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Lista de Questoes - Processo Penal Aplicado - 1001 - Comunicacao e Provas - 2022 2

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PROCESSO PENAL APLICADO - ARA1054 - TURMA 1001 - 2022.2
LISTA DE QUESTÕES DE REVISÃO / FIXAÇÃO - ATOS DE COMUNICAÇÃO E PROVAS
1. Em relação à citação no Processo Penal:
a) O processo penal seguirá sem a presença do acusado que, citado por edital, deixar de comparecer em 
qualquer ato sem motivo justificado.
b) O Código de Processo Penal nada dispõe acerca da citação por hora certa, modalidade ínsita ao 
Processo Civil.
c) Se o réu estiver preso, será citado preferencialmente via Whatsapp ou  e-mail  do estabelecimento 
prisional.
d) O processo penal será suspenso se o acusado, citado pessoalmente, deixar de comparecer para 
qualquer ato sem motivo justificado.
e) As citações de pessoas que se encontrem em consulados e embaixadas estrangeiras no Brasil serão 
feitas por carta rogatória.
2. Em matéria de citações e intimações no processo penal, é correto afirmar que:
a) o processo será suspenso se o réu é citado por edital, mesmo que constitua advogado.
b) a citação por hora certa no processo penal caberá quando, por 3 (três) vezes, o oficial de justiça 
houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar. Nesse caso, deverá o 
oficial de justiça, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, 
qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar.
c) é nula a citação por edital que apenas indica o dispositivo da lei penal, sem transcrever a denúncia ou 
queixa, ou resumir os fatos em que se baseia.
d) no processo penal, os prazos são contados da data da intimação, e não da juntada aos autos do 
mandado ou da carta precatória ou de ordem.
e) estando o réu no estrangeiro, mesmo que em lugar incerto e não sabido, será citado mediante carta 
rogatória.
3. Considere a seguinte situação hipotética: Alberto, corretor de imóveis, foi denunciado pela prática do 
crime de apropriação indébita. O Juiz recebeu a denúncia e determinou a citação do acusado. O oficial de 
justiça tentou, por três vezes, citá-lo nos endereços contidos nos cadastros das concessionárias de serviço 
público. Em um dos endereços, Maria, mãe de Alberto, informou que não tem contato com seu filho há 
mais de um ano, não podendo indicar seu paradeiro. No outro endereço, vizinhos informaram que Alberto 
reside no local e trabalha em home office, saindo poucas vezes de casa. O oficial de justiça, notando 
movimentação estranha na residência, certificou que Alberto se ocultava e realizou sua citação por hora 
certa. Diante dessa situação, assinale a alternativa correta:
a) Se o acusado não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do 
prazo prescricional.
b) O Juiz, em decisão fundamentada, pode determinar a produção antecipada de provas e decretar a 
prisão preventiva do réu.
c) O Defensor Público deverá arguir a nulidade da citação, já que não houve autorização judicial para a 
citação com hora certa.
d) O Juiz deverá decretar a revelia e suspender o curso do processo e do prazo prescricional.
e) O Juiz deverá intimar o Defensor Público ou nomear defensor dativo, prosseguindo o processo.
4. Assinale a opção correta em relação à citação e à intimação no processo penal:
a) É válida a citação por edital de réu preso na mesma comarca do juízo processante quando este não 
tem ciência do fato.
b) O processo ficará suspenso caso o réu seja citado pessoalmente e, injustificadamente, deixe de 
comparecer em juízo.
c) A intimação do membro do Ministério Público, do assistente de acusação e do defensor do réu é 
pessoal.
d) É nula a citação por edital que indica o dispositivo da lei penal, mas não transcreve nem resume a 
inicial.
e) Os prazos são contados da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta 
precatória.
5. Na hipótese de o acusado que foi citado pessoalmente na ação penal não comparecer em juízo, sem 
apresentar justificativa,
a) ele será citado por edital, pelo prazo de 15 dias.
b) o processo ficará suspenso por prazo indeterminado.
c) o processo seguirá sem a presença dele.
d) será determinada a produção antecipada das provas.
e) o prazo prescricional será interrompido.
6. Acerca das citações e intimações previstas no Código de Processo Penal, assinale a opção correta à 
luz do entendimento doutrinário e jurisprudencial pertinente:
a) Para o comparecimento em juízo, o funcionário público acusado de suposta prática de crime deverá 
ser intimado do dia e local, não havendo exigência de notificação ao chefe da repartição.
b) A citação de funcionário que resida em consulado estrangeiro situado na mesma comarca do juízo 
criminal e que não detenha imunidade penal no Brasil terá de ser feita mediante mandado, a ser 
cumprido por oficial de justiça, o qual deverá cumprir e citar o réu pessoalmente.
c) É vedada a citação editalícia de réu que estiver preso no mesmo estado da Federação onde o juiz 
exerce a sua competência. Em face de tal vedação, a citação que for feita nesses moldes será nula.
d) A citação por edital é uma forma ficta de dar conhecimento da demanda penal ao réu e, por isso, deve 
indicar o nome do juiz; o nome do réu, se conhecido; a finalidade da citação; o juízo e o dia, a hora e o 
lugar onde o réu deverá comparecer; o prazo e, especialmente, a transcrição integral da denúncia, a 
fim de dela dar amplo conhecimento, sob pena de nulidade.
7. Considere que um oficial de justiça não tenha localizado o réu, para realizar a citação pessoal na ação 
penal, no endereço que constava dos autos. Nesse caso,
a) o oficial de justiça deverá proceder à citação por hora certa, a ser cumprida, no máximo, em três dias.
b) o juiz decretará a revelia do réu e dará seguimento à ação penal.
c) será citada a Defensoria Pública para realizar a defesa técnica do réu.
d) será feita a citação por edital e, caso o réu não compareça, a ação penal ficará suspensa.
e) a falta de citação pessoal interromperá o prazo prescricional até a localização do réu. 
8. Um oficial de justiça, após procurar o réu em seu domicílio por duas vezes, sem o encontrar, e 
suspeitando de que este está se ocultando para evitar sua citação, intimou o vizinho do citando, vez que 
nenhum parente do réu foi encontrado, afirmando que voltaria no dia útil imediato, às 7 horas, a fim de 
efetuar a citação. Assim, no dia útil seguinte, e no horário designado, o oficial de justiça leu ao réu o 
mandado e lhe entregou a contrafé. Nesse cenário, é correto afirmar que a citação:
a) foi ficta e se operou de forma válida. O juiz, em caso de revelia, deverá nomear curador especial ao 
réu;
b) é inválida, vez que o vizinho não poderia ser intimado para o ato, o que inviabiliza sua convalidação;
c) foi pessoal e se operou de forma válida. O juiz, em caso de revelia, não nomeará curador especial ao 
réu;
d) se operou de forma inválida, mas se convalidou quando o oficial de justiça entregou a contrafé ao réu;
e) se operou de forma inválida, vez que os atos processuais não podem ser praticados às 7 horas.
9. A respeito da citação e intimação do acusado, nos termos do Código de Processo Penal, assinale a 
alternativa correta:
a) Na hipótese de suspeita de ocultação do réu, para se furtar a citação, certificada pelo oficial de justiça, 
o Juiz determinará a citação, por edital.
b) Intimado pessoalmente para qualquer ato, o não comparecimento do réu implicará a suspensão do 
processo e do prazo prescricional, podendo o Juiz decretar-lhe a prisão preventiva.
c) Citado por hora certa, o não comparecimento do réu implicará a suspensão do processo e do prazo 
prescricional, podendo o Juiz decretar-lhe a prisão preventiva.
d) São previstas a citação pessoal, por hora certa, por edital, por requisição, na hipótese de réu militar e 
via postal, na hipótese de réu preso.
e) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar conhecido, a citação dar-se-á por carta rogatória, 
suspendendo-se o curso do prazo prescricional até o efetivo cumprimento. 
10. P.W., citado por edital, não compareceu ao processo nemconstituiu advogado. Diante disso, o juiz 
suspendeu o processo e o prazo prescricional, bem como determinou a produção antecipada de provas 
consideradas urgentes. Fundamentado na ausência de P.W., o juiz decretou a sua prisão preventiva, 
objetivando a instrução do processo até final julgamento. Diante do exposto, assinale a alternativa correta:
a) O juiz se equivocou ao suspender o processo e o prazo prescricional, pois a citação editalícia, como 
modalidade de citação ficta, permite o trâmite regular do feito.
b) O fato de o acusado não ter comparecido após a citação editalícia não autoriza o juiz a decretar a 
prisão, dado que são necessários outros requisitos.
c) O juiz agiu corretamente ao decretar a prisão, posto que somente dessa forma conseguirá dar 
andamento regular ao processo.
d) O juiz se equivocou ao determinar a produção antecipada das provas, pois o acusado deverá primeiro 
ser interrogado para, depois, possibilitar-se a produção dessas provas.
e) O juiz agiu corretamente ao suspender o processo e o prazo prescricional, mas deverá nomear 
defensor dativo que acompanhe o pedido de liberdade.
11. Sobre a possibilidade de citação por meio de aplicativo de mensagens, em meio ao contexto de 
pandemia, é correto afirmar que:
a) não é possível, em razão de impedimento de ordem formal, haja vista a competência privativa da 
União para legislar sobre processo;
b) é excepcionalmente possível, desde que o Tribunal tenha expedido norma para regulamentar a citação 
eletrônica em situações determinadas;
c) não é possível, em razão de impedimento de ordem material, por ausência de previsão legal e possível 
malferimento do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa;
d) é excepcionalmente possível, desde que adotados os cuidados para se comprovar a autenticidade do 
número telefônico contatado e a identidade do destinatário das mensagens;
e) não é possível, ainda que atingida sua finalidade e demonstrada a ciência inequívoca do réu, em razão 
do rigor das formas no processo.
12. Sobre as citações e intimações assinale a alternativa correta:
a) Sendo o réu citado por edital, e, não comparecendo em juízo, nem tão pouco, constituir advogado, o 
magistrado deverá dar prosseguimento a tramitação da ação penal, posto que é dever do investigado/
acusado informar ao juízo qualquer alteração de domicílio.
b) O processo terá completada a sua formação quando realizada a intimação do acusado para tomar 
ciência do oferecimento da petição inicial.
c) De acordo com entendimento jurisprudencial consolidado no Supremo Tribunal Federal, é absoluta a 
nulidade do processo criminal por falta de intimação da expedição de carta precatória para inquirição 
de testemunha, dada a violação do princípio da ampla defesa.
d) A legislação processual penal não admite a citação por hora certa.
e) Segundo entendimento jurisprudencial consolidado no Supremo Tribunal Federal, é nula a citação por 
edital de réu preso na mesma unidade da Federação em que o juiz exerce a sua jurisdição.
13. Roberto cumpre pena privativa de liberdade em presídio situado na cidade de Florianópolis. Na 
comarca de Porto Alegre foi instaurada ação penal em seu desfavor por suposto cometimento de crime de 
roubo e realizada a sua citação por edital, eis que não foi encontrado nos endereços constantes dos autos 
e não havia informação de sua prisão. Nessa situação, é correto afirmar que:
a) a citação por edital é nula, porque cabe ao juízo diligenciar, por todos os meios e em todas as 
situações, para obter o correto endereço do réu;
b) encontrando-se preso o réu, a sua requisição supre a citação pessoal;
c) preso o réu durante o curso do prazo da intimação por edital da sentença condenatória, essa intimação 
permanece válida;
d) a citação é válida porque cabe ao réu informar o juízo sobre o seu endereço atualizado;
e) a citação é válida, em razão de encontrar-se preso em outro Estado da Federação, nos termos de 
entendimento consolidado do STF.
14. Ao receber denúncia oferecida contra Carlos, acusado de praticar crime de roubo com aumento de 
pena decorrente do emprego de arma de fogo, o juiz, atendendo ao requerimento do Ministério Público, 
decretou a sua prisão preventiva e determinou a sua citação pessoal no endereço que constava dos autos, 
e que tinha sido fornecido pelo réu por ocasião de seu depoimento no inquérito policial. Ao cumprir os 
mandados de citação e de prisão, o oficial de justiça certificou que Carlos encontrava-se em local incerto e 
não sabido. Considerando essa situação hipotética, é correto afirmar que:
a) cabe a citação por hora certa;
b) cabe a citação mediante entrega da contrafé a um parente que resida no mesmo endereço do réu;
c) a citação por hora certa não autoriza a continuidade do processo, que deverá ficar suspenso até que a 
citação pessoal seja efetivada;
d) cabe ao juiz determinar a citação editalícia de Carlos, ainda que ele tenha constituído advogado nos 
autos;
e) ainda que exista mais de um endereço de Carlos nos autos do inquérito policial, a citação editalícia 
será válida se o réu for procurado somente no endereço em que declarou residir.
15. Se um acusado, citado por edital, não comparecer para defender-se em ação penal pelo crime de 
falsidade ideológica, nem constituir advogado, o juiz:
a) deverá decretar a prisão preventiva do réu.
b) determinará a interrupção do curso do prazo, que é prescricional.
c) decretará revelia do réu e dará seguimento ao processo com defensor dativo.
d) poderá determinar a produção de provas consideradas urgentes.
e) suspenderá o processo e o curso do prazo, que é decadencial.
16. Bruno foi denunciado como incurso nas sanções penais previstas no art. 215-A do Código Penal, 
sendo deferida sua liberdade provisória por ocasião da audiência de custódia. O denunciado foi citado e 
apresentou resposta à acusação, não sendo oferecida proposta de suspensão condicional do processo por 
responder a outras ações penais pelo mesmo tipo penal. Ocorre que, no momento da intimação para 
realização da audiência de instrução e julgamento, Bruno não foi localizado pelo oficial de justiça no 
endereço informado. O Ministério Público diligenciou e buscou a intimação de Bruno em todos os 
endereços obtidos, inclusive através de seus oficiais, não sendo o réu localizado, tendo apenas a irmã do 
acusado informado aos oficiais que ele tinha mudado de endereço, apesar de essa informação não ter 
sido prestada por Bruno ao juízo. Considerando apenas as informações expostas, após todas as 
diligências realizadas pelo Ministério Público, o magistrado:
a) poderá decretar a revelia do réu, gerando presunção de veracidade dos fatos imputados;
b) não poderá decretar a revelia do réu, devendo o processo, imediatamente, ficar suspenso, assim como 
o curso do prazo prescricional;
c) não poderá decretar a revelia do réu, devendo a instrução prosseguir até o momento do interrogatório, 
quando a presença do acusado é indispensável;
d) poderá decretar a revelia do réu, que não gera presunção de veracidade dos fatos imputados, devendo 
Bruno continuar sendo intimado dos demais atos processuais que venham a ocorrer;
e) poderá decretar a revelia do réu, persistindo ao Ministério Público a obrigação de comprovar a autoria 
e materialidade do crime, mas Bruno não mais precisará ser intimado pessoalmente para eventuais 
próximas audiências.
17. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, o:
a) Juiz deve decretar a prisão preventiva.
b) curso do prazo prescricional ficará suspenso indeterminadamente.
c) processo ficará suspenso pelo prazo correspondente à pena mínima cominada para a infração.
d) Juiz deverá decretar a revelia e, após a nomeação de advogado dativo, determinar o prosseguimento 
do feito.
e) Juiz pode determinar a produção das provas concretamente consideradas urgentes.
18. Analise a situação hipotética a seguir: Oferecida denúncia imputando ao denunciado a prática do delito 
descrito no art. 129, § 1º, II, do Código Penal,o juiz, verificando não ser o caso de rejeição liminar, 
determinou a citação para apresentação da resposta à acusação. Foi tentada a citação pessoal em todos 
os endereços conhecidos nos autos, não sendo encontrado o acusado, sendo certificado pelo oficial de 
justiça que ele se encontrava em local incerto e não sabido. As diligências realizadas para tentar descobrir 
o paradeiro do acusado foram infrutíferas. Foi determinada a citação por edital, a qual não foi atendida. O 
juiz, assim, decretou a suspensão do processo penal e do prazo prescricional. Durante a suspensão do 
processo:
a) deverá ser determinada a produção antecipada da prova testemunhal, diante do presumido risco das 
testemunhas mudarem de endereço, morrerem ou esquecerem o fato.
b) deverá ser decretada a prisão preventiva do acusado, eis que presumidamente ele está fugindo e, 
assim, comprometendo o adequado andamento do processo.
c) deverá ser decretada a revelia ficta do acusado, diante do não atendimento da citação por edital, 
presumindo verdadeiros os fatos alegados pela denúncia.
d) deverá a suspensão do prazo prescricional ser regulada pelo máximo da pena cominada ao fato.
19. Francisco, por estar em lugar incerto e não sabido, após ser denunciado pelo Ministério Público, foi 
citado por edital. No referido processo criminal, atribui-se a ele a prática de um crime doloso, cuja pena 
máxima é de quatro anos de reclusão. Considerando essa situação e o entendimento jurisprudencial e 
doutrinário, assinale a opção correta:
a) Caso Francisco constitua defensor, ficarão suspensos o processo e o prazo prescricional.
b) De acordo com o entendimento do STJ, a suspensão do prazo prescricional não poderá ultrapassar 
quatro anos, que é a pena máxima do delito em razão do qual Francisco foi denunciado.
c) O juiz poderá, fundamentadamente, determinar a produção antecipada de provas, mesmo sem a 
presença do réu.
d) Se Francisco estiver preso na mesma unidade da Federação, a citação por edital realizada continuará 
válida.
e) Se for levada aos autos a informação de que Francisco está em país estrangeiro, o juiz determinará a 
citação por carta rogatória, sendo reestabelecida a fluência do prazo prescricional a partir da expedição 
da ordem.
20. Gabriel responde a ação penal na condição de réu solto. Em razão da complexidade do procedimento, 
após oitiva das testemunhas, foi designada nova data para realização exclusivamente do interrogatório do 
acusado. Apesar de regularmente intimado, Gabriel, por opção, não compareceu à audiência, 
esclarecendo seu advogado ao juiz o desinteresse do seu cliente de ser interrogado. De acordo com as 
previsões do Código de Processo Penal e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, o juiz:
a) poderá decretar a revelia de Gabriel, gerando como consequência a presunção de veracidade dos 
fatos narrados na denúncia;
b) poderá decretar a prisão preventiva de Gabriel em razão de sua ausência, já que era obrigado, uma 
vez intimado, a comparecer para o ato de interrogatório;
c) deverá adiar o ato até o comparecimento do réu em razão da inexistência de revelia no Processo 
Penal, podendo, porém, ser fixada multa diante do não comparecimento injustificado;
d) poderá determinar a condução do réu coercitivamente diante de sua intimação regular para o ato, 
evitando-se seu adiamento, uma vez que não existe revelia no Processo Penal;
e) poderá decretar a revelia de Gabriel e realizar o ato independentemente da presença do acusado, mas 
permanecerá sob a responsabilidade do Ministério Público provar a acusação.
21. Fabio, Oficial de Justiça, deve realizar a citação de Lucas, que está preso preventivamente. Ao verificar 
a denúncia em face de Lucas, constata que existem outros dois denunciados: Beto, que está em local 
incerto e não sabido, e Patrick, que reside em endereço certo localizado em outro país. Com base nas 
informações narradas, de acordo com as previsões do Código de Processo Penal e com a jurisprudência 
do Superior Tribunal de Justiça, é correto afirmar que:
a) Lucas deverá ser citado pessoalmente, devendo Fábio, por ocasião da citação, certificar a leitura do 
mandado, não sendo necessário buscar a entrega da contrafé;
b) Beto deverá ser citado com hora certa, de modo que seu não comparecimento não gera suspensão do 
processo, mas sim reconhecimento de sua revelia;
c) Lucas deverá ser citado pessoalmente por Fábio, podendo o Oficial de Justiça realizar a citação de 
Patrick mediante carta por correio com aviso de recebimento;
d) Patrick deverá ser citado por carta precatória, que indicará o juízo deprecado e o juízo deprecante, 
além do fim para que é feita citação;
e) Beto deverá ser citado por edital e, caso não compareça e nem constitua advogado, haverá suspensão 
do processo e o período de suspensão do prazo prescricional será regulado pelo máximo da pena 
cominada.
22. Em decorrência do princípio da ampla defesa, bem como do devido processo legal, previstos, 
inclusive, pela Constituição Federal, é imprescindível que os acusados sejam cientificados da existência 
do processo e de seu desenvolvimento. Sobre as citações e intimações, o Código de Processo Penal 
dispõe:
a) A citação inicial far-se-á pelo correio, quando o réu estiver no território sujeito à jurisdição do juiz que a 
houver ordenado.
b) Quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz processante, será citado mediante carta de 
ordem.
c) A citação por hora certa não é prevista no processo penal.
d) As citações que houverem de ser feitas em legações estrangeiras (embaixadas e consulados) serão 
efetuadas mediante carta precatória.
null
e) O dia designado para funcionário público comparecer em juízo, como acusado, será notificado assim a 
ele como ao chefe de sua repartição.
23. Após comparecer em todos os endereços registrados em nome de Caio para citação e não o localizar 
e nem obter informações sobre seu paradeiro, o oficial de justiça certifica que o acusado se encontra em 
local incerto e não sabido. Verificada a veracidade do teor da certidão, deverá ser buscada a citação de 
Caio, de acordo com o Código de Processo Penal e com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:
a) com hora certa, desde que o oficial de justiça tenha comparecido ao menos três vezes no endereço do 
denunciado;
b) por edital, devendo conter nesse, necessariamente, o nome do réu, o nome do promotor responsável 
pela denúncia e do juiz que a determinar, sob pena de nulidade;
c) por edital, e, caso não compareça após o prazo fixado em tal modalidade de citação, ficará suspenso o 
curso do processo e do prazo prescricional, ainda que o acusado constitua advogado para essa ação 
penal;
d) por edital, não havendo nulidade se houver indicação do dispositivo da lei penal correspondente à 
inicial acusatória, embora não haja transcrição da denúncia ou resumo dos fatos em que se baseia;
e) por carta com aviso de recebimento, devendo o processo prosseguir caso, ainda assim, o acusado não 
compareça e nem constitua advogado.
24. Em razão de não ser localizado para a citação pessoal, o réu foi citado por edital e constituiu advogado 
nos autos, fazendo o processo transcorrer normalmente. Um mês após ser constituído, o advogado 
renunciou ao mandado outorgado; o juiz intimou novamente o réu por edital para que comparecesse em 
juízo e constituísse novo advogado. O acusado permaneceu silente. Nessa situação hipotética, de acordo 
com o entendimento majoritário do Superior Tribunal de Justiça, o juiz deverá:
a) declarar o réu revel e dar continuidade ao processo, nomeando defensor público ou dativo.
b) intimar o acusado por hora certa.
c) suspender o processo e a prescrição penal com efeito retroativo à citação editalícia.
d) suspender o processo e manter o trâmite regular da prescrição.
e) suspender o processo e a prescrição penal a partir do término do prazo transcorrido da nova intimação 
por edital.
25. A, indiciado nos autos do inquérito policial, no qual foi representado por defensor constituído, 
encerradaa investigação, foi denunciado pelo Ministério Público pela prática de crime de estelionato 
previdenciário. Residente em jurisdição diversa de onde tramita o processo, teve a citação ordenada por 
Carta Precatória. No Juízo deprecado, o Oficial de Justiça tentou por diversas vezes citar A, no endereço 
de sua residência e trabalho, sem êxito. Desconfiado de que A estaria se ocultando, o Oficial de Justiça o 
citou, com hora certa. Devolvida a carta precatória, o Ministério Público Federal, por achar prematura a 
citação com hora certa, já que a informação dada nos endereços diligenciados pelo Sr. Oficial de Justiça 
foi de que A estaria em viagem, no exterior, pleiteou a expedição de nova carta precatória, para mais uma 
tentativa de citação pessoal. Expedida nova Carta Precatória, A não foi citado. Desta feita, segundo 
certificou o Oficial de Justiça, A não mais trabalhava e residia nos endereços anteriormente diligenciados. 
A informação dada ao Oficial de Justiça foi de que A teria se mudado para os Estados Unidos. Devolvida a 
carta precatória, após expedição de ofícios, obteve-se o endereço de A, no exterior. Expedida carta 
rogatória, o Juiz determinou a suspensão do prazo prescricional, aguardando-se o cumprimento da citação 
de A. A respeito da situação hipotética, nos termos do Código de Processo Penal, é correto afirmar que:
a) a modalidade de citação com hora certa não se aplica ao processo penal, sendo prevista apenas no 
processo cível.
b) a citação com hora certa se aplica ao processo penal e, tal qual ocorre na modalidade de citação por 
Edital, não comparecendo o acusado, suspende-se o processo e o curso do prazo prescricional.
c) uma vez que A foi representado no inquérito policial por defensor constituído, sua citação poderia ter 
sido feita na pessoa do advogado, mediante intimação no Diário Oficial.
d) a expedição de carta rogatória para citação do réu não implica suspensão do prazo prescricional. Tal 
se dá apenas nas modalidades de citação por Edital e com hora certa.
e) enquanto não localizado o acusado, a formação do processo não estará completa.
26. Ricardo é denunciado pelo Ministério Público por um crime de roubo cometido na cidade de Rio Doce 
no ano de 2013. Recebida a denúncia é expedido mandado de citação, mas Ricardo não é encontrado no 
endereço fornecido durante o curso do Inquérito Policial. O Magistrado determina, então, a citação do réu 
null
por edital. Encerrado o prazo do edital, o réu não comparece nem  constitui advogado. Neste caso, o 
Magistrado deverá:
a) suspender o processo e poderá determinar a produção antecipada das provas consideras urgentes e, 
se o caso, decretar a prisão preventiva de Ricardo, não havendo suspensão ou interrupção do prazo 
prescricional.
b) determinar o regular prosseguimento normal do feito e, uma vez que o réu deveria ter atualizado o 
endereço fornecido  durante a fase policial, nomear um advogado dativo para fazer a defesa de 
Ricardo.
c) suspender o processo e o curso do prazo prescricional, e poderá determinar a produção antecipada 
das provas consideradas urgentes e, se o caso, decretar a prisão preventiva de Ricardo.
d) determinar a suspensão do processo e a interrupção do prazo prescricional, podendo determinar a 
produção antecipada  de provas consideradas urgentes e, necessariamente, decretar a prisão 
preventiva de Ricardo.
e) decretar a prisão preventiva de Ricardo e suspender o curso do processo, sem possibilidade de 
produzir as provas consideradas urgentes e sem suspensão ou interrupção do prazo prescricional.
27. Paulo é denunciado pelo Ministério Público como incurso nas penas do artigo 334-A, do Código Penal 
(contrabando). Recebida a denúncia o réu não é localizado para citação pessoal, sendo determinada a sua 
citação por edital. Consumada a citação ficta o réu não comparece nem constitui advogado. Murilo, o 
Magistrado que preside a ação penal, determina a suspensão do processo e do curso do prazo 
prescricional. Neste caso, conforme Súmula do Superior Tribunal de Justiça, o período de suspensão do 
prazo prescricional é:
a) indeterminado.
b) de no máximo 20 anos.
c) de no máximo 10 anos.
d) estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal por meio de resolução.
e) regulado pelo máximo da pena cominada ao delito imputado ao réu.
28. Analise as situações narradas a seguir:
I) Caio foi denunciado pela prática de um crime de roubo, estando preso na mesma unidade da Federação 
do juízo processante em virtude de outro processo.
II) Tício foi denunciado pela prática de um crime de estupro, mas reside em endereço certo em Estado 
brasileiro diverso daquele perante o qual foi denunciado.
III) Mévio foi denunciado pela prática de um crime de peculato, mas o oficial de justiça foi a sua residência 
por 04 vezes e certificou que ele reside no local, mas está se ocultando para não ser citado.
Considerando as hipóteses narradas, é correto afirmar que a citação de Caio, Tício e Mévio deverá ser 
realizada, respectivamente:
a) pessoalmente, por carta precatória e por edital;
b) pessoalmente, por carta rogatória e por edital;
c) por edital, por carta precatória e por edital;
d) pessoalmente, por carta precatória e com hora certa;
e) pessoalmente, por edital e com hora certa.
29. O princípio da ampla defesa, previsto constitucionalmente, impõe que o acusado seja cientificado do 
início do processo e de todo o seu desenvolvimento. A ciência da ação penal proposta é realizada através 
da citação, quando o denunciado toma  conhecimento da imputação delitiva. Sobre o instituto, é 
correto afirmar que:
a) quando o réu estiver em local conhecido, mas fora da unidade da federação do juiz processante, será 
citado por edital;
b) estando o réu em local incerto e não sabido, deverá ser realizada citação com hora certa;
c) o edital de citação poderá indicar os sinais característicos, residência e profissão do denunciado, ainda 
que não seja conhecido seu nome;
d) o Código de Processo Penal não admite o instituto da citação com hora certa;
e) se o acusado, citado por edital, não comparecer e nem  constituir advogado, o processo ficará 
suspenso, em que pese o prazo prescricional continue a correr.
30. Marcus, portador de maus antecedentes, foi denunciado pela prática do crime de receptação cometido 
em 06.01.2015. Considerando a pena cominada ao delito, o juiz concedeu a liberdade provisória ao 
agente, permitindo que ele respondesse ao processo em liberdade. Ocorre que, no dia 19.01.2015, 
Marcus novamente foi preso em flagrante pela prática de um crime de roubo, na mesma cidade, sendo tal 
prisão devidamente convertida em preventiva. No dia 22.01.2015 determinou o juiz, nos autos da ação 
penal pela prática do crime de receptação, a citação de Marcus para apresentação de resposta à 
acusação. Nesse caso, deverá ser realizada a citação:
a) por carta precatória, pois o réu está na penitenciária e não em sua residência;
b) por edital, considerando que o réu não será encontrado em seu endereço residencial;
c) pessoal, pois o crime é de ação penal pública, diferente do que ocorreria se fosse de ação penal 
privada;
d) por edital, pois o réu apenas se encontra preso em virtude de ação penal diversa;
e) pessoal, pois o réu se encontra preso no momento da realização do ato.
31. Considere que é efetivada a citação por hora certa e, mesmo assim, o acusado não comparece para 
se defender e nem constitui advogado. Nessa hipótese:
a) ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, com possibilidade de produção 
antecipada de provas.
b) ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, com possibilidade de imediata 
decretação de prisão preventiva.
c) será tentada a citação por edital, com prazo de 15 (quinze) dias.
d) ser-lhe-á nomeado defensor dativo e o processo seguirá seu curso.
32. Aristides foi denunciado pela prática do delito de apropriação indébita previdenciária. Procurado para 
ser citado em sua residência, não foi localizado. Aristides foi então citado por edital. Não respondeuà 
citação, nem constituiu advogado. Diante disso, o juiz deverá:
a) determinar a citação de Aristides com hora certa.
b) nomear defensor dativo para apresentação de resposta.
c) determinar tão somente a suspensão do processo.
d) determinar a suspensão do processo e do curso prescricional.
e) determinar a suspensão do processo e, por isso, decretar a prisão preventiva de Aristides.
33. Cara Grande, funcionário da empresa privada X, foi denunciado pela prática do crime previsto no artigo 
157, § 2º do Código Penal. Recebida a denúncia, foi determinada a sua citação pelo juízo criminal. 
Entretanto, o oficial de justiça não conseguiu cumprir a determinação judicial. Em certidão lavrada, o 
meirinho registrou que o réu, na realidade, se ocultara para não ser citado. Nesse caso, segundo o Código 
de Processo Penal, a citação de Cara Grande será determinada por:
a) edital, no prazo de 30 dias.
b) edital, no prazo de 15 dias.
c) hora certa, na forma estabelecida no Código de Processo Civil.
d) meio do representante da empresa X, que noticiará a existência da ação penal ao réu.
34. Sobre a suspensão do processo e a produção antecipada de provas, prevista no art. 366 do Código de 
Processo Penal,
a) a suspensão do processo implica, obrigatoriamente, a decretação da prisão preventiva do acusado 
ausente, mas não a antecipação de provas.
b) quando se tratar de réu foragido em outro processo criminal, prescindem de prévia citação por edital.
c) uma vez decretada a suspensão do processo é obrigatória a produção antecipada da prova pericial.
d) a decisão que determina a antecipação de prova deve ser concretamente fundamentada, não a 
justificando o mero decurso do tempo.
e) as hipóteses de urgência que permitem a produção antecipada de provas são apresentadas em rol 
taxativo pela lei.
35. Plínio é denunciado pelo Ministério Público como incurso no artigo 121, do Código Penal (homicídio). 
Expedido mandado para citação pessoal, o Oficial de Justiça verifica que o réu Plínio se oculta para não 
ser citado, certificando nos autos. Neste caso,
a) a citação do réu deverá ser feita via correio com aviso de recebimento.
b) o réu deverá ser citado por edital.
c) o réu deverá ser citado por hora certa, de acordo com as normas preconizadas pelo Código de 
Processo Civil.
d) a citação do réu deverá ser feita na pessoa de um vizinho, familiar ou funcionário da empresa ou 
edifício onde reside.
e) o Oficial de Justiça deverá solicitar ao juiz a Força Policial para que o mandado citatório seja cumprido, 
com o uso da força necessária e moderada.
36. Marlon, Wellington e Vitor foram denunciados pela prática de um crime de lesão corporal dolosa 
gravíssima em concurso de agentes. Após o recebimento da denúncia, o oficial de justiça compareceu ao 
endereço indicado no processo como sendo de residência de Marlon, mas não o encontrou, tendo em 
vista que estava preso, naquela mesma unidade da Federação, por decisão oriunda de outro processo. 
Marlon, então, foi citado por edital. Wellington, por sua vez, estava em local incerto e não sabido, sendo 
também citado por edital. Em relação a Vitor, o oficial de justiça foi à sua residência em quatro 
oportunidades, constatando que ele, de fato, residia no local, mas que estava se ocultando para não ser 
citado. Após certificar-se de tal fato, foi realizada a citação de Vitor com hora certa. Considerando a 
hipótese narrada, o(a) advogado(a) dos acusados deverá alegar ter sido inválida a citação de:
a) Marlon, apenas.
b) Marlon e Vitor, apenas.
c) Vitor, apenas.
d) Marlon, Wellington e Vitor.
37. O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Matheus, não plenamente identificado, a partir de 
inquérito policial que apurava a prática de crime de estupro. O endereço constante do inquérito foi 
diligenciado para citação do réu, mas foi informado que este estava em local incerto e não sabido. Diante 
disso, foi publicado edital para sua citação. Considerando apenas as informações narradas, assinale a 
afirmativa correta:
a) O réu que, citado por edital, não comparecer nem constituir advogado poderá ter seu processo e o 
curso do prazo prescricional suspensos por tempo indefinido.
b) Ainda que Matheus esteja preso na mesma unidade da Federação em que foi oferecida a denúncia, a 
citação por edital será válida.
c) Não existe citação por hora certa no âmbito do Processo Penal brasileiro.
d) É válido o edital que identifica o réu por suas características, ainda que desconhecida sua qualificação 
completa.
38. Felipe foi reconhecido em sede policial por meio de fotografia como o autor de um crime de roubo. O 
inquérito policial seguiu seus trâmites de forma regular e o Ministério Público decidiu denunciar o indiciado. 
O oficial de justiça procurou em todos os endereços constantes nos autos, mas a citação pessoal ou por 
hora certa foram impossíveis. Assim, o juiz decidiu pela citação por edital. Marcela, irmã de Felipe, ao 
passar pelo fórum leu a citação por edital e procurou um advogado para tomar ciência das consequências 
de tal citação, pois ela também não sabe do paradeiro do irmão. Diante da situação descrita, acerca da 
orientação a ser dada pelo advogado, assinale a afirmativa correta:
a) Felipe deve comparecer em juízo, sob pena de ser processado e condenado sem que seja dada 
oportunidade para a sua defesa.
b) Se Felipe não comparecer e não constituir advogado, o processo e o curso do prazo prescricional 
ficarão suspensos, sendo decretada a sua prisão preventiva de forma automática.
c) Se Felipe não comparecer e não constituir advogado, o processo e o curso do prazo prescricional 
ficarão suspensos, sendo determinada a produção antecipada de provas de forma automática, diante 
do risco do desaparecimento das provas pelo decurso do tempo.
d) Se Felipe não comparecer e não constituir advogado, o processo e o curso do prazo prescricional 
ficarão suspensos e, se for urgente, o juiz determinará a produção antecipada de provas, podendo 
decretar a prisão preventiva se presentes os requisitos expressos no artigo 312, do CPP.
39. Sobre a prova testemunhal, segundo as disposições do Código de Processo Penal, é correto dizer 
que:
a) a expedição de carta precatória para a oitiva de testemunha suspende o curso do processo, restando 
vedado, portanto, que seja proferida sentença antes do retorno.
b) não poderão figurar como testemunhas os ascendentes ou descendentes em linha reta do acusado ou 
da vítima.
c) a testemunha que se sentir constrangida de prestar depoimento na presença do réu será ouvida por 
videoconferência, não se admitindo que a inquirição prossiga presencialmente, com a retirada do 
acusado da sala de audiência.
d) a oitiva antecipada de testemunha que, por enfermidade ou velhice, inspira receio de não mais existir 
ao tempo da instrução processual poderá ser pleiteada pelas partes, vedada, no entanto, a 
determinação, de ofício, pelo Juiz.
e) aos menores de 14 anos e ao filho, ainda que adotivo, do acusado não será imposto o compromisso de 
dizer a verdade.
40. Luiz foi preso em flagrante por crime de furto e, ao final da instrução processual, na entrevista 
reservada, conhece pelo Defensor Público seus direitos durante o interrogatório judicial, que são:
a) o silêncio poderá ser utilizado como prova da prática do crime de furto ao sentenciar Luiz, ante máxima 
de que o inocente brada desde logo sua inocência.
b) se optar por confessar, não lhe será perguntado sobre os detalhes do furto.
c) o réu pode escolher responder somente às perguntas do Juiz e do Defensor Público, negando-se a 
responder qualquer pergunta do Promotor de Justiça.
d) o direito ao silêncio é constitucional e indivisível, de modo que ele não poderá escolher quais 
perguntas responderá.
e) na primeira fase do interrogatório, é defeso ao juiz perguntar sobre questões envolvendo 
oportunidades sociais.
41. O ônus da prova no processo penal:
a) cabe ao Ministério Público até a sentença condenatória proferida, sendo invertido em fase recursal.
b) passou a ser repartidoentre acusação e defesa nos limites de suas alegações, a partir da entrada em 
vigor do Novo Código de Processo Civil em 2015.
c) recai sobre a defesa apenas quando esta alegar excludentes de ilicitude do fato apontado como 
criminoso.
d) cabe ao Ministério Público até o recebimento da denúncia, sendo repartido após este momento 
processual.
e) recai sobre o Ministério Público durante toda a persecução penal, tendo a defesa apenas interesse em 
provar suas alegações.
42. O art. 158 do CPP ilustra a importância do exame de corpo de delito, necessário nos casos em que a 
infração deixar vestígios. Sobre o corpo de delito, é correto afirmar que:
a) corpo de delito é o nome técnico dado ao corpo da vítima.
b) a confissão do acusado supre a necessidade da realização do exame de corpo de delito.
c) corpo de delito corresponde ao exame do corpo da vítima.
d) o corpo de delito é a base residual do crime e pode corresponder a pessoas ou coisas.
e) pelo princípio da ampla defesa e do contraditório, é permitido aos advogados das partes a requisição 
do exame de corpo de delito bem como a formulação de quesitos.
43. De acordo com o Art. 160 do CPP, os peritos elaborarão o laudo pericial, no qual deverão descrever 
minuciosamente o que examinarem e responder aos quesitos formulados. Em relação ao laudo pericial, 
está correto afirmar que:
a) de acordo com Art. 169 do CPP, é obrigação do perito instruir seu laudo com fotografias, desenhos ou 
esquemas elucidativos.
b) o laudo pericial será elaborado em prazo máximo de 10 dias, de acordo com a Lei nº 8.862/94, sem 
possibilidade de prorrogação.
c) o laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo ser prorrogado, em casos 
excepcionais, a requerimento dos peritos.
d) o laudo pericial será elaborado em prazo determinado pela Autoridade em documento de requisição do 
exame, não havendo padronização quanto ao tempo, devido à diferença de complexidade entre os 
casos.
e) os laudos periciais serão sempre assinados por dois peritos.
44. Em relação à prova criminal, é correto afirmar que,
a) a confissão formal do acusado pode suprir a ausência do exame de corpo de delito nos crimes que 
deixam vestígios.
b) na sentença, o juiz não pode desconsiderar integralmente as conclusões de laudo pericial elaborado 
por perito oficial.
c) o exame deve ser realizado por dois peritos oficiais sob pena de nulidade, sendo admitida a 
elaboração do laudo por aquele que participou da diligência de apreensão.
d) para a comprovação da materialidade do crime de violação de direito autoral, é necessária a perícia de 
todo o produto apreendido para verificar a exata extensão do dano.
e) na falta de perito oficial, o exame será realizado por duas pessoas idôneas, com formação superior 
preferencialmente na área técnica relacionada à perícia.
45. Nos termos da legislação processual penal vigente acerca das provas, analise as afirmativas:
I - São válidas as demais provas autônomas, quando não evidenciado o nexo de causalidade com as 
provas consideradas ilícitas.
II - São lícitas as provas derivadas quando puderem ser obtidas por uma fonte independente das provas 
consideradas ilícitas.
III - Considera-se fonte independente aquela que, por si só, seria capaz de conduzir ao fato objeto da 
prova seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal.
IV - A decisão judicial que reconhece a ilicitude da prova e determina o seu desentranhamento pode ser 
atacada por recurso das partes, a qualquer tempo.
Estão corretas as afirmativas:
a) I e IV, apenas.
b) I, II, III e IV.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) III e IV, apenas.
46. João, técnico policial de necropsia da Polícia Civil do Estado Alfa, no regular exercício de suas 
funções, auxiliou peritos legistas na elaboração de exame cadavérico, feito após a exumação do corpo de 
determinada pessoa, vítima de morte violenta. Na hipótese narrada, consoante dispõe o Código de 
Processo Penal, após a juntada da perícia na ação penal, o juiz:
a) não ficará adstrito ao laudo, podendo rejeitá-lo, mas apenas em parte, pois se trata de prova técnica;
b) ficará adstrito ao laudo, não podendo rejeitá-lo, ainda que em parte, desde que a perícia tenha sido 
realizada por pelo menos dois peritos;
c) ficará adstrito ao laudo, não podendo rejeitá-lo, ainda que em parte, desde que a perícia tenha sido 
assinada por pelo menos dois policiais lotados no Instituto Médico Legal;
d) ficará adstrito ao laudo, não podendo rejeitá-lo, ainda que em parte, desde que a perícia tenha sido 
realizada por pelo menos um perito legista e um técnico de necropsia;
e) não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.
47. Maria foi vítima do crime de lesão corporal qualificada, pois o delito foi cometido no contexto de 
violência doméstica, haja vista que praticado por seu cônjuge João. No caso concreto, João desferiu um 
soco no rosto de Maria, na frente dos filhos do casal, mas a vítima não pôde comparecer à delegacia de 
polícia após os fatos, nem mesmo buscar atendimento no hospital, pois João a impediu. Uma semana 
depois, Maria conseguiu buscar a delegacia de polícia e registrou a ocorrência, mas não foi encaminhada 
ao Instituto Médico Legal para realização do auto de exame de corpo de delito (AECD), pois os vestígios 
do crime já tinham desaparecido. Também não foi possível a realização de AECD indireto, já que não havia 
boletim de atendimento médico, pois a vítima não foi a hospital. No caso em tela, estabelece o Código de 
Processo Penal que:
a) a realização do exame de corpo de delito, em regra, é facultativa, cabendo ao delegado de polícia 
decidir se a vítima deve ser submetida à perícia e, em caso de negativa da vítima, haverá sua 
condução coercitiva;
b) a realização do exame de corpo de delito, em regra, é facultativa, cabendo à vítima decidir se quer se 
submeter à perícia, exceto em crimes sexuais, em que a perícia é obrigatória;
c) como a infração deixou vestígios, é indispensável o exame de corpo de delito direto, razão pela qual 
não há como se provar a materialidade delitiva, exceto se houver exame indireto por foto ou vídeo;
d) como a infração deixou vestígios, é indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, razão 
pela qual não há como se provar a materialidade delitiva, exceto se houver a confissão do investigado;
e) não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova 
testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
48. Marta, auxiliar de necropsia da Polícia Civil do Estado Alfa, acaba de receber no departamento onde 
está lotada no Instituto Médico Legal (IML) um cadáver, para fins de perícia. Pela documentação que 
acompanhou o cadáver, percebe-se que a morte ocorreu há apenas duas horas. No caso em tela, de 
acordo com o Código de Processo Penal, a autópsia será feita:
a) imediatamente, para melhor aproveitar os vestígios do crime, salvo ordem judicial em sentido contrário;
b) imediatamente, para melhor aproveitar os vestígios do crime, salvo determinação em sentido contrário 
do perito legista;
c) no prazo máximo de quarenta e oito horas da entrada do cadáver no IML, sob pena de 
responsabilidade funcional dos policiais lotados no órgão;
d) pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, 
julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto;
e) pelo menos vinte e quatro horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de 
morte, julgarem que os vestígios do crime podem desaparecer.
49. Considere as testemunhas no processo penal. Via de regra não se deferirá o compromisso de dizer, 
sob palavra de honra, apenas a verdade sobre o que souber e Ihe for perguntado, ao(s) (às):
a) Primo do acusado.
b) Doentes e deficientes mentais.
c) Pessoas com 16 anos de idade.
d) Pessoas com 60 anos de idade.
e) Pessoas com 75 anos de idade.
50. O exame de corpo de delito e outras perícias serãorealizados, via de regra, por:
a) Uma pessoa idônea, portadora de diploma de curso superior na área da saúde.
b) Dois peritos oficiais, portadores de diploma de nível médio.
c) Três peritos oficiais, portadores de diploma de curso superior.
d) Dois peritos oficiais, portadores de diploma de curso superior.
e) Um perito oficial, portador de diploma de curso superior.
51. Com relação ao disposto no Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta:
a) A necropsia será feita obrigatoriamente 24 (vinte e quatro) horas após do óbito.
b) Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, em qualquer hipótese.
c) Os cadáveres nunca serão fotografados na posição em que forem encontrados.
d) O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.
e) Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos não poderão juntar ao laudo do exame 
provas fotográficas, esquemas ou desenhos.
52. Sobre os peritos, laudos periciais e disposições do Código de Processo Penal, assinale a alternativa 
correta:
a) O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por 2 peritos oficiais, obrigatoriamente.
b) Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 1 pessoa sem idoneidade.
c) Aos peritos não oficiais não é necessária prestação de compromisso de fielmente desempenharem o 
encargo.
d) O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em 
casos excepcionais, a requerimento dos peritos.
e) Ainda que se trate de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, 
não pode se designar mais de um perito oficial.
53. Acerca das disposições do Código de Processo Penal sobre o Exame de Corpo de Delito, assinale a 
alternativa correta:
a) Quando a infração deixar vestígios, será dispensável o exame de corpo de delito.
b) Será indispensável o exame de corpo de delito, ainda que a infração não deixe vestígios.
c) Será cabível apenas o exame de corpo de delito direto.
d) A confissão do acusado poderá suprir a realização de exame de corpo de delito.
e) Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, 
não podendo supri-lo a confissão do acusado.
54. A expressão “corpo de delito” significa:
a) presença de lesões apresentadas pelas vítimas de um crime;
b) alterações visíveis, materiais, próprias do local onde ocorreu o crime;
c) alterações físicas permanentes no local do crime;
d) lesões duradouras que resultam de uma agressão a qualquer pessoa;
e) o conjunto de elementos sensíveis denunciadores da prática de um delito.
55. Acerca do interrogatório do acusado e da confissão, é INCORRETO afirmar:
a) diz o CPP que, excepcionalmente, por decisão fundamentada, o juiz pode determinar o interrogatório 
do réu preso por sistema de videoconferência quando visar, por exemplo, a viabilizar a sua 
participação no referido ato processual à vista de relevante dificuldade para seu comparecimento em 
juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal.
b) para o Superior Tribunal de Justiça, é válida a realização do interrogatório do réu por videoconferência, 
em razão da dificuldade de deslocamento do acusado até o local da audiência, bem como pelo risco à 
segurança pública, haja vista a insuficiência de agentes para realizar a escolta.
c) o STJ entende, que a confissão qualificada, compreendida como aquela em que o acusado admite a 
prática do fato delituoso, mas alega ter agido sob o manto de uma excludente de ilicitude ou de 
culpabilidade, não autoriza a aplicação da atenuante prevista na alínea “d” do inciso III do art. 65 do 
Código Penal, mesmo que utilizada para corroborar o acervo probatório e fundamentar a condenação.
d) dispõe do CPP que a confissão é divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, 
fundado no exame das provas em conjunto.
e) à luz do CPP, no interrogatório do surdo, as perguntas lhes são apresentadas por escrito e ele as 
responderá oralmente.
56. Pablo, 26 anos, em 07/11/2021, por volta das 23h10min, ingressa no pátio do Detran do município de 
Deodápolis/MS, pulando o muro de 2(dois) metros de altura e, do seu interior, subtrai uma motocicleta 
Honda CG 125, 1995, de cor azul, que é retirada pelo portão lateral, que teve seu cadeado quebrado. No 
local havia monitoramento por câmeras de segurança e, ainda, um vigia noturno, que logo percebeu que o 
agente saía com a motocicleta. Ele acionou a Polícia Militar, que logrou êxito em localizar o indivíduo 
empurrando a motocicleta a duas quadras do local. Pablo foi o conduzido em flagrante para a Delegacia 
de Polícia. Com base no narrado, assinale a alternativa correta, considerando as disposições do Código 
de Processo Penal quanto à realização de exame de corpo de delito:
a) O exame de corpo de delito apenas poderá ser realizado durante o dia, em razão de expressa vedação 
de se realizar durante o período noturno.
b) Em razão da presença de testemunhas oculares e de sistema de monitoramento por câmeras, é 
dispensável o exame de corpo de delito de arrombamento, ainda que os vestígios não tenham 
desaparecido.
c) Ainda que cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa ou por meio de 
escalada, os peritos irão descrever apenas os vestígios, dispensando-se a indicação de quais 
instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.
d) O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizadas por perito oficial, portador de diploma de 
curso superior.
e) A confissão do acusado poderá suprir o exame de corpo de delito.
57. No dia 21 de abril de 2021, uma escola municipal foi invadida e teve seu patrimônio subtraído. Em 
depoimento prestado junto à Delegacia de Polícia competente, o vigia da escola afirmou que a invasão 
ocorreu via porta principal, arrombada com um pé de cabra que foi abandonado no local do crime. Outras 
duas testemunhas confirmaram a subtração bem como o dano causado à porta principal da escola. Com 
base nos fatos narrados, é correto afirmar:
a) O exame pericial é prescindível, tendo em conta o depoimento unânime das testemunhas.
b) O exame pericial pode ser substituído pela confissão do acusado, caso ela ocorra.
c) A realização do exame pericial é facultativa, eis que no processo penal o juiz formará sua convicção 
pela livre apreciação da prova.
d) A comprovação da qualificadora do rompimento da porta pode ser admitida via relatório conclusivo da 
autoridade policial nos autos de inquérito.
e) A realização do exame pericial é imperiosa para a comprovação da qualificadora do rompimento da 
porta.
58. Karoline, estudante de 25 anos, foi acusada de praticar delito de homicídio, tendo como vítima sua 
vizinha Jéssica, manicure de 21 anos. O motivo, segundo se apurou, foi uma dívida financeira que Jéssica 
tinha com Karoline. Ocorre que o corpo da vítima não foi encontrado. Nessa hipótese, assinale a 
alternativa correta:
a) Enquanto não for encontrado o corpo da vítima, não poderá haver processo criminal contra Karoline, 
pois o delito é crime que deixa vestígios, e a perícia é essencial.
b) Embora o delito de homicídio seja classificado como infração não transeunte, a confissão de Karoline, 
caso ocorra, dispensará a perícia. Isso porque, conforme a lei, o juiz não fica adstrito ao laudo pericial.
c) Se o corpo de Jéssica for encontrado e não houver perito oficial para realizar a perícia, o exame 
poderá ser realizado por uma pessoa idônea, portadora de diploma de curso superior, 
preferencialmente na área específica.
d) Se o corpo de Jéssica for encontrado, teremos uma hipótese de prioridade na perícia em função do 
gênero da vítima, ou seja, a perícia no corpo de Jéssica terá preferência sobre demais casos cujas 
vítimas não sejam mulheres.
e) Trata-se de crime que deixa vestígios e o exame de corpo de delito é essencial. Preferencialmente a 
perícia deve ser feita de modo direto, ou seja, sobre o próprio corpo do delito. Não sendo possível,permite-se a perícia indireta, feita a partir do depoimento das testemunhas.
59. Marcos, pai de Carlos, está pensando em depor como testemunha em ação penal em que o filho é 
acusado da prática de um crime hediondo. A fim de tirar todas as suas dúvidas sobre o procedimento, 
procura o Defensor Público que está atuando no caso para que lhe faça alguns esclarecimentos. Nessa 
situação, o Defensor público deverá esclarecer que:
a) a regra processual determina que Marcos está proibido de depor e, se desobrigado pela parte 
interessada, poderá dar o seu testemunho.
b) a regra processual determina que a testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor e, nas 
exceções que o Código prevê, não está o caso de Marcos.
c) Marcos será obrigado a depor como testemunha, já que não está em nenhuma das exceções, mas, 
como é pai do acusado, não prestará compromisso de dizer a verdade.
d) poderão recusar-se a depor o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que 
desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por 
outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.
e) o Código de Processo Penal determina que a testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor, 
não mencionando qualquer exceção.
60. Mário estava no trabalho quando foi surpreendido pela visita de um oficial de justiça que lhe entregou a 
citação de uma ação penal, bem como cópia da denúncia, ressaltando, conforme descrito no mandado, 
que Mário teria 10 dias para apresentar a resposta preliminar à acusação, conforme determina a legislação 
processual. Após regular andamento processual, chegou-se ao momento do interrogatório de Mário. 
Acerca das disposições do CPP pertinentes ao interrogatório, assinale a afirmativa INCORRETA:
a) Embora o interrogatório esteja localizado topograficamente no Título VII do Código de Processo Penal 
relativo às provas, o interrogatório é meio de defesa.
b) Se o interrogado não souber escrever, não puder ou não quiser assinar, tal fato será consignado no 
termo.
c) A todo tempo o juiz poderá proceder a novo interrogatório desde que a pedido fundamentado de 
qualquer das partes.
d) Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado será 
informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não 
responder a perguntas que lhe forem formuladas.
e) Após proceder ao interrogatório, o juiz indagará das partes se restou algum fato para ser esclarecido, 
formulando as perguntas correspondentes se o entender pertinente e relevante.
61. Ao chegar a um local de crime, a primeira ação da autoridade policial deverá ser:
a) realizar a oitiva do ofendido e apreensão dos objetos que tiverem relação com o fato até a chegada 
dos peritos.
b) determinar, se for o caso, que se proceda ao exame de corpo de delito e quaisquer outras perícias.
c) colher informações sobre a vida pregressa e o estado de ânimo do indiciado se tiver ocorrido a 
situação flagrancial.
d) preservar o local para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos.
e) colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias.
62. Cristina se desentendeu no trânsito com uma desconhecida que, totalmente descontrolada, 
desembarcou de seu carro e foi em direção a Paula, agredindo-a com socos e pontapés. Transeuntes 
conseguiram conter a desconhecida e, diante de algumas manchas avermelhadas pelo corpo provocadas 
pela agressão, Paula entendeu por bem comparecer à Delegacia Policial para registrar a ocorrência. 
Supondo que Paula consulte um advogado para esclarecer algumas dúvidas sobre o exame de corpo de 
delito, ele deverá informar-lhe que:
a) o juiz ou a autoridade policial negará a realização de exame de corpo de delito requerida pela vítima, 
quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.
b) não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova 
testemunhal suprir-lhe-á a falta.
c) os peritos elaborarão o laudo pericial no prazo máximo de 15 dias, em que descreverão 
minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.
d) se a acusada confessar o crime, não há necessidade de exame de corpo de delito, já que, no processo 
penal, vigora o princípio da economia processual.
e) o exame de corpo de delito é ato processual essencial, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
63. Relativamente às regras sobre a prova confessional, é correto afirmar que:
a) o silêncio do acusado implicará a confissão das condutas que lhe são imputadas;
b) o silêncio do acusado não  importará em confissão das condutas que lhe são imputadas, mas poderá 
ser interpretado em prejuízo da defesa;
c) a confissão é divisível e retratável;
d) durante o interrogatório judicial de réu preso, não há obrigação de que a autoridade judicial informe o 
acusado de  seu direito de permanecer calado e de não responder  às  perguntas que lhe forem 
formuladas;
e) a confissão do acusado possui valor intrínseco superior às demais provas documentais, periciais ou 
testemunhais, devendo ser aferida pelo magistrado por critérios diferenciados em relação ao restante 
do conjunto probatório.
64. Relativamente à prova testemunhal, é correto afirmar que:
a) as perguntas à testemunha serão formuladas pelo juiz, não sendo admitida a inquirição pelas partes;
b) as testemunhas serão inquiridas individualmente, embora possam presenciar os depoimentos umas 
das outras;
c) são proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam 
guardar segredo, mesmo que queiram dar o seu testemunho e tenham sido desobrigadas pela parte 
interessada;
d) o depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito, não 
existindo nenhuma exceção prevista na legislação que permita a uma autoridade optar pela prestação 
de depoimento por escrito;
e) as testemunhas que, regularmente intimadas, deixarem de  comparecer sem motivo justificado, 
poderão ser conduzidas  por oficial de justiça, salvo se impossibilitadas de comparecer,  por 
enfermidade ou por velhice, caso em que serão inquiridas onde estiverem.
65. No curso de inquérito policial para investigar a prática de crime sexual, a autoridade policial entendeu 
necessária a realização de exame de DNA de Leonardo, suspeito do delito, para colher informações sobre 
a sua autoria. Nesse sentido, a prova em questão:
a) não poderá ser recusada por Leonardo, diante da sua condição de indiciado, independentemente de 
exigir comportamento ativo ou passivo;
b) poderá ser realizada, independentemente da concordância  de Leonardo, ainda que invasiva, mas 
exige decisão judicial prévia;
c) poderá ser recusada por Leonardo no curso do inquérito  policial, mas não no curso de processo 
judicial;
d) poderá ser realizada sobre material descartado por Leonardo, independentemente de sua 
concordância;
e) poderá ser realizada independentemente da concordância de  Leonardo, ainda que exija 
comportamento ativo do agente, desde que sujeita ao contraditório e ampla defesa.
66. Felipe foi denunciado por furto qualificado pelo rompimento de obstáculo. Durante a instrução 
processual, verificou-se que, sem nenhuma justificativa, embora fosse possível, o laudo pericial não havia 
sido realizado; entretanto, a vítima e uma testemunha local confirmaram que uma porta havia sido 
arrombada no local quando do momento do furto. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção 
correta:
a) O juiz deve reconhecer a qualificadora, pois, nesse caso, existe um exame de corpo de delito indireto.
b) Caso Felipe confessasse o arrombamento, tal confissão já seria prova suficiente da ocorrência da 
qualificadora.
c) O fato de as vítimas terem confirmado o arrombamento supre a falta de exame pericial.
d) Caso o furto tivesse sido filmado por câmeras de segurança, tal prova não seria suficiente para 
caracterizar aqualificadora de arrombamento.
e) O juiz não deve reconhecer a qualificadora, tendo em vista que foi injustificada a não realização de 
laudo pericial, que era viável.
67. Com relação às testemunhas no processo penal, é correto afirmar que:
a) é permitido à testemunha trazer o depoimento por escrito, não necessitando prestá-lo oralmente.
b) é vedado ao juiz ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.
c) é vedado à testemunha trazer apontamentos para consulta em seu depoimento.
d) as pessoas impossibilitadas, por enfermidade ou por velhice, de comparecer para depor, serão 
inquiridas onde estiverem.
68. Relativamente à prova pericial, é correto afirmar que:
a) o juiz ficará vinculado às conclusões do laudo pericial;
b) o exame de corpo de delito será feito exclusivamente em dias úteis;
c) se houver divergência entre os peritos,  prevalecerá a opinião  do perito mais antigo na carreira, 
descartando-se as declarações e respostas do perito mais novona carreira;
d) Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova 
pericial estará irremediavelmente prejudicada e nenhuma outra modalidade de prova poderá suprir-lhe 
a falta;
e) em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial  tiver sido incompleto, proceder-se-á a 
exame complementar  por determinação da autoridade policial ou judiciária, de  ofício, ou a 
requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor.
69. Em matéria Penal, através das provas, as partes pretendem influenciar o convencimento do julgador, 
além de demonstrar a veracidade de determinado fato. O Código de Processo Penal disciplina o tema, 
trazendo previsões gerais e regras próprias para as provas em espécie. Sobre o tema, de acordo com as 
previsões do Código de Processo Penal, é correto afirmar que:
a) em razão do direito de presença do acusado, o Código de Processo Penal não admite o interrogatório 
por videoconferência com fundamento no risco para segurança pública com fundada suspeita de fuga 
do preso durante o deslocamento para audiência;
b) no procedimento do Tribunal do Júri, durante o interrogatório do réu em sessão plenária, as perguntas 
deverão ser feitas diretamente pelas partes e pelos jurados, cabendo ao juiz apenas complementá-las;
c) com base no princípio da inércia, o sistema a ser observado quando da oitiva das testemunhas é 
o cross examination, não podendo o magistrado complementar as perguntas das partes;
d) em razão do livre convencimento motivado, ao Ministério Público, assim como ao acusado, é facultado 
apresentar quesitos e indicar assistente técnico por ocasião da prova pericial, mas o laudo elaborado 
não vincula o juiz, que poderá aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte;
e) diante do caráter inquisitório do inquérito policial, os elementos informativos não poderão ser 
mencionados na sentença, nem mesmo para corroborar a decisão do juiz fundamentada em provas.
70. Tendo em conta as disposições do Código de Processo Penal relacionadas à prova, exame de corpo e 
delito e perícias em geral, assinale a alternativa correta:
a) As partes poderão apresentar quesitos para que os peritos respondam, por escrito, em laudo 
complementar, inexistindo previsão, contudo, para requerer a oitiva deles, em audiência.
b) Negando a pessoa a quem se atribui o escrito de fornecer material para comparação, o exame 
grafotécnico somente poderá ser realizado com base em documentos que contem com 
reconhecimento judicial de terem partido do seu punho.
c) Não se admite a indicação pela parte de mais de um assistente técnico por perícia.
d) Nas perícias de laboratórios, os laudos obrigatoriamente devem ser ilustrados com fotografias, 
desenhos ou esquemas, sendo ainda exigido que os peritos guardem material suficiente para eventual 
contraprova.
e) O Juiz pode rejeitar a perícia requerida pelas partes, quando se mostrar irrelevante para o deslinde da 
causa.
71. Caio, técnico de notificações do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, compareceu à 
residência de Lúcia para entregar uma notificação para comparecer ao Ministério Público para oitiva em 
procedimento em que se investigava a prática do crime de lesão corporal qualificada no contexto de 
violência doméstica e familiar contra a mulher. Quando estava no local, Caio foi surpreendido por 
presenciar o exato momento em que Matheus, marido de Lúcia, desferia golpes contra a cabeça da 
esposa, causando-lhe lesões graves. Vizinhos informaram o ocorrido a policiais, que realizaram a prisão 
do autor do fato. Matheus foi denunciado pela prática do crime de lesão corporal grave praticada no 
contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher, cuja pena máxima em abstrato ultrapassa 6 
(seis) anos de reclusão. Foram arroladas na denúncia, pelo Ministério Público, oito testemunhas de 
acusação, inclusive Caio, além da vítima Lúcia, que continua convivendo com o denunciado. Com base 
apenas nas informações expostas, é correto afirmar que:
a) não poderá o Ministério Público ouvir todas as testemunhas arroladas, tendo em vista que Lúcia 
deverá ser computada no número máximo de testemunhas a serem incluídas no rol oferecido quando 
da denúncia;
b) poderá Caio ser obrigado a prestar declarações, mas não será firmado compromisso de dizer a 
verdade, uma vez que só teve conhecimento dos fatos quando exercia sua função pública;
c) poderá Caio ser obrigado a prestar declarações e será firmado compromisso de dizer a verdade, 
devendo sua oitiva ser realizada antes das testemunhas de defesa;
d) não poderá Caio ser obrigado a prestar declarações, tendo em vista que só teve conhecimento dos 
fatos no exercício da sua função pública;
e) poderá Lúcia se recusar a depor, mas, uma vez aceitando prestar declarações, será firmado 
compromisso de dizer a verdade.
72. Acerca do tema “exame de corpo de delito e perícias em geral”, assinale a alternativa correta:
a) Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva 
interesse da União.
b) Na falta de perito oficial, o exame de corpo de delito será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, 
preferencialmente portadoras de diploma de curso superior ou, à falta, aquelas com notório saber 
relacionado com a natureza do exame.
c) O exame de corpo de delito somente poderá ser feito das 6h da manhã às 20h da noite, em dias de 
semana, salvo situações excepcionais, consignando a autoridade, por escrito, a necessidade da 
exceção.
d) Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, 
não podendo supri-lo a confissão do acusado.
e) O juiz ou a autoridade policial não poderá negar a perícia requerida pelas partes mesmo que a entenda 
desnecessária ao esclarecimento da verdade.
73. Acerca do exame de corpo de delito, é correto afirmar que:
a) o laudo deverá ser produzido por dois peritos oficiais ou, caso não disponíveis, três pessoas idôneas 
com curso superior, de preferência na área relacionada;
b) a sua realização poderá ser suprida pela confissão do acusado, ainda que o crime deixe vestígio;
c) a prova testemunhal poderá suprir a falta do exame, caso este não seja possível por haverem 
desaparecido os vestígios;
d) o laudo deve ser produzido por perito isento, não admitindo a formulação de quesitos pelas partes;
e) o juiz, diante da natureza de prova pericial, ficará adstrito ao laudo, não podendo rejeitá-lo.
74. De maneira geral, a doutrina conceitua prova como todo elemento através do qual se pretende 
influenciar o convencimento do julgador, demonstrando-se a existência ou realidade de um fato. Em que 
pese o Código de Processo Penal seja primordialmente marcado pelo sistema acusatório, alguns 
resquícios sobre características do sistema inquisitivo permanecem em relação ao tema. Com base nas 
previsões do Código de Processo Penal, em relação ao tema “prova”, é correto afirmar que:
a) a prova da qualificadora do crime de furto qualificado pelo rompimentode obstáculo depende da 
realização de exame de corpo de delito, podendo esse ser suprido apenas pela confissão do acusado;
b) as provas ilícitas deverão ser desentranhadas do processo, assim como aquelas que dela derivarem, 
ainda que as derivadas pudessem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras;
c) o crime de lesão corporal de natureza grave exige a realização de exame de corpo de delito, que 
poderá ser, porém, indireto, caso os vestígios desapareçam;
d) a busca e apreensão pessoal, havendo prova da materialidade e indícios de autoria de flagrante delito 
e posse de instrumentos do crime, depende da prévia existência de mandado;
e) o exame pericial deverá ser realizado por dois peritos oficiais, ou, em sua falta, duas pessoas idôneas, 
portadoras de diploma de curso superior.
75. Considerando as regras sobre o conceito de corpo de delito, é correto afirmar que:
a) o exame de corpo de delito é medida dispensável no caso das infrações que deixam vestígios;
b) o exame de corpo de delito pode ser direto ou indireto e pode ser suprido, nas infrações que deixam 
vestígios, pela confissão do acusado;
c) na falta de perito oficial, o exame poderá ser realizado por qualquer pessoa idônea que demonstre 
possuir conhecimento sobre a matéria, assim avaliado pela autoridade policial;
d) será dada prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva 
violência doméstica e familiar contra mulher e violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa 
com deficiência;
e) o exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de 
curso superior, não sendo facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao 
querelante e ao acusado a formulação de quesitos nem a indicação de assistente técnico.
76. Sobre as provas no processo penal, assinale a alternativa incorreta:
a) Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por 
indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias. No sentido narrado, o Código de 
Processo Penal considera os indícios como prova indireta.
b) Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, 
não podendo supri-lo a confissão do acusado. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de 
delito quando se tratar de crime que envolva: I - violência doméstica e familiar contra mulher; II - 
violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.
c) A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o 
ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, mesmo que separado judicialmente ou 
divorciado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por 
outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.
d) As cartas particulares, interceptadas ou obtidas por meios criminosos, não serão admitidas em juízo. 
Entretanto, as cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, para a defesa de seu 
direito, devendo constar o consentimento expresso do signatário, evitando-se a violação da privacidade 
e a ilicitude da prova.
77. Com relação à colheita da prova oral em juízo no processo penal, é correto afirmar:
a) As testemunhas prestarão depoimento sob o compromisso de dizerem a verdade, nos termos dos art. 
203 do Código de Processo Penal. Não se deferirá o compromisso, contudo, aos menores de 16 anos 
de idade, ao cônjuge, aos ascendentes, descendentes, e demais parentes consanguíneos ou afins, em 
linha reta ou colateral até o terceiro grau, do acusado ou da vítima.
b) Antes de iniciar o interrogatório, o juiz observará ao réu que, embora não esteja obrigado a responder 
às perguntas, seu silêncio poderá ser interpretado em prejuízo de sua defesa.
c) A todo tempo o juiz poderá proceder a novo interrogatório, de ofício ou a pedido fundamentado de 
qualquer das partes.
d) Se o réu for menor de 21 anos proceder-se-á ao interrogatório necessariamente na presença de 
curador, salvo se defendido por advogado constituído.
78. De acordo com o Código de Processo Penal, é correto afirmar:
a) A busca e apreensão somente poderá ser realizada a requerimento das partes.
b) As buscas domiciliares serão executadas no momento em que a autoridade policial entender mais 
oportuna, e, antes de penetrarem na casa, os executores mostrarão e lerão o mandado ao morador, ou 
a quem o represente, intimando-o, em seguida, a abrir a porta.
c) Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a autorizarem, para descobrir objetos 
necessários à prova de infração ou à defesa do réu.
d) Descoberta a pessoa ou coisa que se procura na diligência de busca e apreensão, a pessoa ou o 
possuidor do bem será informado pelos agentes sobre o dia e a hora para se apresentar à autoridade 
ou a seus agentes.
e) A busca e apreensão de documento em poder do defensor do acusado somente poderá ser realizada 
quando a própria autoridade policial ou judiciária a realizar pessoalmente.
79. Em relação às provas no Processo Penal, assinale a alternativa correta:
a) Em hipótese alguma, o juiz poderá fundamentar sua convicção em elementos informativos colhidos na 
investigação.
b) Caso o contraditório e a ampla defesa tenham sido garantidos no inquérito policial, o juiz poderá 
fundamentar sua convicção exclusivamente em elementos informativos colhidos na investigação.
c) O juiz poderá fundamentar sua decisão em elementos informativos colhidos na investigação, desde 
que a decisão tenha espeque apenas em provas cautelares.
d) O juiz poderá fundamentar sua decisão em elementos informativos colhidos na investigação, desde 
que a decisão tenha espeque em apenas provas cautelares, não repetíveis.
e) O juiz poderá fundamentar sua decisão em elementos informativos colhidos na investigação, desde 
que a decisão tenha espeque em provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
80. Sobre as provas no processo penal, é correto:
a) O interrogatório do réu é ato único, não podendo ser renovado pelo magistrado de ofício ou a pedido 
das partes.
b) A confissão informal realizada perante os agentes da lei é suficiente a ensejar o desfecho 
condenatório.
c) A acareação é admitida entre acusado e vítima, mas é vedada entre corréus, diante da não obrigação 
destes em dizer a verdade.
d) O juiz negará a realização do exame de corpo de delito requerida pela parte quando não for necessária 
ao esclarecimento da verdade.
e) A busca pessoal não dependerá de mandado quando a medida for determinada no curso de busca e 
apreensão domiciliar.
81. Policiais, durante investigação de delito de tráfico de entorpecentes, entraram ilegalmente na casa de 
Orlando, onde suspeitavam haver provas da materialidade do crime objeto da investigação em andamento. 
Na incursão ilegal, confirmaram as suspeitas e, com base na informação, a autoridade policial representou 
ao juiz pela expedição de mandado de busca e apreensão. O magistrado, de boa-fé, pois não tinha ciência 
da atitude anterior dos policiais, expediu o respectivo mandado e os policiais, de posse dele, entraram 
legalmente na residência de Orlando e lograram êxito em apreender elementos capazes de comprovar a 
materialidade do crime. Nessa hipótese, assinale a alternativa correta:
a) A busca e apreensão é uma prova lícita pois foi determinada pelo juiz competente de boa-fé.
b) A prova ilícita poderá ser admitida desde que seja a única possível para comprovar a responsabilidade 
penal do agente.
c) Não há determinação legal de desentranhamento da prova derivada da ilícita, apenas da prova 
originalmente ilícita.
d) Como não há nexo causal entre a incursão ilegal e o mandado de busca e apreensão, não há que se 
falar em desentranhamento da prova.
e) A busca e apreensão não poderá ser considerada prova lícita, pois eivada de ilicitude derivada, 
devendo ser desentranhada.
82. Sérgio

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