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Web1 mario ajuizou ação em face loja FREE MARZINE
O Magistrado não agiu c onforme os ditames do no vo cpc, levando 
em consideração que o novo código de process o civil trouxe consi go a 
possibilidade de convenção processual entre as partes capazes 
presentes em demandas do rito comum , estas, conforme pre leciona, 
podem negociar os prazos, ônus, faculdades e direitos que admitem 
autocomposição (como acontece no caso ora sob análise), antes ou 
durante o processo. Com isso, pode -se entender que a possiblidade da 
calendarização do processo, veio como uma medida de adequação de rito 
por consequências do conflito em que se dão, dispondo, os próprios 
integrantes do feito, sobre o tempo nec essário para produção de prova, 
as fac uldades que cada parte possui, bem como a dis tribuição de ônus, 
quando, claro, o direito discutido aceitar a autocomposição
 
b) A referida demanda poderia ter sido ajuizada nos Juizados Especiais Cíveis? 
 Sim, uma vez que o valor da causa não ultrapassa o montante 
correspondente a 40 vezes o salário mínimo, e o direito discutido não tem 
qualquer impedimento conforme disposto no artigo 3º , parágrafo 3º da lei 
9.099/95.
CASO 2 PEDRO INGRESSOUUMA AÇAO INDENIZATORIA
a) Considerando a divergência entre os especialistas, qual é o parecer m ais adequado de acordo 
com a jurisprudência e a doutrina? 
 
Considerando a do segundo especialista (art.332, CPC) , não viola os princípios do contraditório 
e ampla defesa um a vez que não há qualquer preju ízo para o réu. Tal entendimento já encontrava 
abrigo no (CPC/73 no art. 285- A). 
 
b) Existe diferença entre Improcedência Liminar do Pedido e Indeferimento da Petição Inicial? 
 
Sim, a im procedência liminar está pre vista no (art. 332, CPC ), enquanto o indeferi mento da inicial 
no (art. 330, C PC). A diferença se dá pe lo f ato que no (art. 332, CPC) a extinção é com resolução 
de mérito, e no (a rt. 330, CPC) sem resolução de m érito
CASCASO 3 O BANCO BDM AJUIZOU AÇAO DE COBRAÇA
a) Quais as modalidades de resposta do ré u devem ser utilizadas pelo advogado do réu? 
 
O réu utili zou na contestação defesa processual em virtude da incompetência territorial (art. 337, 
CPC), defesa de mérito indireta (pagamento da dívida - art. 336, CPC) e ainda a reconvenção 
ao pleitear o recebimento em dobro do valor pago (art. 343, CPC). 
 
b) Caso o réu pretenda alegar sua ilegitimidade para a causa, com o deve proceder? 
 
Deverá a legá-la na contestação e indicar, se tiver conhecimento quem deveria fig urar com o réu 
(art. 339, CPC). 	
c) Quais os significados dos Princípios da Eventualidade e Ônus da Impugnação Específica par a 
fins do momento processual dos artigos 3 35 e seguintes do C PC? 
 O princípio da impugnação especificada, o réu deve especificar corretam ente todos os fatos 
indicados pelo autor na nicial (art. 342, CPC ), enquanto que na eventualidade corolário desse 
Princípio o réu de vê aduzir toda a matéria de defesa ainda que pareça contraditório.
CASO 4MARINA REALIZOU UMA CIRURGIA DE IMPLANTE DE SILICONE
a) A revelia acarreta necessariamente a procedência do pedido do autor? 
R: Não, considerando que a presunção de veracidade dos fatos narrados pelo autor na 
inicial é RELATIVA. 
Obs.: Mesmo com a Revelia decretada não acarreta necessariamente a procedência, 
mas sobre o réu pesa esse ônus de presunção relativa. 
b) Caso a r é apresentasse contestação admitindo o f ato, mas arguindo a prescrição, 
quais seriam as consequências processuais? 
R: Neste caso o juiz determinaria como providência preliminar que o autor se 
manifestasse no prazo de 15 dias na forma do art. 350, CPC. 
Obs.: Prescrição é matéria de mérito indireta. 
CASO 5 ANDRÉ AJUIZOU AÇAO EM FACE DE PAULO NEGOCIO JURIDICO DESCURPRIMENTO DE CLAUSULAS 
a) Caso o Juiz considere pertinente a defesa apresentada por Paulo será 
possível o julgamento antecipado do mérito? 
 Sim, levando em conta que cabe ao Magistrado, uma vez 
constatando a defesa adequada oferecida por Paulo, em referência a uma 
das cláusulas do negócio exposto, a possibilidade para o julgamento 
parcial do mérito, tendo em vista que houve, de forma clara, que os 
outros pedi dos formulados pelo Autor, Não atacados pelo réu, restam-se 
incontroversos. Nos termos do artigo 356 e seguintes do CPC-2015: 
b) Caso o Juiz entenda que existe fato incontroverso poderá haver julgamento 
antecipado parcial do mérito. 
 Sim, haja vista de que houve nítida convicção sobre a veracidade 
dos pedidos formulados pelo Autor, dos qual s se deu a oportunidade de 
serem objetados pelo Réu, e este não os impugnou de modo específico, 
levando deste modo, a torna-los incontroversos. No teor do que dispõe o 
artigo 356 e seguintes do CPC. 
a) O j ui z ag i u em co nfor mida de com a s regras sob re a di stri b ui ção do ônus da 
prova? 
 N ão , tend o em v ista a relação de co n sumo presente n o caso em 
tela, qu an d o demonstra uma clara hiposs uficiênc ia d o co ns umido r diante 
do fabricante, de ven do , p o is ser aplic ad a a inversão do ôn us da prova e m 
favo r do consumido r, n o s termos do artigo 6º , inc iso VIII do C D C (Lei 
8078/03)
b) C o nsi dera nd o a reg ra gera l do ô nus da pro va, como ordi nariame nte d e ve ser 
di stri buído o ônus? 
 A regra g eral está p resen te n o inc iso I do art igo 3 73 d o C P C , q ue 
nitidamente d ispõe qu e perte nc e ao au tor o ôn us da p rov a qua nto a o fato 
con stitutivo de seu direito, e ao réu , q ua nto a ex istência de fato 
impeditivo, modi fica t ivo ou extint ivo do dire ito do Autor. 
C on tudo , no mesmo artigo , e m seu parág rafo primeiro, há a 
po ssibilida de d o magistrado d is trib u i r diversamente o ôn u s prob atório 
entre a s p artes p resen tes na demanda, quando o mesmo verificar nas 
peculiaridades da ca us a, uma exc ess iva dificu ldad e ou maior facilidade 
de ob tenção d a prova do fato con trário entre os age ntes. Ressaltando que 
a d ec isão d ev e ser devidam en te funda mentada e q ue n ão p os sa retirar d a 
parte a qu em foi atribuído o ônus , a p os sibilidade d e se desincumbir do 
dever que lhe foi repassado . 
entre a s p artes p resen tes na demanda, qu an do o mesmo verificar nas 
pec ulia rid ad es da ca us a, uma excessiva dificuldade ou maior fácil idade 
de ob tenção d a prova do fato con trário entre os age ntes. Ressaltando que 
a d ec isão d ev e ser devidam en te funda mentada e q ue n ão p os sa retirar d a 
parte a qu em foi a tr ibuído o ôn us , a p ossibilidad e d e se desincumbir do 
dev er qu e lhe foi repas sad o . Nesse sentido: 
 
Art. 373. O ônus da prov a inc umbe: 
I - ao autor, qu anto ao fato c ons titutiv o de s eu direito; 
II - ao réu, quanto à exis tência de fato im peditivo, modif ic ativo 
ou extintivo do direi to do autor. Nos c as os prev is tos em lei ou diante de pec uli aridades da 
c aus a relac ionadas à im poss ibilidade ou à exc ess iva 
dificuldade de c umprir o encargo nos ter m os do caput ou à 
m aior fac ilidade de o btenç ão da prov a do fato c ontrário, p oderá 
o juiz atri buir o ônus da prov a de m odo div erso, des de que o 
faç a por dec is ão fundamentada, c as o em que dev erá dar à 
parte a oportun idade d e s e des incum bir do ônus que lhe fo i 
atribu ído. (CPC ) 
 
c) É p ossível a uti li zação de prova prod uzi da em outro p rocesso no caso 
aci ma? Quai s os cri téri os para uti li za ção dessa espéci e de pro va? 
 Em atendimento ao pr incípio d a eco n omia p roces sua l, é po ssível a 
utiliz açã o da prova prod uz ida em ou tro processo , a chamada prova 
emprestada, d eve nd o se r verif icad o na uti liz ação , q u e a p rova tenha s ido 
prod uz ida entre as mesmas p artes, so b pe na de infração a o p rincípio d o 
con trad itório (ass im a firma parte da dou trina) . 
 C on tudo , é importante ressalta r que o S T J já teve a oportunidade 
de ad mitir o empréstimo de p rova mesmo d iante de diferença s d as p artes 
no p roce sso d e orige m e d e de stin o d a p rova, af irman do qu e o esse nc ial 
seria o resp eito a o contradi tório e n ão a iden tid ad e subjetiva d as d ua s 
deman da s. Ademais, o emprést imo n ão en co ntra limi tação pe la n aturez a 
do processo ou mesmo pela jus t iça na qu al a prova foi produz ida.

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