Buscar

Prointer IV Parcial refazendooo

Prévia do material em texto

��
Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior de Tecnologia em Marketing (PROINTER IV)
Áquila Vieira Santos
RELATÓRIO PARCIAL
Belo Horizonte
2017
2017
Áquila Vieira Santos– RA 3398626264
RELATÓRIO PARCIAL
Relatório Parcial apresentado ao Projeto Interdisciplinar do Curso Superior de Tecnologia em Marketing na Faculdade Anhanguera sob orientação do Tutora EAD Priscila.
Belo Horizonte
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 UTILIDADE, TIPOS DE AMOSTRA E CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS NA COLETA DE DADOS E/OU PESQUISA	6
2.1 Pesquisa de Marketing	7
2.2 Falhas de Serviço e Estratégias de Recuperação	9
2.3 Qualidade	14
3 METODOLOGIA	14
3.1 Abordagem	14
3.2 Tipo de Pesquisa	16
3.3 Estratégia da Pesquisa	16
3.4 Sujeitos de Pesquisa	17
3.5 Técnicas de Pesquisa	17
4 CONSIDERAÇÕES	18
 REFERÊNCIAS	19
��
INTRODUÇÃO
O Projeto Interdisciplinar da Faculdade Anhanguera, tem como propósito elaboração de um plano para implementação do CRM na loja Mobi Móveis Personalizados Ltda.
Um grande diferencial para reter clientes seria uma ótima estratégia de marketing de relacionamento. Vender determinado produto, não é só entregar ao cliente, e sim conquistá-lo para que ele sempre volte. O cliente é um artifício essencial para o sucesso de uma empresa, pois ela deverá passar toda confiança a ele.
Hoje as pessoas estão cada vez mais exigentes, havendo a necessidade de que produtos e serviços alcancem com isso sua satisfação. Com isso, as empresas no geral, não devem simplesmente vender seus produtos ou serviços e sim, criar um relacionamento com seus clientes, buscando assim uma possível fidelização com os mesmos.
Muitos dos programas de CRM não consideram um dos fatores mais importantes para o relacionamento: as pessoas. Uma empresa que não tenha a cultura do foco no consumidor estabelecida entre sua equipe interna, mesmo que esteja apoiada por ferramentas de gerenciamento dos clientes, fatalmente estará fadada ao fracasso no médio ou longo prazo. 
Com isso, como estratégia de gestão, o CRM também possui ramificações que se adequam para diversas situações e ambientes empresariais. Dentre elas, o CRM mais adequado para a implantação na Mobi é o CRM operacional para garantir que a loja continue tendo um planejamento voltado para o sucesso.
O CRM volta-se principalmente para a criação e manutenção de canais de relacionamento com o cliente e nas aplicações de tecnologia de informação. É mais focado em atuar de maneira back office, auxiliando no gerenciamento de pedidos, produção e feedback mas pode ter aplicação no front office por meio da automatização de vendas por meio de um sistema móvel.
Embasamento Teórico
De que forma sua empresa pretende relacionar-se com os clientes atuais e futuros?
As empresas cada vez mais procura inovar para seus clientes para ganhar sua participação dentro do mercado, é preciso direcionar os produtos e serviços para as necessidades e desejos do cliente, não para que imagine e sim para o que desejam, e, em seguida, fazer uso da comunicação de maneira criativa.
�
Servir os clientes da melhor forma deve ser uma busca constante para as organizações, mas sabe-se que um tratamento excepcional dificilmente pode ser dado a todos eles, desta forma, recomenda-se ser seletivo, para isto é importante saber exatamente quem é o cliente [BROWN, 2001].
�
Para isso é preciso analisar a pasta de cliente, pois podemos verificar o valor que cada cliente representa para a organização, saber quem é o cliente e o que pode ser feito para mantê-lo. A ideia é privilegiar os clientes que nos trazem mais retorno. Isto não significa, porém, que outros clientes devam ser ignorados, mas simplesmente saber quais deles terão mais atenção. Não pode ser admitido que um cliente de baixo retorno receba alto investimento e que um cliente de alto retorno seja esquecido. Para não pecar nessa seleção e saber exatamente quem é o cliente, é necessário estudar seu histórico na organização, pesando seu valor e suas necessidades. Quanto maior for o tempo de permanência do cliente com organização (mantém relações comerciais de longa data), mis valor adquire. A busca da fidelidade do cliente não é uma tarefa fácil, exige tempo e muito esforço por parte da organização. Por isso, a fidelidade é vista como ponto de muita importância na Estratégia de Clientes. Segundo [OLIVER,1997] define-se fidelidade como “Um compromisso forte em recomprar ou patrocinar um produto ou serviço preferido consistentemente no futuro, apesar das influências circunstanciais tentativas e marketing, que podem acarretar um comportamento de troca”.
Segundo Sant´anna (2002) existe quatros elementos chaves do marketing:
Conhecimento do mercado, aprender o máximo que puder sobre clientes, descobrir a localização geográfica, estabelecer quando e como podemos conquista-los, e em seguida descobrir o que necessitam e desejam para que possamos fazer ofertas atraentes, com poucas chances de recusa;
Pesquisa de Marketing
A pesquisa de marketing é a função que conecta o consumidor, o cliente e o público ao profissional de marketing através de informações – informações usadas para identificar e definir oportunidades e problemas de marketing , para gerar, refinar e avaliar ações de marketing , para monitorar o desempenho do marketing e para melhorar a compreensão do marketing como processo. A pesquisa de marketing especifica a informação requerida para abordar essas questões, formula o método para coletar informações, gerencia e implementa o processo de coleta de dados, analisa os resultados e comunica os resultados e suas implicações. Pesquisa de marketing é a identificação, coleta, análise e disseminação de informações de forma sistemática e objetiva e o uso de informações para assessorar a gerência na tomada de decisões relacionadas à identificação e solução de problemas (e oportunidades) de marketing (MALHOTRA, 2014).
A ênfase em marketing é na identificação e satisfação das necessidades dos clientes. Para determinar essas necessidades e implementar estratégias de marketing que satisfaçam essas necessidades, os gerentes de marketing precisam de informações sobre clientes, concorrentes, e outras forças do mercado. A tarefa da pesquisa de marketing consiste em avaliar as necessidades de informação e fornecer às gerências informações relevantes, precisas, confiáveis, válidas e atuais.
A Pesquisa de Marketing possui 6 etapas em seu processo: 1. Definição do Problema 2. Desenvolvimento de uma abordagem 3. Formulação da concepção da pesquisa 4. Trabalho de campo ou Coleta de dados 5. Preparação e Análise dos dados 6. Preparação e Apresentação dos relatórios.
Etapa 1: Definição do Problema 1º. Identificamos ou definimos o problema ou oportunidade de pesquisa de marketing; O pesquisador deverá levar em conta a finalidade do estudo, as informações relevantes sobre o histórico do problema, que informações são necessárias e como elas serão usadas para tomar decisões. A definição do problema envolve discussões com os responsáveis pelas decisões, entrevistas com especialistas do setor, análise dos dados secundários e, talvez, alguma pesquisa qualitativa (como grupos de foco).
Etapa 2: Desenvolvimento de uma abordagem 2º. A seguir, determinamos as informações necessárias para investigá-lo; Esta etapa inclui a formatação de uma estrutura objetiva ou teórica, modelos analíticos, perguntas de pesquisa, hipóteses e a identificação de características ou fatores capazes de influenciar a concepção da pesquisa. Esse processo é guiado por discussões com gerentes especialistas do setor, estudos de casos e simulações, análises de dados secundários, pesquisas qualitativas e considerações pragmáticas.
Etapa 3: Formulação daconcepção da pesquisa 3º. A seguir, identificamos as fontes relevantes de informação e se avaliam os métodos de coleta de dados de sofisticação e complexidade variadas em função de sua utilidade. Uma concepção de pesquisa é uma estrutura ou desenho para a realização do projeto de pesquisa, e envolve os seguintes passos: 1. Definição da informação necessária 2. Análise dos dados secundários 3. Pesquisa Qualitativa 4. Métodos de coleta de dados quantitativos 5. Procedimentos de mensuração e escalas 6. Elaboração do questionário 7. Processo de amostragem e tamanho da amostra 8. Plano de análise de dados.
Etapa 4: Trabalho de campo ou coleta de dados 4º. Os dados são coletados pelo método mais adequado; Exige uma equipe que opere no campo, como no caso de entrevistas pessoais, por telefone, pelo correio ou eletronicamente. A seleção, o treinamento e a supervisão e avaliação adequadas da equipe de campo ajudam a minimizar os erros da coleta de dados.
Etapa 5: Preparação e análise dos dados 5º. São analisados e interpretados para proporcionar as devidas inferências Inclui a editoração, codificação, transcrição e verificação dos dados. Os dados são analisados para se obter informações relacionadas aos componentes do problema de pesquisa de marketing, oferecendo assim informações para o problema de decisão da gerência.
Etapa 6: Preparação e apresentação do relatório 6º. Finalmente, as constatações, implicações e recomendações são fornecidas de forma a permitir a utilização das informações para a tomada de decisão. O projeto inteiro deve ser documentado em um relatório escrito que cubra as perguntas específicas identificadas, que descreva a abordagem, a concepção de pesquisa, a coleta de dados e os procedimentos de análise de dados adotados e apresente os resultados e as principais constatações. Além disso, deverá ser feita uma apresentação verbal à gerência com o uso de tabelas, gráficos e figuras para aumentar a clareza e o impacto.
Falhas de Serviço e Estratégias de Recuperação
Para não começar o negócio com falhas ou cometer falhas depois da inauguração do negócio, Gomes e Braga (2004) propõe como início às atividades, sugestão da implementação de um Sistema de Inteligência Competitiva (SIC), baseado no modelo de cinco fases.
Primeira fase - Identificação das necessidades de informação: Partindo da compreensão que a cooperativa tem em relação ao mercado onde está inserida, alcançada através da utilização do modelo de análise das cinco forças de Porter e consciente de como pode ser afetada por cada uma dessas forças, a cooperativa poderá identificar suas necessidades de informação. Além do modelo proposto por Porter (1989), recomenda-se a utilização de entrevistas com os tomadores de decisão nessa fase do SIC. Gomes e Braga (2004) sugerem que a necessidade de informação, ou seja, o que é necessário saber sobre determinado tema, seja registrado em formulário específico, onde deverão constar as variáveis a serem investigadas, quem a solicitou e o responsável pelo levantamento das informações. Esse registro contribui para a organização das solicitações, bem como para a formalização do sistema.
Segunda fase - Coleta de dados Conforme apontado na seção anterior, a cooperativa já conta com uma vasta gama de fontes de coleta de informações, tanto internas quanto externas, nos níveis de macro e microambiente. Porém, é importante ressaltar que essa coleta acontece de maneira pontual, e uma das características mais importantes de um programa de IC está no fato de ele ser sistemático e contínuo. Além disso, o processo é realizado de maneira informal. Em virtude disso, muitas informações coletadas podem não ser aproveitadas. Recomenda-se a utilização da matriz de tratamento e de avaliação das informações, em que deverá constar a fonte e a descrição da informação, bem como seu grau de confiabilidade. A determinação do grau de confiabilidade das informações a partir da análise de suas fontes é um aspecto relevante a ser considerado no processo de tomada de decisão, além de ser um forte indicativo do quanto o monitoramento dessas fontes deve ser intensificado. A classificação das informações contribui para a agilidade na localização da informação desejada. O pesquisador deve estar atento à confiabilidade das fontes. Essa análise pode ser feita através de um levantamento acerca do histórico da instituição ou de um agente do qual provém a informação. 
Terceira fase - Análise das informações É a etapa na qual a inteligência é gerada, sendo apoiada por uma série de metodologias de análise. Porém, o sucesso dessa etapa está diretamente relacionado ao comprometimento e à habilidade das pessoas envolvidas (MILLER, 2002). De acordo com as características da cooperativa e do mercado onde ela está inserida, recomenda-se a utilização das seguintes metodologias de análise: modelo das cinco forças de Porter, cenários; matriz SWOT; benchmarking; cadeia de valores; grupos estratégicos. Para a realização dessas análises, é fundamental a participação da alta administração e do nível gerencial, bem como do analista de IC. A união das experiências adquiridas na rotina das diferentes áreas propicia uma visão mais crítica e mais ampla acerca do negócio e do mercado. Além da experiência, os participantes devem ter conhecimento sobre as metodologias adotadas, para que sua utilização seja adequada e atinja seus propósitos. 
Quarta fase - Disseminação A informação, para ser útil, precisa estar acessível quando necessário. Ela precisa estar ao alcance do tomador de decisão, não somente no momento de definir uma estratégia, mas em todos os momentos, tanto para realizar uma boa venda quanto para barganhar junto a um fornecedor, ou seja, nas atividades do cotidiano. A cooperativa já utiliza alguns recursos tecnológicos que contribuem para a disseminação da informação no ambiente interno. Recomenda-se a utilização da intranet para que o colaborador tenha acesso às informações do SIC. Sugere-se também a adoção de um programa de treinamentos com o intuito de inserir o uso dessas ferramentas na rotina de trabalho de alguns colaboradores que ainda apresentam resistência ao seu uso. Além dos treinamentos, é imprescindível um acompanhamento para avaliar se os objetivos foram atingidos. 
Quinta fase - Avaliação Como qualquer outro sistema, o SIC e seus produtos de inteligência podem e devem passar por avaliações a fi m de verificar-se a sua eficiência, identificando dificuldades ou pontos a melhorar. Com o objetivo de saber a opinião dos usuários acerca dos produtos de inteligência, recomenda-se que, periodicamente, seja realizada uma pesquisa junto aos usuários do sistema. A partir da análise dos dados oriundos dessa pesquisa, os responsáveis pela unidade de inteligência poderão fazer as adaptações necessárias para que o sistema possa atender às expectativas e suprir as necessidades de informação dos tomadores de decisão. Da mesma forma, é recomendável o levantamento de dados acerca do acesso aos produtos de IC, para verificar se os tomadores de decisão fazem uso do sistema, pois, conforme citado anteriormente, a cooperativa vem enfrentando problemas de resistência quanto à utilização de algumas ferramentas disponíveis. Caso isso aconteça, a cooperativa deve realizar mais encontros de conscientização e buscar novas formas de incentivo.
O SIC, em todas as suas etapas, conta com o apoio da TI, garantindo acessibilidade, armazenamento e disponibilização das informações (GOMES; BRAGA, 2004); porém, o fator humano é o mais relevante. Vale ressaltar que a ênfase de qualquer SIC deve estar na busca de informações que realmente agreguem valor, diminuindo as incertezas do processo decisório, sejam essas decisões estratégicas, táticas ou operacionais. As práticas de IC devem buscar a simplicidade, facilitando o acesso e a compreensão das informações através de uma linguagem clara e adequada a cada público, fornecendo aos seus usuários informações atualizadas e confiáveis.
Produtos e serviços projetados para atender às necessidades individuais.Essa heterogeneidade inerente é, ao mesmo tempo, uma maldição e uma bênção. Por um lado, isso significa que a prestação de serviços é difícil em seu controle e em sua previsão, e as inconsistências daí resultantes provocam o questionamento dos clientes acerca da credibilidade da empresa. Representa oportunidades de prestar serviços individualizados e de planejar o serviço de forma impossível para fabricantes de manufatura. Para prestadores de serviços que tem um número limitado de grandes clientes, a estratégia de marketing com segmentação de um é óbvia. Mesmo em mercados de consumo, a tecnologia combinada com a transferência de poder aos funcionários está percorrendo o caminho da customização em massa. Joe Pine descreve diversas abordagens para trabalhar em direção à meta de customização em massa: 
Customizar serviços a partir de uma padronização central: adição de características ou de opções criativas para a prestação desses serviços.
Criar serviços customizados – a empresa oferece o mesmo serviço a todos os clientes, usando um formato que possa ser individualizado pelo próprio cliente.
Oferecer customização no local em que o serviço é prestado – permite que os clientes informem o que necessitem / querem no local em que o serviço é prestado. O serviço é individualizado em tempo real pelo funcionário para que se ajuste àquelas necessidades.
Oferecer módulos padronizados que podem ser combinados em formas exclusivas – a abordagem utilizada pelas agências de viagens que oferecem ao viajante diferentes módulos para compor as férias.
Nem todas as indústrias ou empresas tomadas em particular oferecem condições adequadas para a implementação da customização em massa. Podem haver casos em que os consumidores simplesmente não dêem valor à individualização das ofertas ou casos em que poderiam ficar muito confusos com tantas opções disponíveis.
Para a elaboração de uma boa estratégia competitiva, o mapeamento do ambiente e seu monitoramento são fundamentais, a fi m de capitalizar com rapidez as oportunidades ou neutralizar as ameaças advindas das alterações que ele sofre. Sendo assim, a manutenção de canais fortes de acompanhamento dessas mudanças se faz extremamente necessária (CARVALHO; LAURINDO, 2007). Na visão de Porter (1989), a vantagem competitiva tem sua origem nas inúmeras atividades que uma empresa executa diariamente. Desse modo, ela não pode ser compreendida observando-a como um todo, pois cada uma dessas atividades influencia a posição de seus custos relativos, além de criar uma base para a diferenciação. A empresa adquire vantagem competitiva quando executa suas atividades estratégicas com menor preço e melhor que a concorrência. 
Segundo Carvalho, Marly (2014), a Gestão Estratégia de Serviços são ações que são voltadas para garantir a sobrevivência de pessoas e de organizações. Cabe observar, entretanto, o que significa sobrevivência. Não se trata, como se costuma pensar usualmente, de manter-se vivo no dia de hoje, resistir às dificuldades ou escapar ileso de determinadas situações. Sobreviver, no sentido estratégico do termo, significa criar meios para desenvolver-se continuamente, única forma de garantir que a organização ou a pessoa mantenha-se viva e em boas condições, em futuro mais próximo ou mais distante. Quando uma pessoa investe em hábitos de vida saudáveis, como alimentação adequada ou exercícios físicos, o que ela deseja ter é melhor qualidade de vida no futuro. Da mesma forma, quando uma organização produtiva investe em ações que determinam uma atuação marcada por diferenciais competitivos, como no caso do lançamento de produtos novos, mais adequados a determinadas faixas de consumidores, o que ela deseja ter é melhor posicionamento no mercado, o que lhe garante benefícios vitais para seu crescimento, como maior solidez financeira, por exemplo. Em geral, assim, ações estratégicas estão voltadas para perspectivas futuras de organizações e de pessoas. Considerando-se que ambas atuam em ambientes competitivos, ações estratégicas são aquelas que criam diferenciais em relação aos concorrentes. Assim, além de voltadas para o futuro, ações estratégicas costumam ter impacto na área de atuação de quaisquer agentes produtivos, influenciando decisivamente sua presença em ambientes externos nos quais tais agentes se inserem. Neste contexto, investir em serviços pode ser uma ação estratégica de uma empresa que produz bens industriais e que utiliza serviços agregados a eles como forma de diferenciar sua atuação no mercado. No sentido reverso, elementos estratégicos são aqueles dos quais as organizações dependem para sobreviverem. Se considerarmos um país como uma organização, por exemplo, vamos observar que do movimento econômico determinado pelas empresas prestadoras de serviços decorrem indicadores estratégicos, como a geração de emprego e de renda para sua população. Por isso, a prestação de serviços pode vir a se transformar em uma opção estratégica para uma organização produtiva; entretanto, esse mesmo processo é, com certeza, um elemento essencial para a sobrevivência econômica de comunidades, regiões ou mesmo nações.
Segundo Aaker (2007), o planejamento da estratégia é centrado no ambiente de mercado que a empresa enfrenta, e seu foco não está somente nas projeções, mas em um entendimento do ambiente de mercado, com atenção especial a concorrentes e clientes.
Com isso, a grande falha na abertura de uma loja consiste na falta de planejamento, falta de profissionais qualificados, falta de bom atendimento ao consumidor, falta de espaço suficiente para todos os serviços prestados. E a grande estratégia de recuperação é sempre ter uma outra opção, porque caso a primeira não dê certo terá a segunda para consertar. Sendo assim, nesse caso, a opção de recuperação para o Supermercado Compre Bem é a ampliação de seu mercado, ou seja, a venda de eletrodoméstico,entrega sem cobrança de taxa, divulgação em sites promocionais como Peixe Urbano além de ampliações virtuais.
Qualidade
Para todo produto vendido independentemente de marca tem que ter qualidade, para isso, todos os produtos do Supermercado Compre Bem tem a qualidade ISO 9001.
A certificação da qualidade é também motivada pelo contínuo aumento da concorrência entre os estabelecimentos comerciais, isto é, a certificação pode ser utilizada como forma de diferenciação perante a concorrência. A ISO 9001 apresenta-se como uma vantagem competitiva, pois, de acordo com o comentário de Queiroz (2006) sobre uma pesquisa de mercado para descobrir o que de fato os consumidores sabem ou se importam sobre a ISO 9001, pode-se perceber que essa é importante para muitas pessoas. O autor escreve: "a pesquisa revelou que mais de um quarto (26%) da população geral adulta é consciente acerca da ISO 9000 [ …] A pesquisa utilizou o título geral da série ISO 9000 porque ela está dirigida ao público geral. De fato, a única norma de certificação na série é a ISO 9001" (QUEIROZ, 2006).
METODOLOGIA
Abordagem
Este trabalho é classificado como uma pesquisa qualitativa, que pretende o aprimoramento de ideias e proporcionar maior familiaridade com o problema para torná-lo mais explícito. Tendo estudos sobre pesquisa de mercado com predominância de análise quantitativa (AAKER, 2012).
A pesquisa qualitativa abrange a obtenção de dados descritivos sobre pessoas, lugares e processos interativos pelo contato direto do pesquisador com a literatura estudada, buscando compreender os fenômenos, através da representação do sujeito ou dos participantes da situação estudada. (ROESCH,2009) e (AAKER, 2012).
Adotando estratégias de diferenciação e enfoque, a cooperativa tem aumentado sua participação de mercado, uma vez que, atenta às tendências de mercado, oferta produtos com a qualidade já reconhecida em embalagens inovadoras. A pesquisa demonstrou que o processo de coleta e análise utilizado atualmente é bastante organizado. A estruturação de uma unidade de IC com base no modelo proposto por Gomes e Braga (2004) tornará esse processo mais formal, sistemáticoe confiável. Vale ressaltar que a disponibilização dos produtos de IC através de um link da intranet da cooperativa contribui para a agilidade na localização da informação desejada pelo tomador de decisão, além de permitir maior controle do conteúdo acessado.
Abordagem qualitativa faz surgir aspectos subjetivos e atingem motivações não explícitas, ou mesmo conscientes, de maneira espontânea. Será usada para buscar percepção e entendimento sobre a questão de abertura do Supermercado Compre Bem.
A construção da metodologia fundamenta-se no cuidado tomado às escolhas de métodos que possibilitem maior compreensão sobre o projeto de pesquisa. É um estudo de caso porque possui único ponto de coleta de dados.
Gomes e Braga (2004) define estudo de caso “a essência de um estudo de caso, é a principal tendência em todos os tipos de estudo de caso, é que ela tenta esclarecer uma decisão ou um conjunto de decisões: o motivo pelo qual foram tomadas, como foram implementadas e com quais resultados.”
Este método é aconselhado, segundo Yin (2005), para pesquisas cujo objeto uma unidade que se analisa profundamente, visando ao exame detalhado de um ambiente, um sujeito ou uma situação em particular, objetivando-se esclarecer o motivo de uma decisão ou conjunto de decisões, sua maneira de implementação e os resultados obtidos.
Este trabalho é classificado como uma pesquisa qualitativa, que pretende o aprimoramento de ideias e proporcionar maior familiaridade com o problema para torná-lo mais explícito.
A pesquisa terá como propósito analisar e ressaltar a importância da abertura do Supermercado Compre Bem, possibilitando maior conforto para todos da região. Para tal será realizado uma pesquisa qualitativa com moradores e trabalhadores na região do Supermercado. Serão entrevistados cerca de 30 pessoas que frequentam a região. Pretende-se usar como tipo de pesquisa a qualitativa, pois esta tem vocação para mergulhar na profundidade dos fenômenos. Faz isto de forma compreensiva, abrindo-se para apreender o fenômeno, levando em conta toda a sua complexidade e particularidade.
Tipo de Pesquisa
A pesquisa é descritiva porque descreve situação, estabelece relação entre variáveis, levanta possibilidade para explicar ou compreender essas relações. Na pesquisa qualitativa abrange a obtenção de dados descritivos sobre pessoas, lugares e processos interativos pelo contato direto do pesquisador com a literatura estudada, buscando compreender os fenômenos, através da representação do sujeito ou dos participantes da situação estudada. (Goody,1995).
Com base nos procedimentos técnicos as pesquisas podem ser classificadas a partir de seus objetivos. Geralmente são classificadas em três grandes grupos, exploratórias, descritivas e explicativas. (GIL, 2008). 
O presente trabalho é classificado como uma pesquisa descritiva, por permitir o aprimoramento de ideias e proporcionar maior familiaridade com a abertura do Supermercado para torná-lo mais viável.
Estratégia da Pesquisa
O presente trabalho sugere um tipo de pesquisa descritiva, permitindo assim interpretar e descrever situações como relações entre as variáveis e levantar possibilidades para poder compreender ou explicar essas relações.
Como estratégia de pesquisa, utiliza-se o estudo de caso em muitas situações, para contribuir com o conhecimento que temos dos fenômenos individuais, organizacionais, sociais, políticos e de grupo, além de outros fenômenos relacionados. De forma não surpreendente, o estudo de caso tem se constituído uma estratégia comum de pesquisa na psicologia, sociologia, ciência política, trabalho social. (YIN, 2005).
Sujeitos de Pesquisa
Foram considerados sujeitos adequados à pesquisa moradores e trabalhadores da região. Para averiguar se há viabilidade da abertura do Supermercado Compre Bem.
Serão entrevistados aproximadamente 30 pessoas que frequentam a região.
Técnicas de Pesquisa
A técnica de pesquisa será a entrevista semiestruturada, pois assim o entrevistador pode obter determinadas versões/ percepções do entrevistado.
A entrevista semiestruturada se insere em um aspecto conceitual maior que é a interação propriamente dita que se dá no momento da coleta de dados. Sendo assim, a entrevista se dá como um processo de interação social, verbal e não verbal, que ocorre face a face, entre o pesquisador, que tem por objetivo analisar a qualidade de vida no trabalho do serviço público e o entrevistado. A mediação ocorre por meio da linguagem.
Técnica de pesquisa usada nos estudos qualitativos é a entrevista em profundidade, as entrevistas semiestruturadas. Apesar da variedade de designações utilizadas para termos afins (entrevista aberta, focalizada, intensiva, dentre outras), a expressão “entrevista em profundidade” é equiparada por muitos autores, tal como relata SIERRA (1998), à entrevista qualitativa, incluindo em sua tipologia sobre este conceito, a entrevista focalizada e outras variantes. (GODOI e BALSINI, 2004).
Para pesquisas cujo objeto é uma unidade que se analisa profundamente, visando ao exame detalhado de um ambiente, um sujeito ou uma situação em particular, objetivando-se esclarecer o motivo de uma decisão ou conjunto de decisões, sua maneira de implementação e os resultados obtidos. (YIN, 2005).
CONSIDERAÇÕES
Este trabalho permitiu verificar a importância da da realização da pesquisa de mercado para implantação da filial do Supermercado Compre Bem, que de acordo com os dados tabulados têm a aprovação dos moradores e trabalhadores, a comprovação do lucro do Supermercado através das vendas de eletrodoméstico, expansão da marca, promoções no Peixe Urbano, compras online e o serviço de entrega sem a cobrança de taxa.
A importância de aceitação do público, tanto da região quanto virtual, aceitação dos produtos de sua marca, aceitação dos produtos como eletrodoméstico que na região não tem loja que vende, a pessoa tem que deslocar para comprar, isso mostra a viabilidade de abertura do Supermercado Compre Bem.
Concluindo assim a definição pesquisa de marketing é uma investigação sistemática que fornece informações para orientar as decisões empresariais. A pesquisa é a principal ferramenta de marketing para realizar o objetivo primeiro de satisfação dos clientes com maximização dos lucros.
REFERÊNCIAS
MADRUGA, Roberto. Guia de Implementação de Marketing de Relacionamento
eCRM. São Paulo: Editora Atlas S.A, 2004.
MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: Uma Orientação Aplicada - 6
edição – São Paulo: Bookman, 2012. VitalBook file. Minha Biblioteca. Disponível
em: < http://online.minhabiblioteca.com.br/books/9788540700628 >. Acesso em: 10
nov. 2014.
ROESCH, Sylvia M. A. Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudo de caso. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
YIN, Robert K. Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. Bookman. Porto Alegre. 2005. 3 ed. Cap. 5, PP. 137-167.
ZEITHAML, Valarie. A.. Marketing de Serviços: A Empresa com Foco no Cliente.--
6 edição – São Paulo: AMGH, 2014. VitalBook file. Minha Biblioteca. Disponível
em: < http://online.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553628 >. Acesso em: 10
nov. 2014.

Continue navegando