Buscar

Analgésicos Centrais e Ansiolíticos


Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Analgésicos centrais e Ansiolíticos
Analgésicos Centrais
O ópio é um extrato do suco da papoula que contém morfina e outros alcalóides relacionados.
Vem sendo usado com finalidades sociais e medicinais há milhares de anos como agente promotor de euforia, analgesia e para evitar a diarreia.
Era administrado oralmente até invenção da agulha e seringa hipodérmica no século XIX.
Vias de administração:
Via oral, parenteral ou intratecal. 
Classificação
Análogos da Morfina
►Fármaco de primeira escolha;
►No manejo de dor aguda e intensa;
►No infarto de miocárdio diminui a demanda de oxigênio, efeito hipotensor, diminui a ansiedade;
►Na dor crônica intensa (possibilidade de ajustar doses ótimas para cada paciente e diferentes vias de administração);
►Biodisponibilidade de 35 a 75%. Me.t primeira passagem.
Classificação
Derivados Sintéticos
► Série da fenilpiperidina: A petidina (conhecida como meperidina nos Estados Unidos).
► Série da metadona: Assume conformação semelhante em solução com a da morfina;
► Série de benzomorfano: Terapeuticamente o membro mais importante dessa classe é a pentazocina.
► Derivados da tebaina. A buprenorfina, assemelha-se a morfina.
Classificação
Agonistas e Antagonistas
►Agonistas puros: Etorfina e Metadona
►Agonistas parciais: Morfina, Codeína, Dextropropoxifeno;
►Misto de agonistas-antagonistas: Nalorfina, Pentazocina;
►Antagonistas: Naloxona, Naltraxona
Receptores
Os quatro receptores opioides,    e ORL, são receptores acoplados à proteína G.
Os receptores de opióides estão localizados na região espinhal, seja na medula, na transmissão do impulso doloroso, e também na região supra-espinhal. 
Mecanismo de ação
Inibição de Adenilato Ciclase 
↓ cAMP
Canais de Ca não são abertos
Abertura de canal de K+ 
↑ K+ causa hiperpolarização da membrana
(Célula dispara menos potenciais de ação)
↓ liberação de NT → ↓ sinapses → ↓ transm issão dolorosa ao SNC → ↓ consciênc ia da dor.
Redução da excitabilidade neuronal, resultando em redução da neurotransmissão de impulsos nociceptivos.
(Katzung, 2014)
Farmacocinética
Melhores absorvidos quando a via de administração é parenteral;
Sofrem efeito da primeira passagem.
Meia-vida plasmática de 3 à 6 horas;
Atravessam a placenta;
Neonato tem dificil metabolismo, o que aumenta depressão respiratória. 
EFEITOS
SNC
Analgesia: Promove alívio de dores leves, contínuas e sem localização específica proveniente de órgãos internos, como intestinos
Sedação: Dificuldade de concentração e sonolência são efeitos comuns. 
 Euforia e disforia: Sensação de bem estar (euforia). 
 Alucinações
Tolerância e dependência*: A dependência ocorre quando após o uso prolongado de opióides a droga é suspensa abruptamente. Necessidade de “desmame”.
Outros efeitos
Bradicardia
Vasodilatação periférica
Depressão respiratória
Náuseas e vômitos
Prurido
Rigidez muscular
Queda da imunidade
*Atravessam a placenta 
Principais usos
Morfina:
► Analgesia: dores agudas e crônicas, exceto as neuropáticas (ex: neuralgia do trigêmeo – uso carbamazepina), é mediada por receptores µ .
► Euforia : poderosa sensação de bem-estar e contentamento, dependendo da situação do paciente, é mediada por receptores µ .
► Disforia: mediada por receptores K
Estes efeitos não ocorrem com codeína e pentazocina e com nalorfina ocorre disforia
►A absorção após administração oral é utilizada no tratamento da dor crônica, mas há efeito significativo de primeira passagem.
► Morfina liga-se fracamente às proteínas plasmáticas 
►É metabolizada no fígado e conjugada ao glicuronídeo.
► O metabólito, morfina-6-glicuronídeo é mais potente.
Principais usos
Codeína:
 ► É um alcaloide do ópio natural, usada para efeitos analgésicos e antitussígenos (centro da tosse no cérebro) – tosse seca.
► Produz efeitos mais leves que a morfina,
 com menor tendência a abuso e dependência.
► Dores médias, origem inflamatória. 
Principais usos
Metadona:
► Longa duração sendo usada em pacientes com câncer terminal. 
► Pode ser usada na fase de desintoxicação, em crises de abstinência a heroína, para tratamento da dependência.
Fentanil:
► Ação curta, sendo de 75 a 100 vezes mais potente que a morfina.
Principais usos
MEPERIDINA
► Capacidade analgésica semelhante a da morfina
► É biotransformada a NORMEPERIDINA, metabólito tóxico que pode causar convulsão. 
OXICODONA E HIDROCODONA
► Componentes semi-sintéticos – potência 2 vezes maior que da morfina - indicado no tratamento da dor de intensidade moderada a intensa
Contra indicação
Lesões cranio encefálicas; 
Gestantes;
Asmáticos e pacientes com DPOC;
Comprometimento hepático e renal;
Hipotiroidismo;
Doença de Addison.
Uso de opióides na odontologia
Ansiolíticos 
Natureza da ansiedade 
A resposta ao medo normal a estímulos ameaçadores compreende vários componentes, inclusive comportamentos defensivos, reflexos autonômicos, despertar e alerta, secreção de corticosteroides e emoções negativas.
CLASSIFICAÇÃO
Transtorno de ansiedade generalizada
Ansiedade social
Pânico
Fobia
Estresse pós traumático
Transtorno obsessivo compulsivo
Rang & Dale, 2012.
BENZODIAZEPÍNICO
Mecanismo de ação 
Rang & Dale, 2012.
PRINCIPAIS EFEITOS
 Redução da ansiedade e agressividade;
 Indução do sono e sedação;
Redução do tônus muscular e da coordenação;
Efeito anticonvulsivante;
Amnesia anterógrada.
Benzodiazepínicos
FARMACOS
Níveis plasmáticos
Biodisponibilidade
Doses
Inicioda ação
Diazepam (Valium)
1-2 horas
100%
2-10 mg
30 minutos
Lorazepam (Ativan)
1-2 horas
de 83 a 100%
0,5 mg e 4 mg
60 minutos
Triazolam (Halcion)
75 minutos
44%,
0,125 mg a 0,5 mg
30 minutos
Midazolam (Versed),
em 20-50 minutos
de 35 a 44%
20 mg
15-30 minutos
EFEITOS ADVERSOS
Efeito tóxico decorrentes da superdosagem aguda 
Efeitos adversos que ocorrem durante o uso terapêutico normal: amnésia, confusão e comprometimento das funções motoras
Tolerância e dependência 
OS AGONISTAS DE GABA 
Flumazenil 
Rang & Dale, 2012.
Bibliografia
ANDRADE, E. D. Terapêutica medicamentosa em odontologia.3ed. São Paulo: Editora Artes Médicas, 2014.
ARAÚJO, R. Z.; PINTOR JUNIOR, A. A. C.; SIGUA-RODRIGUEZ, E. A; OLATE, S.; ALVES, L.C.F.; DE CASTRO, W. H. Pain control in third molar surgery. Int. J. Odontostomat., 10(3):385-391, 2016.
Fattah, et al. CONTROL OF POSTOPERATIVE PAIN IN ORAL SURGERY: LITERATURE REVIEW. Revista Odontológica de Araçatuba, v.26, n.2, p. 56-62, Julho/Dezembro, 2005.
Mark Donaldson , BScPhm, RPh, PharmD, * Gino Gizzarelli , BScPhm, DDS, MSc, e Brian Chanpong , Sedação oral: um adesivo sobre a ansiólise para o paciente adulto. DDS, MSc.
Rang, H.P., Dale, M.M., Ritter, J.M., Flower, R.J., Henderson, G. Farmacologia. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando