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1-Fagner, irmão de Vitor, compareceu à Delegacia e narrou que foi 
vítima de agressões que lhe causaram lesão corporal de natureza 
leve. Afirmou Fagner, em sede policial, que Vitor desferiu um soco 
em seu rosto, deixando a agressão vestígios, mas esclareceu que 
não necessitou de atendimento médico. 
Apesar de demonstrar interesse inequívoco em ver seu irmão 
responsabilizado criminalmente pelo ato praticado, não assinou 
termo de representação formal, além de não realizar exame de 
corpo de delito. Vitor foi denunciado pela prática do crime do Art. 
129, § 9º, do Código Penal. 
Durante a instrução, Fagner não foi localizado para ser ouvido, não 
havendo outras testemunhas presenciais. Vitor, em seu 
interrogatório, contudo, confirmou que desferiu um soco no rosto 
de seu irmão. Em relação aos documentos do processo, consta 
apenas a Folha de Antecedentes Criminais do acusado. 
Considerando apenas as informações narradas na hipótese, 
assinale a afirmativa correta. 
a) O processo deve ser extinto sem julgamento do mérito, pois a 
representação do ofendido necessariamente deve ser expressa e 
formal. 
b) Não existe prova da materialidade, pois, quando a infração penal 
deixa vestígios, o exame de corpo de delito é indispensável, não 
podendo supri-lo a confissão do acusado. 
 c) Não existe prova da materialidade, pois o Código de Processo 
Penal apenas admite o exame de corpo de delito direto. 
 d) Existe prova da materialidade, pois o Código de Processo Penal 
admite a figura do exame de corpo de delito indireto e este ocorreu 
no caso concreto. 
2 - Em uma mesma rua da cidade de Palmas, em dois imóveis 
diversos, moram Roberto e Mário. Roberto foi indiciado pela prática 
do crime de estelionato, razão pela qual o magistrado deferiu 
requerimento do Ministério Público de busca e apreensão de 
documentos em sua residência, sem estabelecer o horário em que 
deveria ser realizada. Diante da ordem judicial, a Polícia Civil 
compareceu à sua residência, às 04h da madrugada para 
cumprimento do mandado e ingressou no imóvel, sem autorização 
do indiciado, para cumprir a busca e apreensão. 
Após a diligência, quando deixavam o imóvel, policiais receberam 
informações concretas de popular, devidamente identificado, de 
que Mário guardava drogas para facção criminosa em seu imóvel e, 
para comprovar o alegado, o popular ainda apresentou fotografias. 
Diante disso, os policiais ingressaram na residência de Mário, sem 
autorização deste, onde, de fato, apreenderam 1 kg de droga. 
Sobre as diligências realizadas, com base na situação narrada, 
assinale a afirmativa correta. 
 a) Nas residências de Roberto e Mário foram inválidas. 
 b) Na residência de Roberto foi inválida, enquanto que, na 
residência de Mário, foi válida. 
 c) Nas residências de Roberto e Mário foram válidas. 
 d) Na residência de Roberto foi válida, enquanto que, na 
residência de Mário, foi inválida. 
3 - Hugo foi denunciado pela prática de um crime de furto 
qualificado praticado contra Rosa. Na audiência de instrução e 
julgamento, Rosa confirmou a autoria delitiva, mas apresentou 
versão repleta de contradições, inovando ao afirmar que estava 
junto com Lúcia quando foi vítima do crime. O Ministério Público 
ouve os policiais que participaram apenas, posteriormente, da 
prisão de Hugo e não deseja ouvir novas testemunhas. A defesa 
requer a oitiva de Lúcia, mencionada por Rosa em seu testemunho, 
já que antes não tinha conhecimento sobre a mesma, mas o juiz 
indefere afirmando que o advogado já havia arrolado o número 
máximo de testemunhas em sua resposta à acusação. 
Diante dessa situação, o advogado de Hugo deve alegar que 
Parte superior do formulário 
 a) as testemunhas referidas não devem ser computadas para fins 
do número máximo de testemunhas a serem ouvidas. 
 b) o Código de Processo Penal não traz número máximo de 
testemunhas de defesa, pois previsão em contrário violaria o 
princípio da ampla defesa. 
 c) as testemunhas referidas não podem prestar compromisso de 
dizer a verdade. 
 d) o testemunho de Rosa, ao inovar os fatos, deve ser considerado 
prova ilícita, de modo a ser desentranhado dos autos. 
4 - Thales foi denunciado pela prática de um crime de apropriação 
indébita. Para oitiva da vítima Marcos, residente em cidade diversa 
do juízo competente, foi expedida carta precatória, sendo todas as 
partes intimadas dessa expedição. Antes do retorno, foi realizada 
audiência de instrução e julgamento, mas apenas foram ouvidas as 
testemunhas de acusação João e José, que apresentaram versões 
absolutamente discrepantes sobre circunstâncias relevantes, sendo 
que ambas afirmaram que estavam no local dos fatos. Hélio, padre 
que escutou a confissão de Thales e tinha conhecimento sobre a 
dinâmica delitiva, em razão de seu dever de guardar segredo, não 
foi intimado. Com a concordância das partes, a audiência de 
continuação para oitiva das testemunhas de defesa e interrogatório 
foi remarcada. Considerando apenas as informações narradas, 
assinale a afirmativa correta. 
 a) O depoimento de João foi inválido, já que a oitiva do ofendido 
deve ser realizada antes das demais testemunhas e a expedição de 
carta precatória suspende a instrução criminal. 
 b) O juiz poderá fazer a contradita, diante das contradições sobre 
circunstâncias relevantes nos depoimentos das testemunhas. 
 c) Hélio está proibido de depor sem autorização da parte 
interessada, salvo quando não for possível, por outro modo, obter 
a prova do fato. 
 d) O advogado do acusado não precisa ser intimado pessoalmente 
da data designada para audiência a ser realizada no juízo 
deprecado. 
5 - Determinada autoridade policial recebeu informações de 
vizinhos de Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo 
calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciá- lo pela 
prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, 
infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de detenção 
de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao 
Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de 
Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo 
sido o pedido deferido. 
De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da 
interceptação deve ser considerada 
 a) ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para 
representar pela medida. 
 b) válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz 
competente para ação principal. 
 c) ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção. 
 d) ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem 
ser obtidas por fonte independente da primeira. 
6-De acordo com o Código de Processo Penal, quanto ao 
interrogatório judicial, assinale a afirmativa INCORRETA. 
 a) O silêncio do acusado não importará confissão e nã poderá 
ser interpretado em prejuízo da defesa, mesm no caso de crimes 
hediondos. 
 b) A todo tempo o juiz poderá, atendendo pedido 
fundamentado das partes, ou mesmo de ofício, proceder a novo 
interrogatório, mesmo quando os autos já se encontrarem 
conclusos para sentença. 
 c) O mudo será interrogado oralmente, devendo responder às 
perguntas por escrito, salvo quando não souber ler e escrever, 
situação em que intervirá no ato, como intérprete e sob 
compromisso, pessoa habilitada a entendê-lo. 
 d) O juiz, por decisão fundamentada, poderá realizar o 
interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência, 
desde que a medida seja necessária para reduzir os custos para 
a Administração Pública.7- A respeito da prova no processo penal, assinale a alternativa 
correta. 
 a) A prova objetiva demonstra a existência/inexistência de um 
determinado fato ou a veracidade/falsidade de uma determinada 
alegação. Todos os fatos, em sede de processo penal, devem ser 
provados. 
 b) São consideradas provas ilícitas aquelas obtidas com a violação 
do direito processual. Por outro lado, são consideradas provas 
ilegítimas as obtidas com a violação das regras de direito material. 
 c) As leis em geral e os costumes não precisam ser comprovados. 
 d) A lei processual pátria prevê expressamente a inadmissibilidade 
da prova ilícita por derivação, perfilhando-se à “teoria dos frutos 
da árvore envenenada” (“fruits of poisonous tree”). 
8 - A respeito dos meios de prova e das citações e intimações no 
âmbito do direito processual penal, assinale a opção correta. 
 a) O exame de corpo de delito e outras perícias devem ser feitos, 
necessariamente, por dois peritos oficiais ou, na impossibilidade de 
estes o fazerem, por duas pessoas idôneas assim consideradas pelo 
juiz. 
 b) Tratando-se de processo penal, é absoluta a nulidade por falta 
de intimação da expedição de precatória para inquirição de 
testemunha. 
 c) O procedimento de acareação, objeto de severas críticas por 
violar o princípio da dignidade da pessoa humana, foi extinto pela 
recente reforma do CPP. 
 d) O oficial de justiça, ao verificar que o réu se oculta para não 
ser citado, deve certificar a ocorrência e proceder à citação com 
hora certa, na forma estabelecida no CPC. 
9- Assinale a opção correta quanto às provas ilícitas, de acordo com 
o Código de Processo Penal (CPP), segundo recentes alterações 
legislativas. 
 a) São entendidas como provas ilícitas apenas as que forem 
obtidas em violação a normas constitucionais, devendo tais provas 
ser desentranhadas do processo. 
 b) São, em regra, admissíveis as provas derivadas das ilícitas. 
 c) Considera-se fonte independente aquela que, por si só, 
seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação 
ou instrução criminal, seja capaz de conduzir ao fato objeto da 
prova. 
 d) As cartas particulares, ainda que interceptadas ou obtidas por 
meios criminosos, são, em regra, admitidas em juízo. 
10 - No que se refere à prova testemunhal, assinale a opção correta 
de acordo com o CPP. 
 a) As testemunhas serão inquiridas uma de cada vez, de forma 
que umas não saibam nem ouçam os depoimentos das outras, 
devendo o juiz, na ocasião da oitiva, adverti-las das penas 
cominadas ao falso testemunho. 
 b) As perguntas devem ser formuladas pelas partes, por 
intermédio do juiz e não diretamente à testemunha. 
 c) Admite-se que as partes formulem perguntas que possam 
induzir a resposta das testemunhas. 
 d) São admissíveis perguntas que não tenham relação com a 
causa. 
11- Marlon, Wellington e Vitor foram denunciados pela prática de 
um crime de lesão corporal dolosa gravíssima em concurso de 
agentes. Após o recebimento da denúncia, o oficial de justiça 
compareceu ao endereço indicado no processo como sendo de 
residência de Marlon, mas não o encontrou, tendo em vista que 
estava preso, naquela mesma unidade da Federação, por decisão 
oriunda de outro processo. Marlon, então, foi citado por edital. 
Wellington, por sua vez, estava em local incerto e não sabido, 
sendo também citado por edital. 
Em relação a Vitor, o oficial de justiça foi à sua residência em quatro 
oportunidades, constatando que ele, de fato, residia no local, mas 
que estava se ocultando para não ser citado. Após certificar-se de 
tal fato, foi realizada a citação de Vitor com hora certa. 
Considerando a hipótese narrada, o(a) advogado(a) dos acusados 
deverá alegar ter sido inválida a citação de 
 a Marlon, apenas. 
 b Marlon e Vitor, apenas. 
 c Vitor, apenas. 
 d Marlon, Wellington e Vitor. 
12- O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Matheus, 
não plenamente identificado, a partir de inquérito policial que 
apurava a prática de crime de estupro. O endereço constante do 
inquérito foi diligenciado para citação do réu, mas foi informado 
que este estava em local incerto e não sabido. Diante disso, foi 
publicado edital para sua citação. 
Considerando apenas as informações narradas, assinale a 
afirmativa correta. 
 a É válido o edital que identifica o réu por suas características, 
ainda que desconhecida sua qualificação completa. 
 b O réu que, citado por edital, não comparecer nem constituir 
advogado poderá ter seu processo e o curso do prazo prescricional 
suspensos por tempo indefinido. 
 c Ainda que Matheus esteja preso na mesma unidade da Federação 
em que foi oferecida a denúncia, a citação por edital será válida. 
 d Não existe citação por hora certa no âmbito do Processo Penal 
brasileiro 
13 - Marcelo foi denunciado pela prática de um crime de furto. 
Entendendo que não haveria justa causa, antes mesmo de citar o 
acusado, o magistrado não recebeu a denúncia. Diante disso, o 
Ministério Público interpôs o recurso adequado. Analisando a 
hipótese, é correto afirmar que 
 a o recurso apresentado pelo Ministério Público foi de apelação. 
 b apesar de ainda não ter sido citado, Marcelo deve ser intimado 
para apresentar contrarrazões ao recurso, sob pena de nulidade. 
 c mantida a decisão do magistrado pelo Tribunal, não poderá o 
Ministério Público oferecer nova denúncia pelo mesmo fato, ainda 
que surjam provas novas. 
 d antes da rejeição da denúncia, deveria o magistrado ter citado o 
réu para apresentar resposta à acusação 
14- Felipe foi reconhecido em sede policial por meio de fotografia 
como o autor de um crime de roubo. O inquérito policial seguiu 
seus trâmites de forma regular e o Ministério Público decidiu 
denunciar o indiciado. O oficial de justiça procurou em todos os 
endereços constantes nos autos, mas a citação pessoal ou por hora 
certa foram impossíveis. Assim, o juiz decidiu pela citação por 
edital. Marcela, irmã de Felipe, ao passar pelo fórum leu a citação 
por edital e procurou um advogado para tomar ciência das 
consequências de tal citação, pois ela também não sabe do 
paradeiro do irmão. 
Diante da situação descrita, acerca da orientação a ser dada pelo 
advogado, assinale a afirmativa correta. 
 a Felipe deve comparecer em juízo, sob pena de ser processado e 
condenado sem que seja dada oportunidade para a sua defesa. 
 b Se Felipe não comparecer e não constituir advogado, o processo 
e o curso do prazo prescricional ficarão suspensos, sendo decretada 
a sua prisão preventiva de forma automática. 
 c Se Felipe não comparecer e não constituir advogado, o processo 
e o curso do prazo prescricional ficarão suspensos, sendo 
determinada a produção antecipada de provas de forma 
automática, diante do risco do desaparecimento das provas pelo 
decurso do tempo. 
 d Se Felipe não comparecer e não constituir advogado, o processo 
e o curso do prazo prescricional ficarão suspensos e, se for urgente, 
o juiz determinará a produção antecipada de provas, podendo 
decretar a prisão preventiva se presentes os requisitos expressos 
no artigo 312, do CPP. 
15-No que se refere a citações e intimações, assinale a opção 
correta. 
 a Tratando-se de processo penal, não se admite a citação de 
acusado por edital. 
 b O réu preso deve ser citado pessoalmente. 
 c É inadmissível no processo penal a citação por hora certa. 
 d Tratando-se de processo penal, a citação inicial deve ser feita 
pelo correio 
16- Durante audiência de instrução e julgamento em processo em 
que é imputada a José a prática de um crime de roubo majorado 
peloconcurso de agentes, Laís e Lívia, testemunhas de acusação, 
divergem em suas declarações. Laís garante que presenciou o crime 
e que dois eram os autores do delito; já Lívia também diz que 
estava presente, mas afirma que José estava sozinho quando o 
crime foi cometido. A vítima não foi localizada para prestar 
depoimento. 
Diante dessa situação, poderá o advogado de José requerer 
 a a realização de contradita das testemunhas. 
 b a realização de acareação das testemunhas. 
 c a instauração de incidente de falsidade. 
 D a suspensão do processo até a localização da vítima, para 
superar divergência 
17- Victória e Bernadete entram em luta corporal em razão da 
disputa por um namorado, vindo Victória a desferir uma facada no 
pé da rival, que sofreu lesões graves. Bernadete compareceu em 
sede policial, narrou o ocorrido e disse ter intenção de ver a agente 
responsabilizada criminalmente. 
Em razão dos fatos, Victória é denunciada e pronunciada pela 
prática do crime de tentativa de homicídio. Em sessão plenária do 
Tribunal do Júri, os jurados entendem, no momento de responder 
aos quesitos, que Victória foi autora da facada, mas que não houve 
dolo de matar. 
Diante da desclassificação, será competente para julgamento do 
crime residual, bem como da avaliação do cabimento dos institutos 
despenalizadores, 
 a o Juiz Presidente do Tribunal do Júri. 
 b o corpo de jurados, que decidiu pela desclassificação. 
 c o Juiz Criminal da Comarca, a partir de livre distribuição. 
 d o Juiz em atuação perante o Juizado Especial Criminal da 
Comarca em que ocorreram os fatos. 
18- Fabrício, com dolo de matar, realiza vários disparos de arma 
de fogo em direção a Cristiano. Dois projéteis de arma de fogo 
atingem o peito da vítima, que vem a falecer. Fabrício foge para 
não ser preso em flagrante. Os fatos ocorreram no final de uma 
tarde de domingo, diante de várias testemunhas. O inquérito 
policial foi instaurado, e Fabrício foi indiciado pelo homicídio de 
Cristiano. Os autos são remetidos ao Ministério Público, que 
denuncia Fabrício. O processo tem seu curso regular e as 
testemunhas confirmam que Fabrício foi o autor do disparo. Após 
a apresentação dos memoriais, os autos são remetidos para 
conclusão, a fim de que seja exarada a sentença, sendo certo que 
o juiz está convencido de que há indícios de autoria em desfavor 
de Fabrício e prova da materialidade de crime doloso contra a vida. 
Diante do caso narrado, assinale a alternativa correta acerca da 
sentença a ser proferida pelo juiz na primeira fase do procedimento 
do Júri. 
 a) O juiz deve impronunciar Fabrício pelo crime de homicídio, 
diante dos indícios de autoria e prova da materialidade, que indicam 
a prática de crime doloso contra a vida. 
 b) O juiz deve pronunciar Fabrício, remetendo os autos ao Juízo 
comum, diante dos indícios de autoria e prova da materialidade, 
que indicam a prática de crime doloso contra a vida. 
 c) O juiz deve pronunciar Fabrício, submetendo-o ao plenário do 
Júri, diante dos indícios de autoria e prova da materialidade, que 
indicam a prática de crime doloso contra a vida. 
 d) O juiz deve pronunciar Fabrício, submetendo-o ao plenário do 
Júri mediante desclassificação do crime comum para crime doloso 
contra a vida, diante dos indícios de autoria e prova da 
materialidade, que indicam a prática de crime doloso contra a vida. 
19 - Em relação aos procedimentos previstos atualmente no Código 
de Processo Penal, assinale a alternativa correta. 
 a) No rito ordinário, oferecida a denúncia, se o juiz não a rejeitar 
liminarmente, recebê-la-á e designará dia e hora para a realização 
do interrogatório, ocasião em que o acusado deverá estar assistido 
por defensor. 
 b) No rito sumário, oferecida a denúncia, se o juiz não a rejeitar 
liminarmente, recebê-la-á e designará dia e hora para a realização 
do interrogatório, ocasião em que o acusado deverá estar assistido 
por defensor. 
 c) No rito ordinário, oferecida a denúncia, se o juiz não a rejeitar 
liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para 
responder à acusação, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias. 
 d) No rito sumário, oferecida a denúncia, se o juiz não a rejeitar 
liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para 
responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias 
20- João está sendo processado po, ao apresentar resposta escrita, 
o advogado requer a absolvição sumária de seu cliente e não 
propõe provas. O juiz, rejeitando o requerimento de absolvição 
sumária, designa audiência de instrução e julgamento, destinada à 
inquirição das testemunhas arroladas pelo Ministério Público e ao 
interrogatório do réu. Ao final da audiência, o advogado requer a 
oitiva de duas testemunhas de defesa e que o juiz designe nova 
data para que sejam inquiridas. 
Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta. 
 a) O juiz deve deferir o pedido, pois a juntada do rol das 
testemunhas de defesa pode ser feita até o encerramento da prova 
de acusação. 
 b) O juiz não deve deferir o pedido, pois o desmembramento da 
audiência una causa nulidade absoluta. 
 c) O juiz só deve deferir a oitiva de testemunhas de defesa 
arroladas posteriormente ao momento da apresentação da resposta 
escrita se ficar demonstrado que a necessidade da oitiva se originou 
de circunstâncias ou fatos apurados na instrução. 
 d) O juiz deve deferir o pedido, pois apesar de a juntada do rol 
de testemunhas da defesa não ter sido feita no momento correto, 
em nenhuma hipótese do processo penal, o juiz deve indeferir 
diligências requeridas pela defesa. 
21- Guilherme foi denunciado pela prática de um crime de lesão 
corporal seguida de morte. Após o recebimento da denúncia, 
Guilherme é devidamente citado. Em conversa com sua defesa 
técnica, Guilherme apresenta prova inequívoca de que agiu em 
estado de necessidade. 
Diante da situação narrada, o advogado de Guilherme, em resposta 
à acusação, deverá requerer a 
 a) rejeição de denúncia, que fará coisa julgada material. 
 b) absolvição sumária do réu, que fará coisa julgada material. 
 c) absolvição imprópria do réu, que fará coisa julgada material. 
 d) impronúncia do acusado, que não faz coisa julgada material. 
22- Pedro foi denunciado pela prática de homicídio triplamente 
qualificado. Como se trata de um crime doloso contra a vida, será 
julgado pelo Tribunal do Júri. O processo seguiu seu curso normal, 
tendo Pedro sido pronunciado. 
Acerca da 2ª fase do procedimento, assinale a afirmativa que não 
corresponde à realidade. 
 a) Encerrada a instrução, será concedida a palavra ao 
Ministério Público, que fará a acusação, nos limites da 
pronúncia ou das decisões posteriores que julgaram admissível 
a acusação, sustentando, se for o caso, a existência de 
circunstância agravante. 
 b) À medida que as cédulas forem sendo retiradas da urna, o juiz 
presidente as lerá, e a defesa e, depois dela, o Ministério 
Público poderão recusar os jurados sorteados, até 3 (três) cada 
parte, sem motivar a recusa. 
 c) Prestado o compromisso pelos jurados, será iniciada a 
instrução plenária quando o juiz presidente, o Ministério Público, 
o assistente, o querelante e o defensor do acusado tomarão, 
sucessiva e diretamente, as declarações do ofendido, se 
possível, e inquirirão as testemunhas arroladas pela acusação. 
 d) Durante o julgamento não será permitida a leitura de 
documento ou a exibição de objeto que não tiver sido juntado 
aos autos com aantecedência mínima de 3 (três) dias úteis, dando-
se ciência à outra parte, salvo jornais ou revistas. 
23- Levando em consideração as modificações trazidas pela Lei 
11.719/08, assinale a alternativa correta. 
 a) O Código de Processo Penal admite a figura da citação com 
hora certa, tal como ocorre no Código de Processo Civil. 
 b) O rito comum ordinário é o reservado aos crimes apenados com 
reclusão, independentemente do montante da pena para eles 
prevista. 
 c) Na mutatio libelli (em que a denúncia descreve determinado 
fato, mas as provas apontam que o fato delituoso é diverso), o 
Ministério Público deverá, após encerrada a instrução probatória, 
aditar a denúncia no prazo de 5 (cinco) dias sob pena de se operar 
a preclusão temporal. 
 d) O rito sumário é o reservado para as infrações penais de menor 
potencial ofensivo. 
24-Quanto ao julgamento pelo Tribunal do Júri, assinale a 
afirmativa incorreta. 
 a) As partes não poderão fazer referência, em plenário, à decisão 
de pronúncia, às decisões posteriores que julgaram admissível a 
acusação ou à determinação do uso de algemas como argumento 
de autoridade que beneficiem ou prejudiquem o acusado. 
 b) Durante o julgamento, não será permitida a leitura de 
documento ou a exibição de objeto que não tiver sido juntado aos 
autos com a antecedência mínima de três dias úteis, dando-se 
ciência à outra parte. 
 c) Durante os debates em Plenário, os jurados poderão solicitar 
ao orador, por intermédio do juiz-presidente do Tribunal do Júri, 
que esclareça algum fato por ele alegado em sua tese. 
 d) Se a verificação de qualquer fato, reconhecida como essencial 
para o julgamento da causa, não puder ser realizada 
imediatamente, o juiz-presidente determinará que o Conselho de 
Sentença se recolha à sala secreta, ordenando a realização das 
diligências entendidas necessárias. 
 
 
GABARITO 
1 – (b) A-Art. 39/B-Art. 158/C-Art. 158/D-Art. 158. 
2 – (B) 
3- (A) A-art 209/B-401/C-401.1º/D-157(INOVOU) 
4-(D) A-art400,222/B-ART212,229/C-ART206/207/D- sum273STJ 
5-(C) art. 2º, III da Lei 9.296/96 e 157,CPP 
6-(D) A-art186/B-Art196/C-Art192/D-185,2º 
7-(D) D-art157 (uma laranja podre estraga o suco) 
8- (D) A-art159/B-Sum 155STF/C-art229/D-art362 
9- (C) A-art157/B-157,1º/C-157,2º/D-art233 
10-(A) A-210/B,C,D-art212 
11-(A) Art360 a 362 
12- (A) A-ART365/B-366/C-360/D-357 
13 – (B) A-ART581/B-SUM 707STF/C-NOVAS PROVAS/D-ART396 
14- (D) A-ART366/B-ART312/C E D-ART366 
15-(B) a-ART361/B-ART360/C-ART362/D-ART351-352 
16-(B)- art 229 
17-(A) 
18-(C) art 413 
19-(D) art396 
20- (C) 
21-(B) art397CPP/crt23CP 
22-(D) A-ART476/B-ART468/C-ART473/D-ART479 
23-(A) A-ART362/B-ART394,I/C-ART384C/CART28/D-394,III 
24-(D) A-ART478/B-ART479/C-ART480/D-ART481

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