Buscar

UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
ENFERMAGEM
FRANCISCA FABIANA BARBOSA FARIAS
ISABEL CRISTINA MALAQUIAS
RUTH CRISTINE DOS SANTOS
LIVIA DUTRA FALCÃO
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE EM RELAÇÃO À SÁUDE DA CRIANÇA.
Niterói
2017
FRANCISCA FABIANA BARBOSA FARIAS
RUTH CRISTINE DOS SANTOS
ISABEL CRISTINA MALAQUIAS
LIVIA DUTRA FALCÃO
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE EM RELAÇÃO À SÁUDE DA CRIANÇA.
Trabalho de graduação, apresentado à disciplina Saúde da Criança, do curso de Enfermagem da Universidade Estácio de Sá, como requisito parcial para a obtenção do título de aprovação.
Orientador: Prof. Efa. Adriana Ribas.
Niterói
2017
RESUMO
As políticas publicas no Brasil levaram ao surgimento dos direitos da criança e do adolescente reconhecem a importância destes, como sendo incorporados  na sociedade como futura gerações, e vistos como pessoas ou sujeitos que tem direitos. Na área da saúde o ministério da saúde acompanha-os pelas políticas nacionais de atenção integral a saúde do adolescente e bem como o estatuto da criança e do adolescente (ECA), que tem como princípio reconhecer que todas as crianças e adolescentes tem seus devidos direitos em diversas condições, sejam elas sociais ou individuais. O ECA tem estipulado a implementação, em cada município brasileiro, de órgãos que tenham responsabilidade de assegurar o comprimento das politicas publicas e programas dos quais são voltados a   criança e ao adolescente.
Palavras-Chave: SAÚDE da criança, políticas programas de SAUDE da criança e ECA.
SUMÁRIO
	1
	INTRODUÇÃO.......................................................................................
	01
	2
	HISTÓRIA..............................................................................................
	02
	3
	CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................
	07
	4
	REFERÊNCIAS.....................................................................................
	08
1 INTRODUÇÃO
O Estatuto da criança e do Adolescente (ECA) é um conjunto de leis, criado em 13 de julho de 1990 no Brasil, deferindo a crianças e adolescente direito básico a vida e a moral, baseando-se na convenção internacional sobre os direitos da criança, realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O presente trabalho tem por finalidade, abordar o tema “Estatuto da Criança e do Adolescente, em relação à saúde”, com intuito do melhor entendimento dos acadêmicos quanto aos direitos obrigatórios de crianças e adolescentes durante a disciplina de Ensino Clinico – Criança e Adolescente, em todos os campos da saúde existentes, propiciando uma visão plena sobre suas ações e táticas de trabalho.
2. HISTÓRIA
Segundo, O conselho da criança (2013), O Estatuto da Criança e do Adolescente é um conjunto de leis e normas que cria condições de exigibilidade para os direitos de todas as crianças e adolescentes, que estão definidos no artigo 227 da Constituição Federal. O presente artigo diz: "É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao lazer e à profissionalização, à liberdade, ao respeito, à dignidade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência crueldade e opressão.".
O ECA “nasceu” no Brasil em 13 de julho de 1990 após várias discussões entre normas legais, aprovações da ONU na Convenção Internacional sobre os direitos da Criança (1989) e descrição de tratados, na observação da criança como ser único e individual. Foi publicado sobre a lei federal nº 8069, e dispunha de todos os direitos obrigatórios da criança e do adolescente em território brasileiro, desde o seu nascimento até a maior idade. (EBC: ECA 25 anos, 15 de julho de 2015).
CAPITULO I - DIREITO A VIDA E A SAÚDE
“ART. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.” (ECA, 2017.)
“ART. 8º É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016.). (ECA, 2017.)
O primeiro capitulo do ECA, e por assim dizer o mais importante, afirma o direito da criança desde o seu desenvolvimento, nascimento e crescimento a integralidade da saúde. Refere o bem estar harmonioso para o seu psicológico e físico, em reconhecimento ao sistema biopsicossocial estudado na área da saúde.
2.2 DO NASCIMENTO
Segundo o ECA, 2017, os direitos ao nascimento são estendidos à mãe em todo o documento, em visão do bem estar da criança em seu desenvolvimento. Direitos da Gestante/Criança as politicas publicas de saúde, pré-natal, parto seguro (humanizado), direito a internação e cuidados hospitalares (identificação, declaração de nascimento, cuidados intensivos), apoio e orientação à amamentação segura, assistência psicologia no pré e pós-parto, o direito a entrega e escolha de adoção, práticas e orientações obrigatórias. Todos estes compreendidos nos artigos 8, 9 e 10.
ART. 9º O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade.(ECA, 2017).
ART. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a: I – manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos; II – identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente; etc.(ECA, 2017).
2.3 CRESCIMENTO E HOSPITALIZAÇÃO
“ART. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016).” (ECA, 2017).
O artigo citado acima refere o direito obrigatório à hospitalização e acompanhamento integral da criança e do adolescente em qualquer unidade hospitalar. Existe a crescente duvida entre o direito e o dever do acompanhante, desmitificando que apenas os pais possam acompanhar seus “filhos”. A criança tem direito a acompanhante em tempo integral, e este, por sua vez deve se encaixar no convívio, bem estar, conforto físico e mental da criança.
Lei n.º 106/2009, de 14 de Setembro – Artigo 2.
1 - A criança, com idade até aos 18 anos, internada em hospital ou unidade de saúde tem direito ao acompanhamento permanente do pai e da mãe, ou de pessoa que os substitua. (BRASIL, 2009).
2 - A criança com idade superior a 16 anos poderá se assim o entender, designar a pessoa acompanhante, ou mesmo prescindir dela. (BRASIL, 2009)
3 - O exercício do acompanhamento, previsto na presente lei, é gratuito, não podendo o hospital ou a unidade de saúde exigir qualquer retribuição e o internado ou seu representante legal deve ser informado desse direito no acto de admissão. (BRASIL, 2009).
Os profissionais da saúde convivem, em âmbito hospitalar, diariamente com familiares e acompanhantes de diversas classes sociais, culturas, hábitos e costumes diferentes. Dessa maneira, pode haver uma interferência no processo de recuperação do paciente, como por exemplo, o desconhecimento de direitos e deveresdo acompanhante e da realidade da instituição. (NUNES & ROQUE, 2010)
O cuidado prestado à criança ou adolescente deve ser centralizado apenas na sua figura plena, com direito a tratamento universal pela equipe de saúde. Toda e qualquer infração ao ECA é passível a pena jurídica.
2.4 A IMPORTÂNCIA DO ESTAR
No que se refere ao período de internação da criança, a presença do acompanhante é considerada fundamental, uma vez que este permanecerá durante todo este processo [...]. Os pais são a maioria dos acompanhantes nas internações em unidades pediátricas e geralmente estão presentes por período integral. Deste modo, percebe-se que estes se tornam agentes facilitadores no tratamento e possibilitam à criança uma sensação de familiaridade e segurança com a internação. (NUNES & ROQUE, 2010)
A prioridade da equipe de enfermagem é o bem estar, o tratamento e a prevenção de possíveis complicações a saúde da criança hospitalizada. Diminuir ou anular qualquer estresse que possam recair sobre a criança é de extrema importância. O ECA define a criança como ser único e individual, passível de vontade, o entendimento dessa definição e o respeito da vida cotidiana e “vontade” da criança, como ciclo circadiano, recreações, hobbies, e atividades físicas (Dentro das possibilidades).
As razões para que uma criança não seja hospitalizada sozinha são óbvias, pois já está comprovado cientificamente que a separação por muito tempo da criança de sua mãe pode levar a graves distúrbios psicológicos, contribuindo assim, para uma maior dificuldade na melhora do quadro do paciente.
Para a criança, a hospitalização se traduz em experiência bastante difícil, pois gera uma ansiedade diante do ambiente desconhecido e ameaçador, onde o apoio para tal enfrentamento é representado pela presença dos pais. (QUIRINO, ET AL, 2010).
2.5 INTEGRALIDADES, UNIVERSALIDADE E EQUIDADE.
ART. 11. É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, observado o princípio da equidade no acesso a ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016). § 1º A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem discriminação ou segregação, em suas necessidades gerais de saúde e específicas de habilitação e reabilitação. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016). (ECA 2017).
Nas linhas gerais do ECA a criança e o adolescente devem gozar do direito ao SUS (sistema Único de Saúde) e de seus princípios mais que obrigatoriamente. A universalidade, integralidade e equidade são vitais a criança em todas as fases da vida. Cabe aqui que sejam especificados, em detrimento da melhor compreensão de até o onde os direitos da criança e do adolescente estão vigentes, especificando as etapas do crescimento:
* Lactância: - Neonatos até 28 dias. – Lactentes até 11 meses e 20 dias. * Primeira Infância: Toddler – 1 ano até 2 anos, 11meses e 20 dias. Pré-escolar – 3 anos, 11 meses e 29 dias. * Segunda Infância: Escolar – De 6 anos até 11 anos, 11 meses e 29 dias. * Infância Tardia: Adolescente – De 12 a 21 anos. (WONG 2ª ed. 1999).
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
É preciso que os governos, sociedade, comunidade e principalmente a área da enfermagem, passem a atuar de forma mais presente e articulada afim de que o estatuo da criança e do adolescente se cumpra em todas as esferas, bem como as relacionadas a esta trabalho, e nos direitos que devem ser garantidos a crianças e adolescentes em totalidade, desenvolvimento e prioridade. Haverá desta forma, uma significativa eficácia nas garantias da politica acima mencionada.
A equipe de enfermagem possuindo maior entendimento sobre o E.C.A e todas as suas atribuições, irão garantir um melhor atendimento e desenvolvimento de práticas e cuidados no âmbito da Saúde da Criança e do Adolescente, totalizando aumento nos benefícios e bem estar social.
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
PEDROSA, Leyberson. ECA, 25 anos. Disponível em:<http://www.ebc.com.br/cidadania/2015/07/eca-25-anos-linha-do-tempo-direitos-criancas-e-adolescentes>. Acesso em 30 de outubro de 2017.
BECK, A.R.M.; LOPES, M.H.B.M. Tensão devido ao papel de cuidador entre cuidadores de crianças com câncer. Rev. Bras. Enferm.; v. 60, n.5, p. 513-518.
BRASIL, conselho da criança e do adolescente. Disponível em: <http://www.conselhodacrianca.al.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/2013/marco/o-que-e-o-eca>. Acesso em: 28 de outubro de 2017.
BRASIL, ECA 2017 Disponível em: <http://www.chegadetrabalhoinfantil.org.br/wp content/uploads/2017/06/LivroECA_2017_v05_INTERNET.pdf>. Acesso em: 30 de outubro de 2017.
QUIRINO, Daniela Dias; COLLET, Neusa; NEVES, Ana Flávia Gomes de Britto. Hospitalização infantil: concepções da enfermagem acerca da mãe acompanhante. Rev. Gaúcha Enferm. (Online),  Porto Alegre ,  v. 31, n. 2, p. 300-306,  June  2010 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-14472010000200014&lng=en&nrm=iso>. access on  30  Oct.  2017.
BRASIL, Diário da República, 1.ª série — N.º 178 — 14 de Setembro de 2009.

Outros materiais