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Resumo direito do trabalho 2

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Sumula 450 do TST
- É devido pagamento em dobro da remuneração de férias, incluindo o terço constitucional, com base no artigo b137 da CLT, quando ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no 145 da CLT.
Férias coletivas:
- São aquelas concedidas a todos os empregados de uma empresa, no mesmo período, ou de determinado estabelecimento do setor.
- Normalmente no final do ano (natal, ano novo...) períodos de menor produtividade
Abono Pecuniário (143 da CLT)
- Pode vender 1/3 das suas férias
 Efeitos da extinção do contrato:
- Férias vencidas: são SEMPRE devidas
- Férias proporcionais: 1/12 por mês trabalhando ou fração superior a 14 dias (ex: cara foi admitido em 20/03/2016 e foi demitido em 08/08/2016, ou seja, trabalhou 4 meses e 18 dias, logo tem direito a 4/12 + 1/12 = 5/12)
Súmula 216 do TST = empregado que se demite tem direito a férias proporcionais antes de completar 1 ano de serviço. Obs.: as férias proporcionais não serão devidas na rescisão por justa causa do empregado. Única situação em que não recebe férias proporcionais é quando há justa causa.
Prescrição de Férias:
A prescrição do direito de reclamar a concessão de férias ou do pagamento da respectiva remuneração é contada do término do prazo mencionado no art. 134 da CLT.
FGTS: LEI 5107/66
- Até o advento desta lei todos os trabalhadores eram automaticamente protegidos pela CLT.
- A indenização prevista no artigo 478 da CLT foi substituída pela indenização do FGTS. No entanto para os que ingressaram antes da CF/88 e não optaram pelo FGTS à época, continuam sendo aplicados os referidos artigos relativamente ao período anterior à constituição.
TODOS TÊM DIREITO A FGTS!
- o FGTS é formado por depósitos mensais com uma alíquota de 8% sobre a remuneração mensal e o percentual de trabalho é de 2% (em contrato de trabalho por prazo determinado regido pela lei 9601/98 art. 2, inciso 2 e no contrato de aprendizagem).
- o deposito em FGTS é também obrigatório em todos os casos em que o trabalhador, por força da lei ou acordo entre partes, se afaste do serviço mas continue percebendo salário (interrupção de trabalho) ou quando, mesmo afastado, o tempo de serviço é computado, como se estivesse em efetivo exercício (art. 4, pú da CLT)
Obs.: lei 8036/90, art. 20 autoriza a movimentação do depósito do FGTS.
FGTS NA RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO:
- Na despedida sem justa causa, e na despedida indireta o empregado movimenta o FGTS e recebe uma indenização de 40% sobre o valor do mesmo. 
- Na despedida por culpa recíproca, força maior ou por acordo (srt. 484 –A da CLT), o empregado receberá o valor do FGTS, e fará jus a indenização de 20% sobre o FGTS.
- Gestante tem garantia de emprego desde que confessa a gravidez até 5 meses após o parto. E se a genitora morrer, quem ficar com a guarda também tem esse direito.
Súmula 396 do TST:
O ajuizamento de ação trabalhista após decorrido o período de garantia de emprego não configurava abuso do exercício do direito de ação, pois este está submetido apenas ao prazo prescricional inscrito no art. 7º, XXIX, da CF/88, sendo devida indenização desde a dispensa até a data do término do período estabilitário.
Estabilidade Acidentária:
ACIDENTE DE TRABALHO: ART 118, LEI 8213/91 C/C SUMULA 378, TST: prazo de 12 meses (a garantia do emprego tem início com a cessação do auxílio doença acidentário)
- Para ter esse direito a garantia tem que ter mais de 15 dias de afastamento e a consequente percepção do auxílio doença ACIDENTÁRIO (se não for acidentário, não tem garantia; requisitos cumulativos)
Exceção: salvo em relação às doenças profissionais, que se manifestam após a rescisão, desde que guarde relação de causalidade com o trabalho.
- Acidente de trabalho no curso do contrato por prazo determinado resultará a aquisição de estabilidade.
- Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador de vírus HIV ou de outra doença grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado tem direito a reintegração no emprego.
 FACTUM PRINCIPIS:
É causado por ato de administração pública, provocando o encerramento da empresa e a dispensa dos empregados. ( art 486, caput, CLT)
O fato do príncipe apresenta como requisitos de caracterização:
A inevitabilidade: algo que torne inviável a continuação do contrato.
Interrupção temporária ou definitiva da prestação dos serviços e não concorrência, direta ou indireta, do empregador para a prática do ato.
 - O empregador deve pagar: 
6 direitos que o empregado tem: saldo salário, férias vencidas e vincendas, 13º salário proporcional, aviso prévio, 40% de multa sobre o fgts e o seguro desemprego.
No caso de justa causa só deve pagar as férias vencidas e o salário que ele trabalhou durante esses dias.
- Falecimento/extinção da empresa: o empregado pode não querer continuar (483, p 2), não tem direito ao aviso prévio e os 40% do FGTS em caso de a morte acabar com o empreendimento. Em todos esses casos o empregado fara jus a todos os direitos trabalhistas, pois os riscos são dele, art. 485 da CLT. 
. 
APOSENTADORIA COMPULSÓRIA:
- O empregador não quer mais o idoso trabalhando com ele
- São devidos aviso prévio e multa de 40% do FGTS vide estigo 477 – A e B da CLT.
Obs: qualquer alteração no contrato de trabalho do empregado que vise a prejudicar o trabalhador é nula de pleno direito.

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