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O OLIGOPÓLIO NA TEORIA DA ECONOMIA INDUSTRIAL

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ECONOMIA INDUSTRIAL, POR ANITA KON
CAPÍTULO 2
O OLIGOPÓLIO NA TEORIA DA ECONOMIA INDUSTRIAL
EQUIPE
ADREWS MAIA
EMILY COSTA
IDALICIO ISLAN
JEDSON
VITOR RABELO
INTRODUÇÃO
OLIGOPÓLIO:
Presença de poucas firmas que compõem certa indústria.
Possuem interdependência de ações.
Definição de indústria no oligopólio: Oligopólio Puro e Oligopólio Diferenciado.
Aspectos sobre o desenvolvimento do Oligopólio, verificação da formação de preços e das barreiras à entrada de novas firmas nestes mercados e Teoria dos Jogos.
O DESENVOLVIMENTO DA TEORIA DO OLIGOPÓLIO- CONCEITO 
Um Oligopólio corresponde a uma estrutura de mercado de concorrência perfeita, caracterizada pelo fato do mercado ser dominado por um número reduzido de empresas produtoras pelo que, uma única empresa tem algum poder para sozinha influenciar o preço do bem. Num oligopólio, os bens produzidos podem ser homogêneos ou apresentar alguma diferenciação sendo que, geralmente, a concorrência se efetua mais ao nível de fatores como a qualidade, o serviço pós-venda, a fidelização ou a imagem, e não tanto ao nível do preço.
O DESENVOLVIMENTO DA TEORIA DO OLIGOPÓLIO – CARACTERÍSTICAS 
Um estado de hegemonia, em que existe a luta para alcançar a supremacia total;
Inflexibilidade de preços: os preços em vigor são estabilizados, sendo evitada a competição;
Predominância dos preços, sendo que todos os vendedores aceitam os preços estabelecidos;
Ocorrência de ações em conjunto, frequentemente dando origem a trustes.
MODELO DE COURNOT
Produto homogêneo;
Obtenção da matéria prima; 
A curva da demanda de mercado é linear e visualizada por ambos;
Os duopolistas desejam maximizar os lucros, independente das circunstâncias prevalecentes e não existe acordo entre eles. Cada duopolista ajusta seu equilíbrio observando o comportamento de seu rival, que supõe constante, ou seja, vendendo uma quantidade fixa de produto.
MODELO DE BERTRAND
Os produtos são homogêneos ou então são substitutos perfeitos ou muito próximos;
Os custos de produção são idênticos;
As quantidades produzidas são iguais para ambos e insuficiente para atender os mercados pois existe uma limitação para capacidade produtiva;
Os duopolistas situam-se no mesmo mercado, as curvas de demanda e produção são idênticas;
Cada duopolista orienta suas ações admitindo o preço estabelecido pelo rival como constante e visando colocar toda sua produção no mercado. Portanto, o resultado destas ações seria uma oscilação perpétua de preços.
MODELO EDGEWORTH
Os produtos são homogêneos ou então são substitutos perfeitos, porém o modelo é válido para produtos diferenciados; 
Os custos de produção não existem para os duopolistas; 
As curvas de procura são lineares e as firmas desejam maximizar seus lucros; 
Existem duas categorias de firma, as líderes e as seguidoras, de acordo com a possibilidade de maximização dos lucros.
A FORMAÇÃO DE PREÇOS NO OLIGOPÓLIO
A DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS
As pré-condições para a discriminação se verificam quando:
a) As elasticidades da demanda dos consumidores diferem acentuadamente;
b) O vendedor conhece essas diferenças e pode separar os compradores em grupos baseados nas diversas elasticidades;
c) O vendedor pode evitar que os compradores revendam o produto para outros.
As condições que influenciam as elasticidades das demandas podem se prender a vários fatores:
 a)Condições do cliente com relação ás preferências, renda ou riqueza e conhecimento;
 b)Limites técnicos, ou seja, algumas condições físicas tornam a demanda menos elástica, por exemplo a impossibilidade do cliente se locomover para outro local ou falta de tempo para pesquisar preços;
 c)Competição intensa que resulta em que a curva de demanda da firma seja fortemente elástica para o produto específico, ao passo que falta de competição pode tornar a demanda inelástica.
 d)Condições de verticalização, quando o poder de um monopsônio torna a demanda elástica ou ainda quando existe a possibilidade de auto fornecimento pela integração vertical de uma firma , o comprador tem mais chances e a demanda é mais elástica.
A DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS
A discriminação de preços pode assumir três grupos distintos de aplicação: a discriminação pessoal, de grupo e de produto.
A discriminação pessoal verifica –se através de: 
a) Ato de “pechinchar”, comum em acordos particulares ou bazares;
b) Diferenciação de listas de preços;
c) Ajustes de preço ao cliente, por exemplo, entre médicos, advogados e outros profissionais;
d) Diferenciação do preço pelo grau de utilização, quando ainda que os custos marginais sejam baixos , o maior utilizador terá preços mais elevados.
A discriminação de grupo é implantada por meio de:
a) Cortes excessivos no preço para afastar um competidor;
b) Dumping quando o produto é vendido externamente ao país a um preço abaixo do mercado interno;
c) Preços menores para angariar novos clientes;
d) Favorecimento para maiores compradores quando os descontos sobre maior volume comprado superam as diferenças nos custos;
e) Divisão de preços em relação às diferentes elasticidades da demanda, o que acontece frequentemente com serviços de utilidade pública.
A discriminação do produto ocorre quando:
a) A marca conhecida no mercado tem um preço mais elevado, ainda que o bem seja o mesmo;
b) Promoções são utilizadas para estabilizar os estoques;
c) Os preços diferem e situam-se acima ou abaixo dos custos entre períodos diferentes de consumo, seja nos períodos diferentes de consumo, seja nos períodos de pico ou de queda de consumo. 
BARREIRAS À ENTRADA DE NOVAS FIRMAS NO GRUPO
Entrada de novas empresas no mercado: alteração do nível de lucros e nível de preços
Autores: Bain e Sylos Labini.
Bain
Define a condição de entrada na distinção inicial entre firmas já estabelecidas numa indústria e firmas não estabelecidas.
Condição de entrada: “desvantagem” das iniciais em relação às estabelecidas ou “vantagem” das estabelecidas em relação às iniciais.
BAIN
Teoria do “preço – limite” em 1949.
“Preço – Limite”: maior preço comum sem induzir entradas de novas firmas.
BARREIRAS À ENTRADA DE NOVAS FIRMAS NO GRUPO
Fatores que criavam barreiras à nova competição:
Grandes economias de escala;
Promoção de vendas com publicidade;
Vantagens absolutas nos custos;
Caráter institucional;
Integração vertical das firmas estabelecidas.
SYLOS LABINI
Desenvolveu um modelo que visa explicar a concentração de capital como um processo nas economias capitalistas, após a II Guerra Mundial.
Desenvolveu um novo enfoque em que desconsidera o mecanismo de formação de preços.
BARREIRAS À ENTRADA DE NOVAS FIRMAS NO GRUPO
O preço p incorpora os custos diretos dos fatores de produção v, uma margem para cobrir os custos fixos q’ e a margem de lucro líquido q”:
p = v + q’ + q”
SYLOS LABINI
Somente as maiores empresas têm poder de influir nos preços podendo adotar 3 tipos:
Preço mínimo;
Preço de exclusão;
Preço de eliminação.
BARREIRAS À ENTRADA DE NOVAS FIRMAS NO GRUPO
Se o mercado for menor, as grandes empresas adotam uma ação orientada para a expulsão das menores.
Processo de concentração da produção depende da busca de uma crescente eficiência técnica e tendência de produzir a custos decrescentes.
SYLOS LABINI
OLIGOPÓLIO DIFERENCIADO
Barreiras oriundas da diferenciação dos produtos que operam a favor das empresas estabelecidas.
BARREIRAS À ENTRADA DE NOVAS FIRMAS NO GRUPO
OLIGOPÓLIO CONCENTRADO
Barreiras criadas pela tecnologia e amplitude de saída que operam contra concorrentes potenciais.
TEORIA DOS JOGOS
A Teoria dos Jogos foi desenvolvida John Von Neumann como objetivo de analisar a forma como agentes econômicos ou sociais definem suas estratégias no mercado.
É compreendida “como o estudo formal do relacionamento estratégico entre agentes (exercícios, países, empresas, etc), assume um papel muito importante em Economia Industrial”. (Cabral,1994)
A Teoria dos Jogos é baseada, segundo
CRAINER (1996), na premissa de que em qualquer situação competitiva (que não seja determinada por puro acaso) existem fatores que podem ser representados matematicamente e analisados de forma que expliquem qual resultado prevalecerá.
 Em microeconomia a Teoria dos jogos e a estratégia competitiva tem-se demonstrado muito útil, pois constitui um importante instrumento de análise estratégica.
A Teoria dos Jogos, é vantajosa por descrever com rigor situações estratégicas, devido à exatidão da sua linguagem. Utiliza representações visuais e um conjunto característico de termos para descrever situações.
No mundo dos negócios existe um jogo competitivo, no qual os jogadores são as empresas e as estratégias os movimentos das empresas que procuram sucessos por meio de benefícios e prémios resultantes de cada cadeia de movimentos.
Os economistas têm usado a teoria dos jogos para analisarem um vasto leque de fenômenos econômicos, incluindo leilões, barganhas, oligopólios, formação de rede social, e sistemas de votação.
 A teoria dos jogos permitiu um melhor conhecimento da estrutura do mercado e, acima de tudo explica a interdependência entre as empresas oligopolistas. 
Demonstra a importância do comportamento humano quando tem de tomar uma decisão e o quanto é relevante trabalhar em equipe mesmo em situação de pressão.
A teoria dos jogos empenha-se na escolha das estratégias ideais nas situações de conflito, formando um instrumento que se impôs no processo concorrencial da economia de mercado, pois o seu método ampliou e aprofundou o processo decisório.
Existem diversas críticas à aplicação desta Teoria, como: o método experimental, o fator psicológico, não transparência dos mercados, difícil gestão do jogo e as informações assimétricas, o que dificulta a análise.
OBRIGADO!

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