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Instrumentação na Automação Disciplina: Instrumentação Industrial Professores: Willian Martins Leão Sumário 2.1 Pirâmide da Automação 2.2.Participação da instrumentação na automação 2.3.Introdução aos protocolos de comunicação industriais 2.4.Instrumentação em áreas classificadas 2.5.Diagrama de Processo e Diagrama P&I 2.6.Identificação de processos e instrumentos 2.7.Estratégias de controle Pirâmide da Automação Introdução aos Protocolos Industriais de Comunicação Tipos de sinais • Sinal analógico – 0 ~ 10VCC; – 4 ~ 20mA; – 3 ~ 15psi. • Sinal digital – Protocolo aberto ou fechado. Hart • Consiste na sobreposição de um sinal digital sobre um sinal analógico (4~20mA); • Aproveita a infraestrutura existente em fábricas que utilizam o sistema 4~20mA; • Permite a leitura e a configuração do instrumento em funcionamento. Hart • Mestre/escravo. • Modo normal ou multimodal. Foundation Fieldbus • Protocolo Aberto. • Redução de gastos em infraestrutura. • Redundância de mestre, ou ausência de mestres. Todos os dispositivos podem comunicar entre si. • Maior volume de dados. • Maior quantidade de recursos. Profibus • Protocolo Aberto (Siemens). • Mestre/escravo ou peer-to-peer. • Em relação ao Foundation Fieldbus há diferenças nos aspectos técnicos, diferenças nem sempre significativas. Instrumentação em áreas classificadas • Norma ABNT NBR 60079 (Atmosferas explosivas); • Norma IEC 61511 (Safety Instrumented Systems – SIS); • Suas funções são: – Coloca o processo em uma condição segura quando é detectado um perigo ou quando uma condição é violada; – Permite colocar o processo em uma condição segura inicial, por exemplo, startup; – Toma ações de segurança prevenindo um perigo industrial que esteja ocorrendo. Identificação e Simbologia de Instrumentos ISA S5.1 Como representar máquinas e instrumentos? Norma ISA S5.1 ISA = The International Society of Automation • Objetivo: Estabelecer um meio uniforme de designar instrumentos e sistemas de instrumentação usados para medição e controle. • Apresenta um sistema de designação que inclui símbolos e um código de identificação. • Usa símbolos de equipamentos de processo, mas são apenas para ilustrar as aplicações de símbolos de instrumentação, ou seja, ela não estabelece padrão de simbologia de equipamentos de processo. Fluxograma de Processo 1) Fluxogramas de Blocos (Block Flow Diagrams – BFD) 2) Fluxograma de Processo (Process Flow Diagram – PFD) 3) Diagrama de Tubulações e Instrumentos (Piping and Instrumentation Diagram -P&ID ) 4) Fluxograma de Utilidade (Utility Flow Diagram – UFD) 5) Fluxograma de Engenharia (Engineering Flow Diagram – EFD) 6) Fluxograma Mecânico (Mechanical Flow Diagram – MFD) 7) Fluxograma de Sistema (System Flow Diagram – SFD) B ás ic o E sp ec íf ic o DIAGRAMA DE BLOCOS Diagrama de Blocos Block Flow Diagrams – BFD • Fase inicial, visão global do processo • Fornece uma visão geral de um processo complexo ou planta • Representa os processos individuais ou de grupos de operações Fluxogramas de Blocos Block Flow Diagrams – BFD Projeto-base da aula Planta de fabricação de iogurte FLUXOGRAMA DE PROCESSO Fluxograma de Processo Process Flow Diagram – PFD Fluxograma de Processo Process Flow Diagram – PFD • É uma ilustração esquemática do processo que apresenta os equipamentos principais e fornece as informações necessárias para a construção da planta • É uma das primeiras etapas do projeto. • Define os valores de concepção do processo na forma de tabela para os componentes em diferentes modos de operação: mínima, normal e máxima. Símbolos e Nomenclatura dos Equipamentos: Exemplos 11-EC-01 11-TH-01 11-FM-01 Fluxograma de Processo Process Flow Diagram – PFD • O fluxograma de processo deve incluir: – Tubulação do processo; – Interconexões com outros sistemas; – As principais linhas de by-pass (desvio) e recirculação; – Simbologia, nome e número dos equipamentos de maior dimensão; Fluxograma de Processo Process Flow Diagram – PFD • O fluxograma de processo deve incluir: – Os valores operacionais do processo (umidade, pH, vazão temperatura e pressão); – Indicação dos valores mínimos, normais, típicos e máximos; – Composição dos fluidos. Fluxograma de Processo Process Flow Diagram – PFD • O fluxograma de processo NÃO deve incluir: – Identificação e especificações das tubulações; – Linhas curtas de by-pass; – Válvulas de desligamento, alívio e segurança; – Aberturas de manutenção e drenos; – Posição dos equipamentos; – Suportes, estruturas e fundações. Identificação de Instrumentos Diagrama P&I Nomenclatura dos Equipamentos • TAG: é um código alfanumérico, cuja finalidade é a de identificar equipamentos ou instrumentos, dentro de uma planta de processos. Diagrama P&I Nomenclatura dos Equipamentos A nomenclatura das TAGs de equipamentos não é rígida: deve-se definir as siglas no próprio projeto. Diagrama P&I Nomenclatura dos Instrumentos P IC 2 01 - VARIÁVEL FUNÇÃO ÁREA MALHA SUFIXO Primeira Letra Demais Letras Número da Área Número da Malha Diferenciar (Opcional) Identificação Funcional Identificação da Malha Identificação do Instrumento Instrumento: PIC-201. O que significa essa sigla? Diagrama P&I Nomenclatura dos Instrumentos Letra 1° GRUPO DE LETRAS VARIÁVEL MEDIDA OU INICIADORA 2° GRUPO DE LETRAS FUNÇÃO DESCRIÇÃO MODIFICADORA PASSIVA OU DE INFORMAÇÃO ATIVA OU DE SAÍDA MODIFICADORA A Análise Alarme (analisador) B Chama (queimador) C Condutividade elétrica Controlador D Densidade Diferencial E Tensão (f.e.m) Sensor (elem.primário) F Vazão Razão G Visão direta (visor de vidro) H Comando manual Alto I Corrente elétrica Indicador J Potência Varredura ou selet. Manual K Tempo ou temporização Taxa de variação com o tempo Estação de controle L Nível Lâmpada piloto Baixo M Umidade Instantâneo Médio ou intermediário N O Orifício de Restrição P Pressão Conexão para ponto de teste Q Quantidade Integração ou totalizaçâo R Radiação Registrador S Velocidade ou frequência Segurança Chave/ interruptor T Temperatura Transmissor U Multivariável Multifunção V Vibração ou anál.mecânica Válvula defletor W Peso ou força Peso ou ponta de prova X Não classificada Eixo dos x Não classificada Não classificada Não classificada Y Estado, presença ou sequência de eventos Eixo dos y Conversor Z Posição ou dimensão Eixo dos z Atuador p/ E.F.C. P IC 2 01 - VARIÁVEL FUNÇÃO ÁREA MALHA SUFIXO Primeira Letra Demais Letras Número da Área Número da Malha Diferenciar (Opcional) Identificação Funcional Identificação da Malha PIC-201: Controlador Indicador de Pressão na Área 2, Malha 01 LIT-201: Transmissor Indicador de Nível, na Área 2, Malha 01 TE-201: Sensor (ou Elemento) de Temperatura, na Área 2, Malha 01 TT-201: Transmissor de Temperaturana Área 2, Malha 01 WCR-201: Controlador Registrador de Peso, na Área 2, Malha 01 Letra 1° GRUPO DE LETRAS VARIÁVEL MEDIDA OU INICIADORA 2° GRUPO DE LETRAS FUNÇÃO DESCRIÇÃO MODIFICADORA PASSIVA OU DE INFORMAÇÃO ATIVA OU DE SAÍDA MODIFICADORA A Análise Alarme (analisador) B Chama (queimador) C Condutividade elétrica Controlador D Densidade Diferencial E Tensão (f.e.m) Sensor (elem.primário) F Vazão Razão G Visão direta (visor de vidro) H Comando manual Alto I Corrente elétrica Indicador J Potência Varredura ou selet. Manual K Tempo ou temporização Taxa de variação com o tempo Estação de controle L Nível Lâmpada piloto Baixo M Umidade Instantâneo Médio ou intermediário N O Orifício de Restrição P Pressão Conexão para ponto de teste Q Quantidade Integração ou totalizaçâo R Radiação Registrador S Velocidade ou frequência Segurança Chave/ interruptor T Temperatura Transmissor U Multivariável Multifunção V Vibração ou anál.mecânica Válvula defletor W Peso ou força Peso ou ponta de prova X Não classificada Eixo dos x Não classificada Não classificada Não classificada Y Estado, presença ou sequência de eventos Eixo dos y Conversor Z Posição ou dimensão Eixo dos z Atuador p/ E.F.C. P IC 2 01 - VARIÁVEL FUNÇÃO ÁREA MALHA SUFIXO Primeira Letra Demais Letras Número da Área Número da Malha Diferenciar (Opcional) Identificação Funcional Identificação da Malha Diagrama P&I Nomenclatura dos Instrumentos Diagrama P&I Simbologia dos Instrumentos LOCAÇÃO PRINCIPAL NORMALMENTE ACESSÍVEL AO OPERADOR MONTADO NO CAMPO LOCAÇÃO AUXILIAR NORMALMENTE ACESSÍVEL AO OPERADOR LOCAÇÃO AUXILIAR NORMALMENTE NÃO ACESSÍVEL AO OPERADOR LOCALIZAÇÃO TIPO INSTRUMENTOS DISCRETOS INSTRUMENTOS COMPARTILHADOS COMPUTADOR DE PROCESSO CONTROLADOR PROGRAMÁVEL Os instrumentos no painel - Instrumentos que são montados no painel de controle. Diagrama P&I Simbologia dos Instrumentos LOCAÇÃO PRINCIPAL NORMALMENTE ACESSÍVEL AO OPERADOR MONTADO NO CAMPO LOCAÇÃO AUXILIAR NORMALMENTE ACESSÍVEL AO OPERADOR LOCAÇÃO AUXILIAR NORMALMENTE NÃO ACESSÍVEL AO OPERADOR LOCALIZAÇÃO TIPO INSTRUMENTOS DISCRETOS INSTRUMENTOS COMPARTILHADOS COMPUTADOR DE PROCESSO CONTROLADOR PROGRAMÁVEL - Instrumentos que são montados na planta de processo Diagrama P&I Simbologia dos Instrumentos LOCAÇÃO PRINCIPAL NORMALMENTE ACESSÍVEL AO OPERADOR MONTADO NO CAMPO LOCAÇÃO AUXILIAR NORMALMENTE ACESSÍVEL AO OPERADOR LOCAÇÃO AUXILIAR NORMALMENTE NÃO ACESSÍVEL AO OPERADOR LOCALIZAÇÃO TIPO INSTRUMENTOS DISCRETOS INSTRUMENTOS COMPARTILHADOS COMPUTADOR DE PROCESSO CONTROLADOR PROGRAMÁVEL - Instrumentos no campo, mas em locação longe do processo, geralmente para melhorar acessibilidade (quando possível) Diagrama P&I Simbologia dos Instrumentos LOCAÇÃO PRINCIPAL NORMALMENTE ACESSÍVEL AO OPERADOR MONTADO NO CAMPO LOCAÇÃO AUXILIAR NORMALMENTE ACESSÍVEL AO OPERADOR LOCAÇÃO AUXILIAR NORMALMENTE NÃO ACESSÍVEL AO OPERADOR LOCALIZAÇÃO TIPO INSTRUMENTOS DISCRETOS INSTRUMENTOS COMPARTILHADOS COMPUTADOR DE PROCESSO CONTROLADOR PROGRAMÁVEL - Instrumentos montado dentro do painel (muitas vezes para proteger do ambiente externo) Instrumentos Compartilhados • Painéis Sinóticos (obsoletos) – Ocupavam muito espaço; – Construção complexa e demorada; – Difícil manutenção e modificação. – Reduzida quantidade de informações. Instrumentos Compartilhados • Sistemas Supervisórios e Interface Homem Máquina (IHM) – Ocupavam reduzido espaço; – Em comparação aos painéis sinóticos não exigem manutenção, é simples sua modificação (configuração) e rápido desenvolvimento; – Grande quantidade de informações (problema da sobrecarga do operador). Instrumentos Compartilhados • Um único instrumento executa a mesma função, geralmente indicação, registro ou controle, de um grande número de variáveis simultaneamente. Diagrama P&I Simbologia dos Instrumentos LOCAÇÃO PRINCIPAL NORMALMENTE ACESSÍVEL AO OPERADOR MONTADO NO CAMPO LOCAÇÃO AUXILIAR NORMALMENTE ACESSÍVEL AO OPERADOR LOCAÇÃO AUXILIAR NORMALMENTE NÃO ACESSÍVEL AO OPERADOR LOCALIZAÇÃO TIPO INSTRUMENTOS DISCRETOS INSTRUMENTOS COMPARTILHADOS COMPUTADOR DE PROCESSO CONTROLADOR PROGRAMÁVEL Indicador/Controlador/Registrador ou Pontos de Alarme, usualmente usado para indicar display de vídeo. 1) Display compartilhado 2) Display compartilhado e controle compartilhado 3) Acesso limitado para link de comunicação 4) Interface do operador no link de comunicação Diagrama P&I Simbologia dos Instrumentos LOCAÇÃO PRINCIPAL NORMALMENTE ACESSÍVEL AO OPERADOR MONTADO NO CAMPO LOCAÇÃO AUXILIAR NORMALMENTE ACESSÍVEL AO OPERADOR LOCAÇÃO AUXILIAR NORMALMENTE NÃO ACESSÍVEL AO OPERADOR LOCALIZAÇÃO TIPO INSTRUMENTOS DISCRETOS INSTRUMENTOS COMPARTILHADOS COMPUTADOR DE PROCESSO CONTROLADOR PROGRAMÁVEL 1) Controlador cego compartilhado 2) Display compartilhado instalado no campo 3) Condicionamento de sinal de computador em controlador compartilhado 4) Pode ser sobre link de comunicação 5) Pode ser alterada por configuração Diagrama P&I Simbologia dos Instrumentos LOCAÇÃO PRINCIPAL NORMALMENTE ACESSÍVEL AO OPERADOR MONTADO NO CAMPO LOCAÇÃO AUXILIAR NORMALMENTE ACESSÍVEL AO OPERADOR LOCAÇÃO AUXILIAR NORMALMENTE NÃO ACESSÍVEL AO OPERADOR LOCALIZAÇÃO TIPO INSTRUMENTOS DISCRETOS INSTRUMENTOS COMPARTILHADOS COMPUTADOR DE PROCESSO CONTROLADOR PROGRAMÁVEL Normalmente acessível ao operador Indicador/Controlador/Registrador ou Ponto de alarme – usualmente usado para indicar display de vídeo. Normalmente não acessível ao operador 1) Interface de entrada/saída 2) Sinal de computação 3) Pode ser usado como um controlador cego ou um cálculo de software Diagrama P&I Simbologia dos Instrumentos LOCAÇÃO PRINCIPAL NORMALMENTE ACESSÍVEL AO OPERADOR MONTADO NO CAMPO LOCAÇÃO AUXILIAR NORMALMENTE ACESSÍVEL AO OPERADOR LOCAÇÃO AUXILIAR NORMALMENTE NÃO ACESSÍVEL AO OPERADOR LOCALIZAÇÃO TIPO INSTRUMENTOS DISCRETOS INSTRUMENTOS COMPARTILHADOS COMPUTADOR DE PROCESSO CONTROLADOR PROGRAMÁVEL Controle distribuído interligando controlador lógico com funções lógicas binárias o sequências 1) Controlador lógico programável em pacote ou lógica digital. 2) Normalmente acessível ao operador Controladorlógico interligando controle distribuído com funções lógicas binárias ou sequenciais 1) Controlador lógico programável em pacote ou controles lógicos digitais para o equipamento de controle distribuído. 2) Não normalmente acessível ao operador Diagrama P&I Simbologia das Linhas de Sinais, Alimentação e Funções SÍMBOLOS PARA LINHAS DE SINAIS SÍMBOLOS E FUNÇÕES DE PROCESSAMENTOS DE SINAIS AS – Alimentação de Ar IA – Ar de Instrumentos PA – Ar da Planta ES – Alimentação Elétrica GS – Alimentação de Gás HS – Alimentação Hidráulica NS – Alimentação de Nitrogênio SS – Alimentação de Vapor WS – Alimentação de Água SIGLAS PARA LINHAS DE ALIMENTAÇÃO DIAGRAMA P&I Diagrama de Tubulações e Instrumentos Piping and Instrumentation Diagram- P&ID • Esquemático que define a relação funcional entre as tubulações, instrumentos e os equipamentos que compõem um determinado sistema (planta). • Ele apresenta todas as tubulações incluindo a sequência física das malhas, redutores, válvulas, equipamentos, instrumentos e controle. Diagrama de Tubulações e Instrumentos Piping and Instrumentation Diagram- P&ID É composto de: • Equipamento: Mostra todas as peças (unidades de reposição, unidades paralelas, detalhes resumo de cada unidade); • Tubulação : Inclui todas as linhas (drenos, conexões de amostras e especifica o tamanho (usa tamanhos padrão), materiais de construção, isolamento (espessura e tipo); • Instrumentos: Identifica os indicadores, os transmissores, os registradores e os controladores. Diagrama de Tubulações e Instrumentos Piping and Instrumentation Diagram- P&ID • Um diagrama P&I deve incluir: – Instrumentação e designações(TAGs); – Equipamentos mecânicos com nomes e números (TAGs); – Todas as válvulas e suas identificações; – Tubulações do processo com tamanho e identificação; – Miscelânea: aberturas, drenos, acessórios especiais, linhas de amostragem, reduções, ganhos e bloqueios; Diagrama de Tubulações e Instrumentos Piping and Instrumentation Diagram- P&ID • Um diagrama P&I deve incluir: – Linhas de start-up e linhas de descarga; – Direções de fluxo; – Referências de interconexões; – Entradas de controle e saídas; – Intertravamentos; – Interfaces entre etapas; Diagrama de Tubulações e Instrumentos Piping and Instrumentation Diagram- P&ID • Um diagrama P&I NÃO deve incluir: – Capacidade ou classificação de equipamentos; – Técnicas de controle (não confuda com estratégia de controle); – Dados de variáveis do processo como: temperatura, pressão e vazão; – Interruptores manuais e luzes indicadoras; Diagrama de Tubulações e Instrumentos Piping and Instrumentation Diagram- P&ID • Um diagrama P&I NÃO deve incluir: – Tubulação de fábrica dos instrumentos e válvulas; – Cotovelos e acessórios padrão semelhantes; – Notas explicativas extensas. Revisão do Processo CV CV CV CV Dosagem de Açúcar Mistura Dosagem de Leite Cozimento Armazenagem ESTRATÉGIAS DE CONTROLE Estratégias de Controle • Controle Realimentado • Controle Cascata; • Controle Feedforward; • Split-range; • Controle de Relação ou Razão; Problema • Objetivo: Controlar a temperatura de um produto. • Principio: Troca de calor entre o produto (menor temperatura) com o vapor (maior temperatura). • Elemento Final de Controle: válvula que permite mais ou menor entrada de vapor. Terminologias de Malha de Controle • Variável controlada de processo - Process variable (PV) – É aquela que mais diretamente indica a forma ou o estado desejado do produto. • Variável Manipulada - Manipulated variable (MV) – É aquela sobre a qual o controlador automático atua, no sentido de se manter a variável controlada no valor desejado. • Valor desejado - Set-point (SP) – Variável de entrada que estabelece o valor desejado da variável controlada. Terminologias de Malha de Controle • Elemento final de controle – Um equipamento, tal como uma válvula de controle, que controla diretamente o valor da variável manipulada de uma malha de controle. • Elemento Primário ou sensor – Um instrumento externo ou interno ou elemento do sistema que converte quantitativamente a variável medida em uma forma conveniente para medição. • Transdutor – É um dispositivo que recebe o sinal de saída a partir de sensores. • Transmissor – É um dispositivo transdutor que responde a uma variável de medição e que converte a entrada em um sinal de transmissão padronizado. Terminologias de Malha de Controle • Controle Realimentado (Feedback control) – A correção é feita pelo aparecimento de um erro (desvio) da variável de processo. • Ação Direta – Para um aumento na variável medida o controlador aumenta o sinal de saída. • Ação Reversa – Para um aumento na variável medida o controlador reduz o sinal de saída. Caso 1: Ação Direta Caso 2: Ação Reversa Controle Realimentado (Feedback) Malha Fechada Realidade dos Processos • Infelizmente, na prática, nem sempre o controle realimentado é suficiente ou é adequado para atender determinado processo. Problemas como: – Limitação na abertura de uma válvula (≤100%); – Variações bruscas ocorram na variável controlada (distúrbios); – Não-linearidades; – Atrasos na resposta do sinal do valor de processo; – Atrasos na resposta da variável manipulada. Controle em Cascata • Controle em Cascata (Cascade Control) é aplicado quando a malha de controle simples não obtém resultados satisfatórios. • Normalmente é aplicado em processos em que há grande inércia e quando o mesmo possui uma contínua perturbação na variável manipulada. • Nele há o emprego de duas ou mais variáveis controladas para atuar sobre uma única variável manipulada. • A sua característica principal é a presença de duas malhas, sendo uma mais rápida (menor tempo de resposta) que a outra. A variável manipulada da mais lenta serve como set-point da malha rápida. Controle em Cascata Controle Feedforward • Também conhecido como controle por antecipação. • Essa estratégia consiste em monitorar possíveis distúrbios na variável controlada e as transmite para o controlador da malha fechada atuar antecipando a variável manipulada. • A sua vantagem em relação ao controle por convencional (feedback) é que esse não espera a variável controlada variar para alterar a variável manipulada. – Outros nomes podem ser utilizados: Controle a dois elementos e controle a três elementos, ambos muito utilizados em caldeiras. Controle Feedforward Controle Split-range • Ela consiste na utilização de dois ou mais elementos de final de controle comandados simultaneamente pelo mesma variável manipulada. • Há duas situações em que essa é empregada: – Quando a rangeabilidade necessária para uma aplicação é maior que a rangeabilidade de um único elemento final de controle. – Quando é necessário utilizar dois elementos finais de controle em diferentes situações. Caso 1: Controle Split-range Caso 2: Controle Split-range Controle de Relação • Nesse tipo de controle, o valor do setpoint de uma das variáveis depende diretamente do valor de uma segunda variável de processo, normalmente denominada como variável piloto. • De forma mais simples esse controle é aplicado quando há necessidade de manter uma relação de proporção entre dois ou mais produtos de maneira contínua(não em batelada). – Exemplo: Queima de combustíveis e industrias farmacêuticas. 𝑘 = 𝑄𝑎 𝑄1 Controle de Relação
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