Buscar

Cabeamento Estruturado Unidade II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

48
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade II
Unidade II
3 CABOS METÁLICOS
3.1 Cabos coaxiais
3.1.1 Histórico e evolução
Esse tipo de meio físico confinado é um velho conhecido de todos por ser muito utilizado nas 
transmissões de TV, embora não seja apenas essa a sua funcionalidade. O cabo coaxial pode ser utilizado 
para comunicações híbridas que envolvam voz, vídeo e dados, mesmo sendo obsoleto em relação às 
soluções com cabos de pares trançados.
Foi criado por volta de 1920 em uma rede de telefonia transcontinental, atendendo a conexões 
metropolitanas de centrais telefônicas. Em 1941 foi utilizado em escala comercial pela AT&T no Estados 
Unidos, com o propósito de comunicações a distância e para a TV a cabo.
Também foi o primeiro tipo de cabo utilizado em redes de computadores, tornando-se 
bastante popular para conexões em redes de computadores pessoais já na década de 1980, com 
a tecnologia ethernet.
Em ambientes de LAN, foi gradativamente substituído pelos cabos de pares trançados metálicos e 
pelas fibras ópticas, devido à relação custo-benefício oferecida, além das dificuldades de instalação e 
velocidade limitada.
Nas redes de comunicação de voz, os cabos coaxiais são utilizados nas interligações de troncos 
(links que transportam múltiplos sinais de voz) comutados entre estações telefônicas.
 Lembrete
O cabo coaxial não é o único tipo de meio confinado. Os cabos de 
pares metálicos e os cabos de fibra óptica são também considerados um 
meio confinado.
3.1.2 Construção de um cabo coaxial
O cabo coaxial é formado por um fio condutor envolvido por um material dielétrico de grande 
resistência, geralmente um material plástico ou poroso, sendo os mais comuns o poliestireno ou o 
teflon. Esse material suporta campos eletrostático consideráveis.
49
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
CABEAMENTO ESTRUTURADO
Há uma blindagem metálica envolvendo o material dielétrico, podendo ser uma malha de fios 
acompanhada ou não de uma folha metálica, sempre dependente da frequência suportada pelo cabo.
A construção do cabo é completada com um revestimento isolante nas cores preto, bege, cinza ou 
amarelo. O material-base de construção desse revestimento é o policloreto de vinila, também conhecido 
como PVC, acompanhado de um material antichamas. 
A figura a seguir apresenta os detalhes da construção de um cabo coaxial:
Figura 22 
3.1.3 Propriedades e vantagens dos cabos coaxiais
Os cabos coaxiais conduzem os sinais da informação por meio das ondas eletromagnéticas que se 
propagam entre a blindagem e o condutor, livre das interferências externas.
As principais variáveis consideradas controladoras dos efeitos físicos do processo de transmissão em 
um cabo coaxial são:
• espaçamento entre a blindagem e o fio condutor, bem como o seu diâmetro;
• qualidade do isolamento entre a blindagem e o fio condutor;
• ambiente em que se encontra instalado o cabo.
As principais vantagens são:
• distâncias mais longas habilitadas pela blindagem do cabo;
• utilização em redes de banda larga;
• grande imunidade contra ruídos e atenuações do sinal.
50
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade II
As principais desvantagens são:
• apresenta-se com muitos mau contatos;
• grandes dificuldades nas passagens do cabo;
• utilização em topologias limitadas, em que a quebra do cabo desabilita todo o segmento;
• maior dificuldade na adição e remoção da máquina;
• está limitado a velocidade de 10 Mbps.
3.1.4 Tipos e categorizações de cabos coaxiais
De forma geral, os cabos coaxiais podem ser divididos em: blindagem dupla; twinaxial; 
triaxial; multicabos.
Os cabos de blindagem dupla, como o próprio nome diz, são dotados de duas blindagens cobrindo 
o dielétrico, com a finalidade de oferecer uma maior proteção contra interferências externas, além de 
diminuir a atenuação.
Figura 23 
O cabo twinaxial tem uma construção um pouco diferente. Ele possui dois condutores isolados em 
paralelo ou entrelaçados dentro de uma blindagem comum e um revestimento isolante.
O cabo triaxial é construído a partir de um núcleo único formado por duas blindagens, diferindo do 
cabo coaxial de blindagem dupla, na transmissão da informação que pode ocorrer tanto no condutor 
interno, quanto na blindagem interna, sendo a blindagem externa reservada para aterramento.
Os multicabos podem ser considerados feixes de cabos coaxiais construídos sob medida para 
determinadas aplicações.
Os cabos coaxiais podem variar de acordo com seu diâmetro, blindagem, impedância, temperatura, 
taxa e aplicação. Por isso, é comum uma categorização por grau de RG (Radio Guide), norma com 
origens militares que designa a especificação de cabos coaxiais.
A tabela a seguir apresenta a categorização dos cabos coaxiais:
51
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
CABEAMENTO ESTRUTURADO
Tabela 3 
Grau Twinaxial ou coaxial
Material 
dielétrico
Impedância 
(Ohm)
Faixa de 
temperatura (°C) Diâmetro (mm)
RG-6 Coaxial Polietileno sólido 75 -40 até +85 8,433
RG-8 Coaxial Polietileno sólido 50 -40 até +85 7,341
RG-11 Coaxial Polietileno sólido 75 -40 até +85 10,287
RG-22 Twinaxial Polietileno sólido 95 -40 até +85 10,668
RG-34 Coaxial Polietileno sólido 75 -40 até +85 16,002
RG-58 Coaxial Polietileno sólido 50 -40 até +85 4,953
RG-59 Coaxial Polietileno sólido 75 -40 até +85 6,147
RG-62 Coaxial Teflon com espaço de ar 93 -40 até +85 6,147
RG-71 Coaxial Teflon com espaço de ar 93 -55 até +85 6,223
RG-108 Twinaxial Polietileno sólido 78 -40 até +85 5,969
RG-122 Coaxial Polietileno sólido 50 -40 até +85 5,486
RG-133 Coaxial Polietileno sólido 95 -40 até +85 10,287
RG-164 Coaxial Polietileno sólido 75 -40 até +85 22,098
RG-165 Coaxial Teflon sólido 50 -55 até +250 10,414
RG-174 Coaxial Teflon sólido 50 -40 até +85 2,794
RG-178 Coaxial Teflon sólido 50 -55 até +200 1,829
RG-179 Coaxial Teflon sólido 75 -55 até +200 2,540
RG-180 Coaxial Teflon sólido 95 -55 até +200 3,581
RG-187 Coaxial Teflon sólido 75 -55 até +200 2,540
RG-188 Coaxial Teflon sólido 50 -55 até +200 2,489
RG-195 Coaxial Teflon sólido 95 -55 até +200 3,581
RG-196 Coaxial Teflon sólido 50 -55 até +230 1,829
RG-212 Coaxial Polietileno sólido 50 -40 até +85 8,433
RG-213 Coaxial Polietileno sólido 50 -40 até +85 10,287
RG-214 Coaxial Polietileno sólido 50 -40 até +85 10,795
RG-216 Coaxial Polietileno sólido 75 -40 até +85 10,795
RG-217 Coaxial Polietileno sólido 50 -40 até +85 13,843
RG-218 Coaxial Polietileno sólido 50 -40 até +85 22,098
RG-223 Coaxial Polietileno sólido 50 -40 até +85 5,385
RG-225 Coaxial Polietileno sólido 50 -55 até +250 10,922
RG-302 Coaxial Teflon sólido 75 -55 até +200 5,131
RG-303 Coaxial Teflon sólido 50 -55 até +200 4,318
RG-316 Coaxial Teflon sólido 50 -55 até +200 2,489
RG-365 Coaxial Teflon sólido 50 -55 até +85 10,795
RG-393 Coaxial Teflon sólido 50 -55 até +200 9,906
RG-400 Coaxial Teflon sólido 50 -55 até +200 4,953
Fonte: Shimonski, Steiner e Sheedy (2014, p. 93).
52
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade II
 Observação
Tanto a medida de impedância quanto a de resistência é dada em Ohm. 
As duas expressam uma oposição à passagem da corrente. A principaldiferença é que na impedância é considerada a corrente alternada.
As categorizações mais comuns são RG-6, RG-8, RG-11, RG-58 e RG-59. A categorização 
RG-6 é utilizada para vídeo, CATV, inclusive com forte recomendação para uso comercial em VHF, 
UHF, 800 MHz. A categorização RG-8 também é utilizada para CATV, com qualidade superior à 
categorização da versão anterior. A categorização RG-11 é muito utilizada para vídeo e antenas 
UHF e VHF. A categorização RG-174 é fortemente recomendada para lances curtos de transmissão 
em HF, além de conexões internas e uso de RF portátil. A categorização RG-223 é para uso em 
estúdios de TV.
3.1.5 Conectores de cabos coaxiais
Existe uma série de conectores para cabos coaxiais utilizados para as redes de computadores 
(utilizando tecnologia ethernet) e os sistemas de vídeos. Os principais conectores são o 
BNC (Britsh Naval Connector) e o AUI (Attachment Unit Interface), utilizados para redes de 
computadores e transmissões de vídeos. Dentre outros conectores, é possível citar: tipo F; DIN 
(Deutshe Industrie Norm); tipo N; SMA (Subminiature A); TNC (Threaded Neill Concelman); UHF 
(Ultra High Frequency).
O conector AUI é utilizado para o padrão ethernet em cabos coaxiais grossos, conhecido como 
padrão 10Base5, conectados em placas de rede. 
A figura a seguir mostra um conector AUI:
Figura 24 
53
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
CABEAMENTO ESTRUTURADO
O conector BNC, sem dúvidas um dos mais conhecidos, é utilizado em redes ethernet (Thinnet ou 
10Base2) para cabos coaxiais finos. Esses conectores são ligados nas placas de rede pelo método inserir 
e girar.
A figura a seguir mostra um conector BNC:
Figura 25 
Outro tipo de conector é o DIN, que foi desenvolvido na Alemanha ainda nos anos 1960. Ele foi 
originalmente utilizado em aplicações militares e depois em aplicações comerciais na telefonia móvel 
celular analógica.
A figura a seguir mostra um conector DIN:
Figura 26 
Os conectores tipo F são utilizados em equipamentos de TV e de VCR, sendo rosqueados em suas 
conexões, utilizando uma frequência de 1 GHz. Os conectores tipo N podem ser utilizados em até 11 
GHz, sendo à prova d’água e com uma conexão rosqueada.
Os conectores TNC são considerados uma versão melhorada do conector BNC, com uma interface 
rosqueada e sem o inserir e girar. O conector UHF é destinado a comunicações de radiofrequência acima 
de 50 MHz, sendo relativamente barato e chamado algumas vezes de conector PL-259.
54
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade II
A tabela a seguir mostra as especificações típicas desses conectores:
Tabela 4 
Conector Frequência (GHz) Potência (W) Diâmetro (mm) Custo
BNC 0-4 80 15,24 Baixo
F 0-0,9 N/A 11,176 Baixo
N 0-11 300 20,32 Médio
SMA 0-18 100 10,16 Médio
TNC 0-11 100 15,24 Baixo
UHF 0-0,3 500 21,59 Baixo
DIN 0-7,5 2500 28,575 Alto
Fonte: Shimonski, Steiner e Sheedy (2014, p. 97).
3.1.6 Uso de cabos coaxiais em redes de computadores
Para o uso em redes de computadores, mais especificamente no padrão ethernet para redes locais, 
há dois tipos: cabo coaxial fino (padrão 10Base2) e cabo coaxial grosso (padrão 10Base5). A principal 
diferença entre esses dois cabos é a espessura do cabo.
A nomenclatura para o padrão ethernet é composta de:
<taxa máxima de transmissão> <tipo de transmissão> <comprimento máximo>.
A taxa máxima de transferência alcançada em cabos coaxiais na ethernet é 10 Mbps, e o tipo de transmissão 
utilizada é a banda base. Se o cabo coaxial for fino, o alcance máximo é de 185 metros (por isso mencionamos 
10Base2), e, para o cabo coaxial grosso, é de 500 metros (por isso mencionamos 10Base5).
O cabo coaxial fino é também conhecido por thinnet ou cheapernet e tem a categorização 
RG-58, quando utilizado no padrão ethernet, com impedância de 50 Ohms. Um antigo padrão 
de redes conhecido como ARCnet utilizava a categorização RG-62 com uma impedância de 
93 Ohms.
O cabo coaxial fino tem um diâmetro de 4,953 mm se utilizado na categorização RG-58. Quando 
utilizada a categorização RG-62, tem um diâmetro de 6,147 mm. Nesse cabo é possível interligar, em um 
segmento de 185 metros, um total de pelo menos 30 computadores, sem a utilização de um repetidor. 
Caso utilizem-se repetidores, é possível interligar cinco segmentos de 185 metros com 30 computadores 
cada, chegando a um total de 925 metros com 150 computadores.
A topologia física utilizada no cabo coaxial é conhecida como linear ou em barramento, porque 
todos os computadores são interligados a um mesmo “barramento” ou segmento. Essa interligação é 
possível por meio de um conector BNC em “T”, conforme pode ser visto na figura a seguir:
55
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
CABEAMENTO ESTRUTURADO
Figura 27 
Em cada ponta que finaliza o segmento, é necessário instalar um terminador. A figura a seguir 
mostra um conector BNC terminador:
Figura 28 
O cabo coaxial grosso é conhecido por thichnet e, com seu uso, é possível alcançar uma 
distância de 500 metros sem a necessidade de repetidores, com a interligação de 100 computadores. 
Utilizando-se repetidores é possível interligar cinco segmentos, totalizando uma rede com 2.500 
metros e 500 computadores.
O cabo coaxial grosso é muito utilizado para a formação de backbones (espinha dorsal) das redes devido à 
distância máxima alcançada, mas foi gradativamente sendo substituído pelos cabos de fibra óptica.
Para o padrão ethernet, as redes que utilizam cabos coaxial grosso são chamadas de 10Base5, e a 
conexão dos computadores é feita por meio de um conector “vampiro”, assim chamado porque faz dois 
furos no cabo coaxial para estabelecer um contato com o núcleo do cabo. 
É necessário também a instalação de um transceptor para interligar o barramento do cabo coaxial 
ao computador por meio de um cabo de 15 pinos (conector AUI).
56
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade II
A figura a seguir mostra a conexão em barramento do cabo coaxial grosso:
Transceptor Terminador
Figura 29 
 Observação
A distância entre transceptor precisa ser de pelo menos 2,5 metros. 
A distância entre o transceptor e o computador deve ser de no máximo 
15 metros.
3.2 Cabos de pares trançados
3.2.1 Histórico e introdução
O tipo mais usado em cabeamento de rede é o cabo de par trançado. Nas 
décadas de 1970 e 1980, o cabeamento com cabo de par trançado era 
usado para comunicação de voz. Nos anos de1980, as redes de dados 
também começaram a usar cabeamento com cabo de par trançado, pois 
o mesmo oferecia uma base simples, barata e modular para redes de 
área local. As múltiplas vias em cabos permitem comunicação duplex 
(conversação telefônica), caminhos separados para sinalização e 
inicialização e comunicação em banda larga. O trançado dos fios em 
um cabo par trançado controla a degradação do sinal causada pela 
interferência eletromagnética (EMI) e a interferência de radiofrequência 
(RFI). A quantidade de voltas por unidade de comprimento no trançado 
de cada par de fios controle problemas como a interferência e diafonia 
(cross-talk) entre os pares do cabo. A interferência é potencialmente 
mais grave em cabeamento de dados, no qual a diafonia pode danificar 
severamente a integridade da comunicação de dados. No entanto, a 
diafonia ocorre com mais frequência em redes de voz, onde os usuários 
podem ocasionalmente ouvir conversasocorrendo em outros fios dentro 
do mesmo feixe de cabo. No entanto, a diafonia geralmente ocorre em 
níveis não audíveis (SHIMONSKI; STEINER; SHEEDY, 2014, p. 97).
57
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
CABEAMENTO ESTRUTURADO
Os cabos de pares trançados são construídos a partir do cobre como material condutor, que 
transporta a informação por meio da corrente elétrica. Os principais motivos para o uso do 
cobre são: 
• condutividade: é um ótimo condutor, apresentando uma resistividade muito baixa;
• robustez: suas propriedades físicas habilitam um bom comportamento diante de extremos de 
temperatura e eventuais rupturas;
• maleabilidade: pode ser forjado, martelado e maleável;
• nível de corrosão: não enferruja diante de corrosões;
• ductibilidade: pode ser facilmente fiado sem quebrar.
Os cabos de cobre podem ter os núcleos dos seus fios na forma sólida ou na forma multifilar 
(composto de uma malha ou feixe de filamentos). Esses núcleos são normalmente revestidos por um 
material isolante, chamado muitas vezes de dielétrico, de forma a impedir que correntes elétricas 
externas cheguem até o fio condutor.
Para o cabo de pares trançados que possuem mais do que um condutor, é adicionada outra 
camada isolante para proteger a integridade física dos pares de fios. Em algumas situações é 
necessária uma blindagem ou dos pares, ou de todo o cabo, com o objetivo de prevenir o meio 
físico das interferências externas.
Ainda sobre os materiais isolantes utilizados nos cabos de cobre, é possível destacar:
• elastômeros: material semelhante ao plástico e à borracha, com uma grande flexibilidade mecânica;
• termoplásticos: muito conhecido pelo seu principal tipo que é o policloreto de vinila (PVC), é o 
mais utilizado como isolante por conseguir resistir a diversos ambientes hostis;
• flúor polímeros: conhecido como material isolante e antichamas, porque só queima em 
temperaturas muito altas, além de emitir pouca fumaça.
Os cabos de cobre são classificados e rotulados segundo um padrão internacional conhecido como 
Universal Service Order Code (USOC), que utiliza a codificação American Wire Gauge (AWG).
A tabela a seguir mostra os graus de AWG mais encontrados:
58
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade II
Tabela 5 
Código AWG Diâmetro (mm) Área (mm²) Resistência (Ohm/km)
46 0,04 0,0013 13700
44 0,05 0,0020 8750
42 0,06 0,0028 6070
41 0,07 0,0039 4460
40 0,08 0,0050 3420
39 0,09 0,0064 2700
38 0,10 0,0078 2190
37 0,11 0,0095 1810
36 0,13 0,013 1300
35 0,14 0,015 1120
34 0,16 0,020 844
33 0,18 0,026 676
32 0,20 0,031 547
30 0,25 0,049 351
28 0,33 0,08 232
27 0,36 0,096 178
26 0,41 0,13 137
25 0,45 0,16 108
24 0,51 0,20 87,5
22 0,64 0,33 51,7
20 0,81 0,50 34,1
18 1,02 0,78 21,9
16 1,29 1,3 13,0
14 1,63 2,0 8,54
13 1,80 2,6 6,76
12 2,05 3,3 5,4
10 2,59 5,26 3,4
8 3,73 8,00 2,2
6 4,67 13,6 1,5
4 5,90 21,73 0,8
2 7,42 34,65 0,5
1 8,33 43,42 0,4
0 9,35 55,10 0,31
00 10,52 69,46 0,25
000 11,79 83,23 0,2
0000 13,26 107,30 0,16
Fonte: Shimonski, Steiner e Sheedy (2014, p. 74). 
59
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
CABEAMENTO ESTRUTURADO
3.2.2 O cabo de par trançado e a sua topologia
Tipicamente um cabo de par trançado é utilizado em uma topologia física em estrela. Assim, cada 
computador (ou host, de forma geral) é interligado ao concentrador de rede (que pode ser um hub ou 
um switch) por meio dos cabos de pares trançados.
Essa nova concepção de topologia física foi uma evolução quando comparada à topologia física em 
barramento utilizada com os cabos coaxiais nas LANs mais antigas. Se antes, ao romper-se o cabo, todo 
o segmento de rede ficava inativo, agora, ao romper-se um dos cabos da topologia estrela, os outros 
segmentos funcionam normalmente.
A figura a seguir apresenta essa topologia:
PC-PT
PC0
Hub-PT
Hub0
PC-PT
PC1
PC-PT
CopyPC0
PC-PT
CopyPC1
Figura 30 – Topologia Estrela
 Lembrete
Quando se utilizam hubs ou switches, a topologia física é estrela, mas, 
logicamente falando, a topologia continua sendo em barramento (linear).
3.2.3 Tipos de cabos de pares trançados
Os cabos de pares trançados podem ser divididos em três tipos: cabos de pares trançados sem 
blindagem; cabos de pares trançados com blindagem individual; cabos de pares trançados com 
blindagem geral.
O cabo de par trançado sem blindagem é conhecido pelo seu acrônimo UTP (Unshielded 
Twiested Pair) e é o mais comum em instalações de redes locais. A distância máxima alcançada é de 
aproximadamente 100 metros em LANs no padrão ethernet, sem a necessidade de repetidores.
60
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade II
A taxa de transferência suportada vai de 10 Mbps até 10 Gbps utilizada nas tecnologias ethernet:
• 10BaseT: cabo de par trançado com taxa de transferência de 10 Mbps em banda base;
• 100BaseT: cabo de par trançado com taxa de transferência de 100 Mbps em banda base;
• 1000BaseT: cabo de par trançado com taxa de transferência de 1.000 Mbps em banda base;
• 10GBaseT: cabo de par trançado com taxa de transferência de 10 Gbps em banda base.
A figura a seguir apresenta um cabo UTP já decapado:
Pares trançados 
sem blindagem
Figura 31 
O cabo de par trançado com blindagem geral é conhecido como cabo F/UTP (Foil/Unshielded Twisted 
Pair) e não tem uma blindagem individual para os pares de fios.
A figura a seguir mostra um cabo F/UTP:
Pares trançados 
sem blindagem
Blindagem 
externa geral
Condutor do dreno da blindagem
Figura 32 
61
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
CABEAMENTO ESTRUTURADO
O cabo de par trançado com blindagem geral e individual é conhecido como cabo S/FTP (Screneed/
Foiled Twisted Pair).
A figura a seguir mostra um cabo S/FTP:
Pares trançados 
blindados com 
folhas metálicas
Malha externa de 
blindagem geral
Figura 33 
3.2.4 Categorias de cabos de pares trançados
A entidade norte-americana que cuida de padronização das telecomunicações é a TIA 
(Telecommunications Industry Association), antes vinculada a EIA (Electronics Industries Alliance). A 
TIA criou uma padronização, hoje praticamente internacionalizada, para categorias de cabos de pares 
trançados, apontando propriedades e características distintas de cada um dos cabos.
As categorias de cabos criadas pela EIA/TIA, endossadas pela ANSI (American National Standars 
Institute), possuem as categorias que vão (originalmente) da 3, 5 e 6. Uma empresa chamada Anixter 
utilizava cabos de pares trançados para telefonia e os chamava de cabos “nível 1” (hoje chamado de 
categoria 1), e os cabos de pares trançados para as redes de dados eram chamados de “nível 2” (hoje 
chamado de categoria 2).
A ISO também criou uma padronização de cabos divididos por classes que tem uma similaridade com 
as categorias da ANSI/TIA/EIA e Anixter.
Assim, é possível apresentar as categorias de cabos que são aceitas internacionalmente como:
• Categoria 1: conhecida como Anixter nível 1, era utilizado apenas para a telefonia fixa, com 
transmissões de até 1 MHz. Como não é reconhecida pela ANSI/TIA/EIA, não integra sistemas de 
cabeamento estruturado.
62
Re
vi
sã
o:
 N
om
edo
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade II
• Categoria 2: conhecida como Anixter nível 2, era utilizada para redes com padrão Token Ring da 
IBM, com uma taxa de transferência de até 4 Mbps, considerada obsoleta. Essa categoria também 
não é reconhecida pelas normas de cabeamento estruturado.
• Categoria 3 (padronização ISO Classe C): foi o primeiro padrão para a ethernet com cabos de pares 
trançados não blindados, conhecida como 10BaseT. Tinha como características principais uma 
taxa de transferência de 10 Mbps, uso de um cabo com 24 AWG e uma frequência de operação 
de 16 MHz. Hoje, essa categoria é considerada obsoleta para redes de dados, mas ainda pode ser 
utilizada para a telefonia fixa.
• Categoria 4: utilizada em redes no padrão Token Ring, com uma taxa de transferência máxima 
de 16 Mbps e uma frequência de operação de 20 MHz. Os cabos dessa categoria operam com 
quatro pares de fios com 22 AWG ou 24 AWG. Essa categoria não é reconhecida pelas normas de 
cabeamento estruturado estabelecidas pela ANSI/TIA.
• Categoria 5: utilizada para transmissões com taxa de transferência de até 1 Gbps e uma frequência 
de 100 MHz. Foi rapidamente substituída pela categoria 5e.
• Categoria 5e (padronização ISO Classe D): extremamente semelhante fisicamente à categoria 5, 
diferindo apenas nas especificações de paradiafonia, que foram melhoradas devido ao aumento 
do trançamento dos pares de fios. Esse ganho é perceptível em transmissões com taxa de 
transferência de 1 Gbps. Por esse motivo, a categoria 5 foi praticamente toda substituída pela 
categoria 5e.
 Observação
O “e” da categoria 5e significa enhanced, que, traduzindo para português, 
quer dizer “melhorado”.
• Categoria 6 (padronização ISO Classe E): utilizada para transmissões de até 250 MHz, é considerada 
uma melhoria na categoria 5e. Possui quatro pares de fios de 24 AWG.
• Categoria 6A (padronização ISO Classe EA): utilizada para transmissões de até 500 MHz e taxas de 
transferência de até 10 Gbps, com pares trançados.
 Observação
O “a” da categoria 6A significa “ampliado”.
• Categoria 7 (padronização ISO Classe F): utiliza cabo de pares trançados blindados que permitem 
uma operação até 600 MHz.
63
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
CABEAMENTO ESTRUTURADO
• Categoria 7A (padronização ISO Classe FA): semelhante à categoria anterior, mas com uma 
frequência máxima de 1 GHz.
3.2.5 Conectores para cabos de pares trançados
O conector utilizado para cabos de pares trançados é 8P8C, popularmente conhecido como RJ-45.
A figura a seguir mostra esse conector:
Figura 34 
Fonte: Torres (2016, p. 388).
Esse conector possui oito contatos, de forma a receber os quatro pares de fios do cabo de par 
trançado. Cada par de fios em um cabo de par trançado tem uma cor diferente, e a ordem das 
cores é importante na conexão do cabo no conector. As cores dos fios do cabo de par trançado 
são: laranja; vede; marrom; azul.
O par laranja é formado por um fio laranja trançado a um outro fio laranja, sendo este mais claro. 
Alguns fabricantes utilizam a cor branca no lugar do fio laranja mais claro, chamando este de branco 
do laranja. Da mesma forma ocorre com os outros pares, por exemplo o par azul, formado pelo azul e o 
branco do azul (ou azul claro). Os outros pares seguem o mesmo padrão.
A ordem de conexão dos pares no conector RJ-45 obedece ao padrão T568 criado pela TIA, que 
estabelece dois tipos de conexão: T568A e T568B.
64
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade II
O quadro a seguir apresenta o padrão de conexão T568A:
Quadro 5 
Pino Cor Função (10 Mbps / 100 Mbps)
Função 
(1 Gbps / 10 Gbps)
1 Branco do verde Transmissão Transmissão/Recepção
2 Verde Transmissão Transmissão/Recepção
3 Branco do laranja Recepção Transmissão/Recepção
4 Azul Não usado Transmissão/Recepção
5 Branco do azul Não usado Transmissão/Recepção
6 Laranja Recepção Transmissão/Recepção
7 Branco do marrom Não usado Transmissão/Recepção
8 Marrom Não usado Transmissão/Recepção
Fonte: Torres (2016, p. 394).
O quadro a seguir apresenta o padrão de conexão T568B:
Quadro 6 
Pino Cor Função (10 Mbps / 100 Mbps)
Função 
(1 Gbps / 10 Gbps)
1 Branco do laranja Transmissão Transmissão/Recepção
2 Laranja Transmissão Transmissão/Recepção
3 Branco do verde Recepção Transmissão/Recepção
4 Azul Não usado Transmissão/Recepção
5 Branco do azul Não usado Transmissão/Recepção
6 Verde Recepção Transmissão/Recepção
7 Branco do marrom Não usado Transmissão/Recepção
8 Marrom Não usado Transmissão/Recepção
Fonte: Torres (2016, p. 394).
Quando deseja-se interligar equipamentos com o mesmo padrão elétrico de conexão (por exemplo: 
dois computadores ou dois switches), é necessário a construção de cabos para conexões cruzadas. As 
conexões cruzadas são obtidas quando em uma ponta do cabo a crimpagem do conector segue o 
padrão T568A e na outra ponta a crimpagem do conector segue o padrão T568B.
 Observação
O termo crimpagem, utilizado apenas em redes de computadores, remete 
ao ato de conectorizar um cabo de par trançado em uma conector RJ-45.
65
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
CABEAMENTO ESTRUTURADO
Ao interligar-se equipamentos com um diferente padrão elétrico de conexão (por exemplo: um 
computador e um switch) é necessário ter o mesmo padrão nas crimpagens de conector efetuada em 
ambas as pontas do cabo.
 Saiba mais
Para conhecer um pouco mais sobre o conector RJ-45 e a crimpagem 
de cabos, leia:
TORRES, G. Redes de computadores. Rev. e atual. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Novaterra, 2016.
A figura a seguir apresenta a ferramenta utilizada na crimpagem de um cabo de par trançado em 
um conector RJ-45. A ferramenta é conhecida como alicate de crimpar:
Figura 35 
A topologia de rede montada a partir do uso de cabos de pares trançados, principalmente segundo 
as normas de cabeamento estruturado, é composta por um patch panel e uma tomada RJ-45, conforme 
pode ser verificado na figura a seguir:
Patch panel
Tomada 
RJ45
Figura 36 
66
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade II
Um patch panel é um componente passivo utilizado em redes que utilizam o cabo de par trançado 
como meio físico. Ele é composto por diversas tomadas RJ-45, normalmente 24 ou 48 tomadas. O patch 
panel é utilizado como um terminador de cabos. A figura a seguir apresenta um patch panel:
Figura 37 
O outro segmento de cabos é terminado em uma tomada RJ-45 fêmea, conhecido popularmente por 
jack ou keystone. A figura a seguir mostra uma tomada RJ-45 fêmea:
Figura 38 
A ferramenta utilizada para crimpagem do cabo de par trançado em um patch panel e/ou em uma 
tomada RJ-45 é o alicate de inserção punch down, que pode ser visto na figura a seguir:
Figura 39 
67
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
CABEAMENTO ESTRUTURADO
4 FIBRA ÓPTICA
4.1 Conceitos
4.1.1 Histórico das comunicações ópticas
Desde os tempos remotos, as pessoas possuem uma necessidade natural 
de comunicar-se com outras. Tal necessidade criou um interesse no 
desenvolvimento de sistemas de comunicação para enviar mensagens 
de um local distante a outro. Entre os diversossistemas que as pessoas 
tentaram utilizar, os métodos ópticos de comunicação são particularmente 
interessantes. Um dos primeiros meios conhecidos de comunicação óptica 
foi o método de sinais de fogo utilizado pelos gregos oito séculos antes 
de Cristo para enviar alarmes, chamadas de socorro ou anúncios de 
determinados eventos. Melhorias nesse sistema de transmissão óptica não 
foram ativamente desenvolvidas em virtude das limitações tecnológicas do 
período. Por exemplo, a velocidade de envio de informações por essa via era 
limitada, pois a taxa de transmissão de informação dependia de quão rápido 
os emissores dos sinais moviam suas mãos; o receptor do sinal óptico era 
o olho humano sujeito a erros, as linhas de transmissão exigiam caminhos 
retilíneos e os efeitos atmosféricos, como a neblina ou a chuva, faziam a 
linha de transmissão não ser tão confiável. Assim, passou a ser mais rápido, 
eficiente e confiável enviar mensagens por meio de um correio conectado a 
uma rede de estradas (KEISER, 2014, p. 25).
A ideia de comunicação óptica, que se iniciou com a transmissão de informações por meio dos 
primeiros sinais de fumaça, intensificou-se a partir do surgimento do laser na década de 1960 e 
com o surgimento da primeira fibra óptica com características modernas em 1970. A partir daí a 
tecnologia de transmissão óptica começou a se desenvolver, com utilização em escala mundial 
por volta de 1978.
Não se contrapondo aos padrões de comunicação elétrica surgidos em 1837, as comunicações ópticas 
complementaram as comunicações elétricas, fazendo com que enlaces de distâncias tão limitadas 
alcançassem distâncias de centenas de quilômetros, sem o uso de repetidores, já na década de 1980.
 Lembrete
Quando utilizados, os pares metálicos podem alcançar distâncias de, no 
máximo, 100 metros.
Com o desenvolvimento da informática, a necessidade da comunicação de dados, com um 
tráfego crescente de voz e vídeo, as comunicações ópticas começaram a assumir um protagonismo 
principalmente nas transmissões em banda larga.
68
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade II
O quadro a seguir mostra uma cronologia dos sistemas de comunicações ópticos:
Quadro 7 
Ano Fato
2500 a.C. Conhecimento das primeiras amostras de vidro.
Tempos romanos Transformação do vidro em fibra.
1790 Criação do telégrafo óptico na França por Claude Chappe.
1841 Guiamento de luz em um jato d’água, demonstrado em Genebra por Daniel Colladon.
1880 Alexander Graham Bell inventa o fotofone.
1888
Utilização de bastões curvos de vidro para iluminar cavidades do corpo humano em 
Viena pelos Drs. Roth e Reuss.
1920 Utilização de bastões curvos de vidro em sistemas de iluminação de microscópios.
1949
Investigação da transmissão de imagens através de fibras de vidro colocadas em 
paralelo, na Dinamarca, por Holger Moller Hansen e Abraham C. S. Van Heel.
1954 Surgimento de diversos estudos reportando feixes de fibras ópticas sem casca.
1956
Estudos e criação das fibras de vidro com casca, a partir do derretimento de um tubo 
sobre um bastão de vidro.
1957 Primeiros testes com endoscopia de fibra óptica em um paciente.
1960 Primeiras demonstrações com laser.
1961
Uso de dutos ópticos ocos feitos de tubos refletivos e publicação dos estudos teóricos 
sobre fibras monomodo.
1962 Fabricação dos primeiros diodos lasers a semicondutor.
1970 Demonstração da transmissão por fibras ópticas e o uso de lasers a semicondutor.
1977
Transmissão de tráfego telefônico por meio de enlaces de fibras ópticas a 45 Mbps no 
centro de Chicago.
1981 Transmissão de 140 Mbps por 49 km pela Britsh Telecom.
1986
Operação do primeiro cabo óptico no Canal da Mancha.
AT&T transmite 1,7 Gbps em fibras ópticas monomodo.
1987 Criação do amplificador óptico em fibra dopada.
1988 Operação do primeiro cabo óptico transatlântico.
Década de 1990 Introdução do sistema DWDM (Desne Wavelength Division Multiplexing).
Dias atuais Aperfeiçoamento contínuo dos dispositivos ópticos.
4.1.2 Vantagens das comunicações ópticas
Configuram-se como principais vantagens das comunicações ópticas:
• Alcance de longas distâncias nos processos de transmissão quando estabelecida uma comparação 
com os cabos metálicos.
• Redução drástica no número de componentes de redes responsáveis por regenerar sinais com 
nível de potência diminuído em consequência das distâncias dos enlaces.
69
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
CABEAMENTO ESTRUTURADO
• Aumento considerável da largura de banda suportada pelo meio físico.
• Aumento da capacidade de transporte de informação, devido ao fato de as fibras ópticas 
suportarem um maior número de canais de comunicação em uma mesma fibra.
• Tamanhos e pesos menores quando comparados aos cabos metálicos.
• Imunidade à interferência eletromagnética.
• Considerado nível de segurança operacional, devido ao fato de não possuir loops de terra faíscas 
ou quaisquer outros problemas elétricos.
4.1.3 Natureza da luz
Devido a sua própria natureza, a luz é considerada uma das condutoras de informação que mais se 
destacam. Os olhos humanos conseguem perceber a energia eletromagnética (como luz) na faixa que 
vai de 43 x 10¹³ Hz (vermelho) até 75 x 10¹³ Hz (violeta).
A figura a seguir mostrar a faixa de frequência visível entre outras faixas de frequência no espectro 
eletromagnético:
103 106 109 1012 1015 1018
f(HZ)
Raios x e γ
InfravermelhoFaixa 
cidadão
Micro-ondas
UV
AM FM
TV
Visível
Figura 40 
A partir do entendimento de que capacidade transmissão, inclusive a velocidade, é diretamente 
ligado a sua frequência, constata-se que a luz tem um grande velocidade no vácuo. O valor da 
velocidade da luz é 300.000.000 metros por segundo, ou seja, em aproximadamente 1 segundo a luz 
percorre 300.000 quilômetros (no vácuo).
 Observação
A luz é formada por partículas e o nome delas é fóton. O fóton é a 
menor unidade de luz.
70
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade II
Outra característica interessante é o comprimento da onda eletromagnética da luz, chamado de 
apenas comprimento de onda da luz. Ele pode ser encontrado por meio da equação:
c
f
λ =
A letra “f” representa a frequência e a letra “c” representa a velocidade da luz no vácuo.
A figura a seguir mostra o comprimento de onda eletromagnética para algumas faixas de 
frequência específicas:
InfravermelhoUV Visível
Fr
eq
uê
nc
ia
 (1
01
4 H
z)
15
5
4
3
2
0,2 0,3 0,4 0,5 0,7 1,0 1,5 2,0
1,5
10
Comprimento de onda (µm)
Figura 41 
Os sinais visivelmente luminosos têm essas interessantes propriedades, e outros sinais fora da 
região visível também tem. Não obstante, a luz (visível) para transmissão em uma fibra de vidro 
não é uma eficiente combinação, uma vez que é atenuada consideravelmente. A melhor situação 
se dá na transmissão de sinais em fibra óptica no comprimento de onda eletromagnética na faixa 
de infravermelho.
Os comprimentos de onda em que há grande eficiência nas comunicações por meio das fibras de 
vidro são os próximos a 0,85 µm e entre 1,1 e 1,6 µm.
4.1.4 Propagação da luz em uma fibra óptica
Quando a luz se propaga em linha reta em uma substância uniforme e de repente adentra 
outra substância com densidade diferente, o raio de luz tem a sua direção modificada. A figura a 
seguir ilustra essa situação, onde o raio se propaga de uma substância vizinha mais densa a outra 
menos densa.
71
Re
vi
são:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
CABEAMENTO ESTRUTURADO
Menos 
denso
Menos 
denso
Menos 
denso
Mais 
denso
Mais 
denso
Mais 
denso
I < ângulo crítico 
refração
I = ângulo crítico 
refração
I > ângulo crítico 
refração
I I I
Figura 42 
No exemplo citado na figura anterior, quando o ângulo de incidência “I” é menor que o ângulo 
crítico, o raio se refrata, ou seja, passa da substância (ou superfície) mais densa para a menos densa. 
Quando o ângulo de incidência é igual ao ângulo crítico, a luz segue uma trajetória paralela à divisão 
entre os dois materiais. Quando o ângulo de incidência é maior que o ângulo crítico, o raio de luz é 
refletido e permanece o seu trajeto dentro da substância mais densa.
 Observação
O ângulo crítico é uma propriedade de uma substância, relacionando-
se aos conceitos de refração e reflexão.
O entendimento sobre o ângulo crítico passa pela compreensão de um conceito físico chamado de 
índice de refração, também conhecido como índice refrativo. Tal índice é a relação entre a velocidade 
da luz no vácuo e em outro meio.
A tabela a seguir apresenta o índice de refração de diversos materiais:
Tabela 6 
Material Índice de refração
Acetona 1,356
Ar 1
Diamante 2,419
Álcool etílico 1,361
Vidro 1,52 – 1,62
Glicerina 10473
Silício 3,650
Água 1,333
Fonte: Keiser (2014, p. 60).
Os fenômenos da reflexão e da refração também ocorrem em uma fibra óptica. Nela, o fenômeno da 
reflexão da luz por meio de um canal, que nada mais é que um núcleo de vidro. Esse núcleo é construído 
a partir de um vidro de altíssima qualidade e mais fino que um fio de cabelo, além de ser revestido de 
72
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade II
outro vidro menos denso, que favorece a reflexão da luz para dentro do núcleo. Há ainda uma capa 
protetora que cria uma resistência mecânica ao núcleo e ao revestimento. 
A figura a seguir apresenta uma primeira ideia construtiva da fibra óptica:
n1
2a
Núcleo Cascan2 < n1
Capa
Figura 43 
De forma muito parecida aos sistemas de transmissão em cabos de cobre, as comunicações por fibra 
óptica necessitam de um emissor, que normalmente é um LED ou um laser. Esse emissor converte o 
sinal elétrico em óptico. De modo similar no destino, um receptor óptico, normalmente um fotodiodo, 
converte o sinal óptico em sinal elétrico.
A figura a seguir denota a ideia da comunicação óptica:
Revestimento
Núcleo ReceptorEmissor
Revestimento
Figura 44 
 Observação
Alguns autores chamam de casca o revestimento que envolve o núcleo 
da fibra óptica.
Os modos de propagação da luz em uma fibra óptica podem ocorrer de duas formas: multimodo e 
monomodo. Esses modos necessitam de características distintas e serão detalhados na próxima secção.
 Saiba mais
Para conhecer um pouco mais sobre a propagação da luz na fibra 
óptica, leia:
KEISER, G. Comunicações em fibras ópticas. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.
73
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
CABEAMENTO ESTRUTURADO
4.2 Tipos de fibras ópticas e conectores
4.2.1 Fibra óptica multimodo
A fibra óptica multimodo recebe esse nome devido a sua forma de propagação ocorrer a partir de 
múltiplos feixes de luz oriundos de uma fonte de luz, atravessando o núcleo da fibra óptica por diversos 
caminhos. Esse foi o primeiro tipo de cabo óptico utilizado em ambientes comerciais, e por causa do seu 
baixo custo ainda é muito utilizada.
Essas fibras podem ser divididas em índice degrau e índice gradual. As fibras multimodo índice 
degrau possuem um núcleo com densidade constante em linha reta até o limite com o revestimento, 
tendo este uma menor densidade. As fibras multimodo índice gradual tem maior densidade no centro 
do núcleo e vai reduzindo a densidade até chegar no limite ente o núcleo e o revestimento.
A figura a seguir apresenta a ideia que cerca essas duas fibras ópticas multimodo:
Multimodo, índice degrau
Multimodo, índice gradual
Figura 45 
As fibras multimodo são normalmente mais “grossas” que as fibras monomodo, além de possuir 
núcleos de 50 mícrons ou 62,5 mícrons. O fato de possuir um núcleo maior, habilita-se, desta forma, 
transmissores com LED de baixo custo.
 Observação
Apenas para se ter uma ideia, 1 mícron equivale a 0,000001 metros.
Uma grande desvantagem das fibras multimodo é a existência da dispersão modal que aumenta 
atenuação nesse meio físico. Essa dispersão é fruto da defasagem entre os sinais transmitidos de forma 
múltipla, além de aumentar com a distância entre transmissores e receptores.
4.2.2 Fibra óptica monomodo
A fibra óptica monomodo é também conhecida como fibra de modo único, sendo caracterizada por 
ter um modo de propagação praticamente paralelo ao limite entre o núcleo e o revestimento. Outra 
característica interessante é que o seu núcleo tem um diâmetro bastante reduzido quando comparado 
com os das fibras multimodo.
74
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade II
A figura a seguir apresenta a ideia que cerca a fibra monomodo:
Figura 46 
Diferentemente das fibras multimodo, que utilizam LEDs para transmissão, as fibras monomodo 
utilizam o laser para a emissão do sinal, elevando, assim, a qualidade na comunicação
O núcleo das fibras monomodo medem aproximadamente de 8 a 9 mícrons. Não obstante, convém 
lembrar que o núcleo, acrescido da casca e do revestimento, deixa o diâmetro do cabo de fibra monomodo 
praticamente do mesmo tamanho da fibra multimodo.
Neste modo não encontramos a dispersão modal, porque utiliza-se apenas um modo de propagação 
da luz.
4.2.3 Conectores ópticos
Como a comunicação em uma fibra é unidirecional, para que se construa um enlace é necessário o 
uso de um par de fibra. Assim, os conectores são divididos em individuais e duplos.
Os conectores individuais são presos separadamente em cada fibra. Os principais exemplos de 
conectores individuais são: 
• SC (Subscriber Connector): criado pela NTT (Nippon Telephone and Telegraph), é considerado o 
mais comum.
• ST (Straight Tip): criado pela AT&T, tem muita semelhança com um conector BNC de cabo coaxial, 
pelo fato de ser atarrachado.
• FC (Ferrule Connector): normalmente utilizado em fibras monomodo.
• LC (Lucent): criado pela empresa Lucent, é considerado uma versão miniatura do conector SC.
As figuras a seguir mostram exemplos de conectores individuais:
Conector SC Conector ST Conector FC Conector LC
Figura 47 
75
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
CABEAMENTO ESTRUTURADO
Os conectores duplos são utilizados ao mesmo tempo para duas fibras. Os principais exemplos de 
conectores individuais são:
• MIC (Medium Interface Connector): utilizado em redes ethernet.
• MT-RJ: utilizado em redes FDDI.
As figuras a seguir mostram exemplos de conectores duplos:
Conector MT-RJ Conector MIC
Figura 48 
Exemplo de aplicação
Para conhecer um pouco mais sobre conectores, não somente ópticos, faça uma pesquisa incluindo 
preços e outras especificações de mercado para os conectores mais utilizados em redes locais.
 Resumo
O foco desta unidade II foi o estudo dos meios físicos confinados (cabos 
coaxiais, cabos de pares metálicos e cabos de fibra óptica).
Já no primeiro capítulo mencionou-se o cabocoaxial, seu histórico, 
detalhes da sua construção, bem como a sua aplicabilidade, extremamente 
presente nos inícios das redes locais, mas hoje considerado obsoleto e não 
previsto nas normas de cabeamento estruturado.
Foram apresentadas as principais vantagens dos cabos coaxiais, 
dentre eles: distâncias mais longas habilitadas pela blindagem do cabo; 
utilização em redes de banda larga; a grande imunidade contra ruídos e 
atenuações do sinal. E como principais desvantagens: excesso de mau 
contato; grandes dificuldades nas passagens do cabo; utilização em 
topologias limitadas, onde a quebra do cabo desabilita todo o segmento; 
maior dificuldade na adição e remoção da máquina; limitação de 
velocidade em 10 Mbps.
76
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade II
Concluiu-se a secção dedicada aos cabos coaxiais mencionando a 
categorização e os conectores utilizados.
A unidade foi complementada com um estado do cabo de par trançado 
metálico. Este é construído a partir do cobre como material condutor, 
que transporta a informação por meio da corrente elétrica. Os principais 
motivos para o uso do cobre são: condutividade; robustez; maleabilidade; 
nível de corrosão; ductibilidade.
Complementou-se com uma explanação geral sobre as categorias dos 
cabos de pares metálicos trançados, os conectores utilizados e demais 
detalhes construtivos.
A unidade tratou dos estudos sobre as comunicações ópticas como 
fundamentais para alcançar um aumento decisivo na velocidade 
transmissão, imunidade a ruídos, dentre outros benefícios obtidos por meio 
de seu uso, principalmente em redes locais.
Por fim, foram apresentados os tipos de fibra ópticas e os conectores 
utilizados.

Outros materiais