRA PATRIMÔNIO. OCORRÊNCIA DE FALTA GRAVE. REGRESSÃO PARA REGIME DE PENA MAIS GRAVOSO. PERDA DOS DIAS REMIDOS. ALTERAÇÃO DA DATA-BASE PARA CONCESSÃO DE NOVOS BENEFÍCIOS. PRECEDENTES. Cometida falta grave - tentativa de fuga -, necessária a imposição de sanções ao apenado consubstanciadas, dentre outras, na perda dos dias remidos, na regressão do regime prisional para outro mais gravoso e, ainda, na alteração da data-base para concessão de novos benefícios, exceto o livramento condicional. AGRAVO PROVIDO. (Agravo Nº 70043133636, Sétima Câmara Criminal,...
TJ-RS - Agravo AGV 70039854096 RS (TJ-RS)
Data de publicação: 21/12/2010
Ementa: AGRAVO EM EXECUÇÃO. CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO. LATROCÍNIO. OCORRÊNCIA DE FALTA GRAVE. REGRESSÃO PARA REGIME DE PENA MAIS GRAVOSO. ALTERAÇÃO DA DATA-BASE PARA NOVA PROGRESSÃO. PERDA DA REMIÇÃO. Cometida falta grave - fuga -, necessária a imposição de sanções ao apenado consubstanciadas na regressão do regime prisional para outro mais gravoso, na alteração da data-base para nova progressão e na perda dos dias remidos. AGRAVO DESPROVIDO. POR MAIORIA. (Agravo Nº 70039854096, Sétima Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: José Conrado Kurtz de Souza, Julgado em...
TJ-SC - Recurso de Agravo RECAGRAV 20140357342 SC 2014.035734-2 (Acórdão) (TJ-SC)
Data de publicação: 30/07/2014
Ementa: RECURSO DE AGRAVO. EXECUÇÃO PENAL. JULGAMENTO IMPROCEDENTE DE PROCEDIMENTO DESTINADO À REGRESSÃO DO REGIME DE PENA. INSURREIÇÃO DO ÓRGÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. APENADO BENEFICIADO COM SAÍDA TEMPORÁRIA E QUE NÃO RETORNOU NA DATA APRAZADA. REEDUCANDO FORAGIDO PELO PERÍODO SUPERIOR A 2 (DOIS) ANOS. FUGA. FALTA GRAVE CONFIGURADA. ART. 50, INCISO II, DA LEI N. 7.210/84. JUSTIFICATIVA APRESENTADA PELO AGRAVADO INAPTA A AFASTAR AS CONSEQUÊNCIAS LEGAIS DE SUA CONDUTA. MUDANÇA DE COMPORTAMENTO AFERIDA PELO MAGISTRADO A QUO QUE NÃO SE COADUNA COM A PRISÃO DO AGRAVADO NA POSSE DE MACONHA, QUE, ALIÁS, CONFIGURA CRIME, EM PLENO DIA DE SEMANA. PARTICULARIDADES QUE ENFRAQUECEM A HIPÓTESE DE QUE ELE ESTAVA EXCLUSIVAMENTE DEDICADO AO TRABALHO E À FAMÍLIA. REGRESSÃO PARA O REGIME FECHADO. INTELIGÊNCIA DO ART. 118, INCISO I, DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL. DETERMINAÇÃO DA PERDA DE 1/6 (UM SEXTO) DOS DIAS REMIDOS. "[. . .] O apenado que se evade do cárcere e somente retorna mediante recaptura feita pela polícia comete falta grave. A regressão de regime, nestes casos, decorre de expressa previsão legal (LEP, art. 118, I)" [...] (TJSC, Recurso de Agravo n. 2012.030890-3, de Tubarão, rel. Des. Roberto Lucas Pacheco, j. 14-06-2012). RECURSO PROVIDO.
TJ-ES - Habeas Corpus HC 100100028800 ES 100100028800 (TJ-ES)
Data de publicação: 15/12/2010
Ementa: ACÓRDAO EMENTA: PENAL - PROCESSUAL PENAL - HABEAS CORPUS - JUDICIALIDADE DA DECISAO QUE DETERMINOU A REGRESSAO DO REGIME DE PENA DO PACIENTE - FALTA GRAVE - JUDICIALIDADE DO COMANDO DECISÓRIO QUE DETERMINOU A INTERRUPÇAO DO LAPSO TEMPORAL DE PENA EFETIVAMENTE CUMPRIDA PARA FINS DE PROGRESSAODOREGIME DE PENA - ORDEM DENEGADA. 1. Em que pese a aparente judicialidade dos argumentos destacados na inicial, não se demonstra arbitrária a decisão prolatada pelo Magistrado que, ao detectar o cometimento de falta grave praticada pelo reeducando, e, após a observância do contraditório, determina a regressão do regime de pena que lhe fora imposto. O paciente, segundo consta dos autos, encontrava-se em prisão domiciliar, e, vencido o prazo do benefício, não se apresentou no estabelecimento penal pertinente para continuação do cumprimento de pena, fato que caracteriza, efetivamente, a falta grave. 2. A Lei de Execução Penal , em seu art. 118 , inciso I , determina que o apenado ficará sujeito à transferência para o regime mais gravoso se praticar fato definido como crime doloso ou falta grave, e, reconhecida a falta grave, deve o Juízo das Execuções determinar a regressãodo regime de pena, e ainda, a perda integral dos dias remidos, conforme determinação dos arts. 65 e 127 da LEP . 3. Quanto ao ponto específico que trata da possibilidade, ou não, da interrupçãodo lapso temporal de pena cumprida, - no caso do cometimento da falta grave -, para fins de nova concessão de progressão do regime de pena, filio-me ao entendimento doutrinário e jurisprudencial de que tal proceder é perfeitamente cabível, salvo no caso de pretensões deduzidas para fins de concessão de livramento condicional, que, conforme verbete sumular, não restará obstado, nestes casos. 4. A Corte Suprema do País também já se manifestou neste sentido, ao afirmar, igualmente, que ¿o cometimento de falta grave pelo apenado impõe não só a regressão de regime de cumprimento de pena, como o reinicio do cômputo do prazo...
TJ-MS - Habeas Corpus HC 2993 MS 2008.002993-2 (TJ-MS)
Data de publicação: 25/03/2008
Ementa: HABEAS CORPUS - REGRESSÃO DE REGIME DE PENA - RECONDUÇÃO AO STATUS QUO ANTE - PERDA DO OBJETO - PREJUDICADO.
Jurisprudência Remição da pena
STF - HABEAS CORPUS HC 110317 MS (STF)
Data de publicação: 13/04/2012
Ementa: Ementa: HABEAS CORPUS. REMIÇÃO DA PENA PELO TRABALHO. RETROATIVIDADE DA LEI 12.433 /2011. ORDEM CONCEDIDA. 1. O instituto da remição é de nítido caráter penal. Instituto que, para maior respeito à finalidade reeducativa da pena, constitui superlativo incentivo à aceitação daquilo que, discursivamente, nossa Lei de Execução Penal chama de “programa individualizadordapena privativa de liberdade” (art. 6º da Lei 7.210 /1984). A remição premia o apenado que se revela capaz de disciplina e, nessa vertente, valoriza o trabalho. Trabalho que a Constituição Federal promoveu às categorias de princípio fundamental da República Federativa do Brasil (inciso IV do art. 1º) e de pilar da ordem social brasileira (art. 193). Sendo certo que a ulterior redação do art. 127 da Lei de Execução Penal desvalorizava aquilo que a Constituição qualifica sobremaneira. 2. A resposta estatal à indisciplina carcerária é de incorporar um juízo de graduação da falta, mesmo grave, para, se for o caso, proporcionalizar as consequências dela advindas. Isso em homenagem à garantia da individualização dapena, já na fase intramuros penitenciários. 3. O comando que se lê no inciso XL do art. 5º da Constituição Federal faz da retroação da norma penal mais benéfica um direito que assiste a todo réu ou pessoa já penalmente condenada. Com o que a retroatividade benigna opera de pronto, por mérito da Constituição mesma. Constituição que se põe, então, como o único fundamento de validade da retroação penal da norma de maior teor benfazejo. É como dizer: se a benignidade está na regra penal, a retroação eficacial está na Constituição mesma. 4. Ordem concedida.
STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS AgRg no HC 196715 RS 2011/0026060-0 (STJ)
Data de publicação: 22/08/2013
Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. REMIÇÃO DA PENA PELO TRABALHO. SOMATÓRIO DE 6 (SEIS) HORAS EXTRAS QUE DEVE CORRESPONDER A 1 (UM) DIA DE LABOR E NÃO A 1 (UM) DIA DE PENA REMIDA. RECURSO MINISTERIAL PROVIDO. 1. O período de atividade laboral do apenado que exceder o limite máximo da jornada de trabalho (8 horas) deve ser computado para fins de remição, de forma que a cada 6 (seis) horas extras realizadas equivalha a 1 (um) dia detrabalho. 2. Agravo provido a fim de que a cada 6 (seis) horas extras trabalhadas pelo paciente corresponda a 1 (um) dia de trabalho para fins de remição da pena.
TJ-MG - Agravo em Execução Penal AGEPN 10559120013508003 MG (TJ-MG)
Data de publicação: 06/03/2015
Ementa: AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL - REMIÇÃO DA PENA PELO TRABALHO - CONDENADO QUE SE ENCONTRA EM REGIME ABERTO - IMPOSSIBILIDADE. Somente pode ser beneficiado com aremição pelo trabalho o condenado que cumpre pena em regime fechado ou semiaberto.
TJ-MG - Agravo em Execução Penal AGEPN 10512140045166001 MG (TJ-MG)
Data de publicação: 20/07/2015
Ementa: Ementa Oficial: AGRAVO EM EXECUÇÃO - REMIÇÃO DA PENA PELO TRABALHOEXTERNO - REGIME SEMIABERTO - POSSIBILIDADE - DAR PROVIMENTO AO RECURSO DA DEFESA. 1. A Lei de Execucoes Penais prevê a remição da pena pelo trabalho externo para os apenados em regime fechado e semiaberto, inexistindo qualquer distinção à concessão do benefício entre o trabalho interno e aquele realizado extramuros. 2. Dar provimento ao recurso.
TJ-MG - Agravo em Execução Penal AGEPN 10079100001340005 MG (TJ-MG)
Data de publicação: 11/08/2014
Ementa: AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL. CÁLCULO DE REMIÇÃO DA PENA PELO TRABALHO. CONSIDERAÇÃO APENAS DOS DIAS EFETIVAMENTE LABORADOS NO PERÍODO DETERMINADO. - No cálculo de remição da pena pelo trabalho serão considerados apenas os dias de efetivo labor realizado em determinado período.
TJ-MG - Agravo em Execução Penal AGEPN 10596080496232001 MG (TJ-MG)
Data de publicação: 21/06/2013
Ementa: PROCESSO PENAL - AGRAVO EM EXECUÇÃO - REMIÇÃO DA PENA PELO TRABALHO - INDULTO - EXTINÇÃO DO FEITO - PERDA DE OBJETO - PEDIDO PREJUDICADO. 1 - A concessão do indulto com a extinção do feito torna prejudicado o pedido de remição da pena pelo trabalho. 2 - Pedido prejudicado.
TJ-MG - Agravo em Execução Penal AGEPN 10647100036084001 MG (TJ-MG)
Data de publicação: 19/08/2015
Ementa: EMENTA OFICIAL: AGRAVO EM EXECUÇÃO - REMIÇÃO DA PENA PELO TRABALHOEXTERNO - REGIME SEMIABERTO - VIABILIDADE -ISENÇÃO DE CUSTAS - POSSIBILIDADE - RECURSO PROVIDO. 1. A lei de execucoes penais prevê a remição da pena pelo trabalho externo para os apenados em regime semiaberto, inexistindo qualquer distinção à concessão do benefício entre o trabalho interno e aquele realizado extramuros. 2 Impõe-se a isenção das custas processuais quando o agravante está assistido pela defensoria pública. 3. Recurso provido.
TJ-MG - Agravo em Execução Penal AGEPN 10024076158559002 MG (TJ-MG)
Data de publicação: 10/03/2014
Ementa: Ementa: AGRAVO EM EXECUÇÃO - REMIÇÃO DA PENA PELO TRABALHO EM ESTABELECIMENTO PRIVADO - REGIME SEMIABERTO - POSSIBILIDADE - RECURSO PROVIDO. 1. A remição da pena pelo trabalho encontra previsão expressa na Lei de Execução Penal sendo necessário que o reeducando cumpra pena em regime fechado ou semiaberto. 2. Inexistindo distinção à concessão do benefício entre o trabalho interno e aquele realizado extramuros, não cabe o julgador fazê-lo sob pena de incorrer em violação do princípio constitucional da legalidade. 3. Agravo provido.
TJ-MG - Agravo em Execução Penal AGEPN 10079110157306004 MG (TJ-MG)
Data de publicação: 14/09/2015
Ementa: Ementa Oficial: AGRAVO EM EXECUÇÃO - REMIÇÃO DA PENA PELO TRABALHO - CARGA HORÁRIA TOTAL CONSIDERADA - IMPOSSIBILIDADE - INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 33 DA LEP - RECURSO PROVIDO. 1. O artigo 33 da LEP determina que a jornada normal de trabalho não será inferior a [06] seis horas, nem superior a 08 [oito] horas. 2. A remição da pena pelo trabalho considera os dias efetivamente trabalhados e não as horas de trabalho acumuladas. 3. Recurso provido.
TJ-MG - Habeas Corpus HC 10000130198658000 MG (TJ-MG)
Data de publicação: 24/05/2013
Ementa: HABEAS CORPUS - REMIÇÃO DA PENA PELO TRABALHO EXTERNO - REGIME SEMI-ABERTO - POSSIBILIDADE. Deve ser deferido ao paciente, que cumpre a reprimenda em regime semi-aberto, o direito à remição da pena pelo trabalho externo, uma vez que, além de haver previsão legal, aremição é uma forma de retirar o recuperando do ócio, concedendo-lhe, através da atividade laborativa, o resgate de parte da pena que lhe fora imposta, motivando-o à ressocialização.
Jurisprudência prisão domiciliar
TJ-RS - Agravo AGV 70055165864 RS (TJ-RS)
Data de publicação: 15/07/2014
Ementa: AGRAVO EM EXECUÇÃO. PROGRESSÃO DE REGIME E PRISÃO DOMICILIAR DEFERIDA. IRRESIGNAÇÃO MINISTERIAL. O agravante busca a reforma da decisão que concedeu prisãodomiciliar ao apenando em regime aberto. Contudo, posteriormente, foi revogada a prisão domiciliar e, mais recentemente, o regime prisional foi regredido ao fechado. Logo, o agravo perdeu seu objeto. Agravo prejudicado. (Agravo Nº 70055165864, Segunda Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Osnilda Pisa, Julgado em 27/05/2014)
TJ-RS - Agravo AGV 70049800220 RS (TJ-RS)
Data de publicação: 14/11/2013
Ementa:AGRAVO EM EXECUÇÃO. PROGRESSÃO DE REGIME E PRISÃO DOMICILIAR DEFERIDA. IRRESIGNAÇÃO MINISTERIAL. O agravante busca a reforma da decisão que concedeu prisãodomiciliar ao apenando em regime aberto. Contudo, posteriormente, em razão da prisão em flagrante do agravado pela prática de novo delito, o regime prisional foi regredido e o benefício da prisãodomiciliar revogado. Logo, o agravo perdeu seu objeto. Agravo prejudicado. (Agravo Nº 70049800220, Segunda Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Osnilda Pisa, Julgado em 08/10/2013)
TJ-RS - Agravo AGV 70051228955 RS (TJ-RS)
Data de publicação: 30/10/2013
Ementa: AGRAVO EM EXECUÇÃO. PRISÃO DOMICILIAR DEFERIDA. IRRESIGNAÇÃO MINISTERIAL. O agravante busca a reforma da decisão que deferiu o pedido de cumprimento do restante da pena em prisão domiciliar, porquanto não há casa de albergado ou estabelecimento adequado para cumprimento da pena em regime aberto na Comarca de Ijuí. Contudo, posteriormente, a punibilidade do agravando foi extinta pela concessão de indulto . Logo, o agravo perdeu seu objeto. Agravo prejudicado. (Agravo Nº 70051228955, Segunda Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Osnilda Pisa, Julgado em 08/10/2013)
TJ-MG - Agravo em Execução Penal AGEPN 10231110233351001 MG (TJ-MG)
Data de publicação: 10/12/2013
Ementa: AGRAVO EM EXECUÇÃO - PRISÃO DOMICILIAR DEFERIDA NA ORIGEM - INCONFORMISMO MINISTERIAL - SUPERVENIÊNCIA DE LIVRAMENTO CONDICIONAL - RECURSO PREJUDICADO. 1. A superveniente concessão do livramento condicional ao reeducando torna prejudicada a discussão quanto à anterior colocação do recuperando em prisão domiciliar. 2. Recurso prejudicado.
TJ-RS - Agravo AGV 70056114051 RS (TJ-RS)
Data de publicação: 21/03/2014
Ementa: AGRAVO EM EXECUÇÃO. RECURSO MINISTERIAL. PEDIDO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃODOMICILIAR DEFERIDA. POSTERIOR CONCESSÃO DO LIVRAMENTO CONDICIONAL. FATO SUPERVENIENTE. PERDA DE OBJETO. Recurso prejudicado. (Agravo Nº 70056114051, Terceira Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: João Batista Marques Tovo, Julgado em 19/12/2013)
TJ-MG - Habeas Corpus HC 10000130669674000 MG (TJ-MG)
Data de publicação: 18/10/2013
Ementa: HABEAS CORPUS - HOMICÍDIO - REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA - IMPOSSIBILIDADE - PRISÃO DOMICILIAR DEFERIDA PELO JUÍZO A QUO - NOVO TÍTULO. PEDIDO PREJUDICADO. A superveniência da decisão que defere ao Paciente a prisão domiciliar constitui novo título prisional, o que torna prejudicada a impetração que visava a desconstituição da decisão de manutenção da prisão preventiva.
TJ-RS - Agravo AGV 70058185885 RS (TJ-RS)
Data de publicação: 02/04/2014
Ementa: AGRAVO EM EXECUÇÃO MINISTERIAL. PEDIDO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃODOMICILIAR DEFERIDA. APENADO QUE POSTERIORMENTE RESULTA BENEFICIADO COM LIVRAMENTO CONDICIONAL. FATO SUPERVENIENTE. PERDA DE OBJETO. Recurso prejudicado. (Agravo Nº 70058185885, Terceira Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: João Batista Marques Tovo, Julgado em 15/03/2014)
TJ-RS - Agravo AGV 70058904392 RS (TJ-RS)
Data de publicação: 02/04/2014
Ementa: AGRAVO EM EXECUÇÃO MINISTERIAL. PEDIDO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃODOMICILIAR DEFERIDA. APENADO QUE POSTERIORMENTE RESULTA REGREDIDO AO REGIME FECHADO. FATO PREJUDICIAL. PERDA DE OBJETO. Recurso prejudicado, a que se nega seguimento em decisão monocrática. (Agravo Nº 70058904392, Terceira Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: João Batista Marques Tovo, Julgado em 15/03/2014)
TRF-4 - Agravo de Execução Penal EP 50824433220144047000 PR 5082443-32.2014.404.7000 (TRF-4)
Data de publicação: 22/07/2015
Ementa: AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL. PRESCRIÇÃO. NÃO RECONHECIDA. INDULTO HUMANITÁRIO. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. PRISÃO DOMICILIAR. DEFERIDA EM PRIMEIRO GRAU. PERDA SUPERVENIENTE DE OBJETO. Inexistente transcurso de prazo prescricional entre os marcos interruptivos, não procede afirmação de prescrição. A contagem do prazo prescricional pela metade, na forma do art. 115 do CP , é cabível apenas quando o réu contava com 70 anos à época da primeira decisão condenatória. Deferida prisão domiciliar pelo juízo de primeiro grau, há perda superveniente do objeto do recurso quanto ao ponto. Não veiculado em primeiro grau pedido de indulto humanitário, e por isso não providenciada elaboração de exame por médico oficial, a análise do pleito configura supressão de instância e eventual deferimento do pedido viola o respectivo decreto, por ausência de cumprimento dos requisitos legais.
TJ-RS - Agravo AGV 70058907411 RS (TJ-RS)
Data de publicação: 08/10/2014
Ementa: AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL. CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO E CONTRA OS COSTUMES. APENADO EM REGIME CARCERÁRIO SEMIABERTO. PRISÃO DOMICILIAR.DEFERIDA. INSURGÊNCIA MINISTERIAL. Impossibilidade de o apenado cumprir pena em regime semiaberto por absoluta ineficiência estatal em prover vagas em Colônias Agrícolas ou Casas do Albergado. Circunstância que, a par de buscar fundamento de validade da realidade dos estabelecimentos prisionais brasileiros, não autoriza a substituição pela prisão domiciliar. Inafastabilidade da observância ao princípio da legalidade e aos postulados informadores do sistema progressivo de cumprimento das penas privativas de liberdade impostas pelo Estado, especialmente no que pertine à finalidade pedagógico-ressocializadora da pena. Atenção, ainda, à necessidade de se evitar a utilização abusiva do benefício da prisão domiciliar como meio de manutenção e progressão do "Estado" paralelo criado no interior dos estabelecimentos prisionais gaúchos. Entendimento jurisprudencial modificado no sentido de revogar a colocação do apenado em prisão domiciliar, determinando sua imediata transferência a estabelecimento prisional compatível com o regime de cumprimento de pena que lhe é adequado com expedição de mandado de prisão. AGRAVO PROVIDO. UNÂNIME. (Agravo Nº 70058907411, Sexta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Bernadete Coutinho Friedrich, Julgado em 28/08/2014).
Bibliografia
Disponibilizado no site https://arthurtrigueiros.jusbrasil.com.br/artigos/121940235/breves-notas-sobre-a-remicao-da-pena, acessado em 11/04/2017
Livro do Graco
Codigo penal
Codigo de processo civil
Lei 7.210 de 1984
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