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POSICIONAMENTO, EXAME FÍSICO E BANHO FATORES RELACIONADOS (Posicionamento) Profissional => Cliente • Privacidade (intimidade) • Iluminação • Temperatura ambiente • Conforto • Exposição (pudor e intimidade) • Limitações • Toque * • Postura e Ética Tipos de Posições Decúbito Horizontal, dorsal ou Supina Indicada para exame da face, tórax (mamas), abdome anterior, MMII e MMSS. Decúbito Ventral ou Prona Indicada para exame da cabeça (couro cabeludo), tórax posterior, coluna vertebral, nádegas, MMII e MMSS. Decúbito Lateral Esquerdo ou Direito Indicada para exame da cabeça, tórax, abdome, região cervical e lombar, coluna vertebral, nádegas, MMII e MMSS, manter o conforto do cliente acamado (mudanças de decúbito). Posição de Sims Indicada para exames retais. Posição de Fowler / Semi Fowler Indicada para exame da cabeça, tórax, abdome, MMII e MMSS, manter o conforto do cliente acamado (mudanças de decúbito), facilitar a respiração, alimentação. Posição de Trendelemburg Indicada para exame da cabeça, tórax, abdome, MMII e MMSS, tratamento vascular, melhorar a circulação cerebral. Posição Ginecológica Indicada para exames ginecológicos. Posição Genupeitoral Indicada para cirurgias ou exames anorretais Posição Ereta, ortostática ou em Pé Indicada para exame neurológico e ortopédico. Posição Sentada Indicada para exames da cabeça, tórax, abdome, MMII e MMSS, neurológico e ortopédico EXAME FÍSICO – Divisão da Superfície Corporal Sistemas Orgânicos • Sistema Neurológico • Sistema Respiratório • Sistema Cardiovascular • Sistema Urinário • Sistema Genital • Sistema Locomotor • Sistema Muscular EXAME FÍSICO – Divisão da Superfície Corporal TÓRAX – Aparelho Respiratório (AP) • Linha Médio-external • Linha Hemiclavicular • Linha Axilar Anterior TÓRAX – Aparelho Respiratório (PA) • Linha Escapular • Linha Vertebral TÓRAX – Aparelho Respiratório (Oblíquo Dir) • Linha Axilar Posterior • Linha Axilar Média • Linha Axilar Anterior TÓRAX – Aparelho Respiratório (AP) • Ápice Pulmonar • Cissura Horizontal • Cissura Oblíqua • Expansibilidade Pulmonar TÓRAX – Aparelho Respiratório (PA) • Apófise Espinhosa de T3 • Descida Inspiratório TÓRAX – Aparelho Respiratório (Oblíquo Dir/Esq) • Cissura Oblíqua Esquerda TÓRAX – Aparelho Cardíaco (AP) • Espaços Intercostais ABDOME – Aparelho Digestivo Região Abdome Superior (No nível da nona costela) • Hipocôndrio direito • Epigástrico • Hipocôndrio Esquerdo Região Abdome Médio (Entre as nonas costelas e os ossos do quadril) • Flanco/Lombar/Lateral Direito • Mesogástrio ou Umbilical • Flanco/Lombar/Lateral Esquerdo Região Abdome Inferior (No nível superior aos ossos do quadril) • Inguinal/Ilíaca Direita • Hipogástrio • Inguinal/Ilíaca Esquerda Outro modo de dividir o abdômen é através de quadrantes: • Quadrante Superior Direito (RUQ) • Quadrante Superior Esquerdo • Quadrante Inferior Direito • Quadrante Inferior Esquerdo O QSD abrange o lobo direito do fígado, a vesícula biliar, o piloro do estômago, a primeira e a terceira parte do duodeno, a cabeça do pâncreas, a glândula suprarrenal direita, o rim direito (estrutura retroperitoneal), a flexura hepática (ou flexura direita do colo), a parte superior do colo ascendente e metade direita do colo transverso. No QSE estão contidos o lobo esquerdo do fígado, o baço, o estômago, o jejuno e íleo proximal, o corpo e a cauda do pâncreas, o rim esquerdo (retroperitoneal), a glândula suprarrenal esquerda, a flexura esplênica (ou flexura cólica esquerda), a metade esquerda do colo transverso e a parte superior do colo ascendente. O QID engloba o ceco, o apêndice vermiforme, a maior parte do íleo, a parte inferior do colo ascendente, o ovário direito, a tuba uterina direita, a parte abdominal do ureter direito e o funículo espermático direito, podendo conter também o útero, caso esteja maior que o normal e a bexiga quando em plenitude ou quando o indivíduo apresenta extrofia de bexiga urinária (bexiga situada em local diferente de sua localização anatômica). O QIE compreende o restante das vísceras abdominais, que são o colo sigmoide, a parte inferior do colo descendente, o ovário esquerdo, a porção abdominal do ureter esquerdo, o funículo espermático esquerdo e, assim como no QID, nas mesmas condições, o útero e a bexiga. EXAME FÍSICO - Fundamentos Teóricos da Propedêutica Compreende parte integrando do Método Clínico; Desenvolvidas com o objetivo de padronizar a avaliação tornando o método reproduzível e científico; NECESSIDADES: instrumentos, organização, conhecimento e treinamento; Linguagem técnico científica para descrever a avaliação. Compreende o uso das Técnicas de: 1. Inspeção 2. Palpação 3. Percussão 4. Ausculta Inspeção - Define-se como o ato de avaliar seguimentos do corpo com o objetivo de detectar alterações de simetria, forma, volume, etc.; Estática – Observar/inspecionar estrutura- superfície, sem considerar movimentos detectados (avaliação do aspecto, cor, forma, tamanho). Dinâmica – observar/inspecionar movimentos realizados por estruturas orgânicas. Frontal - Olhar o cliente de frente (avaliar simetria, forma e alterações evidentes). Tangencial - Olhar o cliente lateralmente (avaliar contornos, abaulamentos, frêmitos). Localizada - Olhar seguimentos ou partes do corpo detalhadamente (avaliar região nasal, olhos, boca). Geral - Olhar o corpo como um todo (avaliar dismorfias e alterações anatômicas evidentes). Palpação É a utilização do sentido do tato com o objetivo de explorar a superfície corporal. Confirma dados da inspeção e permite a obtenção de novos indícios: • Alteração da textura, tamanho, forma, consistência; • Sensibilidade (tátil, térmica e dolorosa); • Elasticidade, temperatura, posição e característica de cada órgão; • Resistência muscular, presença de massas e outros. Palpação Superficial / Palpação Profunda Técnicas de Palpação • Palpação com a mão espalmada usando a polpa digital • Palpação formando pinça • Palpação com o dorso dos dedos • Palpação com a ponta dos dedos • Palpação com a mão sobrepondo-se • Palpação com a mão espalmada Percussão O objetivo é realizar leves golpes no corpo com o objetivo de avaliar som, sensibilidade, líquidos e flutuações. Para realizar é necessário: • Ter as unhas cortadas; • Expor a região do corpo; • Realizar técnica corretamente Técnicas de Percussão Punho-Percussão - Realiza-se na região lombar com o objetivo de avaliar alterações renais. “Sinal de Giordano”. Percussão com a borda da mão - Realiza-se em qualquer região do corpo com o objetivo de avaliar alterações de sensibilidade. Percussão por Piparote - Realiza-se no abdome com o objetivo de avaliar a presença de Excessiva de líquidos (ASCITE) Percussão Direta / Percussão Dígito-Digital - Realiza-se através de golpes onde a mão imita a forma de um martelo. O dedo que bate é o plexor e o que é golpeado é o plexímetro. Tipos de sons identificados na percussão Timpânico: obtido em regiões que contenham ar, recobertas por membrana flexível. A sensação obtida é de elasticidade. Ex.: estômago. Maciço: obtém-se percutindo regiões desprovi das de ar. Transmite a sensação de dureza e resistência. Ex.: músculo, fígado, coração. Submaciço: variações do maciço, é a presença de ar em pequena quantidade de ar que lhe confere esta característica peculiar. Claro pulmonar: obtém-se percutindo a área pulmonar. É dependente da presença de ar dentro dos alvéolos e demais estrutura pulmonar. Ausculta Tem como objetivo avaliaros sons produzidos por órgãos como o coração, pulmão e intestinos. É necessário: • Ambiente silencioso; • Estetoscópio; • Treinamento; Técnicas de Ausculta Cardíaca Foco Aórtico – localizado no 2º espaço intercostal direito – junto ao esterno Foco Pulmonar – localizado no 2º e 3º espaço intercostal esquerdo - próximo ao esterno. Foco Tricúspide – localizado entre o 4º e 5º espaço intercostal direito – junto ao apêndice xifoide. Foco Mitral ou Apical – localizado no 4º espaço intercostal direito – distante do esterno / linha hemiclavicular Tipos de sons identificados na ausculta cardíaca SOM NORMAL DO CORAÇÃO: Bulhas Cardíacas; RITMO NORMAL (tum-tá) = Regular em 2 tempos. Descrição no Prontuário: • Bulhas normofonéticas (= BNF), Ritmo Cardíaco Regular em 2 tempos ou: • BNF, RCR em 2T Tipos de sons identificados na ausculta pulmonar • Murmúrio Vesicular (Ruídos Respiratórios Normais) – sendo mais forte na região anterossuperior, axilas e região infra escapular. • Ruídos Adventícios – sons anormais. • Estertores (descontínuos) – ruídos intermitentes, breves, estão presentes quando há líquido nos alvéolos (atrito de mecha de cabelo entre os dedos, próximo ao ouvido; abrir e fechar de um feche de velcro). • Estertores Finos – pneumotórax e congestão pulmonar; • Estertores Grossos – indicam secreção viscosa e espessa, encontradas em bronquite crônica, e bronquiectasias; • Roncos – asma brônquica, bronquite e obstruções localizadas. • Sibilos – sons agudos de alta frequência. Técnicas de Ausculta Abdominal Ruídos hidroaéreos; Realizada sempre antes da PALPAÇÃO e da PERCUSSÃO; Cronometrar tempo - Inicia-se a marcar o minuto a partir do primeiro ruído audível (5 minutos / campo). Normal: 4 a 16 ruídos hidroaéreos /min. Ruídos metálicos - suboclusão intestinal EXAME FÍSICO – Equipamentos e Instrumentais necessários. • Preparo do Equipamento. • Lavagem das mãos. • Tempo de realização. • Aquecer (Examinador – mãos / Equipamento). • Funcionamento adequado. Equipamentos e Instrumentais necessários • Biombo Hospitalar • Avental para o cliente • Lençol (EXTRA) • Luvas (procedimentos) • Balança (Antropométrica) • Termômetro • Estetoscópio • Esfigmomanômetro • Lanterna • Otoscópio • Oftalmoscópio • Lupa • Abaixador de língua • Relógio (com ponteiros) • Prancheta • Impresso (anotações) • Caneta Conceito de Higiene Corporal Práticas que promovem a saúde através da limpeza pessoal. A maioria das práticas de higiene está baseada na manutenção ou na restauração das qualidades de saúde do sistema tegumentar. Compreende as seguintes atividades: Banho: higiene do couro cabeludo e cabelos; higiene oral; barba; lavagem externa; limpeza das unhas das mãos e pés; Manutenção da higiene de acessórios de uso pessoal: óculos, aparelhos auditivos, próteses dentárias, entre outros. Banho Terapêutico -Higiene (remoção de secreções, sujidade e microrganismos) -Eliminação de odores desagradáveis; -Redução do potencial de infecções; -Sensação refrescante e relaxante; -Autoestima; Banho de Assento Imersão das nádegas e do períneo em uma pequena bacia com água em constante circulação. Pode ser utilizado para remoção de sangue, fezes e urina. Reduzindo edema local, promoção da cicatrização de feridas no reto ou no períneo. Banho de Esponja Aplicações de água morna ou de água na pele. Banho com Medicamentos Imersão em solução de água e outra substância. Banho com Hidromassagem Água morna continuamente agitada em uma banheira ou em um tanque. Contribui para a melhoria da circulação, aumentada a mobilidade das articulações, alivia o desconforto, promove o relaxamento, retira tecidos desvitalizados. Banho de Leito Higiene realizada em clientes acamados com o auxílio do próprio cliente ou totalmente realizado pelo profissional de saúde. Banho de Aspersão Banho realizado pelo próprio cliente ou com auxílio do chuveiro Banho de Imersão Pode ser dado na bacia ou na banheira. Avaliação Sinais Vitais; Saturação; Orientação; Necessidades de auxilio; Curativos;
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