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1ª O QUE É A COMISSÃO DE VALORES MOBILIARIOS

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1ª O QUE É A COMISSÃO DE VALORES MOBILIARIOS – CVM?
A CVM - Comissão de Valores Mobiliários é uma entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária.
2ª QUAL A ESFERA DE COMPETENCIA DA CVM?
Em linhas gerais, a esfera de competência da CVM abrange as companhias de capital aberto e incentivadas, fundos de investimento, ofertas públicas de valores mobiliários e as instituições participantes do sistema de distribuição, assim como os clientes e investidores que operam no mercado de valores mobiliários.
A CVM não tem competência para determinar o ressarcimento de eventuais prejuízos sofridos pelos investidores em decorrência da ação ou omissão de agentes do mercado. As providências adotadas pela CVM com relação a casos concretos limitam-se à esfera administrativa, de acordo com as atribuições que lhe foram conferidas pela Lei nº 6.385/76. Sendo assim, esclarecemos que, no caso de eventuais prejuízos, as medidas administrativas adotadas pela CVM não serão suficientes para garantir o respectivo ressarcimento, pelo que sugerimos que o prejudicado, se achar pertinente, recorra, a seu critério, ao Poder Judiciário, esfera competente para conduzir processos da espécie.
Neste caso, lhe é facultado, no curso de ação judicial, suscitar a atuação desta Comissão na função de amicus curiae, na forma como dispõe o art. 31 da Lei nº 6.385/76.
3ª AS SOCIEDADES ANONIMAS SÃO OBRIGADAS A DIVULGAÇÃO DE ATOS E FATOS SOCIETARIOS?
Às Sociedades Anônimas devem fazer as publicações legais de atas, convocações, anúncios e demonstrações financeiras. Procuramos destacar aspectos práticos e de âmbito geral, tais como prazos a serem observados, obrigatoriedade das publicações e casos em que as mesmas são dispensadas, jornais para a veiculação dos atos societários, bem como os caracteres gráficos mínimos permitidos por lei. Vale ressaltar que as normas gerais da Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, com as modificações objeto da Lei n. 9.457, de 05 de maio de 1997, e da Lei n. 10.303, de 31 de outubro de 2001, aplicáveis às sociedades anônimas em geral. Cabe a cada S/A verificar as normas específicas aplicáveis ao seu caso em particular, sem prejuízo das normas gerais. Assim sendo, as Instituições Financeiras e demais entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, deverão observar as normas específicas expedidas por esse órgão. Assim também deverão proceder as companhias abertas, observando as normas específicas emanadas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM.
Publicações Legais ordenadas pela Lei n. 6.404/76 às Sociedades Anônimas:
Edital de Convocação: A convocação far-se-á mediante anúncio publicado por três vezes, no mínimo, contendo, além do local, data e hora da assembléia, a ordem do dia, e, no caso de reforma do estatuto, a indicação da matéria. (art.124)
1a. Convocação: Na companhia fechada com 8 dias de antecedência, no mínimo, contado o prazo da publicação do primeiro anúncio e na companhia aberta com 15 dias de antecedência.
2a. Convocação: Não se realizando a Assembléia, deve ser publicado novo anúncio. Na companhia fechada com 5 dias de antecedência e na companhia aberta com 8 dias de antecedência.
Cabe ressaltar, que não se admite anúncios prevendo desde logo a 2a. convocação. Deve ser publicado novo anúncio.
Dispensa da publicação: A Assembléia que reunir a totalidade dos acionistas está dispensada da publicação do edital (art. 124 § 4o.). Atentar para o dispositivo legal que se refere a "todos os acionistas", e não apenas aos que possuem "direito de voto".
Aviso aos Acionistas: Os administradores devem comunicar, até 1 (um) mês antes da data marcada para a realização da assembléia geral ordinária, por anúncios publicados por três vezes, no mínimo, que se acham à disposição dos acionistas os documentos referidos no art. 133.
Dispensa da publicação:a) a assembleia geral que reunir a totalidade dos acionistas está dispensada da publicação dos anúncios (art.133 § 4o).); oub) a empresa que publicar o Balanço e demonstrações financeiras até 1 (um) mês antes da data marcada para a realização da assembleia geral ordinária (art.133 § 5o.)
Balanço: O Balanço e demais Demonstrações Financeiras deverão ser publicados até 5 dias antes da Assembléia Geral Ordinária (art. 133 § 3o).
A assembléia geral que reunir a totalidade dos acionistas poderá considerar sanada a inobservância do referido prazo, mas é obrigatória a publicação dos documentos antes da realização da assembléia (art. 133 § 4o).
Atas: Todas as Atas de Assembléias Gerais de Acionistas deverão ser publicadas.Nota importante: Extrato de Ata - Tem-se observado a publicação de extrato de ata lavrada na forma sumária, ou seja, a publicação de um "resumo" do "resumo". Isto é inadmissível. Somente quando a ata é completa, plena, lavrada sob a forma tradicional, discorrendo sobre todos os fatos ocorridos, aí sim, é permitido extrair um extrato para a publicação, ou seja, um texto mais resumido, conciso, com o sumário dos fatos ocorridos e das deliberações tomadas. O legislador é claro quando diz no art. 130 § 1o. que a ata poderá ser lavrada na forma de sumário dos fatos ocorridos, e conter a transcrição apenas das deliberações tomadas. E, no mesmo art. 130 § 3o. diz que, se a ata não for lavrada na forma permitida pelo § 1o., poderá ser publicado apenas o seu extrato, com o sumário dos fatos ocorridos e a transcrição das deliberações tomadas. Portanto, apenas para a ata que não foi lavrada na forma de sumário, é facultada a publicação de um extrato. O Prof. Modesto Carvalhosa (Comentários à Lei de Sociedades Anônimas, 2o. vol., pgs. 757/758, 2003) discorrendo acerca de tal dispositivo legal afirma que "Não pode ser publicado extrato de ata sumária - Ainda que pareça despicienda a repetição do texto claro da lei a respeito, torna-se indispensável ressaltar que é absolutamente ilegal a publicação de extrato de ata submetida ao regime sumário".
É importante frisar, que a faculdade dada pelo legislador para as sociedades anônimas publicarem um extrato de ata, refere-se única e exclusivamente às atas de Assembléias Gerais de Acionistas. Tal faculdade não se estende às atas de Reuniões do Conselho de Administração. Estas, quando contiverem deliberação destinada a produzir efeitos perante terceiros, deverão ser publicadas na íntegra.
Artigo 294A companhia fechada que tiver menos de 20 (vinte) acionistas, com patrimônio líquido inferior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) poderá: - convocar assembléia geral por anúncio entregue a todos os acionistas,contra recibo, com a antecedência prevista no art. 124, ou seja, está dispensada de publicar o edital de convocação; e - deixar de publicar o Balanço e demais Demonstrações Financeiras de que trata o art. 133. O disposto neste artigo não se aplica à companhia controladora de grupo de sociedades, ou a ela filiadas, ou seja, suas controladas e coligadas. Cabe lembrar que a dispensa de publicação a que se refere o art. 294, limita-se tão somente ao edital de convocação e ao balanço. Note-se que o referido artigo não menciona os avisos pondo à disposição dos acionistas os documentos a que se refere o art.133. Portanto, conforme entendimento de longa data da Procuradoria da Junta Comercial do Estado de São Paulo esses avisos deverão ser publicados.
JORNAIS DE VEICULAÇÃO DAS PUBLICAÇÕES LEGAIS
As publicações ordenadas pela Lei das S/A serão feitas no órgão oficial da União ou do Estado ou do Distrito Federal, conforme o lugar em que esteja situada a sede da companhia, e em outro jornal de grande circulação editado na localidade em que está situada a sede da companhia (art. 289).
Vale ressaltar que as publicações legais (convocações, anúncios, demonstrações financeiras e atas) das sociedades anônimas cuja sede é, por exemplo, no Estado de São Paulo,deverão ser feitas:
- no órgão oficial do Estado, ou seja, obrigatoriamente no Diário Oficial do Estado de São Paulo, não se admitindo Diário Oficial da União, e
- em outro jornal de grande circulação editado na localidade em que está situada a sede da companhia. Entende-se por "jornal" o que se publica, no mínimo, cinco dias na semana, a exemplo do próprio Diário Oficial do Estado de São Paulo que tem cinco publicações semanais.
E por "grande circulação" entende-se o jornal cuja distribuição é feita na localidade em que é editado de forma regular e de fácil acesso aos acionistas.
CARACTERES GRÁFICOS NAS PUBLICAÇÕES LEGAIS
A Lei n. 8.639 de 31/03/93 disciplinou o uso de caracteres nas publicações obrigatórias. O tipo de letra deve ser, no mínimo, de corpo seis, e o título deve ser do tipo doze ou maior.O não-cumprimento dessa determinação será objeto de exigência pela Junta Comercial, conforme disposto no art.57 do Decreto n. 1.800/96.
Em São Paulo, de acordo com a Portaria Jucesp n. 73/98, somente serão aceitas as publicações legais em jornais de grande circulação que utilizarem corpo de letra no mínimo de corpo seis, com entrelinhamento mínimo de seis e meio. Não serão aceitas publicações com caracteres condensados. As publicações a serem feitas no Diário Oficial do Estado de São Paulo continuam obedecendo aos padrões vigentes naquele órgão, conforme Portaria 002 de 18 de fevereiro de 2.000 da Imprensa Oficial do Estado S/A, em seu artigo 2o. que reza o seguinte: I - o nome da empresa deverá constar de linha (s) única (s) de abertura, não recorrido, com corpo mínimo de 12, negrito; II - o CNPJ, título da matéria (ata, relatório da diretoria, etc.) e o restante do material será no corpo mínimo de sete, com entrelinhamento mínimo de 7/8 (sete sobre oito).
4ª COMO ENCONTRAR A COTAÇÃO DE AÇÃO?
 As cotações de ações podem ser encontradas na bolsa de Valores.
5ª COMO ABRIR CAPITAL DE UMA EMPRESA?
O processo de abertura de uma empresa se dá por meio do IPO (em inglês "Initial Public Offering" e conhecido por aqui como Oferta Pública Inicial), que nada mais é do que o momento em que se inicia a venda de ações para o público externo.
Para registrar IPO na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e na Bovespa, uma empresa deve passar por vários trâmites legais que envolvem balanços financeiros detalhados e inúmeras auditorias, o que pode tornar o processo bastante burocrático. 
Feito isso, instituições financeiras como bancos e corretoras de valores avaliam a empresa e o valor de seu capital, servindo como catalizadores na captação de novos acionistas. 
Para se ter uma ideia, cerca de 45% das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras querem abrir o capital, mas grande parte delas consideram o IPO um processo difícil de ser realizado, segundo pesquisa feita pela Deloitte em parceria com o IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores).
Essa dificuldade reside no fato de que a abertura de capital exige um trabalho bastante complexo, que envolve desde a reformulação no modelo de gestão da empresa, passando pela estruturação de um sistema de informação mais transparente até a definição das diretrizes da governança corporativa.
Fora isso, a empresa deve se preparada para cuidar do relacionamento com novos investidores, pensar (talvez) em estruturar um departamento próprio de RI caso não tenha equipe suficiente. Esse time de profissionais terá mais clareza ao explicar o modelo de negócio da empresa e prospectar novos sócios.
Além disso, para abrir o seu capital, a empresa deve optar o segmento da BM&FBovespa em que as suas ações serão negociadas. Cada segmento possui suas normas próprias para demonstrações financeiras, proporção entre OP (ações preferenciais) e ON (ações ordinárias), estruturação do conselho de administração etc. Obviamente, a escolha desse segmento deve estar coerente ao balanço feito antes mesmo da abertura do capital, durante a fase mais embrionária da ideia de expansão do negocio. 
Por esse e outros gargalos, a maioria dos empreendedores brasileiros acredita que aderir ao IPO está mais relacionado ao momento da empresa e menos ao cenário macro em que ela está inserida na economia.
6ª COMO PROCEDER O CANCELAMENTO DE REGISTRO COMO COMPANHIA ABERTA?
As companhias abertas podem, voluntariamente, cancelar seu registro na CVM, por exemplo, através da realização de Ofertas Públicas de Aquisição de Ações (OPAs) para Cancelamento de Registro, nos termos da Instrução CVM 361, ou pela incorporação da companhia.
No entanto, o cancelamento do registro de companhia, em certos casos, é determinado por ofício da CVM, nos termos do art. 54 da Instrução CVM 480. Isto ocorre quando a companhia aberta tem o seu registro suspenso por período superior a 12 meses ou pela extinção do emissor.
7ª EXPLIQUE O QUE É GOVERNANÇA CORPORATIVA?
Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas. 
As boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da organização, sua longevidade e o bem comum. 
8ª COMO SÃO EFETUADOS OS CONTRATOS DE INVESTIMENTOS COLETIVOS?
Art. 2º. Constituem valores mobiliários, sujeitos ao regime da Lei nº 6.385, de 07 de dezembro de 1976, quando ofertados publicamente contratos de investimento coletivo, que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração, inclusive resultante de prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros.
Art. 3º. Nenhuma emissão pública de títulos ou contratos de investimento coletivo poderá ser distribuída no mercado sem prévio registro na CVM, que será condicionado ao cumprimento das seguintes obrigações:
I - prestação de garantia real em montante igual a, no mínimo, 50% do valor de principal atualizado dos títulos ou contratos de investimento coletivo em circulação, em tesouraria e a emitir, inclusive as pendentes de registro, quando aquele valor total acumulado superar o patrimônio líqüido da emissora ou a quantia de R$ 5.000.000,00; e,
II - comprovação, pela emissora, da colocação total das emissões anteriormente registradas na CVM, se for o caso, ou do cancelamento do saldo não colocado, permitida a apresentação do pedido de registro antes do término da colocação.
§ 1º Quando o valor atualizado dos títulos ou contratos de investimento coletivo em circulação, em tesouraria e a emitir pendentes de registro superar a quantia de R$ 10.000.000,00, além de prestar garantia, a emissora deverá estar registrada como companhia aberta, nos termos da Instrução CVM nº 202, de 06 de dezembro de 1993.
§ 2º Os títulos ou contratos de investimento coletivo em valor unitário igual ou superior a R$ 150.000,00 e destinados à colocação exclusivamente junto a investidores qualificados, conforme definido no art. 99 da Instrução CVM nº 302, de 05 de maio de 1999 , podem ser emitidos sem as garantias previstas no inciso I deste artigo.
§ 3º A garantia de que trata o inciso I deste artigo somente poderá ter por objeto bens livres e desembaraçados, de valor compatível com o total garantido, conforme a avaliação que instruir o pedido de registro.
§ 4º A garantia de que trata o inciso I deste artigo poderá ser total ou parcialmente substituída, a critério da emissora, por:
I - garantia fidejussória prestada por instituição financeira com patrimônio compatível com o total garantido; ou
II - garantia real sobre ativos idênticos àqueles objeto da emissão, que recaia sobre bens livres e desembaraçados de outros ônus, e cujo valor seja compatível com o total garantido, conforme a avaliação que instruir o pedido de substituição." (NR)
§ 5º Salvo quando se tratarde emissão destinada a investidores qualificados, como previsto no § 2º do art. 3º desta Instrução, o registro da emissão poderá ser indeferido, caso o estudo de viabilidade referido no inciso V do art. 11 desta Instrução revele que os títulos ou contratos a emitir, inclusive pendentes de registro, em conjunto com aqueles em circulação e em tesouraria, comprometem a capacidade de pagamento da companhia emissora, sendo temerária, no que diz respeito aos riscos a que exporá os investidores a que se destina. (Redação dada ao artigo pela Instrução CVM nº 350, de 03.04.2001, DOU 05.04.2001 )
9ª COMO É EFETUADO A NEGOCIAÇÃO COM AÇÕES POR PROCURAÇÃO?
10ª COMO FUNCIONA CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DE SOCIEDADE CORRETORAS DE TITULOS E VALORES MOBILIARIOS?
A constituição, organização e o funcionamento das sociedades corretoras de valores mobiliários é disciplinada pelo Regulamento Anexo à Resolução CMN nº 1.655/89, cujo art. 11 dispõe sobre a responsabilidade das mesmas, in verbis: “Art. 11 – A sociedade corretora é responsável, nas operações realizadas em bolsas de valores, para com seus comitentes e para com outras sociedades corretoras com as quais tenha operado ou esteja operando: I – por sua liquidação; II – pela legitimidade dos títulos e valores mobiliários entregues; III – pela autenticidade dos endossos em valores mobiliários e legitimidade de procuração ou documentos necessários para a transferência de valores mobiliários.” 7 Nos termos do disposto no §1º do art. 6º, da Instrução CVM nº 387, de 28 de abril de 2003:
 • “Art. 6 o Observadas as disposições desta Instrução, bem como as normas expedidas pelas bolsas, as corretoras e os demais participantes do mercado que atuem diretamente em seus recintos ou sistemas de negociação e de registro de operações devem estabelecer e submeter à prévia aprovação das bolsas, as regras e parâmetros de atuação relativos, no mínimo: 
• I - ao tipo de ordens, horário para o seu recebimento, forma de emissão, prazo de validade, procedimentos de recusa, registro, cumprimento, distribuição e cancelamento; e 
• II - à forma e aos critérios para atendimento das ordens recebidas e distribuição dos negócios realizados.
 • § 1 o As regras referidas no caput deste artigo devem ser disponibilizadas aos clientes antes do início de suas operações, e entregues quando solicitadas.” 
• Em vigor até 01/04/2012.
11ª O QUE É VALOR MOBILIARIO?
Valores mobiliários são documentos emitidos por empresas ou outras entidades, em quantidade, que representam direitos e deveres, podendo ser comprados e vendidos.
Representam, para as empresas emitentes, uma forma de financiamento alternativa, designadamente, ao crédito bancário bem como a outros modos de financiamento menos conhecidos.
 Valores mobiliários mais conhecidos:
• As ações;
• As obrigações;
• Os títulos de participação;
• As unidades de participação em fundos de investimento;
• As unidades de titularização de créditos;
• Os warrants autónomos;
• Os certificados;
• Os valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis;
 Além dos valores mobiliários, podem ser negociados em bolsa instrumentos financeiros derivados (nomeadamente, futuros e opções).
 Acções:
As acções são valores mobiliários que representam, normalmente, uma parcela do capital social de uma sociedade anónima.
 Obrigações:
As obrigações são valores mobiliários com uma duração limitada que representam uma parte de um empréstimo contraído por uma empresa ou entidade junto dos investidores.
 Unidades de Participação:
As unidades de participação são as parcelas em que se divide o património de um fundo de investimento. A duração das unidades de participação deve ser equivalente ao prazo de duração do fundo.
Os fundos de investimento são organismos de investimento coletivo constituídos pelas poupanças de vários investidores.
 Unidades de Titularização de Créditos:
À semelhança das unidades de participação, as unidades de titularização são as parcelas em que se divide o património de um fundo de titularização de créditos, cujo valor nominal é definido no regulamento de gestão do fundo.
 Warrants Autónomos:
Os warrants autónomos são valores mobiliários com uma duração limitada que conferem ao investidor um direito sobre outros valores mobiliários ou ativos financeiros, designados “ativo subjacente”.
Esses activos podem ser, nomeadamente, ações, obrigações, índices bolsistas, taxas de juro ou taxas de câmbio.
 Certificados:
Os certificados são valores mobiliários que têm uma duração limitada e atribuem aos investidores o direito a receber em dinheiro o valor de um activo subjacente numa data determinada.
 Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis:
Os valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis são valores com duração limitada que obrigam a empresa que os emite a entregar ao investidor, numa determinada data, uma quantidade de ações ou obrigações.

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