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Instrumentos de Medidas Elétricas Disciplina: Instrumentação Industrial Professor: Willian Martins Leão Instrumentos de Medidas Elétricas • Podem ser classificados quanto a grandeza a ser medida como: – amperímetro (corrente); – voltímetro (tensão); – wattímetro (potência ativa); – varímetro (potência reativa); – fasímetro ou cosifímetro (defasagem entre tensão e corrente ou cos ϕ); – ohmímetro (resistência); – capacímetro (capacitância); – frequencímetro (frequência). Instrumentos de Medidas Elétricas ANALÓGICOS DIGITAIS • Podem ser classificados quanto a indicação: Tipos de Instrumentos quanto à indicação ANALÓGICOS • Sua operação é baseada em algum fenômeno eletromagnético ou eletrostático. • A leitura é feita de maneira indireta, usualmente através do posicionamento de um ponteiro sobre uma escala graduada. • Em geral, são mais robustos que os instrumentos digitais. DIGITAIS • Sua operação é baseada na conversão dos sinais analógicos de entrada em dados digitais, através majoritariamente circuitos eletrônicos comparadores • A leitura é apresenta a contagem na forma de dígitos (n completos + 1 incompleto) através de display de LEDs ou LCD. • A leitura desses é mais cômoda ao operador. • Há uma redução dos preços nos últimos anos. INSTRUMENTOS ANALÓGICOS Galvanômetro • No caso dos instrumentos analógicos a base de seu funcionamento é um medidor de correntes muito baixas chamado de Galvanômetro de Bobina Móvel ou Galvanômetro de D'Arsonval (1820). • Esse consiste de uma bobina que pode ser movimentada e que está colocada entre os polos de um imã. Medidor de Bobina Móvel • É um tipo de galvanômetro construído com uma bobina de fio muito fino montada em um eixo móvel, e instalada entre os polos de um ímã permanente. • É baseado na força magnética sobre carga elétricas em movimento no interior de um campo magnético. Medidor de Bobina Móvel • Baixo consumo próprio. • Alta sensibilidade. • São capazes de medir corrente média; • São usados em corrente contínua (ou alternada com um retificador); • São instrumentos polarizados. • Apresenta erros consideráveis caso a forma de onda da CA não seja puramente senoidal. • Eles são feitos para suportarem correntes muito pequenas da ordem de µA ou mA. Resistor Shunt • Nas situações que a corrente exigida for maior que o fundo de escala, é possível utilizar um resistor de derivação conhecido por resistor shunt (paralelo). • Há duas maneiras de ser utilizados: – Em conjunto com um medidor de corrente; – Em conjunto com um medidor de tensão; Resistor Shunt • Exemplo: Um resistor Shunt 50A 75mV utilizando um voltímetro para medir corrente. – A medida de corrente será a medida de tensão sobre o resistor shunt vezes o ganho do resistor em A/V. – Nesse caso, o ganho é aproximadamente 666,67. Resistor Shunt • Exemplo: Um resistor Shunt 50A 75mV para amperímetro de painel. 𝐼0 = 𝐼 ⋅ 𝑅𝑆 𝑅𝑆 + 𝑅0 ⇒ 𝐼 = 𝐼0 ⋅ 1 + 𝑅0 𝑅𝑆 A dificuldade desse método é encontrar a resistência do instrumento com precisão já que essa é na ordem de poucos Ω. Exemplo Bobina Móvel • Medidor do tipo bobina móvel da Kron – BK 72 / 96 / 144 (C.C.); – BK 72R / 96R / 144R (C.A.); – Os instrumentos bobina móvel, são utilizados para medir corrente e tensão contínua. Sua principal característica é o seu baixo consumo. Conectados a conversores de medida (.../ 60 mV,.../ 1 mA, ...10V ) e com uma escala adequada, permitem a medida de outras grandezas ( Cº, rpm,Watt, m/s... ). Para medição de correntes superiores a 100 A devem ser ligados a Shunts. True RMS • A maioria dos medidores de tensão e corrente fornece indicações bastante exatas quando operam grandezas constantes (CC) ou formas senoidais puras (CA); no entanto deixam a desejar quando a grandeza sob análise tem outra forma de onda. • Nesse caso, somente os instrumentos classificados com True RMS darão a indicação exata. Medidor de Ferro Móvel • Também conhecidos como instrumentos ferromagnéticos ou eletromagnéticos. • O seu princípio de funcionamento é baseado na ação do campo magnético, criado pela corrente a medir percorrendo uma bobina fixa, sobre uma peça de ferro doce móvel. • Há dois tipos de instrumentos básicos: – Instrumento de “atração” ou de “núcleo mergulhador”; – Instrumento de “repulsão” ou de “palheta móvel”. Instrumento de “atração” ou de “núcleo mergulhador” Instrumento de “repulsão” ou de “palheta móvel” Medidor de Ferro Móvel • São utilizados em corrente contínua e corrente alternada de baixa frequência (<400Hz); • A deflexão do ponteiro é proporcional ao quadrado da corrente; assim, por isso esse tipo de instrumento mede valor eficaz; • Podem ser utilizados para medir formas de onda não senoidais; • Possuem classe de exatidão pior do que os medidores de bobina móvel e, por isso, são medidores mais baratos. • É comum encontrá-los nos painéis de equipamentos como estabilizadores, geradores elétricos, entre outros. Aplicação do Galvanômetro • Os voltímetros são galvanômetros que utilizam resistores em série como divisor de tensão. A corrente medida é proporcional a tensão aplicada (medida a quente). Aplicação do Galvanômetro • Os amperímetros são galvanômetros que utilizam resistores shunt (paralelo) para operarem correntes mais altas (medida a quente). Aplicação do Galvanômetro • Os ohmímetros são galvanômetros com uma bateria que utilizam resistores de calibração. A corrente medida é proporcional a resistência medida (medida a frio). Wattímetro Analógico • Possuem duas bobinas, uma para a medida de tensão (também chamada bobina de potencial) e outra para medir a corrente (bobina de corrente). O aparelho é construído de tal forma que o ponteiro indica o produto dessas duas grandezas multiplicado, ainda, pelo cosseno da defasagem entre elas (fator de potência). Características Operacionais • Sensibilidade – É a característica de um instrumento de medição que exprime a relação entre o valor da grandeza medida e o deslocamento da indicação. • Exemplo: Dois instrumentos são utilizados para se fazer a medida de uma mesma grandeza. Um deles indicou o valor da grandeza deslocando-se até a metade de sua escala e o segundo deslocou-se até ¾ de sua escala. Neste caso, o segundo medidor tem 50% mais sensibilidade que o primeiro. – Em geral, é expressa em Ω ∕ 𝑉 como uma função da corrente de fundo de escala (IFE). 𝑆 = 1 𝐼𝐹𝐸 Características Operacionais • Posição do zero – É a posição de repouso do ponteiro, quando o instrumento não está efetuando medidas Zero à esquerda Características Operacionais • Linearidade – É característica que diz respeito à maneira como a escala é dividida. Quando a valores iguais correspondem divisões iguais, diz-se que a escala é linear (ou homogênea), caso contrário, a escala é chamada não-linear (heterogênea). Escala não-linear Escala linear Características Operacionais • Valor fiducial – É o valor de referência para a especificação da classe de exatidão do instrumento. – Este valor é determinado de acordo como tipo de escala do medidor, no que se refere à posição do zero. Classe de exatidão • A classe de exatidão de um instrumento forneceo erro admissível em porcentagem entre o valor indicado pelo instrumento e o fiducial, levando-se em consideração o valor do fundo de escala. Classe de exatidão • Exemplo: – Um amperímetro de classe 0,5 tem amplitude de escala de 0 a 200mA, isto significa que o erro máximo admissível em qualquer ponto da escala é: 𝜖 = 0,5% ⋅ 200mA = 1mA – Portanto, se o aparelho indicar 50mA, a variação admissível será 50±1mA; se estiver indicando 150mA, a variação será igualmente 150±1mA. Tipos de Corrente Tipos de Instrumentos Posição • Instrumentos de painel usualmente são projetados para funcionamento na posição vertical, porém outras posições podem ser viáveis. • O uso de um instrumento em posição diferente daquela para a qual foi projetado pode ocasionar erros grosseiros de leitura. Posição É tipicamente o instrumento de painel É tipicamente o instrumento de bancada Tensão de isolação ou tensão de prova • É o valor máximo de tensão que um instrumento pode receber entre sua parte interna (de material condutor) e sua parte externa (de material isolante). Observação: Na ausência de algarismo, a tensão de prova é igual a 500 V. Exemplos de Instrumentos • Amperímetro analógico de ferro móvel, escala não linear, indicado para medição de correntes contínua ou alternada, com classe de exatidão 2, adequado para medição na posição horizontal com classe de isolação de 500 V. Medidor de Energia Ativa Analógico de Indução • Popularmente conhecido como relógio de luz. • Utilizado tradicionalmente pelas concessionárias de energia elétrica para aferir o consumo das instalações elétricas. • Sua construção é semelhante à do wattímetro, tendo uma bobina de potencial e outra de corrente. Medidor de Energia Ativa Analógico de Indução INSTRUMENTOS DIGITAIS Instrumentos Digitais • Se nos instrumentos analógicos o modelo básico é o amperímetro, a operação dos aparelhos digitais tem como fundamento a medida de tensão (voltímetro). • A característica básica dos instrumentos digitais é a conversão dos sinais analógicos de entrada em dados digitais. Classe de Exatidão • De forma semelhante aos instrumentos analógicos, a exatidão dos medidores digitais informa o maior erro possível em determinada condição de medição. • É expresso através de percentual da leitura do instrumento mais um número dígitos correspondendo a resolução em um determinando range. Categoria • Esta característica diz respeito à segurança, tanto do instrumento em si como de seu operador. • Os instrumentos digitais são hierarquizados em categorias numeradas de I a IV, cada uma delas abrangendo situações às quais o medidor se aplica. Wattímetro Digital • Nos wattímetros digitais, um circuito eletrônico calcula, por amostragem, tensão e corrente eficazes e, através delas, a potências ativa. CONDICIONAMENTO DE SINAIS Amplificador Operacional • Os amplificadores operacionais (AmpOps) são circuitos eletrônicos amplamente utilizados em sinais analógicos. 𝑉𝑂 = 𝐴 ⋅ (𝑉+ − 𝑉−) Amplificador Operacional • Idealmente possuem as seguintes características: – Não existe fluxo de corrente nas entradas do AmpOp; – A impedância de entrada é infinita; – Seu ganho de tensão em malha aberta é infinito; – Não existe diferença de potencial entre suas entradas (curto circuito virtual); – A impedância de saída é igual à zero. • Na prática é na ordem de 10.000 vezes e reduz com a frequência. Configuração não-inversora 𝑉𝑜 = 1 + 𝑅𝑓 𝑅1 ⋅ 𝑉𝑖 𝐺 = 1 + 𝑅𝑓 𝑅1 • O ganho sempre é maior que 1. • Ganho (G) alto provoca saturação do sinal de saída. Configuração Buffer • Se analisarmos a configuração não- inversora com 𝑅𝑓 = 0, temos que a tensão de saída é igual a tensão de entrada. • Essa configuração é conhecida também por “seguidor de tensão”. Configuração inversora 𝑉𝑜 = − 𝑅𝑓 𝑅1 ⋅ 𝑉𝑖 𝐺 = − 𝑅𝑓 𝑅1 • O sinal de saída é invertido; • Pode ser utilizado para reduzir ou amplificar o sinal; • Geração 4-20mA. Configuração Somador 𝑉𝑜 = − 𝑅𝑓 𝑅1 ⋅ 𝑉1 + 𝑅𝑓 𝑅2 ⋅ 𝑉2 + ⋯ + 𝑅𝑓 𝑅𝑛 ⋅ 𝑉𝑛 • Também conhecido por circuito mix; • Soma de vários sinais diferentes; • Conversor Digital-Analógico. Configuração Subtrator • Fazendo a análise do circuito, temos: 𝑉0 = 𝑅𝑇⋅(𝑅𝑓+𝑅𝑣1) 𝑅𝑣2+𝑅𝑇 ⋅𝑅𝑣1 𝑉2 − 𝑅𝑓 𝑅1 𝑉1 • Se 𝑅𝑣1 = 𝑅𝑣2 = 𝑅1 e 𝑅𝑓 = 𝑅𝑇 = 𝑅2 𝑉𝑜 = 𝑅2 𝑅1 ⋅ (𝑉2 − 𝑉1) RV1 RT RF RV2 Amplificador Diferencial de Instrumentação • Na prática, o circuito subtrator não é preciso, pois os resistores R2 não são iguais entre si, assim também, os resistores R1. • Para contornar esse inconveniente há os amplificadores de instrumentação, que possuem um circuito preciso e equivalente a: 𝑉0 = 𝑅2 𝑅1 ⋅ 1 + 2𝑅3 𝑅𝑔 ⋅ 𝑉2 − 𝑉1 Amplificador Diferencial de Instrumentação • A vantagem do amplificador de instrumentação é que você pode ajustar o ganho através de apenas um resistor externo de ganho (Rg). 𝑅𝑔 = 49,4𝑘Ω 𝐺 − 1 Conversor de resistência para Frequência • Utilizando o CI 4093 que contém quatro portas NAND com Schmitt Trigger, podemos gerar frequência proporcional a resistência elétrica de um sensor. Conversor Tensão-Frequência Conversor de Frequência para Tensão Alguns C.I.s Comerciais • LM741, TL082,, LM301A – Dual Supply Operational Amplifier • LM358 – Single or Dual Supply Operational Amplifier • TL074 – 4AOs – Single or Dual Supply Operational Amplifier • LM231A/LM231/LM331A/LM331 – Voltage to Frequency Converter • LM2907 /LM2917 - Frequency to Voltage Converter • AD620ANZ, INA126 – Amplifier Instrumentation CUIDADOS NA INSTRUMENTAÇÃO Aterramento Elétrico • Significa colocar instalações e equipamentos no mesmo potencial, de modo que a diferença de potencial entre a terra e o equipamento seja o menor possível. • O terra é o conector com diferença de potencial igual a zero; Exemplos de Aterramento Elétrico Haste de aterramento Ligação em cruz de cabos nus de aterramento Ligação de cabo nu na haste de aterramento Aterramento Elétrico • O aterramento consiste em criar um caminho de baixa impedância para o Terra. • Ele deve ser apropriadamente elaborado para: – proteger a integridade física das pessoas; – facilitar o funcionamento de dispositivos de segurança; – descarregar cargas eletrostáticas da carcaça de equipamentos; – garantir a integridade dos dados enviados de um processo industrial. – garanta o funcionamento adequado da instalação; – garanta a segurança quanto a fenômenos que possam comprometer o funcionamento adequado dos equipamentos. Aterramento na Instrumentação • Um erro comum é o uso de terra de proteção como terra de sinal, o que não é adequado visto que esse terra é muito ruidoso e pode apresentar alta impedância. • Em alguns casos, o aterramento está instalado em solo muito seco, o que não permite um bom aterramento e o uso de mais barras em paralelo torna-se inviável. • Nessas situação é indicado o tratamento químico do solo por bentonita e gel. Aterramento na Instrumentação • O tratamento químico tem um grande inconveniente que é sua baixa durabilidade, poisa terra, aos poucos, absorve os elementos adicionados. Com o passar do tempo, sua resistência volta a aumentar, portanto, essa alternativa deve ser o último recurso. Ruídos • O ruído é definido basicamente como um sinal elétrico indesejável ou um fenômeno magnético que corrompe o sinal verdadeiro. Em outras palavras, altera a informação. • Os ruídos podem ser provenientes de: – EMI (Interferência eletromagnética); – RFI (Interferência de rádio frequência); – Caminhos de fugas nos terminais de entradas dos equipamentos; – Arcos elétricos; – Rede elétrica de 60Hz; – Motores elétricos (centelha nas escovas); – Inversor de frequência. Ruídos • Apesar de um bom aterramento ser necessário para mitigar os ruídos, isso não é suficiente. • É necessário o uso de cabos com blindagem eletromagnética, que consiste de um malha de fios ou folha muito finos que envolvem os cabos atuando como uma gaiola de Faraday a fim de bloquear ruídos externos. DADOS PARA ESPECIFICAÇÃO DE INSTRUMENTOS Sensor • Variável – Corrente, Tensão, temperatura, nível, vazão, pressão, pH e etc. • Tipo – Digital ou Analógico; – Chave ou Medidor; • Princípio de funcionamento • Range • Exatidão Tipo de Transmissor • Sensor integrado ou avulso. • Indicador local ou não. • Compensação de temperatura. – 2 fios; – 3 fios; – 4 fios. Grau de proteção do involucro Alimentação Elétrica • Tensão: – 127VCA ou 220VCA ou +24VCC ou 24VCA; • Pressão: – 2bar ou 4,5bar ou 8bar ou 12bar. Conexão • Conexão Elétrica – Diâmetro; – Rosca; Condições de Operação • Fluido – Limpo ou sujo; – Homogêneo ou com sólidos em suspensão; – Corrosivo; – Abrasivo; – Espesso; – Condutivo. Condições de Operação • Conexão ao processo – Diâmetro da tubulação (sistema métrico ou inglês); – Material: aço carbono, aço inox (AISI 304 ou 316), cobre, PVC e etc. – Montagem: flangeada (ANSI 150, ANSI B16.5), soldável ou rosca. Condições de Operação • Define condições externas que influenciam na grandeza medida: – Densidade: mínima, máxima ou típica (normal). – Vazão: mínima, máxima ou típica (normal). – Temperatura: mínima, máxima ou típica (normal). – Pressão: mínima, máxima ou típica (normal). Tipos de saída • Relé (contato seco); – SPST: Single Pole Single Throw • NA (NO) ou NF (NC); – SPDT: Single Pole Double Throw • NAF; – DPST: Double Pole Single Throw • 2NA ou 2NF; – DPDT: Double Pole Double Throw • 2NAF. Tipos de saída • Transistor (NPN e PNP); – NPN ou PNP; – NA (NO) ou NF (NC); – Três fios ou quatro fios. Tipos de saída • Operação normal; • Ação de falha (fail safe): – Contato aberto ou fechado; – 4mA ou 20mA; – 3psi ou 15psi. Tipos de Saída • Analógica – Sinal Pneumático – Sinal Hidráulico – Sinal Elétrico • Digital (Protocolo de comunicação) – Cabeado; – Sem fio (rádio); Sinal Pneumático • Utiliza ar comprimido na pressão de 0,2 a 1,0 kgf/cm² (Sistema Internacional) ou 3 a 15 psi (Sistema Inglês); • Vantagem: – Pode ser usado em ambientes explosivos. • Desvantagens: – Necessário tubulação e equipamentos auxiliares; – Distâncias pequenas (100m); – Difícil detecção de vazamentos; – Não pode ser conectado diretamente ao computador; – Resposta Lenta. Sinal Hidráulico • Utiliza Óleo Hidráulico • Vantagem: – Gera grandes forças, – Gera resposta rápida. • Desvantagens: – Necessário tubulação, equipamentos auxiliares e inspeção periódicas; – Não pode ser conectado diretamente ao computador. Sinal Elétrico Utiliza sinais elétricos de corrente ou tensão. • Exemplos: 4 a 20mA (grandes distâncias) ou 0~10VCC (até 15m). • Vantagem: – Pode ser aplicado em longas distâncias; – Alimentação e transmissão de sinal pelo mesmo par de fios; – Fácil conexão ao computador; – Fácil instalação (sem necessidade equipamentos auxiliares); – Facilita a execução de operações matemáticas. • Desvantagens – Cuidados especiais em áreas de risco; – Cuidados especiais no encaminhamento de cabos e fios de sinal; – Cabos de sinal devem ser protegidos contra ruídos. Sinal Digital Cabeado • Utiliza “pacotes de informações”; • Vantagem : – Não necessita ligação ponto a ponto por instrumento; – Par trançado ou fibra óptica, o que garante maior imunidade a ruídos; – Permite configuração, diagnóstico e calibração em qualquer ponto da malha. • Desvantagens: – Vários protocolos; – Perda de informações e/ou controle de malhas com rompimento no cabo. – Necessidade de mão-de-obra especializada. Sinal Digital sem fio • Utiliza de sinal sem fio em faixa de frequência específica. O mais conhecido é o sinal à rádio. • Vantagem: – Sem cabos de transmissão de sinal; – Ideal em máquinas móveis em que o cabo poderia romper por fadiga. • Desvantagens: – Alto custo inicial; – Necessita de técnicos altamente especializados.
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