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Tamanduá Bandeira

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CENTRO UNIVERSITARIO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ
 ALINE DA SILVA MATINS
ANDREY SARTORI DOS SANTOS
BRUNA STEFFI GRAFF
DIEGO COSTA SOARES
DIEGO MENDES 
FELIPE CECHELA
GISELMA DOS SANTOS
JESSICA BARCAROLO
KAMILA DA SILVEIRA SILVA
LAUDECIR QUADRI JUNIOR
LUIZ RICARDO WILHELM GONGORA
MARCELO FRIGATO MONTEIRO
MARCELO ANTÔNIO MANDRICK DEVIGILI
TIAGO SCHINATO DOS SANTOS
TAMANDUÁ BANDEIRA – Myrmecophaga tridactyla
CASCAVEL
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDACÃO ASSIS GURGACZ
TAMANDUÁ BANDEIRA – Myrmecophaga tridactyla
Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota da disciplina de Produção e Clinica de Animais Silvestres do curso de Medicina Veterinária da Fundação Assis Gurgacz.
Professora: Ana Paula Gnoatto
CASCAVEL
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
O Tamanduá Bandeira (Myrmecopaga tridactyla) é o mamífero de maior porte entre a família Myrmecophagidae, possui esse nome “bandeira”, pois sua cauda avantajada lembra o balanço de uma bandeira. É um animal considerado “vulnerável” de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, 2014), e está na lista de mamíferos em extinção do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA, 2014).
Dentre os motivos que tem provocado à diminuição das densidades das populações e os desaparecimentos dos tamanduás bandeira de certas regiões, pode-se apontar a extensa ocupação humana em variados tipos de habitat, o que provoca variedades nas comunidades térmitas e formigas (DRUMOND, 1994). Os atropelamentos também possuem grande parte no desaparecimento destas espécies. (FISCHER, 1997) e em seguida vêm as queimadas (SILVEIRA, 1999).
 É encontrado ao sul de Belize e Guatemala, oeste dos Andes, a noroeste do Equador, Colômbia, sul da Venezuela, sudeste da Bolívia, oeste do Paraguai, noroeste da Argentina, Brasil e leste do Uruguai onde provavelmente já está extinto (CUBAS et al, 2007). 
A ocorrência do Tamanduá Bandeira é mais presente em campos e cerrados e também em florestas tropicais e subtropicais, eles não possuem dimorfismo sexual, porém verifica-se que a fêmea possui menor tamanho em relação ao macho. (CUBA et al, 2007)
Segundo Pereira (2002, apud BRAGA, 2004, p.193). Eles são altamente especializados quanto à alimentação, e sua presença está relacionada à abundância de estruturas coloniais de insetos acessíveis no solo. 
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 ANATOMIA E FISIOLOGIA
	A espécie Myrmecopaga tridactyla faz parte da ordem Pilosa integrantes da superordem Xenarthra, possuindo então algumas peculiaridades anatômicas importantes como veia cava posterior dupla, enquanto na maioria dos mamíferos é única; possuem 6 a 9 vertebras cervicais dependendo a espécie enquanto a maioria dos mamíferos apresentam 7, possuem ducto comum para trato urinário e genital nas fêmeas e testículos interno nos machos (NOWAK, 1999).
A pelagem densa e coloração cinza escura e preta. Possui cauda comprida com pelos grossos e longos. É uma espécie de hábitos terrestres, cuja sua alimentação é principalmente de formigas e cupins, entretanto também possui alguma habilidade de escalar arvores e cupinzeiros altos (MEDRI et al, 2011).
O Tamanduá Bandeira é o maior entre as três espécies podendo medir entre 165 cm a 220 cm adicionando o tamanho da cauda, pesam geralmente entre 32 a 45 kg (CUBAS et al, 2007). Possuem ausência dentes e glândulas salivares bem desenvolvidas, a língua pode chegar ate 61 cm para fora da boca (ROSSONI, 1981; NOWAK, 1991; CHEBEZ, 1994; EMMONS, 1997; CHEBEZ e CIRIGNOLI, 2008). As unhas dos membros anteriores são maiores que dos membros posteriores, são utilizadas na abertura de formigueiros e cupinzeiros, além de servir como defesa (CARVALHO, 1966).
A visão e a audição são reduzidas (DRUMOND, 1994), enquanto a percepção olfativa é desenvolvida (NOWAK e PARADISO, 1983). Não possuem dimorfismo sexual evidente, embora as fêmeas sejam menos corpulentas e apresentem peso menor do que os machos (MIRANDA, 2004).
São mamíferos de médio e grande porte, que exige pelo menos três anos para completar seu tamanho normal na vida selvagem. A taxa de crescimento parece ser maior em cativeiro em relação à vida selvagem, provavelmente por causa da dieta sintética e as restrições de movimento nesse primeiro ambiente. (SHAW et al, 1987). O tamanduá bandeira tem a capacidade de assumir a posição ereta, apoiando os dois membros pélvicos e com a ajuda da cauda, posição essa assumida para defesa, alimentação e observação (ALHO, 1993). Segundo Medri, Mourão e Rodrigues (2011) o que permite esses animais assumir esta postura são articulações adicionais entre as vertebras lombares, conhecidas como “xenarthrous process”, que é umas das principais características desta superodem. 
Por ser um escavador especializado, o tamanduá bandeira apresenta um volume muscular maior nos membros torácicos, comparado com os membros pélvicos (GAMBARAYAN et al, 2009).
2.2 HABITAT EM VIDA LIVRE 
Conforme Miranda (2004), os tamanduás-bandeira toleram ampla variedade de habitats, desde campos limpos, cerrados, florestas, até campos com plantações, embora associa-se muito ao Cerrado e aos Campos Limpos, no Pantanal da Nhecolândia os ambientes florestais são utilizados pela espécie para repouso e abrigo durante as horas mais quentes do dia, enquanto os Campos Limpos são utilizados durante as horas de temperatura mais amena para as atividades de alimentação ( CAMILO-ALVES, 2003, MEDRI E MOURÃO 2005, CAMILO-ALVES E MOURÃO 2006).
O uso e preferência de hábitats por esta espécie estão amplamente relacionados com a temperatura ambiente e o que determina isso é a existência de um comportamento termorregulatório que influência também seu padrão de atividade (CAMILO-ALVES E MOURÃO 2006, RODRIGUES et al, 2008).
 Em área de Cerrado com predominância de campos (Parque Nacional das Emas, Goiás), o tamanduá-bandeira foi capaz de utilizar áreas do entorno ocupadas por culturas agrícolas de algodão, milho e cana-de-açúcar; pastagens e remanescentes de vegetação natural para dispersão ou como parte ativa de sua área de vida (VYNNE et al, 2010), Miranda (2004) também registrou o uso de plantações de soja adjacentes ao PARNA das Emas. Há registros desta espécie em plantações de Acacia mangium em Roraima (KREUTZ, 2007, KREUTZ et al, 2012). Também ocorreu estudos do tamanduá-Bandeira em silviculturas no estados do Paraná (BRAGA,2010).
Existem grandes variações da área de vida desta espécie, sendo que nos Llanos da Venezuela o valor encontrado foi de 2.500ha (Montgomery & Lubin citado em Medri et al. 2011, p.100), já no Parque Nacional da Serra da Canastra, (Minas Gerais, Brasil), a área de vida média para as fêmeas foi de 367ha, e para os machos foi de 274ha (SHAW et al, 1987).
Segundo Miranda (2004), no Parque Nacional das Emas (Goiás, Brasil) a área de vida média das fêmeas foi de 693ha, e dos machos de 1080ha. Já nas savanas de Roraima a área de vida média das fêmeas foi de 490ha, e dos machos igual a 380ha (MACEDO 2008, MACEDO et al, 2010), e no Paraná a área de vida de uma fêmea foi de 160ha, e de um macho foi de 892ha (BRAGA. 2010). Conforme Medri e Mourão (2005) no Pantanal da Nhecolândia (porção centro-sul do Pantanal), a área de vida de uma única fêmea monitorada foi de 1190ha, enquanto que a área de vida média dos machos foi de 570ha.
Segundo Miranda (2004), a diferença no tamanho de área de vida pode estar relacionada ao tipo de habitat, à temperatura, à disponibilidade de alimento e à densidade de tamanduás-bandeira. Alguns autores como Chebez (1994), não consideram o tamanduá- bandeira uma espécie territorialista e indicam uma área de vida mínima de 9.000 ha (90 Km2). 
Com base em fatores bioecológicos como baixa densidade populacional, tipo de locomoção e hábito, movimentação lenta e incessante, porte, hábito alimentar, natureza, quantidade e distribuição espacial de seu alimento, sugeriu uma área de vidade 9 km2 para a espécie. (PINTO DA SILVEIRA, 1969).
No Parque Nacional Serra da Canastra, a área de vida foi estimada em 3,67 km2 e 2,74 km2 para fêmeas e machos respectivamente (SHAW et al., 1987). Já no Estado do Mato Grosso do Sul, Medri (2002) obteve áreas de vida de 5,7 Km2 para machos e 11,9 Km2 e para uma única fêmea capturada, e Medri e Mourão (2005) de 7,3 Km2 para uma fêmea e 9,1 km2 para um macho. Na Venezuela, Montgomery (1985) estimou a área de vida de um indivíduo em 25 km2. Entretanto no Parque Nacional das Emas, Miranda (2004) estimou a área de vida no núcleo central da Unidade de Conservação em 9,83 km2, não diferindo significativamente entre machos e fêmeas.
2.3 HABITAT EM CATIVEIRO
O tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) é solitário, territorialista, e noturno (MIRANDA, 2004.). Com base nas características da espécie, formulou-se a hipótese de que a vida em cativeiro e a convivência forçada com outros animais gera estresse nos indivíduos, interferindo em seus comportamentos e em suas funções vitais, como a alimentação e reprodução (MOURAO, 2007.). 
Em estudo realizado em cativeiro, foram considerados diversos fatores, como alimentação, espaço físico, sua relação diante das ações do público em geral, (visitantes, tratadores e veterinários) e sua interação com os animais do próprio recinto e os outros indivíduos dos recintos próximos. Durante o experimento, foram realizados 4320 registros, onde foi possível identificar 17 atos comportamentais distintos desses animais, sendo estes agrupados na categoria inativos e ativos. Nos dias tranquilos, no período das 8 às 12 horas, em 93% do seu tempo, os animais permaneciam inativos. Já em dias conturbados, essa atividade era reduzida para 64%. No momento em que os tamanduás estão ativos, suas atividades variam entre comer a dieta fornecida pela instituição, sendo a que possui maior observação em dias calmos (27%). Porém, em dias com interferências, a atividade que mais se destacou foi o andar (69%), desenvolvendo assim o movimento estereotipado, o qual possuía maior intensidade no intervalo das 8 às 12 horas. Esse fato se deu devido ao fluxo intenso de pessoas do zoológico próximo ao recinto destes animais. Durante os períodos subsequentes, os movimentos eram semelhantes, dividindo-se em dias com e sem interferência do meio. Nesta espécie, a convivência forçada gera estresse, causando estereotipias (FERNANDES, 2009). Assim, concluiu-se que a vida em cativeiro tende a modificar o comportamento dos Tamanduás-bandeira, de modo a alterar os papeis desempenhados por machos e fêmeas, bem como ocasionar mudanças em sua alimentação. No entanto, são necessários mais estudos sobre os paramentos comportamentais de Tamanduá- bandeira em cativeiro, além da realização de enriquecimentos ambientais, para auxiliar na conservação desta espécie. (SILVA, 2015)
Algumas formigas são raramente ou nunca encontradas em fezes ou estômagos de tamanduás-bandeira. Formigas cortadeiras do gênero Atta são frequentemente encontradas no habitat de tamanduás, mas não aparecem em estudos de dieta de tamanduás (DRUMOND, 1992), e já foram rejeitadas quando oferecidas em cativeiro (PÉREZ, 2006). Espécies como Brachymyrmex sp. (Formicinae), Iridomyrmex sp. (Dolichoderinae) e Cyphomyrmex sp. (Myrmicinae: Attini), também não estão inclusas na dieta desses mirmecófagos, mesmo quando abundantes na área de forrageio (DRUMOND, 1992).
Recintos devidamente equipados com: manobra, área aberta com terra e vegetação, comedouro artificial que simulava um cupinzeiro e um tanque de água. (FERNANDES, 2009.) Nas visualizações de cópula em vida livre não se pode afirmar qual sexo desempenha cada papel, pois esses mirmecófagos não apresentam dimorfismo sexual (NOWAK, 1999) e precisam ser manuseados para sexagem, sendo assim, tais relatos inferem sobre qual sexo desempenha cada papel durante a cópula. 
Aparentemente, as fêmeas de tamanduás podem, por vezes, serem mais agressivas que machos (FLINT, 1998) e também podem tomar a iniciativa de cópula, mostrando o quanto são flexíveis e desconhecidos os comportamentos reprodutivos e a relação inter-sexual do tamanduá-bandeira.
Sabe-se da dificuldade em manter mirmecófagos em cativeiro, seja devido à dificuldade em alimentá-los com uma dieta apropriada (STEINMETZ, 2004) ou pelas inúmeras patologias, parasitas e outras complicações (HATT et al, 1998). A baixa sobrevivência em cativeiro é normalmente relacionada aos requerimentos especializados da dieta e problemas digestivos, seguido por desordem nutricional, vermes, parasitas, bactérias e vírus (DINIZ et al, 1995). 
Durante estudo, verificou – se a predação de pombo por tamanduá-bandeira em cativeiro, esse comportamento possivelmente não ocorre na natureza, pois as circunstâncias singulares de cativeiro e a habituação dos pombos foram essenciais para que tal fato ocorresse. (FERNANDES, 2009). 
2.4 ALIMENTAÇÃO EM VIDA LIVRE
O tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla, Linnaeus 1758) é um mamífero que pertence ao grupo dos mirmecófagos (animal especialista em se alimentar por formigas) e esta especialização está refletida em vários aspectos biológicos e ecológicos da espécie, como nas estruturas anatômicas, fisiológicas e comportamentais (SHAW E CARTER, 1980). Os tamanduás bandeiras apresentam crânio alongado, língua longa e protrátil, e glândulas salivares desenvolvidas, cuja secreção auxilia na atividade alimentar. As garras dianteiras são bastante desenvolvidas e são utilizadas na abertura de formigueiros e cupinzeiros, além de poderem servir como defesa (NOWAK E PARADISO, 1983; ROSSONI et al, 1981).
Sua alimentação é constituída principalmente por formigas e cupins (DRUMOND, 1992, MEDRI et al, 2003, RODRIGUES et al, 2008, BRAGA, 2010). Entretanto, há registro do consumo de larvas e adultos de besouros (SILVEIRA citado em MEDRI et al. 2011, p.100), de abelhas, e até mesmo de mel (MIRANDA, 2004).
	A proporção entre as quantidades de formigas e cupins na alimentação depende da sazonalidade, abundância relativa de presas e localidade geográfica (RODRIGUES et al, 2008). Neste sentido é um animal oportunista, uma vez que há flexibilidade em razão das espécies de presas e de disponibilidade local. Em decorrência ao oportunismo, esta espécie fica habilitada a utilizar inúmeros habitats, desde campos e áreas inundáveis até florestas (MEDRI et al, 2006).
Os tamanduás possuem taxas metabólicas mais baixas do que o esperado para o tamanho corporal (MCNAB, 1984), esse metabolismo permite que se alimentem de grandes quantidades de presas de baixo valor calórico. Contudo, esse tipo de nutrição limita a despesa energética. Conseqüentemente, a temperatura corporal é baixa e ainda pode oscilar com a do ambiente (RODRIGUES et al, 2008). 
	O estudo de Garland Jr (1983) destaca o quanto a distância diária percorrida, que significa o quanto o animal realmente anda por dia, é importante em estudos ecológicos. Além de ressaltar a falta de dados acerca do movimento diário de animais. Segundo Carbone et al (2005), a distância percorrida é um forte indicador do uso do espaço e das exigências energéticas do animal. 
2.5 ALIMENTAÇÃO EM CATIVEIRO
A dieta desta espécie em zoológico é simples, se baseia em leite com baixa lactose, ovos, carne moída, iogurte, ração comercial e suplementação de vitaminas e minerais, dando atenção especial para a vitamina K, por ser coagulante e Anti – hemorrágica, as avitaminoses K tem como principais sinais hemorragias no focinho e ao redor dos olhos. A suplementação de vitamina K é realizada principalmente através dos probióticos, que ajudam no crescimento da microbiota bacteriana no intestino delgado (MIRANDA E COSTA, 2006). É preciso oferecer esses alimentos em forma pastosa ou granulosa e em horário habitual para a espécie. Os comedouros devem ser adequados, tanto em sua anatomia como na higienização, para evitar acidentes. (CUBAS et al, 2007). É importante ressaltar o cuidado com os filhotes, principalmente a segurança psicológica, dieta láctea e suplementaçãovitamínico-mineral rica, tais como, leite, gema de ovo, creme de leite, banana, ração canina, probiótico, mamão, couve, cenoura e alface. 
Em um estudo realizado utilizando duzentos casos de doença em 103 tamanduás, 20% dos casos se referem a nutrição, sendo 11,5% por má absorção e 8,5% por deficiências na dieta. (DINIZ et al, 2006).
2.6 PATOLOGIAS
2.6.1 Insuficiência Cardíaca Congestiva
A insuficiência cardíaca congestiva é consequência da perda gradual da eficiência de bombeamento do coração, em associação a alterações de pressão ou de volume ou à lesão miocárdica, gerando aumento da carga de trabalho. Inicia-se por cardiopatias ou por causas secundárias, como doenças pulmonares, renais ou vasculares, que resultam em sobrecarga cardíaca (VLEET E FERRANS, 1998). 
A cardiopatia dilatada é quando as câmeras cardíacas dilatam, diminuindo a capacidade de contração e aumentando o volume final diastólico (OCARINO et al, 2016). Isso pode ocorrer por doenças cardíacas pré-existentes, invasão parasitaria ou deficiências nutricional (COKE et al, 2002). Também é relacionada comumente ao baixo índice sanguíneo de taurina (AQUILAR E SUPERINA, 2015), que quando fornecida pode reverter o quadro (LUPPI et al. 2002).
A taurina é um aminoácido sulfurado, sendo encontrado livre no coração, na retina, na musculatura esquelética e no cérebro. Na maioria dos mamíferos é produzida em quantidades suficientes no fígado, a partir de metionina e cisteína, utilizando a enzima decarboxilase do ácido cistéico sulfínico. (FOX, 2000b)
Os tamanduás por serem animais insetívoros, alimentando-se basicamente de cupins e formigas na natureza. Em cativeiro não é possível manter tal dieta. Assim, em tais condições, os animais passam a receber uma mistura líquida de diferentes ingredientes, como leite, iogurte, carne, ração para cães, ovos, frutas, mel e outros componentes, variando de acordo com a instituição residente. Em um estudo realizado utilizando duzentos casos de doença em 103 tamanduás, 20% se referem a problemas nutricionais, sendo 11,5% por absorção inadequada e 8,5% por deficiências (DINIZ et al.,1995). 
Os sinais clínicos e achados histológicos e macroscópicos, caracterizados por prostração, letargia, edema pulmonar, emagrecimento progressivo e dificuldade respiratória são encontrados descritos associados á problemas cardíacos, além de hidro tórax e a dilatação das câmaras cardíacas (LUPPI et al, 2002). 
A associação dos dados clínicos, macroscópicos e histológicos permite o diagnóstico de insuficiência cardíaca congestiva e que a cardiomiopatia dilatada seja a causa do quadro clínico. Contudo, a etiologia e patogênese ainda são desconhecidas e podem aventando-se a possibilidade de deficiência nutricional, sendo a deficiência de taurina uma das causas prováveis. (BORGES et al, 2016).
2.6.2 Síndrome Vestibular
	A síndrome vestibular é uma afecção que altera o sistema vestibular, assim fazendo com que o animal perca sua orientação em relação à gravidade. (BAGLEY, 2000).
Em bovinos, as possíveis causas de síndrome vestibular são aumentos progressivos de volumes no encéfalo, lesões por parasitos, toxoplasmose, poliencefalomalácia, e mais comumente, labirintite secundária a otite média (ROEDER et al, 1990).
O tratamento depende da causa da síndrome vestibular, como por exemplo, tumores intracranianos, os quais se deve realizar a remoção cirúrgica e radioterapia. Porém, em situações de síndrome desencadeada por uma inflamação do sistema nervoso central e de origem não infecciosa, indica-se a corticoterapia como tratamento do edema cerebral e hemorragia. (BAGLEY, 2000).
Em Fernandópolis, SP, foi realizada a captura de uma femea de tamanduá bandeira, que apresentava deambulação em círculos, hipermetria extensora e apoio com base ampla nos membros torácicos e nistagmo, déficits proprioceptivos (OLIVEIRA et al, 2009).
Devido ao baixo peso evidente do tamanduá, foi estabelecida uma dieta rica em proteínas a base de carne, mel, leite de soja, complexo vitamínico mineral e ovos (BERESCA e CASSARO 2001), que foi administrada por meio de sonda oral. Foi realizado curativos nas lesões, e estabelecido medicação com dexametasona subcutânea, sendo assim observada melhora progressiva a partir da segunda aplicação. Entretanto no sétimo dia de tratamento o animal veio a óbito (OLIVEIRA 2009).
Na necropsia observou-se discreta hemorragia epidural e edema cerebral, desencadeando a hipótese de trauma craniano, sendo possível ter causado por veículo, pessoas, ou por fuga em ataque de cães. Devido o animal apresentar-se muito debilitado, ocorreu dificuldade na recuperação junto ao tratamento, ocasionando a morte. Diante do caso constitui-se um desafio em relação ao correto tratamento de síndrome vestibular em animais selvagens (OLIVEIRA 2009).
3 CONCLUSÃO
Contudo, podemos concluir que a espécie Myrmecophaga tridactyla deve ser monitorada devido a sua grande vulnerabilidade e potencial extinção. Os tamanduás-bandeira são ambiente-dependente, dos quais necessitam de locais com comidas cabíveis a espécie e condições de termorregulação. Na área clínica, precisam ser mais estudados na totalidade dos fatores patológicos, ademais aos nutricionais. Suas características anatomo-fisiológicas evidenciam notoriamente todo seu nicho-ecológico.
4 REFERÊNCIAS
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