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Leia o caso concreto apresentado abaixo e responda às questões formuladas: No dia 05 de maio do corrente ano, Jonas B. e Abelardo F, policiais civis, flagraram Lucas M., Marciano L., vulgo Martelão e sua companheira Neide S., mantendo em depósito, de forma livre e consciente, cerca de 35 (trinta e cinco) quilos de cocaína, sem autorização legal ou regulamentar, com vistas à posterior comercialização da citada droga. Jonas B. e Abelardo F valendo-se da condição de policiais civis, e sempre atuando em comunhão de desígnios, exigiram, para si, vantagem indevida consistente no recebimento da quantia aproximada de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), em troca da liberdade dos integrantes do grupo criminoso. Para tanto, os policiais civis deixariam de cumprir seu dever de ofício, qual seja, não dariam voz de prisão em flagrante aos agentes. Sendo certo que os agentes receberam parte da quantia em bens móveis (veículo automotor) e a outra em dinheiro, com base nos estudos realizados sobre os crimes contra a Administração Pública, responda de forma objetiva e fundamentada: 1. Qual a correta tipificação da conduta de Jonas B. e Abelardo F.? RESPOSTA: A correta tipificação da conduta dos policiais civis, Jonas B. e Abelardo F., visto que são funcionários públicos e suas condutas foram em comunhão de desígnio, ao exigirem favorecimento indevido para deixarem de cumprir sua função de policiais, eles cometem o delito de concussão, esse que devidamente tipificado no art. 316 do CP. 2. O recebimento da vantagem indevida é requisito para a consumação do delito? RESPOSTA: Não. O delito de concussão é formal e tem como verbo núcleo do tipo “exigir”, ou seja, basta para se consumar a conduta dos agentes de exigir o favorecimento indevido em razão de suas funções. O recebimento da vantagem indevida é mero exaurimento do delito, podendo esse ocorrer ou não. 3. Diferencie os delitos de concussão e corrupção passiva. RESPOSTA: No delito de concussão há uma exigência, uma imposição do agente público de uma vantagem indevida em razão de suas funções, enquanto no delito de corrupção passiva o agente solicita, pede ou mesmo recebe referida vantagem indevida em razão de suas funções. QUESTÃO OBJETIVA Questão n.1. Lucas, funcionário público do Tribunal de Justiça, e Laura, sua noiva, estudante de direito, resolveram subtrair notebooks de última geração adquiridos pela serventia onde Lucas exerce suas funções. Assim, para conseguir seu intento, combinaram dividir a execução do delito. Lucas, em determinado feriado municipal, valendo-se da facilidade que seu cargo lhe proporcionava, identificou-se na recepção e disse ao segurança que precisava ir até a serventia para buscar alguns pertences que havia esquecido. O segurança, que já conhecia Lucas de vista, não desconfiou de nada e permitiu o acesso. Ressalte-se que, além de ser serventuário, Lucas conhecia detalhadamente o prédio público, razão pela qual se dirigiu rapidamente ao local desejado, subtraindo todos os notebooks. Após, foi a uma janela e, dali, os entregou a Laura, que os colocou no carro e saiu. Ao final, Lucas conseguiu deixar o edifício sem que ninguém suspeitasse de nada. Todavia, cerca de uma semana após, Laura e Lucas têm uma discussão e terminam o noivado. Muito enraivecida, Laura procura a polícia e noticia os fatos, ocasião em que devolve todos os notebooks subtraídos. Com base nas informações do caso narrado, assinale a afirmativa correta. ( OAB. Exame de Ordem Unificado. 2013). a) Laura e Lucas devem responder pelo delito de peculato- furto praticado em concurso de agentes. RESPOSTA LETRA A b) Laura deve responder por furto qualificado e Lucas deve responder por peculato-furto, dada à incomunicabilidade das circunstâncias. ERRADA – sabendo da condição de funcionário público de seu noivo, a condição de funcionário público se transmite a Laura. c) Laura e Lucas serão beneficiados pela causa extintiva de punibilidade, uma vez que houve reparação do dano ao erário anteriormente à denúncia. ERRADA – visto que só é beneficiado com as benesses do art. 312, § 3° do CP aquele há aquele que a fez voluntariamente, assim cabendo apenas à Laura. d) Laura será beneficiada pelo instituto do arrependimento eficaz, mas Lucas não poderá valer-se de tal benefício, pois a restituição dos bens, por parte dele, não foi voluntária. ERRADO – Não se trata de arrependimento eficaz, mas sim, arrependimento posterior. CASO CONCRETO Leia o caso concreto apresentado abaixo e responda às questões formuladas: Joana, Delegada de Polícia, negou-se a registrar ocorrência de estupro de vulnerável contra o filho de sua empregada doméstica, Marilza, sob o argumento de que conhecia o jovem e que a suposta vítima, de 13 anos, à época dos fatos, era, como afirmado pela mãe do suposto autor dos fatos, namorada deste. Independentemente do dissídio jurisprudencial acerca da configuração do delito de estupro de vulnerável, quando a menor já possui experiência sexual e consente com a relação sexual, analise sob o aspecto jurídico penal a conduta de Joana. Responda, de forma objetiva e fundamentada, consoante os estudos realizados sobre os Crimes contra a Administração Pública. Ainda, caso a Delegada de Polícia deixasse de registrar ocorrência de estupro de vulnerável a pedido de Marilza, a resposta permaneceria a mesma? Responda de forma objetiva e fundamentada. RESPOSTA: Face ao caso concreto, e salientado o afastamento do entendimento jurisprudencial acerca da configuração de tal infração penal, a Delegada de Polícia Joana cometeu o delito de prevaricação, esse tipificado no art. 319 do CP, visto que a agente deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, para satisfazer interesse pessoal. Caso a delegada de polícia deixasse de registrar a ocorrência do delito de estupro de vulnerável a pedido de Marilza, Joana estaria incorrendo no delito de corrupção passiva privilegiada, que encontra sua tipificação no art. 317, §2° do CP, observado que ela deixa de praticar ato de ofício cedendo a pedido de outrem, sem vantagem indevida. QUESTÃO OBJETIVA 1. Sobre os crimes praticados por funcionário público contra a Administração Pública assinale a opção INCORRETA: 1. Médico de hospital credenciado pelo SUS que presta atendimento a segurado, por ser considerado funcionário público para efeitos penais, pode ser sujeito ativo do delito de concussão. (???) 2. O funcionário que deixa de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo, por indulgência, comete crime de Condescendência criminosa. (Correto) 3. Segundo o Código Penal, aquele que patrocina, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário público, pratica o crime de advocacia administrativa. (Correto) 4. No crime de peculato culposo, a reparação do dano anterior à sentença irrecorrível é causa de redução de pena. (errado – nesse caso extinguiria a punibilidade e não seria causa de redução de pena, conforme §3° do art. 312 do CP) 5. Comete excesso de exação funcionário que exige tributo ou contribuição social indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. (correto) Na Praça Central do Balneário do Cassino, Fiscais da Secretaria Municipal da Indústria e Comércio de Rio Grande, juntamente com policiais civis, atendendo reclamações de moradores acerca da venda de produtos clandestinos e drogas, procederam às diligências no comércio da região. Ao chegarem ao Quiosque Alegria, o proprietário, Jacinto Gomes, ameaçou de morte o Chefe da Investigação, Escrivão de Polícia Paulo Rocha, com o objetivo de impedi-lo de fiscalizar seu estabelecimento comercial. Mesmo sob clima tenso e graves ameaças para cessar o ato legal, o mandado de busca e apreensão foi efetivado. Na operação, servidores apreenderam 260 CDs de músicas, cópias de obras intelectuais reproduzidas sem autorização, que estavam expostos à venda, com intuito de lucro direto. Ainda, em cumprimento ao mandado de busca e apreensão,apreenderam 36 trouxinhas de maconha envoltas em filme plástico incolor e fita adesiva parda, escondidas em uma caixa para armazenar CDs, juntamente com uma agenda, dois telefones celulares e R$2.000,00 em notas diversas. Durante a lavratura do auto de prisão em flagrante, Jacinto, arrependido, retratou-se das ameaças feitas ao policial civil. Quanto à droga, referiu que se destinava para consumo próprio, pois dependente dela, e disse desconhecer a ilicitude na venda de CDs piratas. Dos fatos, Jacinto Gomes restou denunciado pelo pelas condutas de violação de direito autoral tráfico de drogas. Com base nos estudos realizados sobre os crimes contra a Administração Pública, qual conduta também deve ser descrita na denúncia? Responda de forma objetiva e fundamentada. (MPE-RS. Promotor de Justiça. Modificada). RESPOSTA: Visto os fatos e às condutas já denunciadas ainda resta descrever a conduta de Resistência ativa, tipificada no art. 329 do CP, configurada quando Jacinto desferiu ameaças de morte ao chefe da investigação que estava executando ato legal, constitui-se com isso, um grave ameaça contra a autoridade do funcionário público, que tinha por finalidade submeter à autoridade do Estado dentro do âmbito de sua função. É importante ressaltar que não surtiu efeito legal o gesto de arrependimento de Jacinto quando se retratou ao policial civil pelas ameaças feitas, pois o sujeito passivo do delito é o Estado, tendo secundariamente, nesse caso, o funcionário público competente que executou o ato legal. QUESTÃO OBJETIVA Sobre os crimes praticados por particular contra a Administração Pública assinale a alternativa correta: a) O crime de desobediência, previsto pelo art. 330 do Código Penal, por ter como objeto jurídico a administração pública e o cumprimento de suas ordens, não admite a transação penal contida na Lei n.º 9.099/95. (ERRADO - Trata-se de infração penal de menor potencial ofensivo, de competência do Juizado Especial Criminal, em face do máximo da pena privativa de liberdade legalmente prevista (seis meses). Incidem, portanto, a transação penal e o rito sumaríssimo). b) A oposição à execução de ato legal, mediante ameaça a funcionário competente para executá-lo, caracteriza o crime de desobediência. (ERRADO – caracteriza-se resistência. No delito de desobediência não há violência ou grave ameaça). c) De acordo com o Código Penal, agente que se opõe ou presta auxílio, mediante violência ou ameaça, a funcionário competente para executar ato legal pratica o crime de resistência. (ERRADO – não cabe ao que “presta auxílio”. xd) No caso de exaltação de ânimos restará caracterizado o delito de desacato, independentemente da seriedade da ofensa. (CORRETO – trata-se da honra funcional, a alteração de ânimos e a embriaguez não afastam a responsabilidade penal pelo crime de resistência. No tocante à alteração de ânimos, é sabido que a emoção e a paixão não excluem a imputabilidade penal “art. 28, I, do CP”) e) Caso a conduta do particular se caracterize pela resistência ativa, haverá concurso formal imperfeito de crimes entre os delitos de resistência e desobediência. Desenvolvimento (ERRADO – Pelo princípio da consunção, o delito de resistência absorverá o delito de desobediência No dia 10 de março do corrente ano, por volta das 10h30min, Gabriela abordou Marinalva e indagou à mesma sobre a localização da agência dos Correios, eis que acabara de achar uma carteira com documentos e desejava entregá-la naquele local. Neste mesmo momento surgiu Penélope que se identificou como dona da carteira e falou que gostaria de recompensar Gabriela e Marinalva. Ato contínuo, Marinalva, Gabriela e Penélope se dirigiram ao endereço onde supostamente a recompensa iria ser paga, sendo no local, Marinalva induzida a deixar sua bolsa com as duas outras mulheres e ir à loja indicada onde receberia o valor de R$500,00. Ao chegar ao local descobriu que não havia loja alguma e que havia caído num golpe, na medida em que Gabriela e Penélope fugiram com sua bolsa que não foi recuperada, vindo a perder um aparelho de telefone celular, um tablet, documentos pessoais e a quantia de R$70,00. Desesperada pela perda dos objetos pessoais Marinalva dirigiu-se à uma viatura policial que se encontrava próxima ao local em que foi abordada, narrou os fatos e solicitou auxílio na recuperação de seus pertences. O policial militar logrou êxito em alcançar Gabriela e Penélope, uma vez que as mesmas se encontravam a apenas dois quarteirões de distância abordando, como posteriormente foi demonstrado pelas provas carreadas nos autos, outra vítima ? Analice. A fim de evitar sua prisão Gabriela e Penélope ofereceram a quantia de R$900,00 para que o policial militar Augusto Mello não desse prosseguimento à prisão em flagrante delito, consoante depoimento do mesmo que descreveu toda dinâmica dos fatos, confirmando a conduta das acusadas. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes contra o patrimônio e crimes contra a Administração Pública, sendo certo que Gabriela e Penélope agiram em comunhão de desígnios e vontade, tipifique suas condutas. Com relação a primeira conduta, trata-se de modalidade qualificada do crime de estelionato, expresso no artigo 171 do Código Penal, realizado em concurso de pessoas. Quanto ao oferecimento de vantagem indevida ao policial para que o mesmo deixasse de realizar sua atribuição, trata-se de crime de corrupção ativa, na forma do artigo 333 do Código Penal. Como o policial não aceitou tal vantagem, ele não incorreu ao crime de corrupção passiva. QUESTÃO OBJETIVA Ana doou um automóvel ao filho de um fiscal, para que não autuasse sua empresa por fraudes que havia constatado. Anita, oficial de justiça, exigiu R$ 5.000,00 de José, para não cumprir mandado de prisão que ordenava a sua prisão. Ângela decorou a casa de um policial para determiná-lo a deixar de investigar delito que havia praticado. Alice, médica de um posto de saúde, solicitou R$ 1.000,00 para fornecer atestado falso a pessoa interessada em justificar faltas ao serviço. Amanda, perita judicial, recebeu R$ 5.000,00 de uma das partes para favorecê-la no laudo pericial que estava elaborando. O crime de corrupção ativa será imputável somente a: (MPE-MA. Prova: Analista Ministerial ? Direito. 2013) a) Anita, Alice e Amanda. b) Ana e Ângela. c) Alice e Amanda. d) Alice. e) Ana, Alice e Ângela Semana 05 Chico Bento e Henrique Bom de Papo, em comunhão de vontades e desígnios decidem roubar o veículo automotor de Ludmila Rica, patroa da namorada de Chico Bento, quando esta saísse para ir à academia como fazia diariamente no mesmo horário. A grande dificuldade do plano criminoso estava no local em que seria escondido o veículo antes de ser desmontado para a venda das peças, haja vista tratar-se de um veículo utilitário da marca Volvo de alto valor de venda e de fácil reconhecimento. Desta forma, Chico Bento e Henrique Bom de Papo procuraram Henrique, amigo de infância de e proprietário de uma oficina mecânica, e perguntaram se ele teria interesse em guardar o carro no estabelecimento por uma semana. Antônio Faztudo concordou, o acordo foi sacramentado e, então, o crime de roubo foi praticado. Ante o exposto com base nos estudos realizados sobre os crimes contra o patrimônio e os crimes contra a Administração Pública, analise sob o aspecto jurídico-penal as condutas de Chico Bento, Henrique Bom de Papo, Antônio Faztudo e Rosinha, namorada de Chico Bento, sendo certo que esta desconhecia a conduta de seu namorado, ainda que tenha comentado com ele os horários e rotina da patroa - Ludmila Rica. Ainda, caso Antônio Faztudo fosse procurado por Chico Bento e Henrique Bom de Papo apenas após a subtração do veículo e os agentes o pedissem para guardá-lo em sua oficina narrando o delito de roubo e o mesmo consentisse, a tipificação seria a mesma? Os três agentes comem o crime de roubo, artigo157, parágrafo 2º, II, com aumento de pena,concurso de pessoas. Rosinha, namorada de um dos agentes não responde por nada, pois não teve dolo. O agente que escondeu o veículo responde apenas por favorecimento real, na forma do artigo 349 do Código Penal. QUESTÃO OBJETIVA No que concerne aos crimes contra a Administração da Justiça, é correto afirmar que: a) Constitui favorecimento pessoal prestar a criminoso, fora dos casos de coautoria ou receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime. b) No crime de favorecimento pessoal, algumas pessoas, pela sua qualidade pessoal, ficam isentas de pena em decorrência do auxílio prestado ao criminoso, como por exemplo, seu irmão. c) O agente que auxilia pessoa a tornar seguro o proveito do crime é considerado partícipe do delito em qualquer caso. d) Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública o autor de crime a que é cominada pena de reclusão caracteriza o delito de favorecimento real. e) São considerados crimes contra a Administração da Justiça os delitos de favorecimento pessoal, favorecimento real e receptação. Semana 06 No dia 10 de janeiro do corrente ano, Anastácia Lima compareceu à XY Delegacia de Polícia da Comarca da capital acompanhada de sua filha M.L. para informar que havia flagrado seu namorado Aguinaldo abusando sexualmente de sua filha de apenas nove anos, oportunidade em que solicitou que fossem tomadas as devidas providências legais para que Aguinaldo fosse preso. Saliente-se que Anastácia possui parca instrução e condições financeiras, bem como, após o fato, conduziu de imediato sua filha vítima para a perícia. Segue, abaixo, trecho das declarações fornecidas pela vítima M.L reduzidas a termo: [...] depois disso, o réu disse vamos por ali que vai subir o morro e vamos chegar na casa do seu tio X ; que era subindo o morro; lá em cima o réu agarrou a vítima e a levou para um pé de mangueira; começou a abusar da mesma; disse para ela ficar quieta, não gritar e não falar nada, senão ia lhe bater; o réu empurrou a vítima no chão e tentou beijar sua boca ... ficou passando a mão em mim, aí começou a abusar, aí tentou botar dedo, aí não foi direito; machucou e não lembra direito se doeu; o réu abriu a calça que usava; abaixou sua calcinha [...]. Ante o exposto, responda às questões formuladas: a) Qual a correta tipificação da conduta de Aguinaldo? Estupro de vulnerável, na forma do artigo 217-A do Código Penal. b) Caso o fato tivesse sido levado a conhecimento da autoridade pública por vizinhos, a representação de Anastácia seria imprescindível para a deflagração da ação penal? Não, pois é crime de ação penal pública incondicionada a representação, artigo 225, parágrafo único do Código Penal. c) Uma vez condenado, a pena definitiva deverá ser cumprida, desde o início obrigatoriamente, em regime fechado? Inicialmente será em regime fechado, artigo 2º, paragrafo 2º da Lei 8072/90. QUESTÃO OBJETIVA Sobre o tema “Crimes Hediondos”, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta: I. O texto legal da Lei n. 8072/1990 não conceituou “crime hediondo”, tendo o legislador optado pela adoção de um critério taxativo. II. A lei n.8072/1990 não pode ser considerada nova lei incriminadora, mas, sim, novatio legis in pejus, na medida em que trouxe uma série de restrições aos direitos e garantias fundamentais. III. Consoante entendimento do Superior Tribunal de Justiça Os condenados por crimes hediondos ou assemelhados cometidos antes da vigência da Lei n. 11.464/2007 sujeitam-se ao disposto no art. 112 da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) para a progressão de regime prisional. IV. Em caso de sentença condenatória, o réu não poderá apelar em liberdade, independentemente de fundamentação do juiz. a) São corretas as assertivas I, II e III. b) São corretas as assertivas I, II e IV. c) São corretas as assertivas I, III e IV. d) São corretas as assertivas II, III e IV. Acusado de matar a pauladas por causa de uma tábua de carne vai a júri na terça-feira 28/7 por BEA — publicado em 27/07/2015 17:35, disponível em: http://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2015. O Tribunal do Júri do Gama vai julgar na próxima terça-feira, 28/7, Cícero Rodrigues dos Santos, acusado de matar Ismael Rodrigues da Silva. A sessão de julgamento está prevista para começar às 8h30. Segundo a sentença de pronúncia, o motivo do crime teria sido a insatisfação do acusado com a atitude da vítima de cobrar-lhe a devolução de uma tábua de cortar carne. 1. Qual a correta tipificação da conduta de Cícero? Incidem sobre a conduta os institutos repressores da lei de crimes hediondos? RESPOSTA – O delito cometido por Cícero é o de homicídio qualificado por motivo fútil, art. 121, §2° inciso II do CP, visto que a causa do homicídio foi pela insatisfação do agente ao ser cobrado pela vítima a devolver uma tábua de cortar carne. O crime de homicídio doloso qualificado pelo motivo fútil, praticado por Cicero, é considerado crime hediondo pelo art. 1 inciso I, parte final, da Lei 8072/90, sendo assim incidira sobre a conduta os institutos repressores da lei de crimes hediondos. 2. Caso o motivo do crime tivesse sido o domínio da violenta emoção logo em seguida à injusta provocação da vítima, ainda que praticado mediante pauladas, a resposta seria a mesma? RESPOSTA – Nesse caso, não teríamos a mesma resposta. Estaríamos diante do delido de homicídio privilegiado-qualificado, sendo privilegiado por ser em resposta a injusta provocação da vítima e qualificado pelo ataque do agente pelas costas impossibilitando a defesa da vítima. É possível essa conciliação devido à condição privilegiada ser de caráter subjetivo e a condição qualificadora ser de caráter objetivo, tornando compatível, segundo a doutrina, a ocorrência do delito de homicídio privilegiado-qualificado o qual tem sua hediondez afastada. 3. Uma vez condenado, qual o prazo mínimo de cumprimento de pena para fins de progressão de regimes? RESPOSTA – Visto que o crime tem sua correta tipificação como homicídio qualificado, e por isso é um delito hediondo, o art. 2 §2° da Lei 8072/90 traz a progressão de regime com o período de 2/5 da pena, se o apenado for primário, e de 3/5, se reincidente. Questão objetiva. Sobre crimes hediondos analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta: 1. Os delitos de extorsão qualificado pela restrição de liberdade da vítima com resultado morte (art.158, §3º, CP) e extorsão mediante sequestro (art.159, CP) são tipificados como delitos hediondos. (Errado – o delito do art. 158, §3° não é hediondo, mais sim, o do art. 158 §2°) 2. Com o advento da Lei n.12015/2009, a figura típica prevista no art.214, CP (atentado violento ao pudor) foi revogada, sem, contudo, ter ocorrido abolitio criminis, mas, apenas, a denominada continuidade normativa. (Correto – a conduta do art. 214 foi absorvida pelo art. 213 do CP) 3. O delito de latrocínio, configura-se como delito hediondo, entretanto, não admite tentativa. (Errado – permite tentativa) 4. O delito de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável somente é considerado delito hediondo se a vítima for menor de 14 anos. (Errado - nenhum dos delitos mencionados no rol dos crimes hediondos no art. 1 da Lei 8072/90 ou mencionados como equiparados pela Constituição) 1. As assertivas I, II e III estão incorretas. 2. As assertivas I, II e IV estão incorretas. RESPOSTA NÚMERO 2 3. As assertivas I e IV estão incorretas. 4. As assertivas II e IV estão incorretas. 5. As assertivas I, III e IV estão incorretas. CASO CONCRETO No que concerne à distinção entre as condutas previstas, respectivamente, nos art.28 e 33, da Lei n.11343/2006, analise as seguintes situações hipotéticas e responda, de forma objetiva e fundamentada, qual a correta tipificação a ser dada: Situação 1: Anacleto possui na varanda de um sítio em Teresópolis, região serrana do estado do Rio deJaneiro, três vasos contendo “pés de maconha” (cannabis sativa) que não excedem à altura de 25 cm. Esta conduta é tipificada no §1° do artigo 28 da lei 11343/2006 tratando-se de porte de drogas para uso. Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: I - advertência sobre os efeitos das drogas; II - prestação de serviços à comunidade; III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. § 1o Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica. O STF continua decidindo nesta mesma linha: A jurisprudência desta Corte assentou entendimento de que a conduta de portar droga para consumo pessoal, prevista no art. 28 da Lei n. 11.343/2006, não perdeu seu caráter criminoso" (STF, Al 741.072 AgR/RJ, 1 !! T., rel. Min. Dias Toffoli, j. 22-2-2011, DJe de 25-5-2011). "A Lei n. 11.343/2006 apenas abrandou o tratamento dispensado ao usuário de droga, eliminando a possibilidade de aplicação da onerosa pena de prisão a este, com o fito de melhor ressocíalizá-lo, mas não descriminalizou o delito. Manteve-se, assim, a tipificação da conduta daquele que possui entorpecente para consumo próprio; mesmo porque categórica é a denominação do capítulo do qual o art. 28 da Lei de Drogas integra, qual seja, 'dos crimes e das penas"' (STJ, HC 185.507 /SP, 5! T., rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, j. 18-12-2012, DJe de 19-2-2013). Aluna: Edivânia dos Santos Evangelista da Silva Matrícula: 201402491859 Situação 2: Foram encontrados, em uma lanchonete no centro da mesma cidade, dez exemplares vegetais de Cannabis Sativa e 241,0g (duzentos e quarenta e um gramas) de maconha prensada. Esse caso é tipificado como trafico de drogas, tendo em vista o contexto fático e por está em acordo com o §1°, artigo 33 da Lei de drogas. ""' Crime permanente “os crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico são de natureza permanente”. “O agente encontra-se em flagrante delito enquanto não cessar a permanência” (STF, HC 98.340/MG, !i! T., rel. Min. Ricardo Lewandowski, j. 6-10-2009, D]e n. (200, de 23-10-2009, RT 891/539). As figuras típicas do crime de tráfico nas modalidades de exposição à venda, “Transporte guarda e depósito caracterizam delito permanente” (STJ, REsp 277 /SP, 5!! T., rel. Min. Costa Lima, j. 3(}-8-1989,D J de 25-9-1989, JSTJ 4/298). Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa. § 1 o Nas mesmas penas incorre quem: I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas; II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas; III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas. Consumação Com a prática efetiva de qualquer das condutas previstas. "Para a consumação do crime previsto no referido dispositivo legal, basta a Execução de qualquer das condutas previstas no artigo 33 da citada lei, quais sejam: “Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor a Venda oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas” (STJ, CC 132.897 /PR, Terceira Seção, rel. Min. Rogério Schietti Cruz, j. 28-5-2014, Dfe de 3-6-2014). • Ação penal-Pública incondicionada. Suspensão condicional do processo- É incabível. Questão objetiva Sobre as condutas de uso indevido de drogas analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta: I.É de dois anos o prazo de prescrição do crime de posse de droga para consumo pessoal, não se observando as causas interruptivas previstas no Código Penal. II.Com a entrada em vigor da Lei n.º 11.343/2006, houve descriminalização (abolitio criminis) da conduta de porte de substância entorpecente para consumo pessoal. III. A pena de prestação de serviços à comunidade, no caso de condenação por posse de droga para consumo pessoal pode ser aplicada pelo prazo máximo de dez meses, se. Reincidente o agente. IV. Para determinar se a droga destina-se a consumo pessoal, o juiz deverá atender à natureza, à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, bem como as circunstâncias pessoais e os antecedentes do agente sejam levados em consideração para tais fins. 1. As assertivas I, II e III estão corretas. 2. As assertivas I, II e IV estão corretas. 3. As assertivas I, III e IV estão corretas. 4. As assertivas II e III estão corretas. 5. As assertivas III e IV estão corretas LANO DE AULA - 9 RESUMO DA AULA Repressão ao tráfico ilícito de drogas CASO CONCRETO 1 QUESTÃO Abelardo Doidão foi preso em flagrante delito ao transportar na mala de seu carro 18 petecas de cocaína, 100 pedras de crack, e 622,86g de maconha, balança de precisão e a quantia de R$1320,00 em notas de 20 e 50 reais. Dos fatos restou denunciado e condenado pela conduta prevista no art.33, caput, da lei n.11343/2006 à pena de reclusão a ser cumprida inicialmente em regime fechado. Inconformado com a decisão interpôs recurso de apelação e, em suas razões, pugnou pela desclassificação para a conduta prevista no § 4º do citado artigo, bem como a alteração para o regime inicial semiaberto de cumprimento, haja vista sua condenação ser inferior a 8 anos. Ante o exposto, responda de forma objetiva e fundamentada, de acordo com os entendimentos doutrinários e jurisprudenciais dominantes se a defesa deve prosperar. RESPOSTA A defesa não deve prosperar no tocante à desclassificação da conduta, pois os elementos identificados no flagrante são suficientes para comprovar que o agente se dedicava a atividade do tráfico e portanto não poderá ser beneficiado pela diminuição da pena expressa no (Art. 33, §4º da Lei 11.343) – Trafico Privilegiado. Com relação à mudança do regime fechado para o semiaberto segundo entendimento do STF é inconstitucional o (Art. 2, §1º da Lei 11343), em acordo com a resolução número 5 de 2012 do Senado Federal poderá iniciar o cumprimento da sentença em regime semiaberto. QUESTÃO OBJETIVA 1 Segundo a lei antidrogas: (Juiz Substituto. TJRR. 2015) a) É isento de pena o agente que, em razão da dependência de droga, era, ao tempo da ação ou omissão relacionada apenas aos crimes previstos na própria lei, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. b) Incide nas penas do crime de associação para o tráfico quem se associa para a prática reiterada de financiamento ou custeio do tráficode drogas. c) É de dois anos o prazo de prescrição do crime de posse de droga para consumo pessoal, não se observando as causas interruptivas previstas no Código Penal. d) O concurso de agentes é causa de aumento da pena no crime de tráfico de drogas. e) A aplicação da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4°, da Lei n° 11.343/06, conhecida como tráfico privilegiado, afasta a hediondez do crime de tráfico de drogas, de acordo com entendimento sumulado o Superior Tribunal de Justiça. PLANO DE AULA - 10 RESUMO DA AULA Lei de tortura e outros tratamentos e penas cruéis CASO CONCRETO 1 QUESTÃO No que concerne às condutas previstas na lei n.9455/1997 e seu confronto com condutas previstas no Código Penal, analise as seguintes situações hipotéticas e responda, de forma objetiva e fundamentada, se a tipificação apresentada está correta: SITUAÇÃO 1 Agente que submete seu filho, de 2 anos de idade, por diversas vezes a queimaduras com o fim de causar intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal, pois ficava incomodado com o choro do bebê pratica a conduta de maus tratos prevista no art.136, do Código Penal. Não responderá por maus tratos e SIM por tortura e castigo conforme Art. 1º e § 1º da Lei 9455/97 SITUAÇÃO 2 Delegado de Polícia ao perceber que na sala ao lado, agente policial lotado em sua Delegacia, submete indivíduo preso em flagrante a sofrimento físico mediante violência, como forma de aplicar-lhe castigo pessoal e nada faz para impedir tal conduta será responsabilizado como partícipe da conduta de tortura perpetrada pelo policial. Não responde como participe e SIM por tortura e omissão na forma do Art. 1º § 2º da Lei 9455/97. SITUAÇÃO 3 Um agente que se encontra detido em uma delegacia da polícia civil por ter ameaçado a vida de um terceiro lá apresentou comportamento violento e incontido: agrediu outros detentos e dirigiu ofensas contra os policiais. Após ter sido separado de outros detentos e algemado provocou, ofendeu e cuspiu no rosto do policial que o algemou. O policial, ato contínuo, adentrou a cela e lhe desferiu vários golpes de cassetete, causando graves lesões, cessando sua conduta somente após a intervenção de outro policial. Neste caso a conduta do policial configura o delito de lesões corporais graves. Tortura com resultado lesão corporal grave, conforme Art. 1º § 3º da Lei 9455/97 CASOS CONCRETOS COMPLETOS 5º semestre DIREITO PENAL IV CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO AV. MORUMBI, 8.724 – BROOKLIN. CEP: 04703002 jonasfs.juridico@gmail.com DIREITO 2016 Página 16 de 32 QUESTÃO OBJETIVA 1 Assinale a opção correta, à luz do disposto nas leis que definem os crimes de tortura. a) Considere que um policial civil, após infligir sofrimento mental mediante privação do sono, exija que o acusado de roubo reconheça determinado homem como sendo seu comparsa. Nessa situação, o referido policial não cometeu o delito de tortura, mas de constrangimento ilegal em concurso material com cárcere privado. b) Por se tratar de crime próprio, o crime de tortura é caracterizado pelo fato de o agente que o pratica ser funcionário público. c) Aquele que se omite em face de conduta tipificada como crime de tortura, quando tinha o dever de evitá-la ou apurá-la, será punido com as mesmas penas do autor do crime de tortura. d) Os bens jurídicos protegidos pela tortura discriminatória são a dignidade da pessoa humana, a igualdade e a liberdade de crença. e) O crime de tortura é cometido por quem constrange outrem, por meio de violência física, com o fim de obter informação ou confissão da vítima ou de terceira pessoa, desde que do emprego da violência resulte lesão corporal. CASOS CONCRETOS COMPLETOS 5º semestre DIREITO PENAL IV CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO AV. MORUMBI, 8.724 – BROOKLIN. CEP: 04703002 jonasfs.juridico@gmail.com DIREITO 2016 Página 17 de 32 PLANO DE AULA - 11 RESUMO DA AULA Lei de abuso de autoridade CASO CONCRETO 1 QUESTÃO Alessandro Antunes, policial militar, a partir de informações fornecidas por seu superior, dirige-se até a casa de Ângela Cruz, com vistas ao cumprimento de mandado de prisão contra Júlio Cruz, irmão de Ângela. Ao chegar à casa de Ângela, depara-se com um homem cujas características físicas se adequavam às de Júlio Cruz e, mediante o uso de ameaça o obriga a se identificar. Nervoso com o comportamento do policial, o rapaz afirma ser Paulo Roberto, irmão de Júlio e Ângela. O policial, ainda, por meio de sua força física, algema Paulo Roberto e ordena que apresente documentação comprobatória da sua identificação. O rapaz, extremamente nervoso, consegue mostrar sua carteira de identidade a Alessandro que, inconformado por ter tido frustrado o cumprimento de seu mandado de prisão, desferiu um soco no rosto de Paulo Roberto. Ato contínuo, foi embora da casa de Ângela e Paulo Roberto Cruz. Jonas Arruda, policial militar que acompanhara Alessandro Antunes na viatura e a tudo assistira, narrou os fatos ao Comandante da Unidade a fim de que fossem tomadas as providências cabíveis para que a conduta de Alessandro Antunes não se repetisse. Cabe salientar que, a vítima não realizou exame de corpo de delito. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre o tema, responda às questões formuladas: RESPOSTA A Qual a conduta típica praticada por Alessandro Antunes? Abuso de autoridade, conforme Lei 4898. RESPOSTA B Qual o Juízo competente para o processo e julgamento do feito? Compete à justiça comum processar e julgar – Crime de abuso de autoridade, conforme a sumula 172 do STJ, porem se do soco resultasse lesão corporal a competência seria da Justiça Militar. CASOS CONCRETOS COMPLETOS 5º semestre DIREITO PENAL IV CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO AV. MORUMBI, 8.724 – BROOKLIN. CEP: 04703002 jonasfs.juridico@gmail.com DIREITO 2016 Página 18 de 32 QUESTÃO OBJETIVA 1 Com base na Lei contra Abuso de Autoridade, julgue as assertivas abaixo: I. Nos crimes de abuso de autoridade, a ação é pública condicionada à representação da vítima, pois a falta dessa representação impede a iniciativa do Ministério Público. II. Para fins da lei mencionada, considera-se autoridade quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração. III. A conduta de um delegado de polícia que deixe de comunicar, imediatamente, ao juiz competente a prisão de determinada pessoa poderá configurar prevaricação, mas não abuso de autoridade. IV. Entre as sanções penais previstas na lei que dispõe sobre abuso de autoridade, incluem-se a perda do cargo público e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo de até três anos. a) As assertivas I, II e III estão corretas. b) As assertivas I, II e IV estão corretas. c) As assertivas II, III e III estão corretas. d) As assertivas II e III estão corretas. e) As assertivas II e IV estão corretas. CASOS CONCRETOS COMPLETOS 5º semestre DIREITO PENAL IV CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO AV. MORUMBI, 8.724 – BROOKLIN. CEP: 04703002 jonasfs.juridico@gmail.com DIREITO 2016 Página 19 de 32 PLANO DE AULA - 12 RESUMO DA AULA Estatuto do desarmamento CASO CONCRETO 1 QUESTÃO Jonas Bom de Mira, em 05 de abril de 2010, foi preso em flagrante delito em conhecido local de tráfico de drogas, portando uma arma de fogo cartucho calibre 357 desmuniciada e com numeração raspada (arma apreendida) e por trazer consigo, para fins de comercialização,12,3 kg de "crack", além de 2,2 kg de cocaína e 793 gramas de maconha (inclusos autos de apreensão e laudo de constatação). Do exposto, Jonas Bom de Mira restou denunciado e condenado como incurso nas sanções dos artigos 33, caput, da Lei n. 11.343/06 (fato I) e 16, caput, e parágrafo único, I, Lein. 10.826/03, ambos n/f do 70, do Código Penal (fl. xx). Inconformado interpôs recurso de apelação com os seguintes pedidos sucessivos: Ante o exposto, analise o caso concreto apresentado e profira um parecer acerca dos referidos pedidos. RESPOSTA 1 Preliminarmente o reconhecimento da atipicidade da conduta prevista no art. 16, caput, e parágrafo único, I, Lei n. 10.826/03, afirmando que a arma desmuniciada não possui potencialidade lesiva. A tese da defesa não deve prosperar tendo em vista ser crime de perigo abstrato e tipificado no Art 16 do Estatuto de Desarmamento o porte de munição ou acessório. RESPOSTA 2 Sucessivamente pugna pelo reconhecimento do conflito aparente de normas entre os delitos de porte de arma de fogo, e tráfico de entorpecentes, haja vista terem ocorrido no contexto fático, sob pena de incidir bis is idem. A tese também não deve prosperar tendo em vista que o crime de Drogas é um crime praticado sem violência ou grave ameaça, não sendo assim necessário a utilização de arma de fogo. CASOS CONCRETOS COMPLETOS 5º semestre DIREITO PENAL IV CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO AV. MORUMBI, 8.724 – BROOKLIN. CEP: 04703002 jonasfs.juridico@gmail.com DIREITO 2016 Página 20 de 32 QUESTÃO OBJETIVA 1 Com relação ao Estatuto do Desarmamento, Lei no 10.826/2003, assinale a alternativa correta: (Delegado de Polícia Civil. PC-CE.2015). a) É proibida a conduta de portar arma de fogo de uso permitido ou proibido, não se punindo, no estatuto, a conduta de portar ou possuir acessório ou munição para arma de fogo. b) O porte de arma de fogo com numeração raspada, previsto no parágrafo único, inciso IV, do artigo 16, refere-se tanto à arma de fogo de uso permitido como à arma de fogo de uso proibido/restrito. c) O artigo 16 prescreve que é proibido possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo de uso permitido sem autorização legal. d) O crime de disparo de arma de fogo, previsto no artigo 15 do estatuto, é autônomo, sendo que, na hipótese de o agente tentar matar a vítima com disparos de arma de fogo, responderá por tentativa de homicídio e pelo crime de disparo de arma de fogo em concurso material de delitos. e) A vedação à concessão de fiança prevista no parágrafo único do artigo 15 (disparo de arma de fogo) foi declarada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal em ação direta de constitucionalidade. CASOS CONCRETOS COMPLETOS 5º semestre DIREITO PENAL IV CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO AV. MORUMBI, 8.724 – BROOKLIN. CEP: 04703002 jonasfs.juridico@gmail.com DIREITO 2016 Página 21 de 32 PLANO DE AULA - 13 RESUMO DA AULA Crimes de violência doméstica CASO CONCRETO 1 QUESTÃO Cecília Aguiar, jovem de 25 anos, registrou ocorrência policial imputando ao seu ex companheiro, Geraldo Mendes, com quem convivia em união estável e tem uma filha de 3 anos, Jaqueline Mendes, a prática da conduta descrita no art.65, do Dec. Lei n. 3688/1941- perturbação da tranquilidade, tendo sido o feito distribuído ao Juizado da Violência Doméstica e Familiar. O eminente juiz em exercício no Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, determinou a redistribuição da contravenção penal, declinando da competência para o Juizado Especial Criminal, sob o argumento de que a contravenção penal configura infração penal de menor potencial ofensivo, sendo, portanto, a competência para processo e julgamento do Juizado Especial Criminal. Entretanto, o juiz em exercício no Juizado Especial Criminal, suscitou conflito negativo de competência. Ante o exposto, com base nos estudos realizados, responda às questões propostas: RESPOSTA A Sob qual fundamento o juiz em exercício no Juizado Especial Criminal, suscitou o referido conflito negativo de competência? O fundamento suscitado é o Art. 41 da Lei 11.340 “Maria da Penha”, ou seja, não se aplica a Lei 9099 (sobre Juizados Especiais) nos casos de violência contra a mulher. RESPOSTA B O conflito de competência deve ser julgado procedente? Sim. A competência correta neste caso é o Juizado de Violência Doméstica e Familiar, contra mulher. QUESTÃO OBJETIVA 1 Com base na Lei Maria da Penha, assinale a opção correta. (Exame OAB/CESPE UnB 2008.3) a) Para os efeitos da lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher a ação que, baseada no gênero, lhe cause morte, lesão, sofrimento físico ou sexual, não estando inserido em tal conceito o dano moral, que deverá ser pleiteado, caso existente, na vara cível comum. b) É desnecessário, para que se aplique a Lei Maria da Penha, que o agressor coabite ou tenha coabitado com a ofendida, desde que comprovado que houve a violência doméstica e familiar e que havia entre eles relação íntima de afeto. c) A competência para o processo e julgamento dos crimes decorrentes de violência doméstica é determinada pelo domicílio ou pela residência da ofendida. d) Para a concessão de medida protetiva de urgência prevista na lei, o juiz deverá colher prévia manifestação do MP, sob pena de nulidade absoluta do ato. CASOS CONCRETOS COMPLETOS 5º semestre DIREITO PENAL IV CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO AV. MORUMBI, 8.724 – BROOKLIN. CEP: 04703002 jonasfs.juridico@gmail.com DIREITO 2016 Página 22 de 32 QUESTÃO OBJETIVA 2 De acordo com a Lei n.º 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, o juiz poderá aplicar ao agressor, de imediato, a seguinte medida protetiva de urgência: (Exame OAB/CESPE UnB. 2008.2) a) arbitramento do valor a ser prestado a título de alimentos definitivos à ofendida e aos filhos menores. b) proibição de aproximar-se da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando limite mínimo de distância entre estes e o agressor. c) decretação da prisão temporária do agressor. d) proibição de contato direto com a ofendida, seus familiares e testemunhas, salvo indiretamente, por telefone ou carta. CASOS CONCRETOS COMPLETOS 5º semestre DIREITO PENAL IV CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO AV. MORUMBI, 8.724 – BROOKLIN. CEP: 04703002 jonasfs.juridico@gmail.com DIREITO 2016 Página 23 de 32 PLANO DE AULA - 14 RESUMO DA AULA Princípios norteadores do código de transito CASO CONCRETO 1 QUESTÃO Anderson, em 20 de maio de 2006, por volta das 17h, ao trafegar na BR 040 Avenida Washington Luís, sentido Rio de Janeiro, na condução do veículo Fiesta, placa LPD XXXX, ao efetuar uma manobra para desviar de veículo que se encontrava parado no acostamento, perdeu o controle da direção de seu veículo, ingressou na pista contrária e colidiu frontalmente com a motocicleta Honda XLR, placa KLM-XXXX, conduzida por Roberto e que trafegava pela referida via, em sentido oposto. Nervoso com a situação, Anderson, prestou imediato socorro a Roberto, todavia este faleceu a caminho do hospital. Segundo laudo pericial, Anderson trafegava em velocidade excessiva para as condições da pista e para a neblina, comum neste horário. Ante o exposto, analise sob o aspecto jurídico-penal a conduta de Anderson, bem como a tesedefensiva apresentada para fins de exclusão da responsabilidade penal, haja vista o fato de Roberto, no momento da colisão, pilotar a moto na contramão de direção. RESPOSTA Anderson não deve e não pode ser responsabilizado pela morte de Roberto, visto queno momento da colisão, a vítima pilotava na contramão da pista e Anderson se desviava de outra colisão. Vale mencionar que o artigo 312 de CTB, exclui o dolo no crime cometido nos acidentes de trânsito em que a vítima vem a falecer, sendo assim, Anderson responderá por homicídio culposo. Em relação ao homicídio culposo, tem-se admitido a aplicação do instituto do arrependimento posterior previsto no artigo 16º do CP, que permite a redução de 1/3 a 2/3 nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça, quando a reparação do dano é feita antes do recebimento da denúncia. Entende- se que no homicídio culposo, por ser involuntário a violência não fica afastada a possibilidade de incidência dessa causa de diminuição de pena, de acordo com Damásio de Jesus e Fernando Capez. QUESTÃO OBJETIVA 1 No tocante aos crimes de trânsito, correto afirmar que: a) A penalidade de multa reparatória consiste no pagamento, mediante depósito judicial em favor da vítima, ou seus sucessores, de quantia fixada em salários mínimos. b) A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor não pode ser imposta cumulativamente com outras penalidades. c) Na indenização civil do dano, o valor da multa reparatória não será descontado d) Da decisão judicial que indefere pedido do MP para decretar a medida cautelar de suspensão do direito de dirigir cabe recurso em sentido estrito com efeito suspensivo. e) Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos Arts. 74, 76 e 88 da Lei no 9.099, exceto se o agente estiver sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência. CASOS CONCRETOS COMPLETOS 5º semestre DIREITO PENAL IV CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO AV. MORUMBI, 8.724 – BROOKLIN. CEP: 04703002 jonasfs.juridico@gmail.com DIREITO 2016 Página 24 de 32 PLANO DE AULA - 15 RESUMO DA AULA Crimes de trânsito CASO CONCRETO 1 QUESTÃO (MPE-RS. Promotor de Justiça. 2012. Modificada). Durante a Operação denominada Balada Segura, realizada na Avenida Ipiranga, nesta cidade, Brandão, sem habilitação, conduzindo o veículo de seu pai, foi abordado pelos Azuizinhos e policiais militares na btitz, embora estivesse dirigindo regularmente, sem comprometer o nível de segurança do trânsito. Instado a apresentar os documentos do veículo, entregou ao policial militar uma carteira de habilitação falsificada. Constatada a falsificação, Brandão ofereceu duzentos reais ao policial para que o liberasse, fato que motivou sua prisão em flagrante. Submetido ao teste em aparelho de ar alveolar pulmonar (etilômetro), constatou-se que o condutor apresentava concentração de álcool de três décimos de miligrama por litro de ar expelido dos pulmões, equivalente a seis decigramas de álcool por litro de sangue. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes de trânsito e crimes em espécie previstos no Código Penal, tipifique a conduta de Brandão. Responda de forma objetiva e fundamentada. RESPOSTA Os crimes tipificados são: uso de documento falso (art.304 do CP), corrupção ativa (art.333 do CP), embriaguez ao volante (art.306 do CTB) e falta de habilitação para dirigir (art.309 do CTB). QUESTÃO OBJETIVA 1 Apolo e Afrodite estão em um bar, e Apolo decide ir para casa de madrugada. Apolo está visivelmente embriagado e Afrodite, mesmo sabendo disso, entrega seu automóvel para Apolo, que conduz o veículo até o condomínio em que ambos residem, mas não causa qualquer acidente e obedece a todas as regras de trânsito no trajeto. Nessa situação, e conforme estabelece o Código de Trânsito Brasileiro, é correto afirmar que: (PC-SP. 2014). a) apenas Apolo cometeu crime por dirigir embriagado b) apenas Afrodite cometeu crime por emprestar seu automóvel a Apolo. c) Apolo e Afrodite cometeram crimes d) Afrodite teria cometido crime apenas e tão somente se Apolo tivesse se envolvido em acidente de trânsito com vítima. e) nenhum dos dois cometeu crime algum, já que ninguém sofreu qualquer dano físico ou material CASOS CONCRETOS COMPLETOS 5º semestre DIREITO PENAL IV CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO AV. MORUMBI, 8.724 – BROOKLIN. CEP: 04703002 jonasfs.juridico@gmail.com DIREITO 2016 Página 25 de 32 PLANO DE AULA 16 - REVISÃO DE CRIMES CONTRA ADM. PUBLICA E LEGISLAÇÃO ESPECIAL 1) Antônio, réu primário, sofreu condenação já transitada em julgado pela prática do crime previsto no art. 273 do CP, consistente na falsificação de produto destinado a fins terapêuticos, praticado em janeiro de 2009. Em face dessa situação hipotética e com base na legislação e na jurisprudência aplicáveis ao caso, assinale a opção correta: (Exame OAB/ Cespe-UnB – 2009.2.) a) Antônio cometeu crime hediondo e, portanto, não poderá progredir de regime. b) Antônio não cometeu crime hediondo e poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional, mediante decisão fundamentada precedida de manifestação do MP e do defensor. c) Antônio cometeu crime hediondo, mas poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional. d) Antônio cometeu crime hediondo, de forma que só poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de dois quintos da pena, caso atendidos os demais requisitos legais. 2) Assinale a alternativa correta. É correto afirmar que, exceto: a) É crime de tortura, previsto na Lei n. 9455/97, submeter criança ou adolescente (ALGUEM), sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. b) No crime de tortura admite-se tentativa e desistência voluntária. c) O regime cumprimento da pena no crime de tortura será inicialmente fechado. d) Compete ao Tribunal do Júri o julgamento pelo crime de tortura seguido de morte. 3) Antônio, réu primário, sofreu condenação já transitada em julgado pela prática do crime previsto no art. 273 do CP, consistente na falsificação de produto destinado a fins terapêuticos, praticado em janeiro de 2009. Em face dessa situação hipotética e com base na legislação e na jurisprudência aplicáveis ao caso, assinale a opção correta (Exame OAB/ Cespe- UnB – 2009.2.) a) Antônio cometeu crime hediondo e, portanto, não poderá progredir de regime. b) Antônio não cometeu crime hediondo e poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional, mediante decisão fundamentada precedida de manifestação do MP e do defensor. c) Antônio cometeu crime hediondo, mas poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional. d) Antônio cometeu crime hediondo, de forma que só poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de dois quintos da pena, caso atendidos os demais requisitos legais. CASOS CONCRETOS COMPLETOS 5º semestre DIREITO PENAL IV CENTRO UNIVERSITARIOESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO AV. MORUMBI, 8.724 – BROOKLIN. CEP: 04703002 jonasfs.juridico@gmail.com DIREITO 2016 Página 26 de 32 4) Acerca dos crimes hediondos, assinale a opção correta (Exame OAB/CESPE-UnB
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